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Atualizado em 10/08/2024

O que é Fichamento, Resenha, Resumo, Sinopse, Resenha Crítica e Esquemas: Entenda a Metodologia Científica

Aprenda tudo sobre a metodologia científica, como fazer fichamento, resenha, resumo, sinopse e resenha crítica, além de ver dicas de como elaborar esquemas.

O que é fichamento, resenha, resumo, sinopse, resenha crítica, dentre outros e exemplo de todos.

Introdução

O trabalho a seguir trata de assuntos acerca de métodos científicos, sendo estudados neles, sinopses, resumos, esquemas, resenhas críticas, resumos críticos e fichamentos.

Expondo dados relevantes no conhecimento, para que se possa fazer bem os descritos acima, apresentando definições e exemplos. Trabalho de metodologia científica, ministrado pela professora Maria Generosa.

Sinopse

Sinopse é a síntese de uma ciência, ou seja, um resumo, um sumário, algo como um resumo de um livro sem mostrar detalhes e sem se aprofundar no assunto, apenas para tirar dúvidas momentâneas.

Sinopse de ‘O que é semiótica’

Semiótica é o estudo dos signos, ou seja, as representações das coisas do mundo que estão em nossa mente. A semiótica ajuda a entender como as pessoas interpretam mensagens, interagem com objetos, pensam e se emocionam.

Resumo

Resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Visa fornecer elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consulta ao texto original e/ou transmitir informações de caráter complementar.

O resumo é uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, coerente e frequentemente seletiva, as informações básicas de um texto pré-existente. É a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importância. Sua finalidade é difundir as informações contidas em livros, artigos ou outros documentos e auxiliar o(a) estudante e/ou o profissional nos seus estudos teóricos.

Resumo de ‘O que é semiótica’

A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim, desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a arte dos sinais’. Esta esfera do conhecimento existe há um longo tempo e revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significado, neste sentido define a semiose. A ciência chamada Semiótica, ou teoria geral da produção dos signos, teve sua origem na Rússia, na Europa Ocidental e na América. É a ciência geral dos signos, que estuda todos os fenômenos de significação. Tem por objeto os sistemas de signos das imagens, gestos, vestuários, ritos, etc. A palavra equivalente no mesmo ou em outro idioma. É a representação, na linguagem do significante. Corresponde ao conceito ou à noção, ao passo que o significante corresponde à forma. Todo objeto, forma ou fenômeno que representa algo distinto de si mesmo: a cruz como significado do “cristianismo”; a cor vermelha significando “pare” para o código de trânsito, etc. O significado tem um código afetivo (angústia), relacionado ao fato psíquico no Inconsciente, não sabido, objeto referido. Ferdinand de Saussure é conhecido como pai da Semiose. Para ele, a mera realidade sígnica justifica a existência de um ramo do conhecimento que estude os signos na sua relação com o contexto social.

Esquema

Os esquemas são enunciados de palavras-chave, em torno das quais é possível arrumar grandes quantidades de conhecimentos. Representam uma enorme economia de palavras e oferecem a vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em análise, podendo ainda ser facilmente reformulados. A sua utilização ajuda-nos a compreender e a recordar os acontecimentos, a estabelecer relações entre eles ou entre diversos fatores e a compreender a influência que esses acontecimentos ou fatores exercem uns sobre os outros. Há vários tipos de esquemas: lineares, quando organizam a informação na horizontal e na vertical; circulares, se organizam a informação em círculo; piramidais, se a informação se dispõe em forma de pirâmide; e sistemáticos, quando a informação se organiza em forma de quadro, representando as relações de interdependência de um fenômeno. Para fazer um esquema, deve-se começar por apreender as ideias-chave do texto e ordená-las, escolhendo para isso o tipo de esquema mais adequado. Usa-se setas para estabelecer relações entre os conceitos, considerando que a seta significa causa/efeito e a seta quer dizer inter-relação.

