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Atualizado em 02/08/2023

Aprendizagem na natação infantil: benefícios da ludicidade para crianças de 3 a 6 anos

Descubra os benefícios da ludicidade para a aprendizagem na natação infantil de 3 a 6 anos. Saiba como estimular o seu filho e ensiná-lo a nadar de forma divertida com a ajuda dos nossos artigos especializados.

RESUMO

Diante a apresentação deste estudo, vamos esclarecer alguns aspectos relacionados aos ensinamentos da natação infantil dos três aos seis anos de idade. Onde a ênfase é explicar o que é Lúdico e a importância da aplicação da ludicidade durante o processo de ensino-aprendizagem, também é importante lembrar qual a melhor postura que um professor de natação devera exercer diante as fases de ensinamento da natação, pois o trabalho exige um conhecimento muito grande do profissional, já que as crianças passam por varias fases de desenvolvimento limitando assim o seu potencial em determinadas ações. O Estudo também vai ressaltar os benefícios que a pratica da natação ira trazer as crianças quando estas praticam as aulas, aonde os objetivos vão além dos estabelecidos no começo do processo de ensino. Outro assunto que merece destaque e também vai ser discutido no presente estudo, é se a natação auxilia ou não em crianças que possuem doenças respiratórias.

PALAVRAS-CHAVE: Natação, Lúdico, Desenvolvimento Infantil, Aprendizagem, Prevenção de doenças respiratórias.

ABSTRACT

Before the presentation of this study, we clarify some aspects related to the teaching of swimming children from three to six years old. Where the emphasis is to explain what is Playful and the importance of the implementation of playfulness in the process of teaching and learning, it is also important to remember that the best posture that a lifeguard should carry forth the stages of teaching swimming, because the job requires a great knowledge of the professional, that children go through various stages of development thereby limiting their potential in certain actions. The study will also highlight the benefits of swimming practice will bring the children when they practice the lessons, where the goals go beyond those established at the beginning of the teaching process. Another issue that merits attention and will also be discussed in the present study is whether or not swimming helps children who have respiratory diseases.

KEYWORDS: Swimming, Ludic, Infantile Development, Learning, Prevention of breathing diseases.

1. INTRODUÇÃO

Natação é a habilidade do ser humano e de outros animais de se locomoverem na água, através de movimentos efetuados no meio liquido, geralmente sem depender de equipamentos artificiais, como: flutuadores, pranchas entre outros acessórios que se utilizam para aperfeiçoar o nado. A natação é uma atividade que pode ser ao mesmo tempo benéfica e prazerosa para todas as idades e sexo.

É fato que a maior porcentagem de matriculados nas academias, clubes e estabelecimentos que trabalham com atividades aquáticas, são de crianças, e por isso os professores precisam estar preparados para ensinar a criança a nadar de forma que ela aprenda brincando com as atividades passadas pelo professor.

A intenção dos pais é a aprendizagem da natação e o domínio corporal da criança no meio liquido. Porém, com base nas características da criança nesta fase do desenvolvimento, se questionadas geralmente afirmariam que vão as aulas da natação à procura de diversão e alegria. Então, a piscina pode ser vista como mais um espaço lúdico para a criança.

Segundo Santa Roza (1999), a palavra lúdico significa tanto brincar como jogar. Essas experiências vivenciadas em meio liquido devem ocorrer o mais cedo possível, ou seja, a partir do momento em que a criança nasce ela já pode vivenciar algumas experiências ao meio liquido, seja no banho na banheira, na bacia, seja na piscina de casa, na piscina do clube, na piscina da escola. (FREIRE, 2004 aput Dinâmica Lúdica: novos olhares, p.135)

Existe uma contradição, portanto, nas academias e em outros lugares que ensinam natação, os pais querem como objetivo de ensino, o treinamento de natação, enquanto que as crianças inicialmente visualizam esta atividade como uma atividade recreativa. Assim, mesmo com a abundante procura de alunos pela a prática de natação, o fluxo de adesão e de desistência é ainda muito elevado. Especialistas avaliam o abandono da natação devido às crianças iniciarem muito cedo a prática deste esporte e consequentemente, há uma apreensão pela especialização precoce. Portanto, este estudo é feito sobre natação infantil e visa demonstrar e verificar quais as estratégias motivacionais de ensino que o professor de natação deve utilizar no ambiente de aprendizagem e observar se a ludicidade está sendo empregada com sucesso neste processo, pois ajudará a criança no desenvolvimento das atividades aquáticas que serão realizadas no surgimento das aulas futuras. Também será estudado tudo que se referem à área aquática, os aspectos que influenciam no ensinamento da natação, como as propriedades da água, quais são as fases de aprendizagem da natação, a partir de que idade a criança pode iniciar na natação e também em quais aspectos que a natação pode auxiliar no sentido terapêutico, como por exemplo, nas doenças respiratórias.

É importante lembrar que no aspecto do ensinamento da natação infantil, o estudo esta sendo feito de acordo com as fases de desenvolvimento da criança, pois cada criança responde aos estímulos de diferentes maneiras. (ZULIETTI & SOUSA, 2002).

