Educação Inclusiva Através da Teoria das Inteligências Múltiplas
SINOPSE: A educação inclusiva não consiste apenas em “misturar” aqueles que estavam separados, mas é uma prática muito complexa, que exige uma mudança na forma da sociedade viver com as diferenças. A partir disso, a teoria das inteligências múltiplas parece ser um excelente instrumento, capaz de efetivar o respeito pelas diferenças e potencialidades de cada um.
Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar experiências e vivências com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados ou para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo.
Para González (2002, p.27) “no âmbito pedagógico, a educação se dirige a toda pessoa como globalidade, a todas as suas dimensões, entendendo que não é possível considerá-la por elementos isolados”, portanto, além de permitir o convívio entre pessoas diferentes, a educação inclusiva deve proporcionar o desenvolvimento global de cada um, sendo que as dimensões citadas por González podem ser incluídas na concepção de inteligências múltiplas.
Estar junto no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos e que tenham uma deficiência não é inclusão. A inclusão é estar com, é interagir com o outro. Com a inclusão, enquanto a criança com a “deficiência” tem a oportunidade do contato com o mundo supostamente “normal”, de aprender a lidar com as dificuldades e a diminuir os preconceitos, os outros alunos poderão aprender a lidar com as diferenças desde a infância, desenvolvendo solidariedade sem os sentimentos desnecessários de pena e estranhamento.
A Cartilha publicada pelo MEC, que diz respeito a uma sociedade inclusiva: A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva, escrita por de Paula (2007, p.6) informa que a ideia de uma sociedade inclusiva nasceu da união de forças de pessoas, no mundo todo. Na área da atenção às pessoas com deficiência, surgiram grupos para cobrar da sociedade a garantia de seus direitos, que se referem à educação, saúde, trabalho, esporte e lazer. Representantes desses grupos participaram do processo da formulação da Constituição de 1988 e isso fez com que o Brasil fosse um dos países com uma legislação, reconhecidamente mais avançada, na área de atenção às pessoas com deficiência.
Porém, a formulação da Constituição não é a garantia, propriamente dita, da efetivação desses direitos, comuns a todas as pessoas, no entanto é necessário que seja estabelecida a importância de uma sociedade inclusiva como “ferramenta” de enriquecimento das interações e da aprendizagem entre os seres humanos.
A partir das experiências obtidas ao longo do estágio, foi possível reafirmar a importância da família em todo o processo de aprendizagem, portanto, também na construção de uma “mentalidade inclusiva”, pois a educação inclusiva não se limita ao ambiente escolar. É importante lembrar que na família são desenvolvidos valores, hábitos e ideias sobre as coisas e o mundo, portanto, se a consciência em relação à inclusão for transmitida às famílias, essas poderão contribuir diretamente no desenvolvimento de uma sociedade inclusiva.
Os benefícios da educação inclusiva devem ser para todo o público envolvido no processo. Mas, para isso, a escola deve ser devidamente estruturada ou a exclusão pode ser ainda maior. Da moça da limpeza ao diretor, todos na escola devem estar devidamente preparados para o público portador de deficiência. Inclusive os pais dos outros alunos, que podem apresentar maior resistência à educação inclusiva. É necessário que as escolas repensem todo o seu projeto pedagógico para trabalhar com educação inclusiva. Não se faz educação inclusiva no improviso. Os gestores devem refletir acerca do novo paradigma da inclusão, pois, somente dessa forma, a escola estará preparada para mostrar a toda a comunidade escolar a importância da educação inclusiva para a comunidade.
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Não se pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além disso, para nós, que optamos pela missão de educar, o maior ganho está em garantir a todos o direito à educação, independente das possíveis limitações aparentes.
A Educação Inclusiva assume que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança, ao invés de se adaptar a criança às “necessidades” do processo de aprendizagem.
D’Angelo (1998, p. 138) afirma que se deve fazer com que os pais compreendam que a presença de uma criança portadora de necessidades especiais, auditivas, lesões cerebrais e de autismo, ou com distúrbios na esfera afetiva e comportamental, não deve reduzir os espaços emocionais e existenciais (…) nem limitar as possibilidades e as ocasiões de crescimento cultural e social. Acredito que essa compreensão deveria referir-se a todos nós, e não apenas aos pais de crianças especiais, pois assim seria possível uma educação inclusiva efetiva, e o distanciamento emocional e existencial entre as pessoas poderia diminuir. É importante que a mente seja despojada de todo tipo de estereótipos e preconceitos, abrindo nossos olhos para o incrível aprendizado que nos pode ser proporcionado através da convivência com aqueles que, supostamente, são “menos” capazes de determinadas atividades.
