ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As abordagens do processo. Abordagem Comportamentalista. São Paulo: EPU, 1986.119p.p.19-36
Palavras-Chave: Empirismo – Experiência – Comportamento Humano – Habilidades – Meio Ambiente – Estratégias de Ensino – Tecnologia Educacional – Reforçadores – notas, prêmios, reconhecimentos – Contingência – Análise – Skinner
Resumo:
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Esta abordagem é caracterizada pelo primado do objeto (empirismo). O conhecimento é uma “descoberta” e é nova para quem a faz.
Na abordagem comportamentalista, a experiência é a experimentação planejada como base do conhecimento.
Os modelos de ensino são desenvolvidos a partir da análise dos processos por meio dos quais o comportamento humano é modelado e reforçado.
O conteúdo transmitido visa objetivos e habilidades que levam à competência. O aluno é considerado como um recipiente de informações e reflexões.
Homem: O homem é consequência das influências ou forças do meio ambiente.
Mundo: A realidade para Skinner é um fenômeno objetivo; o mundo já é construído e o homem é produto do meio. O meio pode ser manipulado, sendo que o comportamento, por sua vez, pode ser mudado modificando-se as condições das quais ele é uma função, ou seja, alterando-se os elementos ambientais. O meio seleciona.
Sociedade-Cultura: Para Skinner, o ambiente social é o que chamamos de uma cultura, e por sua vez, esta é quem dá forma e preserva o comportamento dos que nela vivem.
A cultura é entendida como espaço experimental utilizado no estudo do comportamento. É um conjunto de contingências de reforço.
Qualquer ambiente, físico ou social, deve ser avaliado de acordo com seus efeitos sobre a natureza.
Conhecimento: A base do conhecimento é a experiência planejada. Além disso, faz-se clara a orientação empirista dessa abordagem: o conhecimento é o resultado direto da experiência.
Educação: A educação está intimamente ligada à transmissão cultural.
A educação, segundo essa abordagem, deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais e habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo/ambiente (cultural, social etc.).
Esse sistema educacional tem como finalidade básica promover mudanças nos indivíduos, que implicam tanto na aquisição de novos comportamentos quanto na modificação de comportamentos já existentes.
Escola: A escola deverá se adaptar de acordo com os comportamentos que se deseja manter. Cabe a ela, portanto, manter, conservar e em parte modificar os padrões de comportamento aceitos como úteis e desejáveis para uma sociedade, considerando-se em determinado contexto cultural.
A escola está ligada a outras agências controladoras da sociedade, do sistema social, bem como governo, política, economia, etc.
Ensino-Aprendizagem: Os comportamentos nos alunos serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores arbitrários, tais como: elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimentos do mestre e dos colegas, prestígio, etc.
O ensino, para Skinner, corresponde ao arranjo ou à disposição de contingências para uma aprendizagem eficaz.
Professor-Aluno: Aos educandos caberia o controle do processo de aprendizagem, um controle científico da educação.
Na abordagem comportamentalista, o professor teria a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema ensino-aprendizagem, de tal forma que o desempenho do aluno seja maximizado.
O aluno é considerado como um recipiente de informações e reflexões.
Metodologia: É uma categoria inovadora nesta abordagem, pois aqui se incluem a tecnologia educacional, estratégias de ensino e o reforço no relacionamento professor-aluno.
A instrução individualizada através das máquinas de ensino livraria o professor até certo ponto e respeitaria as características individuais de cada aluno.
Avaliação: A avaliação na abordagem comportamental consiste em constatar se o aluno aprendeu e atingiu seus objetivos propostos quando o programa foi conduzido até o final de forma adequada.
Para saber mais sobre as estratégias de ensino, confira a resenha do livro “Ensinar a Pensar – Teoria e Prática”.
Autor: Thays Simoka
Melhore a experiência de aprendizado com ferramentas inovadoras, como tecnologia educacional, que podem transformar a sala de aula.
Para um entendimento mais profundo sobre a educação, veja a resenha do livro “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire.
ESSA ABORDAGEM FOI BEM FEITA, OBRIGADO
Muito instrutivo o conteúdo.