Este estudo também foi realizado visando apresentar a postura ideal de um profissional da área de natação, onde ele possa atuar especificamente na área do ensinamento da natação infantil.

1.1 – Objetivo

Este estudo visa discutir a importância do lúdico na aprendizagem da natação de 3 a 6 anos, com o intuito de explicar e constatar quais as estratégias motivacionais de ensino que os professores de natação devem empregar no ambiente de aprendizagem e observar se a ludicidade está sendo conduzida de forma correta no decorrer do aprendizado.

1.2 – Problema

Quando a criança de 3 a 6 anos não teve o contato com a água anteriormente e inicia a natação ela tem alguns receios, tais como: insegurança e pode apresentar também alguma ansiedade ou até mesmo desinteresse pela aula e para que o professor possa começar a ensiná-la por ela ainda não estar adaptada ao meio liquido e não ter confiança no professor, ele deve usar de brincadeiras lúdicas para o começo da aprendizagem, consequentemente depois disso ela passará a demonstrar confiança no professor e no que está fazendo ou no que vai fazer durante a atividade.

1.3 – Justificativa

A atividade aquática para a criança é uma forma de ajudá-la no processo de desenvolvimento na origem de seu crescimento.
Pais colocam seus filhos para começar a praticar natação, com o intuito de que eles já saiam nadando desde a primeira aula, no entanto, o professor deve propor para os dependentes da criança que não as pressionem, para que elas aprendam o nado. O professor deve fazer com que as aulas sejam para a criança uma atividade alegre, prazerosa e divertida, este estudo vem abordar como está sendo ensinado nas aulas de natação, que metodologia o professor deve utilizar no decorrer das mesmas, e como a criança reage a este procedimento de ensino aprendizagem.

2. NATAÇÃO E LUDICIDADE

A natação é um meio que o homem desenvolveu para se movimentar dentro da água, em algumas regiões do mundo as crianças aprendem a andar e a nadar ao mesmo tempo, elas começam brincando e com o passar do tempo vão se aperfeiçoando nos nados. (JACKSON, 1957).

Hoje é considerada um dos esportes que mais trás benefícios a saúde não só das crianças, mas também em todas as outras faixas etárias, pois o auxilia na prevenção de doenças cardiorrespiratórias, problemas posturais entre outros, entretanto, ensinada em um ambiente lúdico a criança com a faixa etária de três seis anos principalmente, é estimulada desde o inicio das aulas de natação, visto que as atividades realizadas de forma lúdica são mais prazerosas para ela sem falar em seus benefícios que são oferecidos como: o desenvolvimento da coordenação e ritmo que são conhecidos como desenvolvimento motor geral, a criatividade da criança é expandida por meio da imaginação, o aspecto cognitivo, afetivo e social se torna mais visível, principalmente no aspecto afetivo e social, pois a criança fica mais apegada ao professor e consegue fazer amizades rapidamente com seus colegas de turma, então diante deste fato a ludicidade é algo que torna a prática esportiva divertida onde o simples brincar pode se considerar uma vivencia e como dito acima a criança tem um momento de afetividade e sociabilização pela interação que será feita com outras crianças irá proporcionar diversos sentimentos, além de essas brincadeiras estarem atingindo o professor diante as fases de aprendizagem dos alunos.

A natação para a idade pré-escolar deve ser ministrada recreativamente, por isso que é fundamentada em muitos conhecimentos para a criança, nesta fase ela amplia seus aspectos sensório-perceptivo e sensório-motores globais, que propicia um desenvolvimento integral da mesma.

 “A importância, enfim, da Natação, dentro de uma visão lúdica para crianças de três a seis anos, é ser um espaço de experimentação, para que a criança vivencie situações de qualidades variadas, sensações de alternância de tensão e distensão, prazer e desprazer, acompanhados da necessidade de expressividade motora. Tudo isso vai fazer com que a criança perceba seu próprio corpo, a nível motor e cognitivo. E principalmente afetivo, pois a criança esta envolvida corporalmente.” (CORRÊA & MASSAUD, 2004 input Natação na Pré- escola, p. 119)

Os jogos nesta fase da vida da criança têm uma importância essencial no seu desenvolvimento físico e mental e também ajuda a contribuir com a percepção do mundo exterior. Ao estabelecer brincadeiras à criança constitui também alguns vínculos sociais com seus colegas, ela descobre sua personalidade e prepara para a vida adulta.

Ao final dos dois anos a crianças se interessa a brincar com recipientes que transfira a água de um lugar para outro, o professor pode usar esse interesse para a fase de adaptação da mesma nesta idade.A fase da segunda infância que é a fase da pré-escola as crianças de três a seis anos se interessam por carros, locomotivas, já na fase dos três aos cinco anos os brinquedos de pegar são os favoritos, depois que passa esse período, já esta havendo uma adaptação de meninos e meninas.

