“ A criatividade é um potencial inerente ao homem, e a realização desse potencial uma de suas necessidades… Criar é, basicamente, formar. É dar forma a fenômenos que foram relacionados de modo novo e compreendidos em termos novos… Estamos falando da “intencionalidade” da ação humana.
Criando, o homem toma consciência da sua capacidade de transformar a natureza e a si mesmo… O criar só pode ser visto num sentido global, como um agir integrado em um viver humano. De fato, criar e viver se interligam.”
( Fayga Ostrower)
Desde cedo, a criança sofre as influências sociais e culturais de seu meio. A sua relação com o mundo se dá através do jogo, da expressão visual e oral e de suas fantasias. A sua capacidade de experimentação faz com que, aos poucos, ela vá descobrindo o mundo físico, emocional, social, estético e cultural, estruturando-se nesse processo de humanização, interagindo com outras pessoas e se inserindo no ambiente afetivo e cultural. O ser sensível é um ser cultural, que interfere, tornando-se consciente de sua ação política de vida.
A criança, através da arte, registra seu mundo de fantasia, com seus sonhos, seus temores e mitos, transmitindo sua ânsia de viver, crescer e integrar-se. Com a expressão artística, seja ela qual for, a criança estará afirmando sua capacidade de designar, de se orientar. Para expressar-se, precisa de certos elementos que compõem o meio, e, antes de tudo, de uma grande dose de liberdade e compreensão daqueles que a rodeiam. Ela passa por diferentes fases evolutivas. Em qualquer destas fases, deve expressar livremente seus sentimentos e impressões, mantendo constantemente sua imaginação em exercício. Ela cria em torno de si um ambiente de jogo, sempre um espaço de criação. Lúdico, pois a criança desenha para brincar.
Para melhor conhecer a criança, é preciso saber ouvi-la e saber falar-lhe; é preciso aprender a vê-la. Saber observá-la enquanto dramatiza nas brincadeiras: o brilho dos olhos, a expressão do rosto, a movimentação do seu corpo. Estar atento à forma como projeta seu espaço, aprender a interpretar esta forma e como conta suas histórias.
Quando a criança se expressa através da arte, ela se lança, se projeta.
Nesse projetar, existe um movimento de dentro para fora e de fora para dentro.
Desta forma, ela se modifica e está sendo modificada. Ela expressa o que sente e assimila aspectos dos ambientes de suas vivências. Faz a composição, a construção e a revelação de suas histórias. Ela tem inquietude e a necessidade de projetar-se através de todos os meios de expressão.
É importante que, através de experiências artísticas, a criança aprenda a olhar, a ver a natureza pelos seus próprios olhos. É necessário deixá-la sentir o que está à sua volta.
A arte não é reprodução. Arte é criação. O artista utiliza-se das emoções, da espontaneidade, da observação e da interpretação pessoal para relacionar-se com a arte. É importante não confundirmos a criação de uma obra com habilidade manual e execução técnica. Uma produção, por mais esmerada que seja, não merece a denominação de uma obra de arte, a não ser que envolva um salto imaginativo. A procura do novo na arte leva o artista a experimentar formas novas de representação. O novo na arte não significa inédito, mas sim a conjunção entre imaginação, observação e experimentação. O novo para si, na vivência pessoal, mais tarde transforma-se em comunicação direta com o homem e suas necessidades afetivas. Este processo acontece no momento do fazer, junto ao pensar sobre o fazer e o refazer, explorando todas as possibilidades de criação.
O artista, gradualmente, faz surgir a sua obra, procurando defini-la cada vez mais até dar forma visível à ideia. O trabalho com arte tem pouco a ver com o simplesmente fazer e nada com o reproduzir. Trata-se de um empreendimento ousado, em que o criador nunca sabe o que realmente está fazendo até que tenha feito. É, portanto, um processo de busca e descoberta. Trabalhar com arte é buscar o improvável. É inquietar-se frente ao imprevisível. Não é só ter o desejo de buscar, mas a capacidade de encontrar.
