A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA CONSTRÓI UM NOVO MUNDO: O VIRTUAL
O presente trabalho é uma coletânea de definições, tendências e até visões de como será o mundo digital (ou virtual) que a nossa sociedade está construindo atualmente, principalmente sob o ponto de vista das tendências da tecnologia aplicada no cotidiano de todas as esferas sociais.
O trabalho versa em torno do tema da virtualização das atividades humanas, dá-se este título, pois se observa mudança significativa na forma como as atividades são realizadas, principalmente as que demandam relacionamentos entre os indivíduos, empresas, governos, etc.
A crescente inserção da Tecnologia de Informação nas atividades humanas está criando novos paradigmas sobre os relacionamentos humanos (quer seja pessoal, profissional ou econômico), de concepção do papel do cidadão no progresso de toda a sociedade e também sobre a concepção do que é educação, formação profissional e pessoal.
A sociedade está realizando transformações estruturais, novas formas de organização social estão surgindo, transformando as estruturas de poder e abalando as concepções de divisão das responsabilidades sociais existentes (Setores Governamental e Econômico da Economia). O Terceiro Setor desponta como um novo paradigma de organização social, uma vez que preconiza que o objetivo do trabalho da empresa deve ser a busca de progresso e desenvolvimento para toda a comunidade, e não na mera acumulação do lucro por uma pequena parcela da sociedade. As Organizações Não Governamentais Brasileiras demonstraram que estão acompanhando a evolução da Tecnologia da Informação aplicada à Comunicação, e já se encontram plenamente inseridas na concepção da Sociedade da Informação. Estão se utilizando da Internet e investem nesta ferramenta de comunicação, inclusive com recursos financeiros próprios. A utilização da Internet representou uma melhoria nos relacionamentos com outras entidades afins e muitas ONG’s brasileiras possuem planos de crescimento de serviços utilizando-se a rede mundial, principalmente para a divulgação de seus trabalhos.
Enfim, este trabalho de pesquisa pretende ser o início de uma reflexão mais profunda acerca da forma como a sociedade está se estruturando em torno da formação de ambientes virtuais cujos impactos podem ser observados nos relacionamentos humanos e nas novas concepções sobre a estrutura de armazenamento e divulgação do conhecimento humano. O novo homem em formação, o Homem Planetário, precisa assumir a responsabilidade e desenvolver a competência de descobrir no atual contexto de aceleradas transformações como a tecnologia poderá mais eficazmente atuar em prol da evolução para um mundo mais justo, fraterno e solidário.
Mundo Real e Mundo Virtual
A nossa civilização está passando por transformações estruturais, novos paradigmas estão sendo estabelecidos, fundamentando a emersão de uma sociedade cuja riqueza deixa de ser os bens materiais para ser o conhecimento. Assim aparece o sentimento de que um mundo novo está em formação.
A crescente criação de situações e ambientes altamente informatizados está gerando tamanha quantidade de atividades eletrônicas em todas as esferas da vida humana, cujo conjunto pode ser classificado como uma nova dimensão da nossa sociedade contemporânea, que pode ser chamado de Mundo Virtual.
O fenômeno da globalização contribui fortemente para a criação de laços econômicos, sociais, culturais e outros, estreitando relacionamentos que até há pouco tempo não existiam. Sem dúvidas, a Tecnologia da Informação aliada aos avanços das telecomunicações constitui uma espécie de infraestrutura necessária ao desenvolvimento de uma nova concepção de globalização. A forte dependência das tecnologias para a própria sobrevivência da estrutura da sociedade nos revela que há sinais do surgimento de uma sociedade cada vez mais virtualizada.