Escolas comprometidas com a inclusão respeitam tanto as diferenças quanto a dignidade de todos os seres humanos. Desvia-se a atenção dos problemas das pessoas portadoras de deficiências e dos impedimentos que essas deficiências proporcionam, e dirige-se a atenção para o desenvolvimento dos potenciais e das possibilidades que representam. Dentro desses potenciais localizam-se as inteligências múltiplas, que deveriam ocupar um lugar de maior prestígio dentro dos currículos escolares.
Em 1983, Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, concluiu seu livro “As Estruturas da Mente” que buscava ultrapassar a noção comum de inteligência, como um potencial que cada ser humano possuía em maior ou menor extensão e que este potencial pudesse ser medido por instrumentos verbais padronizados como teste de Q.I. Baseando-se no conceito de que inteligência é a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais, propôs sete inteligências básicas, mais tarde elevadas para oito ou eventualmente nove.
A teoria de Gardner mudou de forma significativa o conceito de escola e de aula e acendeu novas luzes sobre as competências humanas, mostrando que o sistema tradicional de avaliação baseado na capacidade de dominar conceitos escolares específicos necessitava de renovação e que não havia mais sentido em conceber um aluno mais inteligente que outro apenas porque dominava com maior ou menor facilidade as explanações de seu professor ou os conceitos do livro didático.
Hoje, vinte e cinco anos após a publicação dos pensamentos de Gardner, a ideia das inteligências múltiplas conquista, cada vez mais, seu espaço no cenário educacional, constituindo uma nova maneira de ensinar e, sobretudo, outra forma de conceber a capacidade dos alunos e a aula centrada em sua individualidade.
Os argumentos propostos por Gardner para mostrar a multiplicidade das inteligências parecem ser indiscutíveis. A lesão ou disfunção parcial do cérebro humano implica na perda de ações relativas à ou às inteligências específicas a essa área atingida e não a todas, assim como a manifestação da genialidade humana, destaca que alguns mostram uma genial inteligência linguística, como é o caso de Shakespeare, por exemplo, mas outros se projetaram por sua inteligência musical como Mozart, matemática como ocorreu com Einstein, corporal nitidamente presente em Garrincha, Pelé e outros.
Ao lançar sua teoria, Gardner falava em sete inteligências, mas estudos e pesquisas posteriores elevaram esse número para oito ou nove, admitindo que tal diversidade pode ainda vir a ser ampliada quando ainda mais profundamente se conhecer a mente humana. Em linhas gerais, portanto, partindo de Armstrong (2001), é possível definir que todas as pessoas sem disfunções cerebrais agudas apresentam, em diferentes níveis de grandeza, as inteligências:
- Espacial: expressa pela capacidade de relacionar o espaço próprio com o espaço do entorno, percebendo e administrando distâncias e pontos de referências, bem como revelando a capacidade em perceber visuo-espacialmente diferentes objetos, transformando ou combinando-os em novas posições. É nítida em grandes arquitetos, manifesta-se também em pessoas com facilidade em imaginar e percorrer referências espaciais, como mapas, e, além disso, ainda envolve a capacidade de pensar tridimensionalmente. Crianças com elevado nível de inteligência espacial percebem com facilidade a mudança de algo em um cômodo de sua casa, detectando alterações mesmo sutis em ambientes que conhecem. Parecem “pensar” através de imagens visuais e muitas vezes destacam-se em atividades artísticas ou jogos que envolvem montagens.
- Corporal-cinestésica: capacidade de controlar e utilizar o corpo, ou uma parte do mesmo em atividades motoras complexas e em situações específicas, como manipular objetos de forma criativa e diferenciada. Marcante em pessoas que dançam, praticam a mímica com precisão ou são hábeis em modalidades esportivas diversas. Crianças com elevada inteligência corporal apresentam capacidade incrível em controlar o corpo e expressar-se por mímicas e caretas, precisando mover-se com frequência, retorcer-se usando sensações corporais para processarem informações, aprendendo bem menos por ouvir e muito mais por fazer. Durante o estágio, a facilidade desta habilidade se manifestou através da exploração do jogo de mímica, em que alguns conseguiam, facilmente, expressar corporalmente alguma atividade, enquanto outros não tinham ideia de como proceder.
- Lógico-matemática: competência de compreensão dos elementos da linguagem lógico-matemática, bem como, capacidade de ordenar símbolos numéricos e algébricos assim como quantidades, espaço e tempo. Presente na Engenharia, Física e Matemática, se manifesta em atividades que recorrem a lógica e aos números. Crianças com uma elevada inteligência lógico-matemática se interessam em separar, classificar e organizar objetos e brinquedos, aprendem a calcular rapidamente e são excelentes em jogos que envolvem lógica e estratégia.
