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Atualizado em 12/11/2021

Habilidades da BNCC: Área da Linguagem no Ensino Médio

Aprenda como o ensino da BNCC contribui para o ensino de Linguagem no Ensino Médio. Não perca essa oportunidade! Descubra as novas habilidades e competências que você adquirirá com essa nova área de estudo.

Linguagem

Aos amantes de humanas, a área da linguagem e suas tecnologias contêm as matérias mais adoradas. A Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio descreve como disciplinas participantes dessa área: Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa.

Não que não seja um desafio ser docente dessas matérias, mas saber que os estudantes estão mais dispostos em aprendê-las, ou seja, recebem com gosto o aprendizado, é bastante facilitador na hora de elaborar e aplicar um conteúdo em sala de aula. 

Juntar a oportunidade que os alunos dão mais as informações que a BNCC garante, é uma maneira de aperfeiçoar e garantir que a prática de ensino seja efetiva. Agora que você já sabe que sua disciplina é mais aceita pela maioria dos alunos, venha ler o que a BNCC diz sobre ela, assim você saberá quais habilidades desenvolver nos docentes.

Se você é professor de Língua Portuguesa, temos um post exclusivo para esta matéria. Acesse: BNCC no Ensino Médio: Língua Portuguesa e confira!

Linguagem

BNCC no Ensino Médio: Habilidades de Linguagens

Antes de saber quais as habilidades que seus estudantes devem garantir no Ensino Médio para a área de linguagens, é preciso entender como o documento da BNCC se organiza nessa parte.

Como a BNCC entende que o ensino atual não deve se basear em termos técnicos e situações desconexas com a cultura e a sociedade, mas preparar os estudantes para realidade. 

A separação não é realizada por disciplinas, mas por competências e habilidades que devem ser adquiridas pelo estudante. A BNCC entende que dentro delas é possível trabalhar todas as matérias.

Assim, cada competência tem diversas habilidades que o estudante precisa ter até o final da Educação Básica.

Bem, agora que você já entende o básico da separação do documento da BNCC, confira então quais são as competências específicas e habilidades descritas para a área da linguagem.

Competência Específica 1

Na primeira competência, a BNCC fala sobre a importância de entender as diversas linguagens e práticas culturais. Utilizar esse conhecimento para ouvir e produzir discursos de diferentes âmbitos sociais e nas mais diversas mídias, de modo a participar socialmente e continuar aprendendo.

Habilidades para alcançar a competência 1

Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos. 

Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade. 

Analisar o funcionamento das linguagens, para interpretar e produzir criticamente discursos em textos de diversas semioses (visuais, verbais, sonoras, gestuais).

Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e discursos em diversos campos de atuação social. 

Analisar e experimentar diversos processos de remidiação de produções multissemióticas, multimídia e transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participação e intervenção social.

Competência Específica 2

Na competência específica 2, o documento aborda a necessidade de compreender quais são os processos identitários, conflitos e relações de poder que fazem parte das práticas sociais de linguagem, de modo a respeitar a pluralidade encontrada.

Habilidades para alcançar a competência 2

Utilizar as diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as como fenômeno social, cultural, histórico, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso. 

Analisar interesses, relações de poder e perspectivas de mundo nos discursos das diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e verbais), compreendendo criticamente o modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação e ideologias. 

Analisar os diálogos e os processos de disputa por legitimidade nas práticas de linguagem e em suas produções (artísticas, corporais e verbais).

Dialogar e produzir entendimento mútuo, nas diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais), com vistas ao interesse comum pautado em princípios e valores de equidade assentados na democracia e nos Direitos Humanos.

Competência Específica 3

Na terceira competência, o destaque é usar diferentes linguagens, incluindo as verbais, artísticas e corporais, a fim de pôr em prática o protagonismo e autoria em todos os aspectos de vida.

Habilidades para alcançar a competência 3

Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta suas formas e seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos. 