A cultura popular, em todas as suas acepções, pode ser considerada como folclore, e este permite-nos conhecer a alma do povo pelas manifestações de seus espíritos. As manifestações culturais dos povos revelam seus sentimentos e seu poder criador. O reconhecimento da arte popular pela escola como um saber, que reflete os sentimentos e a tradição de um povo, faz com que a criança valorize a ciência, a estética e desenvolva o sentido de comunidade. Através de vestígios artísticos, interpretamos as marcas das aspirações, da sensibilidade e do modo de vida de diversas culturas. A escola precisa aproximar-se desse poder criativo e do contexto ao qual está inserido. A observação dos costumes locais é importante, pois a partir daí podem ser coletados elementos da cultura que desenvolvam a fantasia, a imaginação e a criatividade. A escola não produz a cultura local, mas sim busca subsídios para o desenvolvimento de seu trabalho, conhecendo melhor a comunidade e seus bens culturais.
A arte como conceito deve encontrar em suas origens o caminho para a universidade. O conhecimento e o amor por essas origens, se não são possíveis de nascer no lar, devem nascer na escola. A escola é um espaço privilegiado para criar oportunidades onde a criança possa perceber sua identidade cultural através da expressão de sua própria comunidade. Em geral, a escola desconsidera os bens culturais da comunidade e seu significado social, ao seguir práticas ora acadêmicas, ora espontaneístas que transformam o fazer artístico em “arte escolar”, totalmente alienada daquilo que é produzido em seu meio sociocultural.
Quando trabalhamos com a cultura popular, não devemos nos restringir à coleta de dados. A partir desta, é que impulsionam-se as comparações, as indagações e as buscas das origens. Precisamos, então, da cultura erudita para percebermos a real origem dos fatos, verificamos que pertencem a áreas geográficas muito maiores que a área cultural na qual foram criadas e adaptadas. A arte não é privilégio de poucos, ou de um espaço restrito. Ela acontece nas diferentes civilizações, mostrando a necessidade do homem em interagir com outros homens e suas culturas. O homem, então, se apropria dos bens culturais da humanidade, como fonte de pesquisa e inspiração e os transmite para próximas gerações.
1. HISTÓRICO DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL
No final do século XIX, o país caminhava para o processo de industrialização e a arte surge nas escolas como matéria mais importante, devido à preparação de mão-de-obra para a indústria, proporcionando trabalho produtivo aos escravos recém-libertos. O desenho geométrico entra, então, nos currículos, sendo proposto como pura ciência para desenvolver o raciocínio. Os professores não estavam preparados para atuar e, por isso, recorreram ao modelo neoclássico de cópias de desenhos e estampas, absolutamente desvinculadas da nossa cultura.
Nas primeiras décadas do século XX, no ensino da arte estava presente a pedagogia tradicional, dando ênfase a um fazer técnico e científico, de conteúdo reprodutivista, com preocupação fundamental no produto do trabalho escolar. Neste momento, no ensino da arte predominam as cópias do “natural” e com apresentação de “modelos” para os alunos imitarem. Essa visão mecanicista e utilitarista não considera a invenção, a observação, a curiosidade, a imaginação, a realização individual nem a descoberta, contribuindo, pois, para a fragmentação do educando.
Com a chegada ao Brasil, na década de 30, da Pedagogia Nova, que ficou conhecida como Movimento Escolanovista, o ensino da arte se contrapõe à educação tradicional, no sentido de acreditar que as relações entre as pessoas poderiam ser menos injustas se a educação escolar conseguisse preparar os estudantes para as práticas democráticas. Com isso, propõe experiências cognitivas de maneira progressiva, ativa, levando em consideração os interesses, motivações, iniciativas e necessidades individuais dos alunos. Desconsidera a estruturação racional e lógica dos conhecimentos e a aprendizagem como processo de pesquisa individual. Portanto, o processo é o mais importante e o produto não interessa.
