fbpx Skip to main content

Atualizado em 09/08/2024

Habilidades da BNCC: Área da Linguagem no Ensino Médio

Aprenda como o ensino da BNCC contribui para o ensino de Linguagem no Ensino Médio. Não perca essa oportunidade! Descubra as novas habilidades e competências que você adquirirá com essa nova área de estudo.

Linguagem

Aos amantes de humanas, a área da linguagem e suas tecnologias contêm as matérias mais adoradas. A Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio descreve como disciplinas participantes dessa área: Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa.

Não que não seja um desafio ser docente dessas matérias, mas saber que os estudantes estão mais dispostos a aprendê-las, ou seja, recebem com gosto o aprendizado, é bastante facilitador na hora de elaborar e aplicar um conteúdo em sala de aula. 

Juntar a oportunidade que os alunos dão mais as informações que a BNCC garante, é uma maneira de aperfeiçoar e garantir que a prática de ensino seja efetiva. Agora que você já sabe que sua disciplina é mais aceita pela maioria dos alunos, venha ler o que a BNCC diz sobre ela, assim você saberá quais habilidades desenvolver nos docentes.

Se você é professor de Língua Portuguesa, temos um post exclusivo para esta matéria. Acesse: BNCC no Ensino Médio: Língua Portuguesa e confira!

Linguagem

BNCC no Ensino Médio: Habilidades de Linguagens

Antes de saber quais as habilidades que seus estudantes devem garantir no Ensino Médio para a área de linguagens, é preciso entender como o documento da BNCC se organiza nessa parte.

Como a BNCC entende que o ensino atual não deve se basear em termos técnicos e situações desconexas com a cultura e a sociedade, mas preparar os estudantes para a realidade. 

A separação não é realizada por disciplinas, mas por competências e habilidades que devem ser adquiridas pelo estudante. A BNCC entende que dentro delas é possível trabalhar todas as matérias.

Assim, cada competência tem diversas habilidades que o estudante precisa ter até o final da Educação Básica.

Bem, agora que você já entende o básico da separação do documento da BNCC, confira então quais são as competências específicas e habilidades descritas para a área da linguagem.

Competência Específica 1

Na primeira competência, a BNCC fala sobre a importância de entender as diversas linguagens e práticas culturais. Utilizar esse conhecimento para ouvir e produzir discursos de diferentes âmbitos sociais e nas mais diversas mídias, de modo a participar socialmente e continuar aprendendo.

Habilidades para alcançar a competência 1

Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos. 

Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade. 

Analisar o funcionamento das linguagens, para interpretar e produzir criticamente discursos em textos de diversas semioses (visuais, verbais, sonoras, gestuais).

Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e discursos em diversos campos de atuação social. 

Analisar e experimentar diversos processos de remediação de produções multissemióticas, multimídia e transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participação e intervenção social.

Competência Específica 2

Na competência específica 2, o documento aborda a necessidade de compreender quais são os processos identitários, conflitos e relações de poder que fazem parte das práticas sociais de linguagem, de modo a respeitar a pluralidade encontrada.

Habilidades para alcançar a competência 2

Utilizar as diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as como fenômeno social, cultural, histórico, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso. 

Analisar interesses, relações de poder e perspectivas de mundo nos discursos das diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e verbais), compreendendo criticamente o modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação e ideologias. 

Analisar os diálogos e os processos de disputa por legitimidade nas práticas de linguagem e em suas produções (artísticas, corporais e verbais).

Dialogar e produzir entendimento mútuo, nas diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais), com vistas ao interesse comum pautado em princípios e valores de equidade assentados na democracia e nos Direitos Humanos.

Competência Específica 3

Na terceira competência, o destaque é usar diferentes linguagens, incluindo as verbais, artísticas e corporais, a fim de pôr em prática o protagonismo e autoria em todos os aspectos da vida.

Habilidades para alcançar a competência 3

Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta suas formas e seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos. 

Posicionar-se criticamente diante de diversas visões de mundo presentes nos discursos em diferentes linguagens, levando em conta seus contextos de produção e de circulação. 

