A depressão é uma doença que pode se manifestar em todas as idades. Mas em crianças, os casos costumam ser escassos e, na maioria, estão ligados a maus-tratos ou a períodos de crise familiar, como a separação dos pais.
Os sintomas são aparentemente iguais: perda de interesse na sala de aula, distância da realidade, fadiga, insônia, agressividade, entre outros. Quando agredida, a criança pode se tornar muito agressiva e sem limites, pois não obedece a nenhum critério.
Os sintomas gerais da depressão, nesse caso, são mais intensos, de acordo com o trauma sofrido, levando à introspecção. Para entender melhor como lidar com esses desafios, é importante conhecer as metodologias ativas que podem ajudar a criar um ambiente mais acolhedor.
O trabalho da professora é tentar trazer os sentimentos da criança à tona, pedindo-a para fazer desenhos e textos sobre sua vida social, conversando e também orientando os pais a procurarem terapia. No caso de separação dos pais, a conduta é a mesma, mas leva menos tempo, pois os traumas não são tão profundos.
A depressão atinge crianças em várias faixas etárias, sendo um problema cada vez mais comum em sala de aula. Sendo assim, nós educadores devemos estar preparados para identificar o mais rápido possível essa situação e tentar contorná-la, interagindo com a criança, a escola e a família. Para isso, é fundamental conhecer vários segredos para construir a autoestima na sala de aula.
Podemos concluir que educação e saúde são palavras interligadas, pois uma não consegue caminhar sem a outra. Ou seja, é preciso estarmos bem tanto fisicamente quanto mentalmente para que nossa absorção em relação aos conteúdos dados em sala de aula seja perfeita. Por isso, a participação da professora em relação à saúde também é fundamental, pois muitas vezes é ela quem consegue descobrir algo de errado no comportamento do aluno e, assim, toma as providências necessárias para que este melhore seu desempenho em aula.
Autor: Renata Rocha Castro
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