As ideias da educação através da arte, do filósofo inglês Herbert Read, foram difundidas no Brasil, em 1948, pelo artista plástico e educador Augusto Rodrigues, que criou a Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, apoiado por educadores, artistas, filósofos, psicólogos e intelectuais. As ideias se baseavam no ensino da arte não como uma meta de educação, mas como seu próprio processo, que é considerado também criados. O movimento Escolinha se difundiu pelo país todo, sendo base de grandes mudanças na visão do ensino da Arte. Com isso, surgiu, mais tarde, o termo arte-educação, que definia filosófica e ideologicamente a atitude do professor de arte, que passou a ser considerado um educador no sentido mais amplo, pois interfere diretamente, com o seu trabalho, nas propostas pedagógicas das escolas.
Apesar desse movimento, a visão tecnicista sempre acompanhou o ensino da Arte, na preparação de profissionais de ensino médio e superior, nas décadas de 50 e 60. Os elementos curriculares essenciais – objetivos, conteúdo, estratégia, avaliação – apresentavam-se interligados, como um tipo de organização racional e mecânica, explicitados nos planos de curso, de unidade e de aula, com o objetivo claro de estabelecer mudanças no comportamento dos alunos, para que assim que “saíssem”, estivessem em sintonia com os interesses da sociedade industrial. Surgem, portanto, as disciplinas de Artes Industriais, Artes gráficas e Desenho Técnico.
Na década de 70, a lei 5692/71 é implantada na rede oficial de ensino. Num de seus artigos, a arte é incluída nos currículos de primeiro e segundo graus, que passa, assim, a integrar o núcleo comum, junto com as disciplinas de caráter obrigatório. A disciplina passa a ser chamada de Educação Artística.
A partir do surgimento de pedagogias mais progressistas, a arte assume um papel importante pelo seu caráter político de transformação, contribuindo para que o educador possa entender as raízes de suas ações, bem como o seu processo de formação. A ele cabe o compromisso de democratização do saber arte, ampliando o processo de conhecimento estético e artístico. No início dos anos 90, surge uma proposta de grande repercussão cultural pela sua amplitude: a Metodologia Triangular, que propõe um trabalho pedagógico integrador de 3 facetas do conhecimento em arte: o “fazer artístico”, a “análise de obras artísticas” e a “história da arte”. Esta proposta é defendida por Ana M. Barbosa, de São Paulo, a partir da sua atuação à frente do Museu de Arte Contemporânea da USP. Esta metodologia faz com que o aluno produza, procure entender seu lugar na cultura, através dos tempos e faça julgamento acerca da quantidade de seus trabalhos. Com isto, mudam-se os conceitos da Arte no Brasil, pois coloca-se em discussão a formação do professor de arte e o seu papel enquanto conhecedor da Arte e seu contexto histórico.
O papel da arte na educação
O papel da arte na educação consiste em fazer com que a criança exercite a sua fantasia, registre suas vivências e relacione seu sentido estético com o seu cotidiano. O desenvolvimento do trabalho passa pela experimentação das diversas linguagens em arte, possibilitando que a criança tenha múltiplas possibilidades de expressão. A criança amplia seu mundo quando descobre o ritmo e o movimento, observa a natureza e percebe a forma.
Muitas vezes, o professor não se permite olhar a criança, aproveitar o que ela traz, considerar seu contexto social e suas diferenças de personalidade. É preciso entender que, através da brincadeira, as crianças mostram suas marcas, suas diferenças individuais e seus pensamentos. Quando não deixamos que a criança utilize seu espaço lúdico de exploração e revelação da sua leitura da realidade, estamos padronizando o seu produto e seus sentimentos, estereotipando valores artísticos e estimulando uma atitude conformista e passiva. Ignorando, portanto, a atitude criadora, a utilização de diferentes materiais e a experimentação de novas ideias.
A arte deve ser tomada como um meio entre outros de promover o desenvolvimento da personalidade do aluno, através de sua capacidade de criar. Mas esse desenvolvimento só pode ser atingido quando ela é livre na sua expressão, através da qual dá vida às suas experiências, à sua visão de mundo externo e às fantasias de seu universo interior. Sem liberdade de expressão, o que é plástico ou dramaticamente produzido não é verdadeiro, não tem vigor, carece de vida. Não devemos obrigar a criança a sujeitar-se a padrões estabelecidos, pois seus interesses, sua capacidade de observação e a exteriorização de seus sentimentos são muito diferentes dos adultos.
