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Atualizado em 09/08/2024

Fichamento do livro: Aprender tem que ser gostoso

Este artigo apresenta um fichamento do livro 'Aprender Tem Que Ser Gostoso', abordando dicas e estratégias para tornar o aprendizado uma experiência divertida e eficaz. O texto discute a importância da motivação e das necessidades humanas no processo educativo.

Fichamento do Livro: Aprender tem que ser gostoso

FICHAMENTO:

ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Aprender tem que ser gostoso…

1. Aprender tem que ser gostoso… (p. 11 a 15)

1.1 […] Ensino, instrução, polidez, cortesia… Tantas palavras, tantos significados, porém, vamos considerar a educação sob dois aspectos:

1.2 […] Aquele que diz respeito a qualquer ato que tenha efeito formativo sobre a inteligência, o caráter e até sobre a capacidade física do ser humano. […]

1.3 […] Aquele que diz respeito ao sentido técnico, onde a educação é um processo pelo qual a sociedade transmite sua herança cultural por meio de instrução formal centrada em instituições escolares. […]

1.4 […] As mudanças sociais, as exigências da modernidade, colocaram a educação formal como um produto dos mais importantes a ser adquirido. […]

1.5 […].Sem tirar de foco o aspecto formativo das crianças, nossa preocupação com a aprendizagem deve ser revista com frequência, de forma a torná-la verdadeiramente eficaz, ou seja, quando o aluno aprende a aprender, com prazer. […]

1.6 […] Qualquer atividade educacional antes de ser proposta ao aluno deve ser avaliada com base na seguinte pergunta: é do interesse dele? [Atividades de conscientização sobre o uso de drogas]

2 As necessidades humanas (p. 16)

2.1 […] É responsabilidade de pais e educadores proporcionar às crianças a satisfação de suas necessidades, se não totalmente, pelo menos em parte […]

2.2 […] A escola deve proporcionar atividades que permitam a realização das necessidades das crianças e adolescentes […]

2.3 […] As necessidades são intrínsecas ao ser humano, gerando certos tipos de comportamentos observáveis. […]

3 Necessidades fisiológicas (p. 17 a 24)

3.1 […] São naturalmente provocadas pelo organismo e, geralmente, denominadas primárias. […]

3.2 […] A alimentação deve ser equilibrada, evitando excessos principalmente de doces […]

3.3 […] Estimule o consumo de frutas para substituir o açúcar dos doces industrializados […]

3.4 […] Balas, doces, chocolates são recursos que os pré-adolescentes utilizam para compensar sentimentos que os incomodam […]

3.5 […] A água é a grande responsável pela energia que desprendemos em nossas atividades físicas e intelectuais […]

3.6 […] Muitas vezes, os pedidos constantes para “tomar água” são, na realidade, sinais de que a aula não está interessante, gostosa, prazerosa […]

3.7 […] O professor deve estar atento para discernir se o aluno está realmente cansado, com sono ou se está entediado […]

3.8 […] Às vezes, também a sonolência pode ser devido à “dificuldade” diante de alguma tarefa mais complexa ou de interesse duvidoso para o aluno. […]

3.9 […] Ao sentir que eles estão cansados, de forma bem rápida, sem sair da sala, um alongamento do corpo, em pé ou mesmo sentados, exercícios respiratórios, troca de lugares. […]

3.10 […] É da natureza humana da criança a necessidade do movimento, da atividade, da ação […]

3.11 […] Precisamos proporcionar atividades para que elas “utilizem” a energia, sabendo que é preciso equilíbrio entre repouso e atividade. […]

3.12 […] No movimento e na ação do aluno está implícito o direito que ele tem a aulas estimulantes, gostosas, prazerosas, sem tédio […]

3.13 […] Com frio, sem abrigo das intempéries do tempo, não temos condições de exigir nada das crianças […]

3.14 […] Atingindo mais aos alunos acima de 11 anos, a escola e a família não podem ignorar a existência da necessidade da educação sexual […]

3.15 […] A procura de informação deve ser atendida por pais e educadores […]

3.16 […] É preciso uma educação sexual que respeite as fases evolutivas do ser humano […]

3.17 […] A escola que está atenta, e não ignora esta necessidade humana, deverá apresentar situações para que este impulso sexual seja sublimado. […]

4 Necessidades psicológicas (p. 25 a)

4.1 […] Diferente das necessidades físicas, as psicológicas nunca são inteiramente satisfeitas. Uma pessoa pode saciar a sede com água, mas não saciar toda a necessidade de amor que gostaria de receber […]