A concepção do que é Virtual ainda não é clara ou não é consenso entre os estudiosos. Existem algumas tendências que demonstram que cada região e/ou cultura tende a conceituar o Virtual a partir de suas experiências. Vemos, então, que o conceito do Virtual está sendo construído ao longo do mundo, e também não é nada homogêneo. A visão do Virtual de um país latino (Brasil – economia em desenvolvimento, onde a tecnologia e a informação são altamente concentradas nas regiões ricas, mantendo-se as regiões mais pobres sem acesso ao desenvolvimento tecnológico da humanidade), não é a mesma da visão de um país altamente desenvolvido (EUA).
É impossível separar os mundos Real e Virtual. Desta fronteira ou interface difusa emerge uma ligação tão íntima e estreita que eles acabam por se fundir em um complexo maior ainda.
Mundo Virtual é compreendido neste trabalho como o conjunto de todas as atividades existentes que utilizam sistemas de informação e as mais sofisticadas tecnologias a serviço da conexão de pessoas, ideias, empresas, enfim, pode ser caracterizado como as redes de informação, de inteligência e de serviços.
Constata-se a existência de uma dificuldade intrínseca à questão em definir-se com precisão as fronteiras entre os mundos Real e Virtual. Esta fronteira difusa que recria a Realidade é responsável por mudanças profundas no comportamento de toda a sociedade e traz como uma de suas consequências o sentimento humano com relação à máquina. Percebe-se que os responsáveis pela criação e disseminação da “nova cultura eletrônica” são ações individuais ou empresariais cujo desdobramento acarretará na ampliação da sociedade virtual, agindo assim como núcleos do desenvolvimento do virtual.
Quando se analisa a evolução de uma sociedade, um dos aspectos mais importantes é a escala de valores dos indivíduos. Cada membro da sociedade possui uma escala de valores que obrigatoriamente deve condizer com os valores aceitos por todo o restante do grupo, para que ele possa conviver plenamente inserido em seu grupo. Cria-se assim um modo de viver comum a todos os elementos do grupo, aqui podemos dizer que estamos todos criando um modo de viver virtual.
O Virtual nas Organizações
O conceito de que vivemos na Sociedade da Informação está bastante difundido e praticamente já se tornou um dos grandes mitos de nossa era.
As atuais tendências da administração apregoam que o sucesso só poderá ser atingido se as empresas, além de serem altamente competentes no que fazem, também estiverem “conectadas” às oscilações e tendências do mercado do qual participam e da macroeconomia em geral.
Acompanhamos também a explosão de soluções tecnológicas que surgem como ferramentas catalisadoras da geração, organização, distribuição e armazenamento da informação nas empresas. Estas ferramentas assumem diversas facetas e podem ser aplicadas nas áreas mais heterogêneas das empresas, são exemplos delas as soluções em workflow, workgroup, intranet, ERP (Enterprise Resource Planning) e outras tantas.
A tomada de decisão, tarefa classicamente destinada aos executivos (até então considerados semi-deuses capazes de “profetizar” o sucesso ou o fracasso da empresa através de suas “divinas” decisões), não pode continuar nas mãos de um poder centralizado ou de qualquer outro modelo administrativo herdado de burocracias ou autoritarismos, e está deixando de ser centralizada para assumir dimensões distribuídas através dos grandes sistemas de informação que estão sendo construídos nas organizações.
Cada vez mais, portanto, a tomada de decisão torna-se sustentada por uma inteligência corporativa distribuída e menos dependente da agilidade pessoal do executivo. Vale ressaltar, porém, que a intuição, criatividade, inteligência e destreza pessoal do tomador de decisão tornam-se aspectos de diferenciação entre o perfil do profissional “executor” e do “estratégico”.
Bill Gates utiliza o termo sistema nervoso digital para conceituar como a empresa deve tratar e distribuir suas informações, transformando-as em insumos vitais para a tomada de decisão por todos os níveis hierárquicos da organização, no desempenho de todas as atividades cotidianas.
Enfim, a virtualização das atividades humanas atinge a esfera da administração através da crescente implantação de Sistemas de Informação, da criação de dependência da gestão empresarial a estes sistemas, e principalmente, da dependência da gestão de toda a organização nas ferramentas de distribuição da informação e de delegação de poder.