A criança vivencia seu sentido estético, através de imagens, do jogo lúdico e das brincadeiras que compõem o seu universo afetivo e cultural.
As múltiplas possibilidades do ensino de arte incluem o contato e o conhecimento da arte através dos tempos, onde a criança pode conhecer obras de arte e fazer relações com suas próprias experiências. Ela observa, toca, conversa e reflete sobre o seu significado, estabelecendo novos conceitos estéticos. A criança é transportada numa excitante viagem pelo mundo da arte, demonstrando que o belo está ao nosso redor e ao nosso alcance de nossos olhos. Ela precisa exercitar o seu olhar para a arte, através da representação das coisas que ama, conhece e imagina.
O trabalho criador deve envolver a realização da criança por si própria, possibilitando o seu desenvolvimento integral. O ponto de maior importância é o seu processo de criação, pois é aí que ela se desenvolve. O produto final será consequência de um processo bem desenvolvido. Tornar o olhar mais apurado, atento, crítico e sensível é fundamental. Desta maneira, a criança poderá verificar em quantos e em quais situações a arte se faz presente em sua vida. O trabalho de arte não poderá se restringir à aplicação de técnicas e exercícios e sim a promover oportunidades de encontros de cada criança com si própria, com o outro e com o mundo que a cerca. Com isto, elas se sentirão capazes de criar, conhecer e apreciar a arte.
Compreender a expressão artística e saber trabalhar com ela é uma atitude que o professor precisa ter, pois a arte é a expressão mais fiel e mais verdadeira que existe na criança, pois é a auto-expressão de sentimentos, de experiências, de emoções e de visão do mundo em que vive.
O papel do professor é perceber o significado da vivência da criança, sua bagagem cultural, o que ela assimila em contato com o meio ambiente, sua capacidade de observação e o desenvolvimento de sua percepção de espaço, forma, luz e calor. Ao professor cabe intermediar os conhecimentos existentes e oferecer condições para o aprofundamento de novas vivências.
Qualquer conceito estético ou artístico pode ser trabalhado a partir do cotidiano. Os elementos que compõem o fazer artístico são encontrados facilmente na natureza, através da pesquisa da forma, da textura e das cores ou através de materiais e objetos produzidos pelo homem. O conceito de interferência direta do homem na natureza nos leva a refletir sobre a produção artística, que nada mais é do que a interferência do artista de forma emocional, afetiva e cultural.
A escola deve ser um espaço onde as crianças podem exercitar suas potencialidades perceptivas, imaginativas ou fantasiosas. Segundo Vygotsky, a criança rapidamente percebe que o mundo das formas tem sentidos diversos, os quais ela aprende a utilizar. Nas atividades de expressão plástica, musical e cênica, são importantes as experiências perceptivas de visualidade, sonoridade e tato. Essas experiências auxiliam a criança a perceber diferenciações e facilitam a melhoria da compreensão da realidade e sua representação.
A atividade imaginativa é uma atividade criadora por excelência, pois resulta da formulação de experiências vividas e da combinação de elementos do mundo real. A imaginação se constitui de novas imagens, de ideias e conceitos, que vinculam a fantasia à realidade. Para Vygotsky, é preciso mesclar elementos reais, combinando com imagens da fantasia, para que o processo imaginativo adquira autonomia em diversos graus de complexidade. Quanto maior a variedade de experiência, mais possibilidades existem para atividades criadoras.
A produção imaginativa tem relação com a realidade. A criança elabora, a partir de objetos reais, situações que estão relacionadas ao seu contexto sociocultural. Existe uma reciprocidade entre imaginação e sentimentos, e isto se reflete no seu espaço de criação. O mundo imaginativo da criança é evidente e se manifesta por toda a infância. A questão está em saber equilibrar fantasia e realidade através da reflexão do seu fazer criativo. Uma educação composta apenas de informações mecanicistas, sem reflexões e sem participação afetiva e interessada da criança, não priorizando a relação entre o pensamento e as atividades criadoras, só faz diminuir o seu potencial que pode se estender por toda a vida. A escola, portanto, deve ser um espaço de troca de pesquisa constante, onde a criança sinta prazer no que faz, reconhecendo o desenvolvimento do seu potencial criador.
