Amy Winehouse encontrada morta em seu apartamento em Londres.
A primeira coisa que todos pensam: “Morreu por causa das drogas”.
Essa afirmação, mesmo que correta, não estaria completa.
Se foi uma overdose que a matou, surge uma questão: o que a levou ao uso tão descontrolado ao ponto de uma overdose?
O que ocorre é que não foi apenas a droga que matou Amy Winehouse. A droga costuma ser apenas a superfície visível do fenômeno; é a topografia da resposta de um estilo de vida autodestrutivo.
Lembremos que Amy se drogava sozinha. O vício havia chegado a um ponto que se justificava por si mesmo: ela já não usava substâncias para “ter um barato com a galera”. Usava porque precisava, patologicamente, usar. Mas por quê?
Além disso, Amy vivia cercada por um séquito de aduladores e aproveitadores do showbiz. Para entender melhor o impacto do ambiente social na vida de artistas, é interessante ler sobre Inteligências Múltiplas.
Uma pessoa que sofreu muito mais com isso foi Michael Jackson.
Aliás, a morte dele, em grande parte, é explicada pelo ambiente social em que ele vivia. Em outras palavras, o estilo de vida estressante em meio a shows constantes, sem amigos, solitário e sem amor, fez o uso de substâncias sair do controle, para Amy Winehouse.
Lembro da morte de Cássia Eller. Muita gente logo disse que foram as drogas, mas depois ficou provado que não foi nada disso: ela tinha uma série de complicações médicas agravadas por um estilo de vida muito estressante. No caso de Amy, as drogas certamente pesam MUITO na equação, mas não podemos considerar apenas esse fator, também.
Se quisermos entender o que causou a morte dela, não devemos estudar a química das drogas que ela usou, mas que contingências a levaram a, num histórico de longa data, agir como agiu rumo a uma overdose fatal.
Algo sempre me chamou a atenção em Amy: o fato de uma de suas músicas de maior sucesso ser sobre uma garota que não quer ir para a reabilitação, não quer largar as drogas. Me pergunto até que ponto isso não quer dizer que havia todo um meio de pessoas ao redor dela que faziam uso de sua imagem de “artista genial e drogada” para criar uma marca, um carisma doentio na cantora, e até incentivavam seus vícios com esse fim.
Será que não havia um séquito de “funcionários” ao redor de Amy, mais explorando-a do que pensando em ajudá-la, assim como foi com Michael Jackson?
A música que me refiro é “Rehab”:
Para quem deseja entender mais sobre a relação entre arte e vícios, é interessante explorar a literatura infantil e os contos de fadas na construção de valores e formação das crianças.
Além disso, se você está buscando formas de lidar com questões emocionais, considere explorar opções como terapia online que podem ajudar a entender melhor esses desafios.
Adorei, as informações sobre os artistas, é as respeito do uso das drogas, levando à óbito vidas tão jovens e importantes na nossa história.