4.2 […] Amar e ser amado – muitas vezes na fase adulta, um ser humano apresenta total falta de amor com seus semelhantes. Isso se deve ao fato de que ele pode ter sido rejeitado na primeira infância. […]

4.3 […] É muito importante o amor familiar para que, mais tarde, com a maturidade, a pessoa possa incluir outras pessoas: amigos, namoradas (os), cônjuge, filhos… […]

4.4 […] Todo cuidado é pouco na primeira infância, onde serão lançadas as bases afetivas do futuro adulto […]

4.5 […] É comprovada a influência que o afeto exerce no desenvolvimento físico e até intelectual das crianças […]

4.6 […] Segurança / Autonomia – é preciso amar nossos filhos e alunos, dando-lhes segurança, ajudando-os a encontrar o próprio destino […]

4.7 […] As crianças precisam de oportunidades para se desenvolver […]

4.8 […] Se não deixarmos que façam algumas escolhas, não estaremos preparando-os para a vida […]

4.9 […] O dia em que todos entendermos o quanto é importante para o ser humano a independência e a autonomia, teremos uma sociedade mais equilibrada, mais justa e mais feliz. […]

4.10 […] Auto-estima / Consideração – está em nossas mãos, pais e educadores, estimular nossas crianças para que construam uma boa imagem sobre elas mesmas ou fazê-las perderem a autoconfiança e, consequentemente, a auto-estima […]

4.11 […] É muito comum crianças receberem rótulos: bagunceiro, chorão, burro, grosseiro, mentiroso, etc. […]

4.12 […] Temos necessidade de sentir, de saber se o que estamos fazendo é aceito pelo meio social […]

4.13 […] Pais e professores que não exigem perfeição das crianças, que permitem que elas errem e acertem, estão colaborando para que elas cresçam mais seguras e confiantes […]

4.14 […] Quem tem uma auto-estima boa é mais persistente, aceita desafios, encara fracassos com mais naturalidade; o erro acaba se tornando lição de vida […]

4.15 […] Todos nós temos direito à felicidade. Há pessoas que não são felizes porque não acreditam nelas mesmas, acham que não possuem nenhum talento.

4.16 […] Você tem que acreditar sempre que é capaz e que pode fazer, pode realizar […]

4.17 […] Realização – Desde os primeiros meses de vida, devemos valorizar as primeiras realizações da criança […]

4.18 […] A criança e o jovem precisam de atividades que estimulem sua capacidade de realização, que sejam desafios gostosos de serem vencidos, que os façam aprender a aprender […]

4.19 […] É desastroso aquele professor desequilibrado que se delicia quando todos os alunos não conseguem resultados satisfatórios […]

4.20 […] No caso do aluno, o professor é o grande responsável pelo reconhecimento social que ele espera; talvez o professor seja a única pessoa que reconhecerá o trabalho da criança, do jovem […]

5 O meio em que vivemos (p. 37 a 38)

5.1 […] Viver é ajustar-se continuamente ao meio em que se vive, procurando satisfazer nossas necessidades físicas e psicológicas […]

5.2 […] Devemos considerar a ação favorável ou não do meio sobre o indivíduo e vice-versa […]

5.3 […] É fundamental, também, o professor trabalhar consciente da importância da motivação no processo ensino-aprendizagem […]

6 Motivação: um desafio constante (p. 39 a )

6.1 […] Nada acontece, nenhum passo é dado se o ser humano não tem um motivo, uma razão. Portanto, é preciso que ele tenha um motivo para realizar qualquer ação […]

6.2 […] Alguns estudiosos do comportamento humano citam que o motivo tem suas funções bem determinadas: ativadores do organismo; orientadores do comportamento.

6.3 […] Devemos tomar cuidado quando pretendemos trabalhar com motivação das pessoas: ninguém consegue motivar ninguém se ele não quiser […]

6.4 […] O que precisamos fazer é orientar nossos alunos e filhos para que aprendam a traçar objetivos adequados e eficazes para conseguirem atingir um grau de motivação que leve à realização de algo desejado […]

6.5 […] É comum dizermos que tensão procura resolução, ou estimula uma ação para resolver aquela situação. […]

6.6 […] Um exemplo clássico de tensão é o da pessoa gorda que vai fazer regime. Um dia, ela se olha no espelho e se assusta com a imagem. Cria o estado de tensão que vai motivá-la a fazer o regime. Nos primeiros quilos eliminados, a tensão diminui, ela relaxa no regime e volta a adquirir peso.