1.2 OBJETIVOS GERAIS
O objetivo da arte no cotidiano da escola é aprofundar a sensibilidade do aluno, através da vivência de novas experiências, onde a forma criativa esteja presente como um dado relevante para a construção do saber, resgatando suas experiências anteriores.
Compreendemos que toda criança está pronta para criar de acordo com os princípios que fundamentam o trabalho em arte-educação. Os objetivos gerais foram traçados de acordo com esses princípios, independentemente da série ou ciclo, porque o que vai determinar seu bom desenvolvimento com a arte é a sua própria vivência e sua capacidade de apreensão da realidade.
- Desenvolver o potencial criador da criança, através da percepção, imaginação e fantasia;
- Desenvolver a capacidade de ver, observar, interpretar e refletir sobre o trabalho criador;
- Incentivar na criança um olhar atento da natureza;
- Desenvolver a sensibilidade da criança, mediante a exploração e experimentação de diversos materiais;
- Conhecer, desenvolver e estruturar novos conceitos estéticos, explorando o novo para si, através das múltiplas possibilidades que as linguagens artísticas oferecem;
- Respeitar a cultura vivenciada da criança, permitindo que esta contribua para o seu crescimento pessoal e, consequentemente, do grupo;
- Proporcionar o contato com a arte e o conhecimento dela, através dos artistas e suas obras, a fim de perceber o caráter universal da expressão artística, contextualizando o período histórico em que a arte está inserida;
- Reconhecer a importância da arte para o homem e seu compromisso com a tradição e a contemporaneidade;
- Desenvolver na criança um olhar mais atento sobre o fazer criador, a partir da relação entre as diferentes linguagens artísticas e sua vivência cultural;
- Construir com a criança um espaço afetivo e acolhedor para que ela edifique uma relação de autoconfiança com a sua produção e a do outro;
- Proporcionar o conhecimento da arte, através de visitas a museus, centros e patrimônios culturais, a fim de que a criança sistematize o saber em arte;
- Identificar a sua capacidade de conhecer, apreciar e produzir arte;
- Exteriorizar sentimentos através da livre expressão criadora.
1.3 CONCEITOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
É importante o professor traçar objetivos a serem alcançados em cada atividade. Entrar verdadeiramente em contato com a criança. Proporcionar o contato com outras crianças e com a arte. Ou seja, conhecer suas necessidades e ter clareza do que se pretende. Perceber as relações humanas envolvidas na ação pedagógica, propiciando e construindo encontros reais.
Nas aulas de arte, a atitude do professor deverá ser de:
-
Considerar a expressão artística da criança como registro de sua personalidade, como forma de conhecimento e autoconhecimento;
- Compreender que, durante o tempo que trabalha, a criança está realizando experiências importantes para o seu desenvolvimento;
- Sensibilizar a criança com o seu meio;
- Apreciar a experimentação da criança, demonstrando e valorizando suas descobertas;
- Perceber que o sentimento da criança referente à sua arte é diferente dos adultos;
- Apreciar os trabalhos artísticos das crianças, identificando os avanços e estimulando o respeito pela expressão dos outros;
- Possibilitar que a criança desenvolva sua própria maneira de realizar seus trabalhos, a partir de sua vivência e que isto contribua para o grupo;
- Não corrigir ou ajudar a criança em seu trabalho, impondo a visão do adulto ou conceitos estéticos ultrapassados, como cópia ou colorir desenhos feitos pelo professor;
- Não impor formas, cores ou modelos, deixando a criança criar livremente;
- Não demonstrar preferência pela produção de uma criança mais que de outra, usando a comparação entre o feio e o bonito;
- Contextualizar a produção artística da criança, fazendo uma relação com as demais atividades do projeto pedagógico da escola.
Para saber mais sobre a importância do desenho infantil, acesse este artigo.
A arte é um campo vasto e cheio de possibilidades. Se você deseja explorar mais sobre atividades artísticas, considere experimentar materiais artísticos que podem enriquecer suas aulas.
A arte é um elemento essencial na educação, e seu papel deve ser valorizado e explorado em todas as suas dimensões.
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