Os jogos lúdicos aplicados ao ensinamento da natação infantil podem ser baseados basicamente na imaginação, ou jogos onde possam existir regras estabelecidas. Podemos citar alguns jogos utilizados no processo de ensino-aprendizagem da natação infantil:

– O Passeio no Zoológico – Que é um jogo onde o objetivo é trabalhar a flutuação com a criança, onde são espalhados diversos brinquedos flutuantes em forma de animais, e a criança deverão imitar os animais que estão flutuando e ficar sobre a superfície da água, com ou sem o auxilio do professore fazer um passeio sobre a piscina ou “Zoológico”;

– Brincadeira de Pega-Pega – Onde o objetivo dessa brincadeira é proporcionar a Propulsão de pernas, ele se inicia com as crianças utilizando o auxilio de bóias ou espaguetes, o professor então será o pegador e devera fazer uma contagem de 15 segundos para que as crianças se espalhem dentro da piscina, logo depois ele vai começar a busca pelas crianças e que ser pego será o novo pegador e devera fazer o mesmo procedimento realizado pelo professor;

– Brincadeira do tesouro – Cujo objetivo desta brincadeira é fazer a imersão, ela se inicia com o professor escondendo no fundo da piscina diversos brinquedos, e então as crianças no comando do professor deverão fazer a imersão e procurar os brinquedos escondidos e entregarem para o professor.

É importante ressaltar que essas brincadeiras apresentadas são apenas algumas que podemos utilizar no processo de ensinamento da natação infantil, existem diversas outras que também vão auxiliar o ensinamento. Uma vez que nas aulas de natação para crianças é fundamental que o professor mergulhe na aventura dessa emoção em meio liquido, entrando na piscina e participando com as crianças das brincadeiras.

A melhor definição que sem tem sobre o que é nadar, é o ato de se deslocar dentro d água com movimentos propulsivos de braços e pernas. A natação é um esporte que foi desenvolvido através da observação do homem, diante aos animais que se sustentavam e também tinham uma maneira de locomoção dentro da água. Então foi percebido que os animais tinham algumas técnicas para se locomover dentro da água e o homem observando essa situação, se fez o desafio de criar técnicas onde ele próprio também teria condição de se sustentar e se locomover dentro da água. Foi dessa maneira que a natação foi descoberta, onde hoje temos vários estilos de nado e diversas maneiras de ensiná-la. Especificamente estudamos a maneira de ensino desse esporte para crianças.

Natação traz diversos benefícios, dentre eles podemos citar, desenvolvimento cardiocirculatório, o aumento do volume sanguíneo e muscular no organismo, ela servira de terapia para portadores de bronquite asmática (através do fortalecimento da musculatura responsável pela expiração) e auxilia o desenvolvimento harmonioso do físico e da estética.

A natação infantil, segundo esses autores, envolve desde a ativação das células cerebrais da criança até um melhor e mais precoce desenvolvimento de sua psicomotricidade, sociabilidade e reforço do sistema cardiovascular morfológico. Cabe ao professor respeitar a individualidade de cada aluno, pois cada aluno estará em uma forma de desenvolvimento diferente e reagem de maneiras distintas aos estímulos aplicados pelo professor.

A procura dos alunos para fazer a pratica da natação se da devido à preocupação dos pais para que seus filhos se tornem independentes no meio aquático, como por exemplo, em piscinas de clubes, mares, rios e outros ambientes que envolvam água. Outro fator que se pode citar sobre a procura para a pratica da natação é devido a certos problemas de saúde e principalmente sobre os problemas respiratórios, onde a procura para o esporte se torna muito importante para o auxilio no combate a determinados problemas. Independentemente sobre os motivos que levam as crianças a procura para realizar a pratica da natação, os benefícios serão grandes em ambos os objetivos, pois o esporte vai propiciar varias vivencias que vão auxiliar o desenvolvimento da criança de um modo positivo, e melhora na postura da mesma. Desde então o professor de natação tem uma ferramenta de trabalho muito útil e muito importante para a utilização do seu trabalho que é a ludicidade.

A atividade lúdica é todo e qualquer movimento cujo objetivo é produzir um momento prazeroso na sua execução e pode também ser definido como o gesto do brincar. Diante dessa definição de que a ludicidade é algo que torne a pratica esportiva prazerosa onde o simples brincar pode ser essa vivencia, podemos então acrescentar que no momento de “Brincar” a criança tem o momento de socialização, afetividade e concentração, ou seja, a interação com outras crianças vai proporcionar diversos sentimentos, além do fato de as brincadeiras estarem atingindo um objetivo do professor diante as fases de aprendizagem dos alunos.