Debater questões polêmicas de relevância social, analisando diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e sustentar posições, frente à análise de perspectivas distintas.

Formular propostas, intervir e tomar decisões que levem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global.

Mapear e criar, por meio de práticas de linguagem, possibilidades de atuação social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos, discutindo princípios e objetivos dessa atuação de maneira crítica, criativa, solidária e ética.

Competência Específica 4

A quarta competência refere-se também à linguagem, mas agora sobre a necessidade de entendê-la como um fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, para que assim o estudante seja capaz de compreender, vivenciar, respeitar e defender suas variedades.

Habilidades para alcançar a competência 4

Analisar criticamente textos de modo a compreender e caracterizar as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, social, cultural, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso. 

Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de língua adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso, respeitando os usos das línguas por esse(s) interlocutor(es) e sem preconceito linguístico. 

Fazer uso do inglês como língua de comunicação global, levando em conta a multiplicidade e variedade de usos, usuários e funções dessa língua no mundo contemporâneo.

Competência Específica 5

Outra competência a ser destacada pela BNCC é a necessidade do docente compreender os processos que se dão no momento de uma produção e negociação de sentido, isso nas práticas corporais. Essa percepção deve proporcionar que o aluno reconheça e vivencie formas de expressão de valores e identidades.

Habilidades para alcançar a competência 5

Selecionar e utilizar movimentos corporais de forma consciente e intencional para interagir socialmente em práticas corporais, de modo a estabelecer relações construtivas, empáticas, éticas e de respeito às diferenças.

Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de poder presentes nas práticas corporais, adotando posicionamento contrário a qualquer manifestação de injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores democráticos. 

Vivenciar práticas corporais e significá-las em seu projeto de vida, como forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização e entretenimento.

Competência Específica 6

Voltada à contemplação e entendimento artístico, a sexta competência explicita que o estudante deve apreciar produções artísticas e culturais, de modo a prestar atenção em suas características. 

Habilidades para alcançar a competência 6

Apropriar-se do patrimônio artístico de diferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade, bem como os processos de legitimação das manifestações artísticas na sociedade, desenvolvendo visão crítica e histórica. 

Fruir e apreciar esteticamente diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, assim como delas participar, de modo a aguçar continuamente a sensibilidade, a imaginação e a criatividade.

Expressar-se e atuar em processos de criação autorais individuais e coletivos nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, música e teatro) e nas intersecções entre elas, recorrendo a referências estéticas e culturais, conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas. 

Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política e econômica e identificar o processo de construção histórica dessas práticas.

Competência Específica 7

No mundo conectado em que vivemos, a BNCC não podia deixar de contemplar o âmbito digital, que já desenvolveu diversos gêneros textuais e multissemióticos e continua a criar constantemente.

Dessa forma, a BNCC traz na última competência da área da linguagem a necessidade de mobilizar práticas de linguagem do ambiente digital, de forma a expandir conhecimentos e engajar-se em novas práticas, tanto autorais como coletivas, em diversos contextos. 

Habilidades para alcançar a competência 7

Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), compreendendo seus princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criativo, responsável e adequado a práticas de linguagem em diferentes contextos. 

Avaliar o impacto das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) na formação do sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso crítico dessa mídia em práticas de seleção, compreensão e produção de discursos em ambiente digital. 

Utilizar diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em processos de produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.

Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do conhecimento na cultura de rede.

Diante de tudo isso que foi abordado, pôde-se ver uma preocupação da BNCC em proporcionar momentos contextuais e reais em sala de aula, assim como falamos no começo deste post.

O documento realizado por diversos especialistas deixa claro que o ensino e o aprendizado serão efetivamente alcançados quando o professor se atentar a essa questão, que apesar de parecer simples, torna-se desafiante ao pensar nos recursos disponíveis, ao menos nas escolas públicas.

Se você está interessado em aprimorar suas habilidades de ensino, considere explorar materiais didáticos que podem enriquecer suas aulas.

Escreva um comentário

Não se preocupe, seu email ficará sem sigilo.