A virtualização da administração não ocorre somente na esfera das organizações empresariais, este fenômeno estende-se também à administração pública.
A própria sociedade inicia um processo de criação de mecanismos que distribuem as ações sociais, reorganizando assim as estruturas de atendimento às questões comunitárias. A virtualização da administração pública pode ser caracterizada como uma tendência emergente do bojo da própria sociedade que auto-cria mecanismos de atuação social em áreas até então atendidas somente pelas ações governamentais.
A virtualização da administração pública não está necessariamente vinculada à utilização de Sistemas de Informação, como nos exemplos anteriores, mas é igualmente importante e está delineando como será a atuação dos mecanismos sociais na própria comunidade. Acreditamos, portanto, que o Terceiro Setor desponta em todo o planeta como uma resposta de toda a sociedade às tendências neoliberais e pode ser considerado como um exemplo da virtualização da administração pública.
O Homem no Mundo Virtual
A forma como as pessoas realizam suas atividades cotidianas está sendo rapidamente alterada pelas novas ferramentas e sistemas de informação disponíveis. Estas mudanças são corretamente interpretadas como evolução, desenvolvimento, progresso natural da humanidade, porém, é necessário compreendermos quais consequências a nova forma de relacionamento humano com o seu meio trará para as nossas vidas.
Quando estuda-se o que chamamos de “desmaterialização das atividades humanas”, pretende-se abordar as consequências da mudança nos processos de relacionamentos diversos, quer seja entre indivíduos, entre pessoas e empresas, entre empresas, sejam quais forem os tipos de organização (privada, governamental ou sem fins lucrativos). A “desmaterialização das atividades humanas” é um processo que vem se desenvolvendo ao longo da história, mas se tornou evidente no final do século XX pelo crescimento na velocidade das mudanças. Em poucas décadas, todo um portfólio de costumes, hábitos e até mesmo valores de grupos sociais inteiros foram brutalmente alterados.
Em meio à ausência de limites entre o que pode ser controlado pelos sistemas de informação, pelos grandes bancos de dados e o que ultrapassa a individualidade do cidadão, surge a necessidade de se estabelecer padrões de ética que possam nortear os relacionamentos virtuais. Esta ética do Mundo Virtual em construção deverá considerar que as malhas de comunicação mundiais e os sistemas de informação estão contribuindo para a emergência de uma nova forma de organização do conhecimento historicamente acumulado pela humanidade. A disponibilidade das informações, a igualdade na facilidade de acesso a informações das mais diversas regiões do planeta e a tendência de barateamento dos custos do acesso às informações podem ser vistos como elementos propulsores da construção de uma memória dinâmica.
O conjunto das transformações sociais está propiciando o aparecimento de um novo homem, o chamado Cidadão Planetário. Esta nova denominação diz respeito às habilidades, responsabilidades, atitudes e visão de mundo e de cosmos que o Homem do Século XXI começa a construir nas últimas décadas do Século XX e início do século XXI. Estamos tratando, portanto, do SER HUMANO no contexto específico de uma sociedade inserida em um mundo altamente modificado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação existentes e em processo de evolução.
Don Tapscoh (Tapscoh, Don. Growing Up Digital-the rise of Net Generation. EUA, McGraw Hill, 1997.) denomina a geração de crianças e adolescentes como integrantes da “Net Generation”, cuja tradução significa “Geração Rede”. Neste trabalho utilizaremos o termo “Geração WWW”, que de forma bastante similar designa as características destas novas gerações de crianças e jovens que estão vivendo em um ambiente social rodeado por soluções tecnológicas extremamente novas e sofisticadas, segundo o ponto de vista das gerações mais adultas.