3. QUANDO ENSINAR E COMO ESINAR NATAÇÃO PARA A CRIANÇA

A melhor idade para que coloque a criança para praticar natação é depois dos seis meses de vida, pois assim evita possíveis infecções no aparelho auditivo da mesma, porém às vezes são vistos bebês com menos tempo de vida praticando a natação, por um lado faz bem, pois auxilia no equilíbrio da criança, incide uma melhora na coordenação entre outros fatores positivos, mas por outro lado pode causar como dito acima infecções devido que o conduto auditivo não esteja totalmente formado. (TINTI e LAZZERI, 2010)

O autor fala que para prevenir outros acidentes e/ou problemas de saúde necessita esperar mais algum tempo para que a criança esteja devidamente imunizada, os sistemas motor e respiratório já estão em um processo avançado de desenvolvimento. presente estudo aborda a natação para crianças de três a seis anos, nessa fase elas já estão com todos os sistemas quase completos, e quando chega a uma escolinha o professor pergunta se já entrou em uma piscina antes, se tem algum trauma. (TINTI e LAZZERI, 2010)

O autor cita que o ensino da natação seja de forma lúdica, pois é considerado o mais eficiente, pois a criança se interage melhor nas aulas e os objetivos são alcançados com maior facilidade pelo professor. O período de aprendizagem da natação depende do desenvolvimento de cada criança, pois cada uma reage a um estimulo de maneira diferente, portanto é difícil afirmar em quanto tempo uma criança vai demorar a aprender a nadar. o entanto, algumas crianças aprendem rápido, devidas que não tem o temor da água, em outros casos podemos encontrar crianças que tem um pavor da água e com isso dificulta o processo de aprendizagem da mesma. (TINTI e LAZZERI, 2010)

4. ACOMPANHANDO O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Os professores formados em Educação Física e, que ensinam a modalidade de natação precisam ter cuidados na hora em que estiverem ensinando crianças para não prejudicar seu desenvolvimento com atividades inadequadas para está faixa etárias, as atividades propostas as mesmas necessitam ser apropriada e que ao invés de atrapalhar o desenvolvimento tende a melhorá-lo. (TURCHIARI, 1996)

O autor sugere que o profissional elabore uma progressão para a criança desde a fase de adaptação ao meio liquido indo até a aprendizagem dos nados propriamente dito, entre tanto, em caso de que a criança tenha gosto pela natação, ela poderá passar pela fase de aperfeiçoamento e treinamento, vindo assim as competições.

Ter uma base de conhecimento conveniente com o tipo de trabalho que será desenvolvido a partir da definição da faixa etária, isto servirá para que as mudanças de desenvolvimento provocadas pelas atividades sejam adequadas e avaliadas dia-a-dia, para que não fuja do objetivo e prejudique o desenvolvimento da criança.

O autor ressalta também que a individualidade é um começo fundamental e que o professor que esteja atuando deve levar em consideração esta individualidade. Os fatores da idade, sexo e maturação agem junto com a psicomotricidade, isso é que determina todo o trabalho de adaptação, ensino/aprendizagem e demais resultados dos exercícios que estão sendo propostos. A experiência do ministrante é essencial, devido a estes fatores citados acima, pois ele consegue sentir o que esta acontecendo com o aluno e com isso passa a dar equilíbrio preciso de chegar à adaptação ou em outra atividade. (TURCHIARI, 1996)

A condição de acomodação também acompanha o desenvolvimento da criança na natação, permitindo assim que ela tenha uma vivencia de conhecimentos e de intensidades variadas, com diferentes velocidades, o domínio corporal dela no meio liquido será diferente. Em beneficio do desenvolvimento ela passará a ter uma sensibilidade maior em sua inteligência que esta associada com o espaço, o tempo e objetivo que estão sendo submetidas.

5. O PROFESSOR

De acordo com TURCHIARI, 1996, para que o trabalho inicie de uma maneira correta, o profissional devera ser graduado em Educação Física para começar a ministrar aulas de natação, ele precisará ter conhecimento adequado no assunto para lecionar a atividade com as crianças, necessita saber nadar todos os nados para poder ensinar a criança, no entanto ele precisa aderir procedimentos com as mesmas no decorrer da aula, pois trabalhará com idades diferentes e com um ambiente desconhecido para as crianças, buscando ensinar a prática da natação de uma maneira onde os alunos deverão assimilar os ensinamentos da melhor maneira possível.

O autor diz também que o professor deve saber liderar as crianças, caso isso não aconteça poderá prejudicar seu planejamento e o desenvolvimento de aprendizagem dos alunos. Ele deve estar no local da atividade antes dos alunos para recepcioná-los quando chegarem e deve ser o ultimo a sair do mesmo local. (TURCHIARI, 1996)

Nos dias atuais os professores devem ser criativos para resolverem os problemas de forma rápida e precisa, e usar desta criatividade para preparar suas aulas. Deverá estar sempre pronto para ajudar o colega ou a criança sem que os peçam, ele deve também estar preparado para uma possível demonstração da atividade desenvolvida para que os alunos realizem em seguida, durante a aula ter a atenção dos mesmos e estar atento em todos para que não venha ocorrer acidentes. (TURCHIARI, 1996)

Se for o primeiro dia de uma criança na aula de natação, o profissional necessita recebê-la e dirigir até o responsável da mesma para se apresentar e reforçar informações passadas com um detalhe maior que o fornecido na recepção, falar como vai ocorrer às primeiras aulas e perguntar se este responsável poderá estar presente para que a criança se sinta protegida, e assim, que ela estiver adaptada ao ambiente novo não será necessário à presença do mesmo, só em casos excepcionais ou quando for algum evento realizado pela academia.

