Os mapas mentais são uma das mais poderosas ferramentas de ensino e aprendizagem à disposição de alunos e professores. Eles ajudam a condensar conteúdos extensos e complexos, criando linhas de raciocínio que promovem a capacidade de sintetização e retenção dos assuntos.
No entanto, para usufruir de todos estes benefícios, é preciso saber como aplicá-los de maneira correta. Especialmente no contexto de uma sala de aula, empregar adequadamente os mapas mentais ajuda na transmissão do conhecimento e permite que os alunos desenvolvam pensamento crítico e exercitem seus saberes em uma determinada matéria.
Por isso, este artigo será totalmente dedicado a este valioso instrumento de ensino. Se você quer saber mais sobre o assunto e levar suas classes ao próximo nível, continue com a gente nesta leitura e aprenda como usar mapas mentais na sala de aula!
Primeiro: reúna materiais adequados
O segredo por trás da eficiência dos mapas mentais na fixação dos conteúdos é o seu caráter altamente visual. Por isso, é muito importante dispor dos recursos corretos para criar uma experiência imagética capaz de dar suporte ao aprendizado.
Isso significa empregar cores e materiais que ajudem a classificar os conceitos e estabelecer hierarquia e ligações entre as diferentes informações do mapa. Se você e sua turma estiverem trabalhando em papel, disponibilize lápis de cor ou canetinhas variadas, para que todos possam aplicar a organização da matéria por um código de cores.
E caso você esteja trabalhando em um tradicional quadro negro, empregue giz de várias cores para distinguir seções do mapa. Em um ambiente mais moderno onde os estudantes trabalhem no digital, seja em tablets ou lousas interativas, incentive a aplicação de recursos visuais para enriquecer os mapas.
Este processo de classificação e ordenação ajuda os alunos a exercitarem e fixarem a matéria. Para mais dicas sobre como criar um ambiente de aprendizado eficaz, confira A Sala de Aula Ideal.
Forneça as diretrizes, mas garanta liberdade criativa
Os mapas mentais têm dois benefícios muito expressivos para a aprendizagem:
- São uma atividade lúdica e prazerosa, que estimula a participação dos alunos;
- Promove o pensamento e o raciocínio, a partir da necessidade de extração das informações do domínio da mente para o papel.
Por isso, é importante se atentar à aplicação de técnicas que sustentem estas vantagens do recurso. Assim, oriente os estudantes com instruções básicas, como o posicionamento do tema principal no centro e a criação de ramificações a partir dele, mas proporcione liberdade criativa. Afinal de contas, ele deve expressar a mente de cada um, por isso, nenhum vai ser igual ao outro.
Assim, cada estudante deixará claro seu nível de conhecimento sobre os assuntos, além de desenvolverem a atividade com mais prazer e autonomia.
Incentive a capacidade sintética com desenhos e palavras-chave
Lembre os alunos de que é importante restringir o conteúdo do mapa mental a códigos sucintos que motivem a lembrança de conceitos mais complexos. Assim, o mapa não deve conter frases extensas.
Para isso, estimule os estudantes a empregarem suas habilidades criativas desenvolvendo ilustrações e palavras-chave que lhes deem suporte para a lembrança do conteúdo. Assim, cada mapa ficará com a cara de seu dono, e o trabalho será muito mais prazeroso e eficiente.
Se você está buscando ferramentas que possam ajudar na criação de mapas mentais, considere utilizar softwares ou aplicativos que facilitam essa tarefa. Existem várias opções disponíveis que podem tornar o processo ainda mais dinâmico e interativo.
Para mais ideias sobre como tornar suas aulas mais criativas, não deixe de conferir Como se tornar um professor mais criativo?
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