Posicionar-se criticamente diante de diversas visões de mundo presentes nos discursos em diferentes linguagens, levando em conta seus contextos de produção e de circulação. 

Debater questões polêmicas de relevância social, analisando diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e sustentar posições, frente à análise de perspectivas distintas. 

Formular propostas, intervir e tomar decisões que levem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global. 

Mapear e criar, por meio de práticas de linguagem, possibilidades de atuação social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos, discutindo princípios e objetivos dessa atuação de maneira crítica, criativa, solidária e ética.

Competência Específica 4

A quarta competência refere-se também a linguagem, mas agora sobre a necessidade de entender ela como um fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, para que assim o estudante seja capaz de compreender, vivenciar, respeitar e defender suas variedades.

Habilidades para alcançar a competência 4

Analisar criticamente textos de modo a compreender e caracterizar as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, social, cultural, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso. 

Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de língua adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso, respeitando os usos das línguas por esse(s) interlocutor(es) e sem preconceito linguístico. 

Fazer uso do inglês como língua de comunicação global, levando em conta a multiplicidade e variedade de usos, usuários e funções dessa língua no mundo contemporâneo.

Competência Específica 5

Outra competência a ser destacada pela BNCC é a necessidade do docente compreender os processos que se dão no momento de uma produção e negociação de sentido, isso nas práticas corporais. Essa percepção deve proporcionar que o aluno reconheça e vivencie formas de expressão de valores e identidades.

Habilidades para alcançar a competência 5

Selecionar e utilizar movimentos corporais de forma consciente e intencional para interagir socialmente em práticas corporais, de modo a estabelecer relações construtivas, empáticas, éticas e de respeito às diferenças.

Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de poder presentes nas práticas corporais, adotando posicionamento contrário a qualquer manifestação de injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores democráticos. 

Vivenciar práticas corporais e significá-las em seu projeto de vida, como forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização e entretenimento.

Competência Específica 6

Voltada à contemplação e entendimento artístico, a sexta competência explicita que o estudante deve apreciar produções artísticas e culturais, de modo a prestar atenção em suas características. 

Habilidades para alcançar a competência 6

Apropriar-se do patrimônio artístico de diferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade, bem como os processos de legitimação das manifestações artísticas na sociedade, desenvolvendo visão crítica e histórica. 

Fruir e apreciar esteticamente diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, assim como delas participar, de modo a aguçar continuamente a sensibilidade, a imaginação e a criatividade.

Expressar-se e atuar em processos de criação autorais individuais e coletivos nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, música e teatro) e nas intersecções entre elas, recorrendo a referências estéticas e culturais, conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas. 

Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política e econômica e identificar o processo de construção histórica dessas práticas. 

Competência Específica 7

No mundo conectado em que vivemos, a BNCC não podia deixar de contemplar o âmbito digital, que já desenvolveu diversos gêneros textuais e multissemióticos e continua a criar constantemente.

Dessa forma, a BNCC traz na última competência da área da linguagem a necessidade de mobilizar práticas de linguagem do ambiente digital, de forma a expandir conhecimentos e engajar-se em novas práticas, tanto autorias como coletivas, em diversos contextos. 

Habilidades para alcançar a competência 7

Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), compreendendo seus princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criativo, responsável e adequado a práticas de linguagem em diferentes contextos. 

Avaliar o impacto das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) na formação do sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso crítico dessa mídia em práticas de seleção, compreensão e produção de discursos em ambiente digital. 

Utilizar diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em processos de produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais. 

Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do conhecimento na cultura de rede.

Diante de tudo isso que foi abordado pôde-se ver uma preocupação da BNCC em proporcionar momentos contextuais e reais em sala de aula, assim como falamos no começo deste post.

O documento realizado por diversos especialistas, deixa claro que o ensino e o aprendizado serão efetivamente alcançados quando o professor se atentar a essa questão, que apesar de parecer simples, torna-se desafiante ao pensar nos recursos disponíveis, ao menos às escolas públicas.

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