O autor relata também que o professor deve ser amigo durante as aulas para que a criança confie nele. Pois isso também ira facilitar o trabalho do profissional, dessa maneira a criança terá um melhor desenvolvimento durante as aulas e ira assimilar os ensinamentos com mais facilidade.

6. TRABALHANDO A ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA NAS AULAS DE NATAÇÃO

Para TURCHIARI, 1996, quando se trabalha com crianças é necessária que aconteça uma adaptação da mesma com o professor e com o meio que será realizada a atividade, pois este período vai indicar ao professor alguns sintomas que geralmente a criança irá apresentar que é a insegurança e o desinteresse pela aula.

Algumas atividades nesta fase poderão ser cruciais para que as crianças se interessem pelas aulas de natação. Quando a criança chega a uma escolinha e os profissionais percebem que ela apresenta alguma dificuldade de aprendizagem, poderá ser fácil de resolver dando-lhe alguns brinquedos que ela goste muito ou então outra situação que pode vir a acontecer é de a criança encontrar um colega na escolinha sendo assim, outro jeito fácil de estimulá-la na aprendizagem.

Antes de começar as primeiras aulas o professor tem que apresentar para as crianças o ambiente externo da piscina e o ambiente interno da mesma fazendo da seguinte forma: pegando a criança pela mão e dando uma volta entorno da piscina pelo lado de fora e depois entrar com ela dentro da piscina na parte rasa primeiro e fazê-la andar, se sentir que ela esta confiante leve ela um pouco mais longe onde é mais funda. (TURCHIARI, 1996)

Quando a criança for para entrar na piscina deve-se pedir para que ela sente na borda da piscina colocar seus pés na água para que possa verificar se a água esta na temperatura ideal para ela, ou até mesmo fazer este exercício por questão de curiosidade da criança para que a veja como é a água a tocando com os pés, depois deste procedimento que foi feito a criança deve virar-se em decúbito ventral (barriga para baixo), e descer segurando na borda da piscina no momento da entrada na água e nas aulas futuras fazer esta atividade sozinha. (TURCHIARI, 1996)

Caso a criança tenha medo o professor precisará pega-la para colocá-la na água, ou então descê-la pela escada fazendo o procedimento que ela vire de costa para a piscina e desça os degraus da escada até que seus pés toquem na água, depois deste procedimento o professor pega-a e leva para a parte rasa da piscina.Assim como se faz um reconhecimento no meio liquido com a criança, precisamos colocá-la inicialmente onde ela consiga por os pés no chão e apoiado no fundo da piscina.

Pegando a criança pela mão ande com ela dentro da água para que ela conheça o local onde irá desenvolver as atividades, quando o professor sentir a confiança da criança com o meio liquido peça a ela que segure apenas na borda e vá andando sempre estando ao lado da criança, este reconhecimento é ainda com o auxilio, tire o auxilio na hora que a criança se sentir segura e assim ela irá se desprendendo da borda da piscina normalmente. Mesmo se o professor perceber a insegurança desta criança deverá incentivá-la e fazer com que ela segure com uma mão apoiada na borda enquanto a outra fica na água, terminando a atividade sem a utilização do auxilio.

Fazer com que a criança realize deslocamentos para todos os lados da piscina e assim realizar brincadeiras para que ocorra uma recreação, essas brincadeiras podem ser: siga o mestre que neste caso cada criança deverá ser o mestre um pouco, empurrar, puxar ou pegar um objeto no fundo da piscina sem a necessidade de mergulhar, entre outras diversas brincadeiras. Com este tipo de atividade a criança adquire a autoconfiança e conseguirá progredir no aprendizado.

Temos que prever alguns imprevistos, como engolir água que precisa ser encarado de uma maneira normal e que isso faz parte do aprendizado da criança. A criança precisa saber que ela respirará diferente no meio aquático, geralmente no solo inspira-se o ar pelo nariz e expira pela boca, na água este processo é inverso se inspira o ar pela boca e expira pelo nariz ou por ambos, este procedimento é feito para que não se engula água e para que não irrite o nariz. Para isso existem diversas atividades direcionadas para que a criança aprenda a respirar no meio líquido, os exercícios podem ser feitos parado ou em movimento, para a realização desta atividade pode utilizar materiais como bexigas, bolinha de ping-pong entre outros equipamentos. (TURCHIARI, 1996)

Perante os pensamentos apresentados pelos autores, o momento de adaptação da criança nas aulas deve-se ter uma maneira bem lúdica, onde o objetivo principal é que a criança se sinta confiante e também tenha confiança no professor. O professor diante a adaptação da criança associa diversas brincadeiras relacionadas aos objetivos de cada uma, podendo utilizar os matérias citados pelos autores acima ou até mesmo sem material. Uma brincadeira bem interessante e diferente que se pode fazer, onde o objetivo da mesma é trabalhar o inicio da respiração é a “Meditação Aquática” onde as crianças deveram se posicionar com os olhos e boca fechada e fazer aquele barulhinho tradicional de uma meditação que seria o “AHUUUNN”, dessa maneira pode se perceber que a criança ira pegar o ar pela boca, e quando ela for fazer o barulho, ela vai soltar o ar pelo nariz naturalmente, cuja maneira de respirar na brincadeira é a maneira correta de respiração na natação.

