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Atualizado em 29/08/2021

Ensino Híbrido: desafios e oportunidades

Atualmente, o ensino híbrido enfrenta uma série de desafios no Brasil que tornam o modelo bastante questionado. Entretanto, quando aplicado corretamente e propondo mudanças pedagógicas, o formato traz uma série de vantagens. Saiba mais a respeito.

Ensino Híbrido

Por causa da pandemia, as escolas precisaram se adaptar à nova realidade para garantir a segurança dos profissionais e dos alunos. Assim, tanto a rede pública quanto a privada passaram a adotar o chamado ensino híbrido durante a reabertura gradual.

Na sua aplicação atual, o modelo consiste em uma espécie de revezamento dos alunos entre o presencial e o online. O seu principal objetivo é reduzir o número de pessoas em sala de aula para garantir o distanciamento social durante a pandemia.

Entretanto, alguns especialistas defendem que a educação híbrida não significa apenas mesclar ensino presencial e ensino remoto e o modelo atual está longe desse formato de educação. Assim, existem uma série de desafios para aplicação no Brasil atual. Mas, quando feito corretamente, o ensino híbrido oferece uma série de vantagens.

O que é o ensino híbrido?

De acordo com Lucia Dellangnelo, a diretora-presidente do Centro de Inovação para Educação Brasileira (Cieb), o ensino híbrido não consiste apenas em misturar o ambiente virtual com o presencial. Assim, ele requer planejamento e mudanças pedagógicas para ser considerado enquanto tal.

Logo, o propósito do modelo híbrido é criar espaços que permitam ao aluno pensar soluções e colaborar com os colegas, se afastando das aulas expositivas tradicionais. Dessa forma, o estudante assume um papel mais ativo e é incentivado a propor soluções criativas, algo que estimula maior autonomia.

Os desafios para o ensino híbrido no Brasil atual

A implementação do modelo híbrido, de certa forma, foi algo que pegou as escolas de surpresa. Portanto, aliar as modalidades online e presencial tem se mostrado um desafio, especialmente quanto à carga de trabalho dos professores, que acabou aumentando significativamente.

De acordo com alguns especialistas ouvidos pelo G1, o modelo em vigência no Brasil ainda não pode ser classificado como híbrido por não contar com propostas de mudanças pedagógicas.

Além disso, outros desafios estão ligados à tecnologia, visto que é necessário ter equipamentos adequados tanto nas escolas quanto nas residências de alunos e professores para que o modelo funcione com eficiência. Entretanto, a tecnologia não faz parte da rotina de uma parcela significativa dos estudantes da rede pública, prejudicando o funcionamento.

Também vale ressaltar que a atenção do professor acaba se dividindo entre presencial e online, fazendo com que um dos grupos, geralmente o que ocupa o mesmo espaço que o docente, receba mais atenção.

As vantagens da implementação do ensino híbrido

Apesar de todos os entraves presentes no contexto atual, a implementação correta do ensino híbrido possui uma série de vantagens. Nesse sentido, vale citar a descentralização das aulas, que passam a contar com mais espaços de aprendizagem e oferecem maior liberdade aos estudantes.

Além disso, o modelo em questão amplia a capacidade dos discentes de resolver problemas, visto que eles precisam pensar em soluções para as tarefas propostas, seja de maneira individual ou mesmo de forma coletiva, tornando os estudantes mais proativos.

Por fim, a integração da tecnologia no ambiente educacional deve ser citada como uma das vantagens do modelo de educação híbrido. Os meios digitais se fazem cada vez mais presentes na realidade das crianças e adolescentes e precisam ser transpostos para a sala de aula, proporcionando maior contato e inserção aos jovens.

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