Esquema para uma história em quadrinhos:

  • Pense em alguma história e registre-a no bloco de anotações como se fosse um roteiro.
  • Crie os diálogos entre os personagens da história.
  • Em um papel, desenhe as cenas da história. Desenhe balões e escreva com o lápis dentro deles as falas de cada personagem.
  • Se for necessário, faça esclarecimentos sobre a cena no rodapé da folha.
  • Cole as cópias do seu rosto no espaço reservado.
  • Faça o acabamento com carvão preto e trabalhe os detalhes com nuances de cinza.

Resenha Crítica

Resenha crítica é uma descrição que faculta o exame e o julgamento de um trabalho (teatro, cinema, obra literária, experiência científica, tarefa manual…). A apreciação necessita ser elaborada de maneira impessoal, sem demonstração satírica ou cômica. Contém posicionamentos de ordem técnica diante do objeto de análise, seguidos de um resumo do conteúdo e possível demonstração de sua importância. Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo. A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. A resenha crítica é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos: é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista. A resenha crítica, em geral, é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por estudantes; nesse caso, como um exercício de compreensão e crítica. A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro ou artigo, evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto, a apresentar uma síntese das ideias fundamentais da obra.

Nausicaä do Vale do Vento Volume 3 (Kaze No Tani No Nausicaä Volume 3), Hayao Miyazaki. São Paulo: Conrad Editora, 2007, 152 páginas. Tradução de Dirce Miyamura.

As aventuras da princesa Nausicaä se passam na Terra de muitos milhares de anos no futuro. Há toda uma fauna diversa da atual, e que, conforme este terceiro volume parece sugerir, teria sido engendrada em uma Idade do Ouro (tema recorrente em Miyazaki) oculta nas brumas do passado. A criação mais terrível dessa biotecnologia é o “soldado divino”, um gigante que manipula energias poderosas, muito acima da tecnologia bélica dos vários grupos em conflito numa espécie de guerra mundial que envolveu o tranquilo vale de Nausicaä. Descoberto acidentalmente por uma dessas forças, um soldado divino sobrevivente ameaça ser ressuscitado para a guerra. Uma simples pedra o aciona – o objeto mágico atrás do qual está a princesa Kushana, filha do maquiavélico Imperador de Torumekia, com a ajuda relutante do general Kurotawa. Nausicaä é prisioneira de Kushana, com quem viaja em um veículo aéreo. Aos poucos, ela vai conquistando a admiração das tropas da princesa guerreira, por sua coragem e pelo carinho com os feridos. Nausicaä é um arquétipo feminino em busca de um equilíbrio positivo – por várias vezes ela dá a vida, recolhendo um par de bebês abandonados, sendo até mesmo chamada de “mãe” por um soldado ferido. Negocia sua vassalagem a Kushana em troca da libertação de civis doroks, uma sociedade teocrática comandada por uma sombria figura papal de poderes sobrenaturais, que parece existir parte como ser vivo, parte como um fantasma. O líder dorok sabe que Nausicaä, a mítica protagonista de uma lenda messiânica – em que é identificada como “o ser que se veste de azul da cor do sangue dos ohmus” – é a sua grande inimiga, e se esforça por capturá-la. Mesmo durante o feroz combate final, Nausicaä tenta salvar vidas – a vida de animais, inclusive – usando de estratagemas e demonstrando, sempre, sua coragem e desapego por sua própria vida. Quem dá a vida também é quem a tira, como afirma o arquétipo, mas neste terceiro volume a heroína se inclina cada vez mais para uma única face mítica, maternal e redentora, sempre em sintonia com a vida, mesmo naquilo que aos nossos olhos parece um mundo irremediavelmente degradado. Até a cínica Kushana parece curvar-se diante do seu carisma. Poucas ações paralelas, envolvendo a dupla de heróis Asbel e Yupa, são desenvolvidas neste volume – embora por meio de Yupa e Asbel sejamos apresentados a mais uma cultura do romance planetário de Miyazaki, os seres da floresta: humanos que conseguiram construir uma existência em harmonia com as florestas venenosas da Terra moribunda. Parecem ser a versão de Miyazaki para os beduínos Fremen de Duna. O centro da ação, porém, está na ação militar vertiginosa. Ficamos sabendo que os doroks descobriram como usar as florestas venenosas como arma biológica, mas há grandes movimentos de tropas, bombardeios da artilharia, operações defensivas e cargas de cavalaria até o final do volume. O ethos guerreiro é evocado com frequência, e pode-se perceber a experiência japonesa da vida coletiva sob o fervor militarista do Japão Imperial da II Grande Guerra. Na narrativa sofisticada de Miyazaki, Nausicaä às vezes se recolhe para o pano de fundo, para então retornar ao foco intenso, nos momentos finais.