Esta geração está impulsionando transformações na própria estrutura educacional existente. A escola tradicional já não mais corresponde aos anseios da formação do Novo Homem (Cidadão Planetário), e toda a sociedade impele uma mudança no paradigma da escolaridade vigente. O próprio mercado de trabalho está passando por profundas modificações, o perfil do trabalhador se modificou brutalmente no final do século XX. Para isso, é necessário que os indivíduos se conscientizem acerca das novas habilidades que eles deverão desenvolver.
Em vista de todas estas transformações na própria estrutura educacional, nas exigências do mercado de trabalho, é imprescindível abordar os aspectos mais nobres do novo Cidadão Planetário em evolução, que é a sua responsabilidade diante do planeta e seu senso de cidadania.
As ONG’s e a Internet
O objetivo da pesquisa realizada é verificar se as ONG’s brasileiras estão realmente usufruindo das novas formas de comunicação criadas pela Internet, como o estão fazendo e quais serviços utilizam. Você poderá verificar a metodologia de pesquisa utilizada, a justificativa para a escolha deste tipo de organização para a realização da pesquisa, o questionário utilizado, os resultados apurados, a análise das informações coletadas e algumas considerações acerca da pesquisa e dos resultados.
Através da análise das informações coletadas e tendo-se como fundamento todo o conteúdo discorrido nos capítulos anteriores deste trabalho, pretende-se contribuir para a disseminação de informações a respeito das ONG’s e de como estas estão utilizando a Internet, a fim de se tornar possível a elaboração de um panorama da inserção da Tecnologia da Informação e Comunicação nas Organizações do Terceiro Setor.
Conclusão
As atividades humanas estão rapidamente se transformando a fim de atender às novas formas de interação que a Tecnologia da Informação está proporcionando.
O crescente número de atividades humanas sustentadas por soluções tecnológicas altamente especializadas cria um novo mundo, que chamamos neste trabalho de Mundo Virtual. As pessoas, empresas, instituições diversas, escolas, governos, enfim, toda a sociedade cria novas formas de realizar suas atividades cotidianas e as organiza em torno da virtualização dos relacionamentos humanos. O Mundo Virtual em construção é aqui considerado como sendo o conjunto de atividades que se utilizam de meios eletrônicos para serem realizadas (como comércio eletrônico, jogos infantis, amizades virtuais, grupos de discussão, consultas médicas, ensino, etc.). O conceito de “virtual” é altamente influenciado pelas experiências com relação à utilização da tecnologia que cada indivíduo traz consigo. Diferentes culturas também criam conceituações distintas para o termo “virtual”, como por exemplo o Prof. Marvin Minsky, Michel Sérres – escritor francês, Ruth Steps, David Bohm, De Hoyos, Pierré Lévy e outros.
A virtualização de atividades como aspectos da economia, da administração empresarial, de relacionamentos humanos, de armazenamento e busca do conhecimento humano e do próprio processo de distribuição deste conhecimento entre os membros da sociedade já não é mais novidade, e é bem aceita por toda a sociedade.
No âmbito das organizações, a influência da aplicação da Tecnologia da Informação é bastante significativa. O conceito de Virtualização da Administração pode ser aplicado quando analisa-se a distribuição do poder, as profundas alterações no processo decisório, e a inserção de ferramentas de gestão do conhecimento, como ERP, EIS, Workflow, Workgroup, etc. O conjunto de ferramentas aplicadas à gestão da informação em geral é o responsável pelas profundas mudanças que a administração empresarial está sofrendo atualmente, propiciando o aparecimento de um novo paradigma da administração empresarial, que é a virtualização da administração.
Vemos que a Tecnologia da Informação é uma área de estudos dinâmica e em pleno desenvolvimento. Um importante exemplo da aplicação dos avanços da tecnologia no cotidiano de grande parte da população é a Internet, a primeira rede de alcance realmente mundial que possui o mérito de propiciar democracia na difusão da informação ao longo de todos os continentes, independentemente do regime político do país ou das fronteiras econômicas.
