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Atualizado em 10/08/2024

Resenha do livro: Uma professora muito maluquinha de Ziraldo – Análise completa e detalhada

Descubra a história da professora mais maluquinha de todas! Leia a nossa análise sobre o livro de Ziraldo, Uma Professora Muito Maluquinha, e veja por que é um dos melhores clássicos infantis escritos nos últimos tempos.

RESENHA CRÍTICA

LIVRO: “UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA”, AUTOR ZIRALDO


1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho destina-se a resumir e comentar, ao final, a brilhante obra do Ziraldo, “Uma professora muito maluquinha”, bastante aceita pelos cidadãos, desde a sua publicação, principalmente pelas crianças.

Trata-se de um livro com um grande valor perante a educação, já que levanta questões contraditórias e de evidente importância na vivência e atuação da sala de aula, nos pondo a refletir sobre qual a melhor posição e como agir diante de uma turma.

A história se passa numa pequena cidade e inicia-se com os elogios dados à professora tão querida pelos estudantes, pelo seu esforço, dedicação e desempenho, levando os meninos e meninas a obterem um interesse grandioso pelo estudo e pela arte.

O livro, de maneira indireta, presta uma homenagem a todos aqueles que têm a arte de ensinar: os professores. Para uma análise mais aprofundada sobre a importância dos educadores, você pode conferir a resenha crítica sobre a educação em tempos de globalização.


2 UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA

2.1 BIOGRAFIA DO AUTOR: ZIRALDO

Nascido em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais, Ziraldo Alves Pinto começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. É pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Nos anos 60, avançou com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984), fundou com outros humoristas, como O Pasquim – um jornal não-conformista que fez escola e até hoje deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente Supermãe e Mineirinho – o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.

Conquistando fãs em todo o Brasil, em 1969 Ziraldo publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS. A partir de 1979, concentrou-se na produção de livros para crianças e, em 1980, lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos, bastante lido e encantador. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema.

Com todo o sucesso, Ziraldo escreveu o livro Uma Professora Muito Maluquinha, que também foi um exemplo de vendas.

Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco. Eles representam o talento e o humor brasileiros no mundo.

2.2 RESENHA CRÍTICA DO LIVRO

Editado em 1995, conta a história de uma professora apaixonante que se torna fundamental na vida de seus alunos, este é o livro Uma Professora Muito Maluquinha.

Ziraldo traz nele a proposta social de estimular todas as crianças a procurarem na educação e na cultura opções seguras para seus futuros e liquidar a figura formadora da personalidade e do ser humano do maior ídolo infantil: a professora, querida que obtinha um dom de perceber o mundo e um jeito muito maluquinho de mostrá-lo aos seus alunos.

A história se narra numa pequena cidade do interior, onde mora a professora e alguns habitantes, cada um com suas peculiaridades, como: as beatas solteironas (fofoqueiras), o padre velho, o padreco, o dono do cinema, o funcionário do Banco do Brasil, etc.

A professora muito maluquinha é bela externamente, com um jeitinho todo encantador, de voz suave e leve, criatividade era o que não lhe faltava, como por exemplo, as mensagens deixadas no quadro para serem decifradas pelos alunos, estimulando seus pensamentos e interpretações, além do hábito diário da leitura, assim como a máquina de ler. Ela era do tipo que sempre aprendia na faculdade, uma docente bastante interdisciplinar, (relacionando todas as disciplinas e matérias em suas aulas), incentivando constantemente as culturas (cinemas / rádio-novela), além de atualidades diárias, através de brincadeiras e fantasias.

A docente protagonista estimulava os dons de seus alunos, demonstrando de forma bem clara que todos nós podemos ser campeões, basta procurarmos o lugar certo que nos espera para brilhar. Ela soube ensinar para os pais que o dever de casa não é tudo para o estudante, ele não traz o aprendizado, o ensino – as cópias são desnecessárias, uma boa imaginação influencia bem mais o pensar – a mente. Podemos ser professoras passivas e agradáveis, basta querer.

A única diferença que deveríamos fazer do livro é darmos uma explicação aos pequeninos sobre a partida da professora antes da ida, pois, a eles ela se apegou e por isso, esperam uma explicação clara e objetiva, mesmo que a verdade machuque.

Professoras como ela deixam realmente saudades no coração, além do conhecimento inesquecível aprendido; as lembranças são agradáveis e adoráveis, aliás, são dias de dedicação e alegria com os alunos – os tempos todos. A didática e a prática de uma docente são essenciais para a formação da mesma, para assim se tornarem uma profissional querida e memorável, para os alunos, familiares e outros profissionais da escola – por exemplo, o padre.

O livro é uma homenagem a todas as professoras maluquinhas, que unem a arte e a educação na escola. A proposta é incentivar todas as crianças a buscarem na educação e na cultura, alternativas seguras para o seu futuro. Uma professora muito maluquinha que dá movimento à vida de seus alunos e a capacidade de ler e escrever como quem respira, abrindo a imaginação.


3 CONCLUSÃO

O tema que analisamos no livro “Uma professora muito maluquinha” é muito complexo e leva a cada um, conforme sua formação e ideologia, a um parecer diferenciado.

Em um primeiro momento, refletimos sobre o dom que os professores iguais a esta têm de apresentar aulas de um modo diferente; posteriormente, percebemos que para isso acontecer, temos que ser artistas para sabermos brilhar e agradar a todos, pois, isso é uma missão bastante complicada.

Conforme aprendemos, devemos sair da rotina das aulas tradicionais e planejar atividades mais dinâmicas, interessantes e chamativas, para podermos diariamente despertar o interesse do aluno para a vontade de estudar.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ZIRALDO. Uma professora muito maluquinha. 16º edição. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995.

Autor: Tatiana


Este texto foi publicado na categoria Cultura e Expressão Artística.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

Uma resposta para “Resenha do livro: Uma professora muito maluquinha de Ziraldo – Análise completa e detalhada”

  1. Quero falar sobre a obra de Ziraldo “Uma Professora Muito Maluquinha”. Li o livro e assisti ao filme. Gostei mais do livro.
    A história da professora Catarina Roque (Kate) faz os leitores se lembrar de suas professoras na infância, Muitas vezes, elas não eram “maluquinhas”, mas tinham algo de angelical. E é esse algo que nos faz lembrar delas pela vida afora.
    Tenho muitas saudades de minhas professoras do Grupo Escolar de São Jorge do Ivai, no Estado do Paraná, lá nos anos sessenta. Mas concordo com o autor: eu não gostaria de revê-las. O motivo? As imagens que trago delas gravadas em minha memória e em meu coração, não devem ser modificadas pela passagem dos anos.

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