Em leitura a Nausicaä do Vale do Vento, posso concluir que ele nada deve às obras-primas dos quadrinhos mundiais, os fatos imprevistos protagonizados pela heroína possuem uma face fabulosa que comove o leitor e enriquecem a aventura com uma dimensão emocional ímpar. Nausicaä do Vale do Vento pode ser considerado como uma obra de quadrinhos com uma predominância literária na narrativa.

Resumo Crítico

O resumo crítico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas, é chamado de Resenha. Consiste em um misto de trabalho de síntese com trabalho de crítica, seguindo as orientações próprias de cada um. O que difere o resumo do resumo crítico é sua estrutura, que apresenta a crítica como quarta etapa: introdução, desenvolvimento, conclusão e Crítica (opinião sobre o objeto de resumo, a importância do tema, ou a relação do tema com outras áreas, etc.).

Resumo crítico sobre ‘Semiótica da paixão’

Análise semiótica da paixão do poder no Antigo Testamento Palestrante: Profa. Dra. Mariza Bianconcini Teixeira Mendes (Grupo CASA/GESCom). Todo discurso, ao construir os simulacros da realidade, contém alguma dose de paixão no seu fazer enunciativo, havendo, porém, uma diferença gradual entre maior ou menor envolvimento emocional nas relações entre enunciador e enunciatário. Para D. Bertrand, em Caminhos da semiótica literária (Bauru, EDUSC, 2003), a enunciação nitidamente passional tem como característica essencial “a projeção e a operacionalização dos simulacros”, fenômeno que se explica por um desdobramento imaginário do discurso, “em que o sujeito da enunciação passional transforma as qualidades ou os valores investidos no objeto focalizado em objetos ou em parceiros do seu próprio discurso”. Os discursos assim construídos são aqueles que põem em jogo determinadas paixões dos actantes da comunicação. Podemos definir essas paixões como aquelas sustentadas pelo desejo de sucesso e prestígio por meio de um poder competitivo, que se baseia fundamentalmente no dinheiro, no conhecimento, na beleza ou na força do corpo. Entre esses discursos passionais, distinguimos aqueles em que a persuasão do enunciatário se faz pelo envolvimento emocional da propaganda, seja ela ideológica, política, comercial ou religiosa. Como identificar a operacionalização discursiva dessas paixões, nos discursos com os quais convivemos? No caso do mito religioso, tomando como objeto de análise o Antigo Testamento, podemos dizer que os enunciadores incorporam as qualidades e os valores divinos, apropriando-se do poder da divindade que encomendou o discurso, como destinador, e era também o objeto focalizado. Nesse desdobramento imaginário do poder divino, cria-se o simulacro fundamental. E a paixão do poder, transformada em objeto do discurso, torna-se “o parceiro-sujeito do sujeito apaixonado”, influenciando o fazer cognitivo de enunciadores e enunciatários na construção semântica e sintática do discurso.