- Naturalista: associada à sensibilidade de percepção e compreensão dos elementos naturais e da interdependência entre a vida animal e vegetal e os ecossistemas e a leitura coerente e racional da natureza. Marcante no naturalista, botânico, jardineiro e paisagista tem em Darwin um representante extraordinário dessa inteligência. Induz a observações de padrões na natureza, identificando e classificando sistemas naturais. As crianças com elevada inteligência naturalista interessam-se muito por animais e pela vida rural, sabendo quase que intuitivamente organizar, classificar e ilustrar tudo que diz respeito a plantas e sobretudo animais.
- Linguística: voltada à capacidade de adquirir, compreender e dominar as expressões da linguagem. Manifesta-se em escritores, romancistas, jornalistas, palestrantes e poetas, é expressiva também em pessoas que cultuam a palavra e a construção de ideias verbais ou escritas. Consiste na capacidade de pensar com palavras e de usar a linguagem para expressar e avaliar significados complexos. Crianças com expressiva capacidade linguística surpreendem pelo vocabulário que conhecem e utilizam, interessam-se pela leitura, além da escrita e contação de histórias, bem como rimas, trocadilhos, charadas e jogos com palavras.
- Sonora ou Musical: capacidade de combinar e compor a música, encadeando sons em uma sequência lógica e rítmica e estruturando melodias. É a inteligência que se manifesta em maestros, compositores e muitos outros, destacando pessoas com extrema sensibilidade para ritmo, melodia e o tom. Crianças com inteligência musical mais desenvolvida mostram-se sensíveis a sons e seus ambientes, recordando com facilidade de ritmos e melodias. Aquelas que vivem cercadas por um ambiente musical, motivam-se com instrumentos e incorporam a música como elemento comum às suas vidas. Muitas entre elas acumulam coleção de CDs e os fones de ouvido, muitas vezes, parecem fazer parte da estrutura orgânica de seus rostos.
- Intrapessoal: é a inteligência de quem apresenta grande facilidade para estabelecer relações afetivas com o próprio eu, construindo uma percepção apurada de si mesmo, fazendo despontar a auto-estima e aprofundando o autoconhecimento de sentimentos, temperamentos e intenções. Presente de forma mais acentuada em psicanalistas, mostra-se bem caracterizada em assistentes sociais, alguns professores e outras profissões. Crianças com inteligência intrapessoal elevada demonstram saber “quem realmente são”, não se preocupando muito sobre o que pensam a seu respeito, também valorizam muito a privacidade e o contato com seu “eu”.
- Interpessoal: nítida em pessoas que revelam grande capacidade de compreender a natureza humana em outras pessoas, procedendo a uma verdadeira “leitura do outro”, quanto a seus aspectos emocionais, assim como a destacada facilidade para relações interpessoais e a compreensão da dinâmica dos grupos sociais. Crianças com essa inteligência marcante relacionam-se muito bem com outras pessoas, fazem amizade com extrema facilidade e, como apresentam elevada sensibilidade para compreender sentimentos de terceiros, não raramente são escolhidas para liderar grupos, comandar atividades, ou seja, para ocupar o papel de liderança.
De maneira geral, é possível crer que todas as pessoas possuam essas inteligências com algumas bem mais acentuadas e desenvolvidas que as outras. Trabalhos específicos desenvolvidos em sala de aula contribuem de forma efetiva para “acordar” todas as inteligências nos alunos, ampliando sua criatividade e desenvolvendo-os de forma coerente e holística, destacando as habilidades de cada um e procurando inserir essas inteligências no contexto da educação inclusiva.
Para que seja possibilitada a educação inclusiva com base na teoria das inteligências múltiplas, é necessário que se faça uma mudança em relação às cobranças no processo escolar, deixando de se limitar exclusivamente aos avanços cognitivos e valorizando o tempo escolar como uma etapa da vida do aluno que concorre para a formação de sua personalidade como um todo, desenvolvendo as suas potencialidades.
Mantoan (1997, p.120), pontua, que:
A inclusão é um motivo para que a escola se modernize e os professores aperfeiçoem suas práticas e, assim sendo, a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições atuais do ensino básico.
A teoria das inteligências múltiplas pode funcionar como instrumento na “capacitação” dos professores em relação ao trabalho com as deficiências do seu aluno, pois, conforme Armstrong (2001, p.135) “os educadores podem começar a perceber as crianças, com necessidades especiais, como pessoas por inteiro, que possuem forças em muitas áreas de inteligência.” Segundo essa perspectiva, toda a atenção não é mais direcionada às limitações, aquilo que não conseguem fazer, mas sim às suas capacidades e possibilidades, tornando esse processo de educação especial um processo mais otimista, direcionando-o ao caminho da educação inclusiva.
Outro aspecto importante, proporcionado através da teoria das Inteligências Múltiplas, é a possibilidade de compreensão das limitações em determinadas áreas e desenvolvimentos extremos em outras, por exemplo, o caso de quem possui um déficit interpessoal, ou seja, dificuldade de se relacionar com o outro, mas toca música como ninguém, ou seja, expressa-se assim, de outra forma.
