Água de morro abaixo e fogo de morro acima, ou invertido? Chamou Nero, medusa, abusou de toda a mitologia e antropologia, convocou o exército, harry potter, halloween, desrespeitou terremotos e tsunamis, erupções vulcânicas, línguas estrangeiras, enfim… Apanhei-a com a boca na botija. Na botija da teimosia. A botija da teimosia é grande, a cor é de preferência de cada um e não tem perdão. Não venceu a teimosia. Desceu a ladeira, tentando dar a volta por cima, ou por baixo? Muleta na mão, trabalhada na moda dior, muitas jóias, taquicardia acelerada, foco em mente: uma fórmula medicamentosa que nem era tão importante. Importante mesmo era a teimosia. Tento livrá-la deste estigma e procuro confundí-la com outra pessoa. Mas não. É “dainha esponja”, inchada de razão ladeira abaixo. E no salto. Pois apesar da faixa o salto tem que ser alto. Incrível não? Não desce dele nem estando enfaixada. Desta ninguém gostou. Agora as consequências: vai à feira, às compras, à padaria, à caça; cuide de suas empreitadas perigosas.
Só quero descobrir se a mesma aventurou-se pela Martins de Figueiredo, desfilando os impulsos, ou se somente ateve-se à fórmula milagrosa que fora buscar, que não pode esperar uma dose forte de aloe vera (babosa). Quem sabe confiou na medalinha que sempre carrega nas horas boas e atrapalhadas ladeira abaixo? E, como foi mesmo ladeira acima?.
Autorr: Aurea Mendonça coelho Gonçalves
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