Fichamento

O fichamento constitui um valioso recurso de estudo, de que lançam mão pesquisadores, para a realização de uma obra didática, científica ou de outra natureza. É um recurso de memória, imprescindível, sobretudo na elaboração de projetos de monografias. É usado, também, em seminários e em aulas expositivas. A prática contínua do fichamento contribui para que o estudante aprimore pontos de vista e julgamentos, percebendo que um pequeno trabalho inicial reverte-se em ganho de tempo futuro, quando for preciso escrever sobre determinado assunto. Um fichário de temas específicos possibilita, não só a prática de uma redação eficaz, como também proporciona ao autor enriquecimento cultural. Não é recomendado, porém, o armazenamento de assuntos pelos quais não há nenhum interesse.

Os tipos de fichamento podem ser os seguintes: de citação, de resumo, de esboço, de indicação bibliográfica, entre outros. O mais utilizado nas avaliações na Universidade é o fichamento de citação, que obedece a cinco normas: a) toda citação deve vir entre aspas; b) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída a citação; c) a transcrição tem de ser textual; d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no local da omissão, três pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou no final do texto e, entre parênteses, no meio; e) a supressão de um ou mais parágrafos deve ser assinalada, utilizando-se uma linha completada por pontos.

Períodos Literários

A ordenação de fenômenos literários no tempo denomina-se período literário, escola ou movimento literário. Cada período é determinado por critérios estéticos e critérios de tempo. Critérios estéticos entendem-se por conjunto de normas que dominam a literatura num dado momento. Estilo é um fato histórico determinado pela ideologia de um dado momento e suas manifestações culturais. Existem obras que preponderaram sobre outras e passam para a história, assim como existem obras que convivem em mais de um estilo. Levando-se em consideração critérios estéticos, estilo, critérios de tempo e fatos históricos, a literatura está ordenada por períodos literários.

Arcadismo segundo o site www.nilc.icmc.usp.br é conhecido como Arcadismo, uma influência que inspirava-se na lendária região da Grécia antiga, já chegava à Itália. No Brasil e em Portugal, a experiência neoclássica na literatura se deu em torno dos modelos do Arcadismo italiano, com a fundação de academias Arcadismos, simulação pastoral, ambiente campestre, etc. Esses ideais de vida simples e natural vêm ao encontro dos anseios de um novo público consumidor em formação, a burguesia, que historicamente lutava pelo poder e denunciava a vida luxuosa da nobreza nas cortes. A primeira obra do arcadismo foi feita em 1768, denominada Obras Poéticas, de Cláudio M. da Costa. O site cita ainda que a ausência de subjetividade, o racionalismo, o soneto (forma poética), simplicidade, pseudônimos e bucolismo (natureza) e o neoclassicismo são algumas das características do Arcadismo, disposta a fazer valer a simplicidade perdida no Barroco.

Barroco

O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidades auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam uma intensa vida cultural e artística em pleno desenvolvimento. O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa, também conhecido como Aleijadinho. Suas obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG). Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador, como, por exemplo, a de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco. Embora tenha o Barroco assumido diversas características ao longo de sua história, seu surgimento está intimamente ligado à Contra-Reforma. A arte barroca procura comover intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja converte-se numa espécie de espaço cênico, num teatro sacrum onde são encenados os dramas. O Barroco é o estilo da Reforma católica, também denominada de Contra-Reforma. Arquitetura, escultura, pintura, todas as belas artes, serviam de expressão ao Barroco nos territórios onde ele floresceu: a Espanha, a Itália, Portugal, os países católicos do centro da Europa e a América Latina.

Modernismo

O modernismo surgiu em Portugal por volta de 1915, com a publicação das revistas Orfeu (1915), Centauro (1916) e Portugal Futurista (1919). A primeira atitude dos novos escritores foi de esquecer o passado, desprezar o sentimentalismo falso dos românticos e adotar uma participação ativa e dentro primar pela originalidade de ideias e, na poesia, não deveriam se prender à rima e à métrica. O movimento modernista passou por três fases distintas:

1ª fase (1922-1928)

Nesta primeira fase, os autores procuraram destruir e menosprezar a literatura anterior, dando ênfase a um nacionalismo exagerado, ao primitivismo e repudiando todo o nosso passado histórico.

