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Atualizado em 10/08/2024

Atualidades na área de inclusão

Descubra as últimas novidades na área de inclusão e como garantir uma educação de qualidade para crianças e jovens com deficiência. Participe do nosso evento e converse com especialistas sobre as melhores práticas e adaptações necessárias.

Atualidades na Área de Inclusão

Há muitos anos vem sendo discutida a ideia de incluir crianças e jovens com deficiência na escola. Antes, muitas dessas crianças e jovens frequentavam instituições ou classes especiais. Hoje, o ideal é que essas crianças estejam em salas regulares. Contudo, não basta matricular e acolher essas crianças, mas sim, garantir a elas aprendizagem, além de promover a interação social. Para oferecer uma educação de qualidade, é necessário que as instituições de educação façam adaptações físicas e pedagógicas, pois muitas ainda não estão preparadas.

A escola é um lugar de diversidade e, sendo assim, deve estar preparada, com recursos necessários (intérprete de Libras, computadores, sistema Braille, entre outros), para receber crianças portadoras de diferentes deficiências. Para mais informações sobre a inclusão, veja A Escola de Atenção às Diferenças.

Existem diversas estratégias e materiais específicos e diversificados para se trabalhar com cada tipo de deficiência. Ressaltando ainda que cada criança tem o seu tempo de aprender. A diversidade é respeitada quando oferecemos oportunidades de aprendizado do mesmo conteúdo a todos os alunos, fazendo adaptações necessárias às crianças com deficiência.

Devemos lembrar que a escola não pode recusar a matrícula de uma pessoa com deficiência; isso é crime, previsto em lei. Além da matrícula, a legislação prevê um atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais, esse atendimento é um complemento ao ensino regular. Para entender mais sobre a legislação, consulte Lei 10.098 de 2000.

As pessoas, muitas vezes, temem o que não conhecem, o que gera preconceito.

Termos que devemos evitar

  • Aluno de inclusão – Nas escolas, todos são “de inclusão”. Ao se referir a aluno surdo, por exemplo, diga aluno com (ou que tem) deficiência.
  • Cadeira de rodas elétrica – Trata-se de uma cadeira de rodas com motor, portanto deve-se dizer cadeira de rodas motorizada.
  • Cadeirante – O termo reduz a pessoa ao objeto. Diga pessoa em cadeira de rodas ou que anda em cadeira de rodas.
  • Ceguinho – O diminutivo deixa a impressão de pena. O correto é cego, pessoa cega ou com deficiência visual.
  • Criança normal – O termo sugere que a deficiência é anormal. Diga aluno, criança ou adulto sem deficiência.
  • Deficiente – Não devemos reduzir as pessoas e suas capacidades à deficiência. O correto é pessoa com deficiência.
  • Escola ou classe normal – Devemos dizer escola ou classe regular ou comum.
  • Excepcional – O certo é criança ou jovem com deficiência mental.
  • Mongolóide ou Mongol – Diga aluno com síndrome de Down, em referência ao médico inglês que a identificou, John L. Down.
  • Portador de deficiência – A deficiência não é algo que a pessoa porta (carrega). O correto é pessoa com deficiência.
  • Surdo-mudo e mudinho – Um surdo só não fala porque não ouve. O certo é dizer surdo ou pessoa com deficiência auditiva.

Fonte: Revista Nova Escola – Edição Especial n° 11 – Inclusão – Outubro de 2006.

Referências Bibliográficas

Revista Nova Escola. Inclusão. Edição Especial n° 11. Editora Abril. São Paulo – Outubro 2006.

Revista Nova Escola. Inclusão. Edição n° 206. Editora Abril. São Paulo – Outubro 2007.

Trabalho escrito pelas alunas:
Camila da Silva Almeida – nº 05
Patrícia Rosália Gonçalves – nº 25
Tanny Luísa de Souza Janini – nº 29

Pedagogia Vinhedo

http://pedagovinhedo.blogspot.com/2009_05_01_archive.html

Além disso, é importante considerar a utilização de recursos que podem auxiliar no aprendizado, como brinquedos e materiais específicos. Para explorar opções, veja brinquedos e materiais para crianças autistas.


Este texto foi publicado na categoria Educação Inclusiva e Especial.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

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