Ou aquela pessoa falante, que faz amizades fácil, extrovertida, mas, ao ser defrontada como um problema lógico-matemático, não tem ideia do que fazer. Sabendo desses aspectos, o trabalho pedagógico pode se tornar menos pesado, com menos cobranças em relação aos conteúdos e com mais abertura às possibilidades de suas habilidades. Acredito que assim uma formação integral do indivíduo será possibilitada, inclusive sob a perspectiva da educação inclusiva, que tende, ano após ano, tornar-se mais e mais uma realidade de convívio em sociedade.
Pode parecer um objetivo utópico, uma realidade inalcançável, essa educação inclusiva que considere as potencialidades através da teoria das inteligências múltiplas, porém é necessário destacar que, para esse objetivo ser alcançado, deve-se iniciar com modificações na formação dos professores, pois, esse é o primeiro passo rumo a mudanças significativas na educação, e a partir deles é possível atingir os alunos, pais e também a comunidade ao redor da escola.
O sucesso de escolas inclusivas depende muito da identificação precoce, avaliação e estimulação de crianças pré-escolares com necessidades educacionais especiais. Assistência infantil e programas educacionais para crianças deveriam ser desenvolvidos e/ou reorientados no sentido de promover o desenvolvimento físico, intelectual e social e a prontidão para a escolarização, bem como a detecção das habilidades mais específicas dessas crianças, podendo assim atribuir novamente a teoria das inteligências múltiplas como forma de desenvolvimento desses alunos.
Uma educação verdadeiramente inclusiva não pode priorizar uma só cultura, uma só linguagem, uma só maneira de ser e de saber. Na prática, isso significa conhecer e valorizar os conhecimentos e experiências que os alunos trazem de suas famílias e amigos, e estar atento às necessidades e interesses de cada um, fazendo, dessa maneira, a educação inclusiva se “entrelaçar” com a teoria das inteligências múltiplas de tal modo que pareçam indissociáveis.
É necessário destacar que os termos integração e inclusão, embora tenham significados semelhantes, abrangem formas diferentes de inserção. A integração pressupõe a inserção da pessoa deficiente preparada para conviver na sociedade. Mas a inclusão propõe a modificação da sociedade como pré-requisito para que a pessoa com deficiência possa buscar seu desenvolvimento e exercer a sua cidadania. A inclusão provoca e exige da escola, bem como da sociedade, novos posicionamentos diante dos processos de ensino e de aprendizagem.
Finalmente, o professor deve aprender a trabalhar as diferenças como diversidade, pois são nelas que construímos conhecimento. Ao invés de querer padronizar todos como “inteligentes iguais”, o educador deve aceitar o fato de que existem diversas inteligências e contribuir para o desenvolvimento delas em cada aluno, dando ênfase naquela em que o aluno apresenta melhor desempenho, pois assim caracterizará um aprendizado voltado também para o interesse do aluno. Devem ficar de lado todos os preconceitos e mostrar a todos os envolvidos no processo (pais, amigos, família e escola) que todos são capazes de desenvolver e aprender e, para que isto se realize, é necessário modificar a sociedade e fazer com que todos sejam inseridos nela de forma autônoma e atuando como cidadãos.
No estágio, não tive contato com a educação inclusiva de fato, e sim com a educação especial, mas as observações e análises realizadas durante o período de estágio possibilitaram essa visão sobre a importância da educação inclusiva, a importância da interação e integração entre os diferentes, para que, no futuro, ninguém mais seja chamado de diferente, mas todos de iguais, com suas qualidades especiais. Que essa mentalidade seja desenvolvida, e que possamos olhar para um futuro de sociedade menos preconceituosa e mais aberta a mudanças.
REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2001.
D’ANGELO, C. Crianças especiais: superando a diferença. Bauru, EDUSC, 1998
DIEHL, R. M. Jogando com as diferenças – Jogos para crianças e jovens com deficiência. São Paulo: Phorte, 2008.
GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar de deficientes mentais: que formação para professores? In: MANTOAN, Maria Teresa Egler.(org.) A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon; SENAC, 1997.
PAULA, A. R. de. A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial, 2007.
SKLIAR, C. (org.). Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1997.
Brinquedos educativos podem ser uma excelente ferramenta para estimular o aprendizado em crianças com diferentes habilidades.
Materiais didáticos adaptados são essenciais para promover a inclusão e o aprendizado de todos os alunos.
Recursos para educação inclusiva são fundamentais para garantir que todos os alunos tenham acesso ao conhecimento de forma equitativa.
Atividades para crianças que consideram as diferentes inteligências podem enriquecer o ambiente escolar e promover a inclusão.
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