Violência contra Homossexuais
Esse fato ocorrido na Avenida Paulista foi noticiado em vários veículos de informação, mas o grande problema é que muitos outros fatos, como ou piores que esse, acontecem a todo momento em todo o Brasil, pior, sem que tomemos conhecimento. São tantas coisas envolvidas nessa atitude absurda que nem sei por onde começar.
Óbvio que as agressões são absurdas e odiosas, mas também vale pensar na atitude da mãe de um dos envolvidos na agressão, que classificou esse ato de barbárie como “apenas uma atitude infantil”. Será que, se fosse o contrário, ela continuaria com essa opinião? Creio que certamente não.
Mesmo diante de tudo isso, de toda essa violência gratuita motivada pelo ódio aos LGBTs, autoridades e religiosos alegam não ser necessário aprovar a lei que criminaliza a homofobia. Enquanto isso, as pessoas continuarão sendo espancadas e mortas apenas por serem, ou serem vistas como, homossexuais. Até quando será assim???
Fonte de trechos citados: http://www.nossostons.com/2010/11/gay-agredidos-homofobicos-paulista.html
“Pesquisas mostram aumento da violência contra homossexuais”
Agressões causadas por homofobia estão longe de constituir casos isolados. Algumas pesquisas registram mais de 200 assassinatos de homossexuais por ano no País. Somados todos os tipos de agressão, somente no Rio de Janeiro, de junho do ano passado até agora, já foram registradas 776 ocorrências.
De acordo com o superintendente de Direitos Individuais e Coletivos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do estado, Cláudio Nascimento, os dados permitem fazer uma projeção segundo a qual o número de casos de discriminação da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) atinge entre 10 mil e 12 mil por ano no País.
Impunidade
O presidente da Comissão de Legislação Participativa, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ressaltou que das mortes registradas no ano passado, “menos de 10% tiveram prisão ou responsabilização criminal dos assassinos”.
Para o deputado, diante dessa realidade, faz-se necessário, “mais que em qualquer outra circunstância”, realizar uma grande campanha de mobilização pela aprovação do projeto que criminaliza a homofobia, em análise no Senado. “Temos consciência de que uma lei, no primeiro momento, não vai mudar a cabeça das pessoas, mas vamos reduzir a impunidade”, defendeu.
Criminalização do preconceito
Duas mães de jovens vítimas de violência devido à homofobia também reivindicaram a aprovação da proposta. Angélica Ivo, mãe de Alexandre Ivo, jovem de 14 anos assassinado no Rio de Janeiro em junho deste ano, argumentou que “ninguém tem de tolerar ninguém, temos que conviver bem com a diversidade, com respeito à vida. Algo emergencial deve ser feito”.
Viviane Marques, mãe de Douglas Marques, baleado no Parque Garota de Ipanema (RJ) no último dia 14, segundo disse, por militares, também defende a aprovação de uma lei específica contra esse tipo de crime. “As pessoas têm que ter liberdade de ser quem são. Está complicado ser livre neste País”, sustentou.
Mobilização
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) cobrou mais mobilização dos movimentos de defesa dos homossexuais. Sem isso, na opinião do deputado, dificilmente o Parlamento vai aprovar conquistas para a categoria. Segundo Alencar, “a maioria dos parlamentares não têm nenhum compromisso com os problemas levantados nesse debate”.
O antropólogo Luiz Mott aconselhou a população LGBT a mobilizar-se. “Uma medida simples, que qualquer um pode acionar, é cada vez que encontrar uma notícia ou manifestação homofóbica, mandar uma cartinha desconstruindo esse monstro que é a homofobia”, disse Mott, que também é autor do livro Violação dos Direitos Humanos e Assassinatos de Homossexuais no Brasil.
http://semhomofobia.wordpress.com/
Por: Jéssica Macêdo Vieira
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