6.7 […] É preciso que, a cada dia, estejamos motivados para aprender, para acompanhar as mudanças, vencer o comodismo, ler, estudar, melhorar. […]

7 Motivação interna (ou intrínseca) (p. 44 a 50)

7.1 […] Os instintos – O instinto não é algo que se agrupa à vida – é a própria vida. […]

7.2 […] Nos seres humanos em formação, os instintos têm uma força bastante significativa […]

7.3 […] Os instintos relevantes na fase de escolaridade são: de grupo ou gregário; lúdico; rivalidade; curiosidade.

7.4 […] Os hábitos – Chamamos de hábito uma disposição que se torna duradoura depois de adequada ou incorporada […]

7.5 […] A repetição de uma ação ou gesto vai transformá-la em hábito, automatizá-la […]

7.6 […] Atitudes – Podemos entender que atitudes são padrões de comportamento aprendidos, que predispõem o ser humano a agir desta ou daquela maneira, dependendo da situação em que se encontra […]

7.7 […] As atitudes, físicas ou mentais, são diferentes, variando de acordo com as experiências passadas, a altura, a idade, nível socioeconômico […]

7.8 […] Uma pessoa pode até mudar seus hábitos alimentares, mas dificilmente mudará seus conceitos sobre diferenças sociais, raciais, religiosas e outras mais. […]

7.9 […] A aprendizagem simultânea ou informal, muitas vezes, é mais importante do que a aprendizagem dos conteúdos propostos, principalmente no que diz respeito às atitudes […]

7.10 […] Ideais – Todo ser humano tem seus ideais de vida, muitas vezes objeto de sua mais alta inspiração […]

7.11 […] Os ideais que motivam o ser humano podem ter caráter utilitário ou humanitário […]

8 Motivação externa (p. 50 a 61)

8.1 […] Sabemos que a motivação real da criança depende da satisfação de seus motivos, que são internos […]

8.2 […] Os educadores devem estar atentos também aos motivos externos da criança e estimular a ação por meio de estratégias, de incentivos, calcados nos motivos deles e não nos nossos.

8.3 […] Professor / educador – vários pecados são comuns no caso da motivação externa, principalmente com relação à personalidade dos educadores. […]

8.4 […] A criança e o jovem sentem a falta de interesse do professor ou dos pais para com ele quando dão soltos para fazerem o que quiserem […]

8.5 […] De acordo com a nova ordem mundial, o professor deve desenvolver sua missão de educador, preocupando-se com a educação em forma de processo e não como tarefa apenas […]

8.6 […] Os educadores devem ter características especiais, pois em suas mãos está uma grande parcela de responsabilidade sobre a formação e também a aprendizagem da nova geração […]

8.7 […] Ele é o mediador entre este mundo real e o mundo ideal para o desenvolvimento dos seres humanos que ele tem em mãos […]

8.8 […] O toque – Todas as pessoas que trabalham com crianças e jovens deveriam usar o toque como recurso na motivação externa […]

8.9 […] O bebê ao nascer precisa do toque físico para desenvolver-se […]

8.10 […] Todas as teorias da motivação podem ser regidas pelas leis dos toques […]

8.11 […] Meio social e cultural – A influência do meio social e cultural também é fator fundamental na motivação do ser humano. […]

8.12 […] O professor pode preparar ou sugerir aos alunos atividades que atendam seus interesses, tendo sempre em foco procurar satisfazer os motivos, as necessidades de cada um […]

8.13 […] Devemos lembrar que os seres humanos têm a capacidade inata para a educação: é desejo humano melhorar, crescer… […]

8.14 […] A escola de hoje deve possibilitar ao aluno situações que ele desenvolva o pensar, o raciocinar, o criar hipóteses, o aprender a aprender […]

8.15 […] O ambiente físico e recursos – são importantes desde que bem explorados pelo professor. […]

9 Aprendizagem (p. 62)

9.1 […] Toda aprendizagem só é autêntica quando se incorpora à nossa vida. Portanto, aprender é modificar comportamentos […]

10 Etapas do processo de aprendizagem (p. 62)

10.1 […] Com o objetivo de explicitar a aprendizagem, muitos estudiosos apresentam passos ou etapas do processo de aprender, são elas: motivação, reforço, respostas, dificuldade, prontidão, generalização. […]

11 Leis da aprendizagem (p. 67 a 69)

11.1 […] Independente da motivação, das necessidades, das habilidades e capacidades individuais, estamos sujeitos a algumas leis da aprendizagem, são elas: […]

11.2 […] Ensaio e erro – explica a aprendizagem como uma sucessão de tentativas que se renova, caso haja erro. […]