6.1 – O princípio da adaptação

JUNIOR e DUNDER (2002) definem o principio da adaptação no organismo como um estimulo externo, sendo ele físico, químico ou mental, sofrendo assim, certos desequilíbrios nos sistemas representados, acarretando um estresse com reações variadas que dependem do nível do estimulo que foi aplicado.

O autor anterior fala ainda que se entrarmos na água fria pode gerar um estimulo de grande desiquilíbrio corpóreo, vindo a ter as mesmas consequências na água excessivamente quente, pois o organismo precisa de certo tempo para se adaptar a determinadas temperaturas, caso contrario ele entra em estresse.

JUNIOR e DUNDER, (2002) ressalta também que o esforço físico também gera desequilíbrio do corpo, em vista deste fato também precisará de um pouco de tempo para que volte o equilíbrio novamente. Consequentemente, nadar pode gerar reações na estrutura corporal e esta estrutura precisa de tempo para se adaptar ao meio onde esta, de acordo com o pensamento do autor pode-se inserir diversas brincadeiras na fase de adaptação da criança ao meio liquido. Uma das primeiras brincadeiras que podemos inserir logo na primeira aula da criança é a “Chuva Mágica”, onde o professor utiliza de um simples regador de jardim, e faz a chuva em si próprio e demonstrando ao aluno naturalidade diante a água caindo em sua cabeça e não transmitindo medo algum a ele, logo depois o professor faz a chuva em cima do aluno e observa a reação que ele vai ter diante a água. Se caso ele rejeite a água e não goste da brincadeira, será um sinal que ele ainda tem um pouco de medo da água, e caberá ao professor fazer um trabalho diversificado, conversando com os pais para que no momento do banho da criança ela possa ter um contato maior com a água caindo em sua cabeça, dessa maneira vai facilitar o trabalho do professor.

6.2 – Adaptação e Iniciação da Aprendizagem

Na idade de dois a três anos a forma que é mais utilizada na adaptação da natação é por meio das brincadeiras individuais e em grupo, ou seja, de maneira lúdica onde a criança não percebe que a maioria dos movimentos corporais que esta fazendo é da natação e com isso se torna mais fácil o aprendizado da mesma. Nestas brincadeiras podem incluir a imersão e a flutuação onde a criança ira aprender a mergulhar e manter a estabilização no momento em que ela irá boiar e/ou flutuar, estas atividades podem ser feitas com auxilio de equipamentos ou não, tudo dependerá da criança. (FERREIRA e ALCARAZ, 2007)

O autor recomenda que para a criança de três a cinco anos será mais desenvolvida as atividades do movimento corporal aquático, onde ela aprenderá já os mergulhos em deslocamento e iniciará as vivências das propulsões dorsal e ventral tanto das pernas quanto dos braços e terá inicio a fase de coordenação, no começo esta coordenação será toda desajeitada com as crianças se movimentando como “minhocas” na água, pois não tem ainda um equilíbrio perfeito do corpo no meio líquido. Onde o professor acrescentará, além do mergulho em deslocamento e propulsões também irá começar a fazer alguns saltos em diferentes trajetórias e jeitos variados de se saltar da borda da piscina.

As crianças de cinco a sete anos já estão no auge do seu desenvolvimento motor e será preciso então ensinar os nados crawl, costa e peito, os quais serão aprendidos por meio das brincadeiras, deste modo à criança aprenderá mais rápido e sentira o prazer de nadar sem que seja utilizada uma técnica perfeita, por isso que no começo a aprendizagem será de forma simples e um pouco rustica para a criança. (FERREIRA e ALCARAZ, 2007)

7. PREPARANDO PARA A APENDIZAGEM DOS NADOS POR MEIO DA LUDICIDADE

É de fundamental importância que a criança aprenda os nados brincando, assim ela não sente a obrigação de nadar perfeitamente, mesmo porque ela esta aprendendo a nadar agora, e seu desenvolvimento nesta fase aprendem a imergir, a flutuar a se deslocar dentro da piscina e a saltar.

Quando for ensinar a criança a imergir faça devagar para que ela não se assuste e use brincadeiras para a atividade ser prazerosa para ela. A criança tem que se acostumar com a água aos poucos, então em primeiro lugar deve-se molhar a cabeça da criança aos pouquinhos e vá aumentando quando sentir que ela esteja gostando da diversão, ao final a água tem que lembrar a de um banho de chuveiro. (CÔRREA & MASSAUD, 2004)

Para o aprendizado da criança o professor precisa ensinar a respiração e quando afundar a cabeça na água necessita de um comando dito pelo professor, um exemplo é a palavra ‘vai’, pois o professor fica ao final pronuncia da palavra permanece com a boca fechada no final e com isso a criança também irá permanecer com a boca fechada e não irá assim engolir água, mas se ele preferir usar o famoso ‘um, dois, três’ não poderá pronunciar o já, pois aqui a criança afunda de boca aberta e consequentemente irá engolir água.

