Nos dias de hoje, é cada vez mais comum que as pessoas recorram a ferramentas tecnológicas, como aplicativos, para conseguir economizar e organizar as suas vidas financeiras. Mas realizar um bom controle de gastos e poupar dinheiro vai muito além e depende de educação financeira.
Inclusive, boa parte da dificuldade sentida por adultos ao balancear as finanças está ligada à ausência desse tipo de educação durante os seus anos de ensino fundamental e médio. Assim, esse cenário destaca a importância da educação financeira no contexto escolar, tópico que será discutido ao longo do artigo.
O que é a educação financeira?
Antes de abordar a importância da educação financeira nas escolas, é preciso compreender no que consiste a disciplina. Em linhas gerais, ela pode ser descrita como uma forma de compreender o universo do dinheiro e as formas de lidar com ele.
Portanto, não significa somente economizar para realizar sonhos futuros. Na verdade, a disciplina está diretamente ligada à ideia de que é necessário adquirir consciência a respeito de oportunidades e riscos financeiros.
Em termos práticos, é possível afirmar que a educação financeira se faz importante no sentido de dar às pessoas as ferramentas necessárias para que elas possam tomar decisões conscientes e eficientes sobre o que fazer com o seu dinheiro.
A importância da educação financeira
Quanto mais cedo essas habilidades forem aprendidas, mais fácil aplicar os conceitos. Afinal, a educação financeira também depende do exercício de boas práticas. Logo, tudo isso evidencia a sua importância no contexto escolar.
Vale ressaltar que essa disciplina envolve muito mais do que ensinar às crianças e aos adolescentes a se organizar do ponto de vista financeiro. Na verdade, esse tipo de ensino é capaz de promover o desenvolvimento de traços comportamentais que farão a diferença no futuro.
Entre esses traços, é possível destacar o autocontrole emocional, a organização e o planejamento, a gestão e a inteligência financeiras, a visão analítica, a disciplina e o autoconhecimento. Todos esses aspectos podem auxiliar em mais do que dominar os gastos e em outras esferas da vida.
Portanto, ensinar a educação financeira nas escolas é algo essencial, cujo potencial vai além de evitar endividamentos futuros e reduzir as taxas brasileiras nesse sentido. Através dessa disciplina, é possível encontrar meios de combate à desigualdade social e gerar importantes evoluções comportamentais para a sociedade.
A educação financeira nas escolas brasileiras
Apesar de toda a importância da educação financeira, infelizmente, o tema ainda é pouco abordado no território brasileiro. Entretanto, ainda no ano de 2009, foi criada uma lei que determinou a presença dessa disciplina na grade curricular da educação básica em todo o Brasil.
De acordo com o texto da legislação, as crianças que tiverem esse tipo de conhecimento serão capazes de apresentar maior evolução e se tornarão capazes de alcançar a independência financeira mais rapidamente nas suas vidas adultas.
Além disso, em agosto de 2020, um novo projeto de lei foi aprovado com o objetivo de ampliar o anterior e incluir a educação financeira também no currículo do ensino fundamental e do ensino médio. A argumentação utilizada na ocasião foi similar à de 2009.
Para complementar o aprendizado, é interessante realizar atividades escolares sobre o sistema monetário, que ajudam a fixar os conceitos abordados.
Além disso, o uso de aplicativos financeiros pode ser uma excelente forma de praticar a educação financeira no dia a dia.
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