A psicopedagogia está intimamente ligada à psicologia educacional, da qual uma parte é aplicada à prática. A psicopedagogia surgiu para o tratamento de determinadas dificuldades de aprendizagem específicas e é uma área plenamente interdisciplinar, tanto psicológica quanto pedagógica.
A psicologia cognitiva estuda a cognição, os processos mentais que estão por detrás do comportamento. É uma das disciplinas da ciência cognitiva. Esta área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas. Para uma compreensão mais profunda sobre o desenvolvimento cognitivo, você pode conferir o artigo sobre a psicologia do desenvolvimento.
Algumas das abordagens dentro da psicologia cognitiva são:
- abordagem dos sistemas simbólicos,
- abordagem culturalista,
- abordagem dos sistemas de informação,
- conexionista.
Teorias Cognitivistas
Nas teorias cognitivistas, o aluno não é passivo na aprendizagem, pois, diferentemente dos modelos comportamentalistas, deixa de ser visto como o receptáculo dos conhecimentos transmitidos pelo professor, mediante os quais se esperava determinadas respostas.
Ao mesmo tempo em que uma criança passa por consideráveis alterações físicas durante o seu desenvolvimento, também as suas capacidades cognitivas progridem através de transformações fundamentais. O desenvolvimento cognitivo remete a um processo mental pelo qual o conhecimento é adquirido, armazenado e recuperado para resolver problemas. Para entender melhor como a escola pode ajudar nesse processo, veja o artigo sobre como a escola pode solucionar os desafios dos alunos.
As teorias cognitivas procuram explicar as atividades cognitivas que contribuem para o desenvolvimento intelectual das crianças e a capacidade de aprendizagem. A investigação sobre o desenvolvimento cognitivo teve um grande impacto no movimento construtivista e na tecnologia educativa.
As teorias cognitivistas assumem que a aprendizagem se produz a partir da experiência, que não é entendida como uma simples transferência, mas como uma representação da mesma. A ênfase é colocada na forma como se adquirem as representações do mundo, como se armazenam na memória ou estrutura cognitiva. É, assim, realçado o papel da memória, não no sentido tradicional que a afastava da compreensão, mas antes como um valor construtivista. Valoriza-se a aprendizagem humana através de processos construtivos de assimilação e acomodação.
O cognitivismo abandonou a orientação mecanicista passiva do comportamentalismo e entende o sujeito como um processador ativo da informação através do registro e organização da informação de forma a reorganizá-la e reestruturá-la no seu mecanismo cognitivo.
Esta reestruturação não se reduz a uma mera assimilação, mas é, pelo contrário, uma construção dinâmica do conhecimento. A teoria cognitivista tem como principais características os estímulos provocados pelo meio em que se situa o sujeito, os registros sensoriais do indivíduo através dos quais retém nas memórias de curto e de longo prazo (MCP e MLP) a informação que processa, de acordo com o grau de atenção que presta a esses mesmos estímulos e da significação que lhes atribui. Para mais informações sobre a importância da memória, consulte o artigo sobre a importância, tipos e técnicas de preservação da memória.
Além disso, para aqueles que buscam melhorar a saúde mental, existem produtos que podem auxiliar nesse processo, como itens que promovem o bem-estar emocional.
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