2ª fase (1928-1945)

Período de construção, com ideias literárias inovadoras e coerentes. Abrem esta fase construtiva Mário de Andrade, com a obra Macunaíma, e José Américo de Almeida, com A Bagaceira.

3ª fase

Nesta fase, os autores fogem aos excessos e primam pela ordem sobre o caos que foi a geração. A divulgação, no Brasil, das teorias vanguardistas europeias é feita, em 1922, pela Semana de Arte Moderna. Com a chamada Geração de 22, instalam-se, na literatura brasileira, a escrita automática, influenciada pelos surrealistas franceses, o verso livre, o lirismo paródico, a prosa experimental e uma exploração criativa do folclore, da tradição oral e da linguagem coloquial. Em seu conjunto, essa é uma fase contraditória, de ruptura com o passado literário, mas, ao mesmo tempo, de tentativa de resgate de tradições tipicamente brasileiras.

Naturalismo

Segundo textos encontrados no site citado acima, em 1857, no mesmo ano em que no Brasil surgia O guarani, de José de Alencar, na França foi publicado Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Em 1867, Émile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista. Tem início, assim, uma nova vertente no campo das artes, genericamente denominada Realismo, voltada para a análise da realidade social, em nítida oposição à arte romântica, de gosto burguês. O Realismo no Brasil tem como marco a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, em 1881. A passagem do Romantismo para o Realismo acompanha um período de muitas mudanças na história econômica, política e social brasileira. O Brasil da década de 80, quando se instala o novo movimento literário, não é mais o mesmo de 1850, época em que a segunda geração romântica dividia seus versos entre o amor e a morte, e as “moreninhas” circulavam pelos salões. O naturalismo foi cultivado no Brasil por Aluísio Azevedo, Júlio Ribeiro, Adolfo Caminha, Domingos Olímpio, Inglês de Sousa e Manuel de Oliveira Paiva. O caso de Raul Pompéia é muito particular, pois em seu romance O Ateneu tanto apresenta características naturalistas como realistas, e mesmo impressionistas. A narrativa naturalista é marcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos marginalizados, valorizando-se o coletivo. Interessa notar que a preocupação com o coletivo já está explicitada no próprio título dos principais romances: O Cortiço, Casa de pensão, O Ateneu.

Parnasianismo

O Parnasianismo foi contemporâneo do Realismo-Naturalismo, estando, portanto, marcado pelos ideais cientificistas e revolucionários do período. Os poetas brasileiros tomam como fonte de inspiração os portugueses do século XVIII, destacando, sobretudo, o trabalho de Bocage. Voltam-se, também, para Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga. Cultuam a estética do Arcadismo, a correção da linguagem, propiciadora de originalidade e imortalidade, buscando objetividade e impassibilidade diante do objeto, cultivando a forma para atingir a perfeição. O soneto ressurge juntamente com o verso alexandrino, bem como o trabalho com a chave de ouro e a rima rica. A vida é cantada em toda sua glória, sobressaindo-se a alegria, a sensualidade, o conhecimento do mal. A imaginação é sempre dominada pela realidade objetiva. Os parnasianos consideravam como forma a maneira do poema se apresentar, seus aspectos exteriores. A forma seria assim a técnica de construção do poema. Isso constituía uma simplificação primária do fazer poético e do próprio conceito de forma que passava a ser apenas uma fórmula resumida em alguns itens básicos:

  • Metrificação rigorosa
  • Rimas ricas
  • Preferência pelo soneto
  • Objetividade e impassibilidade
  • Descritivismo