A Geração WWW ou Geração Net, como conceituada, é um exemplo real das transformações intelectuais pelas quais o Homem irá passar. A geração de jovens e adolescentes que cresceram em contato com os computadores e agora estão contribuindo para a criação do plano Virtual da sociedade, impulsionam as transformações no conceito de aprendizagem, formação e conhecimento. Muitos destes jovens, obcecados pela tecnologia, constroem e disponibilizam suas descobertas ao mundo, sem interesses comerciais, mas sim pelo simples prazer de contribuir para o progresso da tecnologia.
O Cidadão Planetário é um novo Homem, cujo envolvimento com o planeta deverá transcender a perspectiva atual de “desenvolvimentismo tecnológico e econômico”, trazendo para si a responsabilidade da preservação dos recursos naturais aliada ao progresso da humanidade, compreendido na sua maior amplitude possível.
Este Homem deseja que o fruto de seu trabalho seja algo maior do que sua remuneração salarial. Ele tem necessidade de que seu trabalho seja impulsionador de progresso para todo o planeta.
Vivemos em um período onde está se descobrindo o que realmente é a chamada Sociedade da Informação. Estamos descobrindo que para podermos efetivamente constituir uma Sociedade da Informação, a nossa sociedade atual deverá passar por profundas transformações como, por exemplo, a mudança do paradigma da educação, mudança esta que abrange questões como o que é a formação do indivíduo, o que significa sua instrução, o que é conhecer e aprender. Deverá haver uma mudança no conceito do que é trabalho e do que é ócio. Deverá haver inclusive uma mudança na estrutura de poder e na distribuição das responsabilidades sociais por entre os agentes da Sociedade.
Neste ambiente turbulento e de intensas transformações sociais, o Terceiro Setor da economia desponta como uma vertente importante neste processo de transformação social, pois ele rompe premissas estabelecidas quando prova que é possível manter-se estruturas não governamentais e sem fins lucrativos, atuando em áreas que não são de interesse das empresas do Capital Privado nem de governos neoliberais. O precedente aberto e consolidado pelo sucesso no estabelecimento do Terceiro Setor ao longo de todo o planeta demonstra a transformação em curso da mudança do paradigma da distribuição das atribuições sociais e da responsabilidade com relação ao planeta como um todo (em vários aspectos, como por exemplo no sentido das liberdades e direitos individuais, na ecologia, no desenvolvimento sustentável, na saúde, na educação, no combate à pobreza, etc).
Em nossa pesquisa, as ONG’s Brasileiras demonstraram estar tentando acompanhar a evolução da Tecnologia da Informação, como se observa a partir da taxa de utilização da Internet (92%), da preocupação em desenvolver projetos que disponibilizem as informações geradas pela entidade para a consulta do público em geral e principalmente pela apropriação desta tecnologia para proveito próprio. A tecnologia ainda não é utilizada em sua plenitude, ou melhor, não se observou a utilização de todos os recursos que a tecnologia propicia, existindo assim uma “brecha” entre a tecnologia disponível e a realmente utilizada pelas instituições. Porém, cabe salientar que elementos importantes como o Email e o WWW são altamente utilizados, demonstrando que há uma grande procura por parte das entidades em acompanhar as novas ferramentas que a Tecnologia da Informação disponibiliza.
Nós, os novos cidadãos conscientes destas transformações, e também o emergente Terceiro Setor, temos a obrigação de nos inserirmos no processo do desenvolvimento da Tecnologia da Informação, a fim de garantirmos que as ferramentas desenvolvidas possam ser instrumentos de socialização do saber, de melhoria da qualidade de vida de toda a população e de perspectiva de preservação do planeta e do Universo.
O mundo virtual que estamos ajudando a construir deve ser fruto de uma séria reflexão acerca do futuro que queremos para a humanidade. Conduziremos assim a evolução da humanidade, sendo os agentes construtores de um futuro humanamente melhor, socialmente mais justo e ambientalmente mais sadio.
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Autor: Carlos Alexandre Constantino
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