O autor diz ainda que nessa fase a criança tenda a buscar desafios e pretende supera-los, normalmente a criança mergulha por curiosidade ou por meio da imitação de algum colega ou do próprio professor e este conhecimento se torna prazeroso para ela, para estimular a criança ao aprendizado da imersão, existe uma brincadeira que é de passar entre os bambolês ou por de baixo das pernas do professor e os demais colegas de turma.

Passando para a fase da flutuação o professor deve ensinar a criança o movimento que será feito brincando, pois assim ela perde o medo. O procedimento do professor aqui é pedir para a criança ficar de barriga para cima (decúbito ventral) e dizer para ela deitar sobre a água e relaxar, caso a criança tenha dificuldade use apoios como bambolê ou ainda os braços do professor para dar equilíbrio e o corpo ficar sobre a água. A flutuação pode ser feita por dois tipos a de flutuar parte do corpo ou o corpo inteiro. O exercício feito para flutuar parte do corpo, o professor pede para que as crianças formem um circulo e de mãos dadas elas ficam com o corpo rente a água, ou em duplas com o auxilio do professor elas seguram em seus braços para poder ter a estabilidade, já à flutuação de corpo inteiro o professor pode segurar a cabeça da criança na superfície da água enquanto ela estiver deitada.

A fase de deslocamento tem inicio na hora em que começa a aprendizagem dos nados e eles terão que ser trabalhados em todos os sentido e direções, o professor irá necessitar faze-los em todas as aulas daqui por diante. Para TURCHIARI (1996), para que a criança possa se deslocar na água o professor precisa estimular ela com desafios de ver quem vai mais longe ou até mesmo pelo nado cachorrinho o qual a criança fica só com a cabeça fora d’água, para isso ser mais prazeroso ensine as crianças que estão esperando a vez a cantarem cantigas que as façam se deslocar.

O professor deverá ensinar todos os jeitos possíveis de se fazer o deslocamento, seja para frente, de costas ou lateralmente, podendo usar um apoio ou não, sempre visando o ensinamento futuro dos nados, porque a criança terá varias situações diferentes de se movimentar. Nesta faixa etária a criança gosta de imitar, então caso o professor fale para seus alunos nadarem cachorrinho e uma não o saiba, consequentemente vendo seu coleguinha fazer o movimento ela irá imitá-lo, isso é uma coisa boa, como ele esta expondo uma excitação a mais naquele exercício para que ele se movimente na água.

A fase dos saltos da borda deve ter inicio quando as crianças tiver confiança para que possam saltar nesta aula o professor precisa estar dentro da piscina para quando a criança pular ele possa pega-la nos braços, isso irá facilitar muito o trabalho, pois ela vai perdendo o medo de saltar nas próximas aulas. Geralmente quando uma criança salta pela primeira vez ela salta em pé, assim que ela sentir segurança no que esta fazendo ela começa a saltar de barriga (famosa barrigada) e com o passar das aulas ela salta de ponta que é o procedimento correto.

8. APRENDENDO O NADO CRAWL

O nado crawl, também conhecido como nado livre é considerado o mais rápido e o mais fácil dos quatro estilos na prática da natação, pois ele aparenta uma caminhada. A metodologia para o ensino do nado crawl inicia com a oscilação das pernas e dos pés, ou seja, a pernada é o que a criança aprende primeiro. Mas por que as pernas primeiro?

O movimento de perna é o principal fundamento no começo da aprendizagem dos nados, pois tem como finalidade de estabilizar o corpo na água e para que a criança aprenda o movimento correto ela inicia o movimento como se estivesse pedalando, pois não tem muita força para bater as pernas no inicio da aprendizagem, então este movimento de pedalar na água é que vai proporcionar a criança a ter um deslocamento no ambiente liquido no começo do ensinamento. (MAGLICHO, 2001)

Segundo relatos do mesmo autor sobre o trabalho de propulsão de pernas no nado crawl, pode-se inserir diversas brincadeiras, uma delas é a do “Cavalinho” ou “Bicicletinha”, cujo qual é a mesma brincadeira só muda o nome, ela é feita com o auxilio de um espaguete, onde a criança coloca no meios das pernas como se ele fosse um cavalo ou uma bicicleta, onde o aluno realizará o movimento de pedalar, dessa maneira ele ira se deslocar para frente devido ao movimento. O objetivo da brincadeira é justamente fazer com que a criança perceba que se ela mexer as pernas da maneira correta ela vai se deslocar para frente, atingindo assim uma das fases do ensinamento do nado crawl.

Para que a criança aprenda a fazer a pernada o professor neste período tem que agrupar os fundamentos da pernada em todas as aulas daqui para frente, ele precisa introduzi-la em todas as situações, na flutuação ventral e quando partir para ensinar o nado costa à flutuação dorsal, ele também pode trabalhar com materiais como prancha, macarrões, também se trabalha a pernada, para afundar depois de um salto, para se deslocar com ajuda de um impulso no fundo da piscina, para ter uma estabilidade na água quando se esta na posição horizontal.