Realismo

A literatura realista e naturalista surge na França com Flaubert (1821-1880) e Zola (1840-1902). Flaubert (1821-1880) é o primeiro escritor a pleitear para a prosa a preocupação científica com o intuito de captar a realidade em toda sua crueldade. Para ele, a arte é impessoal e a fantasia deve ser exercida através da observação psicológica, enquanto os fatos humanos e a vida comum são documentados, tendo como fim a objetividade. O romancista fotografa minuciosamente os aspectos fisiológicos, patológicos e anatômicos, filtrando pela sensibilidade o real. O Realismo e o Naturalismo aqui se estabelecem com o aparecimento, em 1881, da obra realista Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e da naturalista O Mulato, de Aluísio Azevedo, influenciados pelo escritor português Eça de Queirós, com as obras O Crime do Padre Amaro (1875) e Primo Basílio (1878). O movimento se estende até o início do século XX, quando Graça Aranha publica Canaã, fazendo surgir uma nova estética: o Pré-Modernismo.

Simbolismo

A publicação de Broquéis e Missal (1893), de João da Cruz e Souza, inaugura este movimento, que se caracteriza por melancolia, gosto dos ritmos fluidos e musicais, incluindo o uso de versos livres; uso de imagens incomuns e ousadas. O cuidado na evocação das cores e de seus múltiplos matizes mostra, também, uma influência do Impressionismo. Alphonsus de Guimaraens (Câmara ardente) é um outro grande nome desse período. O simbolista tardio Guilherme de Almeida (Eu e você) funciona como uma ponte entre essa fase e o pré-modernismo. Uma figura isolada é Augusto dos Anjos (Eu e outras poesias), fascinado pelo vocabulário e os conceitos da ciência e da filosofia, que faz uma poesia de reflexão metafísica e de denúncia da injustiça social. João da Cruz e Souza (1861-1898), filho de escravos libertos, luta pelo abolicionismo e contra o preconceito racial. Muda-se de Santa Catarina para o Rio de Janeiro, onde trabalha na Estrada de Ferro Central e colabora no jornal Folha Popular. A sua poesia é marcada pela sublimação do amor e pelo sofrimento vindo do racismo, da pobreza, da doença. Renova a poesia no Brasil com Broquéis e Missal. Em Últimos sonetos trata a morte como a única forma de alcançar a liberação dos sentidos.

Conclusão

Em relação ao trabalho apresentado, é nítida a importância de tal, uma vez que os temas descritos aqui serão utilizados por nós por toda a nossa vida acadêmica, quem dirá até mesmo após a nossa graduação. A preparação, a redação e a apresentação de trabalhos científicos envolvem um grande número de questões de natureza técnica e estética, dentre as quais, pode-se destacar a disciplina, a criatividade na seleção da bibliografia, a leitura de forma organizada, a ousadia e o rigor na abordagem do assunto, além da obediência a certas normas de redação e apresentação do texto final.

Bibliografia:

MARIA GEAR, ERNESTO LIENDO, LUIS PRIETO, Semiologia Psicanalítica, Imago, RJ-1976.

INTERNET -http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070307143342AAIozp2

INTERNET – -Darcilia Simões

INTERNET-

Por: Lisandro Aguilera, Equipe do Bem Simples. Artista Visual.

INTERNET- http://www.faac.unesp.br/pesquisa/gescom/html_gescom/21090.htm

INTERNET- http://bibliotecavieiraaraujo23s.webnode.com/esquemaS

INTERNET –

INTERNET-

INTERNET- http://www.nilc.icmc.usp.br

Autor: Lully

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Este texto foi publicado na categoria Metodologias e Inovação Pedagógica.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

3 respostas para “O que é Fichamento, Resenha, Resumo, Sinopse, Resenha Crítica e Esquemas: Entenda a Metodologia Científica”

  1. Claro que sim. Aguarde até segunda pois, tenho muitos trabalhos que também pediram ajuda. Obrigada.

  2. Ola Felipe estou precisando de uma ajuda em projeto aplicativo pode me ajudar?
    Escreva em meu email ok…

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