11.3 […] Condicionamento – Exemplo desta lei: Ana Carolina (8 meses) cada vez que o pai pega o chaveiro, que tem a chave do carro, joga-se para seu colo e começa a dar “tchau” abanando a mãozinha para os presentes. […]

11.4 […] O estímulo para deixar de ser indiferente, ou seja, para ser eficaz, tem que passar por exercício ou treino (repetição) […]

11.5 […] Apreensão de formas ou configuração […]

12 Conclusão (p. 70)

12.1 […] Estas três teorias da lei de aprendizagem são convergentes, uma não exclui a outra: o ensaio e o erro estão contidos na apreensão que está contida no condicionamento e assim por diante. […]

12.2 […] Em todos os casos e exemplos, a motivação tem papel decisivo para que a aprendizagem aconteça […]

13 Ideias interessantes (p. 71 a 73)

13.1 […] Se vivemos num mundo globalizado, onde a socialização se torna cada dia mais importante, temos que preparar nossos jovens para essa situação […]

13.2 […] Dentre os métodos socializados, dois tiveram destaque pelo fato de serem globais, abrangendo a totalidade de ensino; […]

13.3 […] Método Decroly – conhecido pelo nome de “centro de interesse” e o método de projetos de John Dewey […]

13.4 […] O trabalho pedagógico com uma ideia central facilita a aprendizagem, pois os múltiplos conceitos apresentados relacionam-se numa questão única e são divinamente amparados pela repetição. […]

14 O método Decroly (p. 73 a 76)

14.1 […] É essencialmente vitalista: faz-se necessário ligar a vida com a escola […]

14.2 […] Inspirado na psicologia, ele propunha que em cada assunto o aluno deveria percorrer sucessivamente três fases importantes do pensamento: observação, associação e expressão […]

14.3 […] Cabe ao professor estimular a criança para que ela se expresse de alguma forma, produzindo um trabalho que provoque satisfação pessoal, causando-lhe o prazer de realizar […]

15 Método de projetos (p. 76 a 78)

15.1 […] O interesse em relação à vontade, e o interesse e o esforço, procuravam responder aos que se opunham à ideia de um ensino com base em atividades de interesse dos alunos […]

15.2 […] A oposição dizia que essa forma de trabalho com o discente destruiria o sentimento de esforço e o cultivo da vontade. […]

15.3 […] Quatro são os elementos de um projeto: formar o raciocínio, buscar a informação de acordo com as oportunidades; o aprender deve acontecer em ambiente natural; o problema antecede os princípios […]

15.4 […] De acordo com a finalidade, os projetos podem ser classificados em quatro tipos: incorporar alguma técnica ou ideia; experimentar sensações novas; resolver uma dificuldade intelectual; obtenção de informação para ampliar o conhecimento. […]

16 Núcleos interessantes (p. 78)

16.1 […] É um trabalho pedagógico que propõe uma ação pedagógica baseada em uma ideia central, busca seu tema nas necessidades humanas e requer do professor uma atenção especial sobre a motivação do aluno […]

17 Desenvolvendo um núcleo interessante (p. 79)

17.1 […] O professor pode trabalhar em consonância com seu conteúdo programático, enriquecendo-o […]

18 Cuidados na escolha (p. 79 a 82)

18.1 […] Todo cuidado é pouco na escolha de um núcleo de interesse […]

18.2 […] O tema deve ser bem selecionado para manter o interesse e a motivação dos alunos […]

18.3 […] Deve ser flexível, permitindo ao professor um trabalho pedagógico natural, sem rigidez […]

19 Sugestões de tema (p. 83)

19.1 […] As estações do ano; animais da fazenda, da floresta, do circo; plantas; elementos da natureza; soldados; meios de comunicação; indústria; profissões; comércio; casa; escola; minha cidade, etc. […]

20 O planejamento (p. 84 a 85)

20.1 […] É preciso lembrar da importância de reconhecer a vida do aluno e do meio em que ele vive […]

20.2 […] Traçar objetivos que pretende atingir com o desenvolvimento do trabalho […]

20.3 […] O ambiente da sala de aula deve ser rico em estímulos […]

20.4 […] Itens de um núcleo interessante: título, introdução, objetivos, atividades, artes plásticas, língua portuguesa, matemática, história e geografia, ciências, música, educação física. […]

21 Conclusão (p. 86)

21.1 […] Este livro tem a finalidade de lembrar que nossas maiores realizações sempre estão vinculadas ao prazer que sentimos na ação de executá-las. […]

Explore materiais didáticos que podem tornar o aprendizado mais divertido.

Autor: Adriana Pereira Gomes


Este texto foi publicado na categoria Metodologias e Inovação Pedagógica.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

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