O termo escola do futuro tem estado cada vez mais em evidência nos ambientes acadêmicos. Principalmente por conta da pandemia, vimos uma nova forma de estudo ser implementada praticamente às pressas, por conta da necessidade do isolamento social.
Alunos, pais e professores estavam habituados ao modelo tradicional, porém, o mesmo foi desenvolvido em um período com pouco ou quase nenhum aparato tecnológico.
Hoje, sabemos que é possível ministrar todo um conteúdo por meio de videoaulas, oferecendo aos alunos e professores mais autonomia no processo de ensino-aprendizagem.
A seguir, vamos falar sobre como vai ser a escola do futuro.
O que é a escola do futuro
Nos últimos anos, a nossa sociedade presenciou o avanço tecnológico, possibilitando às pessoas o acesso mais rápido e fácil a informações diversas. Neste sentido, o termo escola do futuro tem sido utilizado para designar essas mudanças por conta da tecnologia.
Muito tem se pensado, por exemplo, como será o papel do professor na escola do futuro, uma vez que os alunos vivenciam uma nova realidade por meio da internet e das redes sociais.
Isso possibilita que eles acessem informações com muita rapidez. Porém, a reflexão que faz necessária é: como eles consomem e interpretam todo o conteúdo que recebem diariamente?
Cabe ao professor ser um agente que auxilia na seleção e interpretação dessas informações, facilitando a compreensão dos alunos.
Como deve funcionar a escola do futuro?
A escola do futuro visa uma mudança desde a estrutura física da sala de aula, se desfazendo, por exemplo, da posição de hierarquia do professor à frente e até mesmo acima, ficando numa parte superior em relação aos alunos.
Passando também pela disposição das carteiras em fileiras. A escola do futuro tem o objetivo de trazer uma proposta mais livre, estimulando o pensamento autônomo e crítico.
E, claro, se pauta pelo uso de novas tecnologias que visam tornar o ensino mais dinâmico e interativo. Em partes, algumas escolas já estão adotando alguns conceitos da escola do futuro, principalmente por conta da pandemia, que trouxe, por exemplo, a necessidade do ensino híbrido.
Imagine um ambiente onde o digital predomine, desde a portaria, passando pela digitalização dos dados, até o uso de computadores, tablets e livros digitais? Assim começa a se desenhar a escola do futuro, permitindo que alunos e professores tenham uma troca de maior qualidade, interativa e colaborativa.
Tendências que a escola do futuro deve promover:
- Investimento em software de gestão escolar;
- Aulas ao vivo pela internet;
- Uso das redes sociais como parte da ferramenta de ensino;
- Uso de Big Data;
- Gamificação (que é o uso dos games e jogos em salas de aula);
- Ensino híbrido (Ampliação do conhecimento fora das salas de aula. É uma mescla do ensino a distância com o off-line);
- Alunos como protagonistas do ensino-aprendizagem;
- Laboratórios equipados com robótica.
Como ficam os professores?
Eles sempre terão um papel essencial no processo de ensino, não importa qual seja o modelo adotado.
Porém, de acordo com o professor de história Yuval Noah Harari, autor do livro Sapiens: Uma breve história da humanidade, na escola do futuro os professores e a instituição têm como papel primordial fazer os alunos desenvolverem a inteligência emocional.
Além disso, o uso de tablets e outras tecnologias será fundamental para a implementação de novas metodologias de ensino.
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