O exercício para ensinar a criança a fazer a pernada é pedir para ela colocar a mão na borda da piscina, e brincar de flutuar o corpo na água, depois acrescentar a batida das pernas, também brincando, podendo ser o nado foguetinho. Quando o professor sentir que a criança está confiante neste exercício ele deverá acrescentar um grau maior de dificuldade, vai segurar a criança na posição de decúbito ventral (barriga para baixo) e colocar uma das mãos no peito da criança e a outra mão no quadril da mesma, feito isso brinque com a criança de conduzir, fazendo com que ela bata as pernas e os pés enquanto você vai conduzindo o aluno dentro da água. O professor deve ensinar o aluno que a pernada é continua e que a posição dos pés deve estar em flexão plantar, os dedos voltados levemente para dentro, assim o professor começará a corrigir o aluno durante as aulas. (NAKAMURA, 1997)

Nas aulas futuras ele deve iniciar a pernada para baixo e para cima, avisando a criança que o movimento das pernadas para baixo começa com a flexão do quadril e passando para a extensão dos joelhos, a pernada para cima ela começa quando termina a pernada para baixo. Uma das Brincadeiras que se pode acrescentar nesta fase é a “Travessia do Barco”, onde será utilizado um tapetão ou bóia grande, que em cima do tapetão devera ter diversos brinquedos, então pediremos que as crianças apoiem as mãos sobre a bóia ou tapetão, dê um impulso sobre a parede e faça o movimento de propulsão de perna alternado, levando assim o barco pra frente e consequentemente atravessando a piscina de um lado para o outro. O Objetivo da brincadeira é fazer com que as crianças fazem a propulsão de pernas alternadas e tenham uma pequena resistência contra elas, que no caso seria a bóia ou tapetão.

Depois da aprendizagem das pernas o professor necessita ensinar a criança à braçada, é sempre bom que o professor demonstre a criança o movimento, para iniciar a braçada os braços devem estar sempre à frente da cabeça entre o plano referente da metade da ponta do ombro no lado da entrada, os braços levemente flexionados com a palma das mãos inclinada para fora e quando for fazer o movimento lembrar que são as pontas dos dedos que tocam a água primeiro e em seguida o braço desliza por dentro da água estendendo-se para frente, logo após abaixo da superfície da água, girando a palma da mão para baixo até que fique voltado para baixo ao final do alongamento. Para conseguir sair do lugar a força aplicada para o deslocamento inicia-se só quando existir um alongamento total do braço. Na hora de fazer a recuperação da braçada necessita que haja uma projeção do cotovelo para cima da água o mais alto que a mão e em seguida fazer a extensão do cotovelo sequenciando a entrada dos dedos na água. (MAGLICHO, 2001)

Falando deste modo com a criança ela não irá entender nada do que esta falando, então faça este ensino brincando, como? Peça para ela imaginar um peixinho no fundo da piscina e olhar o sol no céu, feito isso diga para ela bater os braços dando tchauzinho para o peixinho que esta no fundo da piscina e em seguida outro tchauzinho para o solzinho, usando este procedimento a criança aprenderá de forma lúdica e mais rápido.

A respiração a criança deve girar a cabeça para um dos lados até que a boca saia da água para que haja a inspiração do ar que também deve ser efetuada pela boca, para expirar o ar pode ser feita pela boca, pelo nariz ou por boca-nariz essa expiração carece ocorrer momentos antes do giro da cabeça novamente para conseguir respirar, isso o professor também deve deixar a criança sempre alerta, no entanto o giro da cabeça deve ser executado suavemente para que mantenha continuamente em um eixo longitudinal.

Os defeitos apresentados pelas crianças no inicio são muitos, mas como o passar das aulas elas vão se adaptando mais aos movimentos dos nados e depois é só fazer as correções necessárias no decorrer das próximas aulas. Como dito anteriormente dos defeitos que são muitos podemos citar alguns, ao invés de executar a pernada a criança pedala na água, quando esta nadando ela não nada em linha reta e sim em ziguezague, pois ainda não tem uma coordenação para sustentar seu corpo na água.

Para que isso não aconteça existem correções que o professor carece em trabalhar com a criança, então ele acrescenta alguns treinamentos como o posicionamento do braço na etapa de tração assim como o de recuperação, quando o cotovelo deve permanecer mais alto que a mão. Este treinamento pode ser efetuado dentro ou fora da água. Então o professor pede para que a criança fique com o tronco semiflexionado com o bumbum (glúteos) apoiado na parede da piscina, os ombros e o queixo rente à água, as pernas devem estar afastadas lateralmente e os calcanhares longe da parede, os braços estendidos à frente, o aluno tem que manter o equilíbrio para conseguir a realização da atividade, em seguida a criança estende a mão que desejar (esquerda ou direita) em direção ao joelho correspondente àquela mão. Para ser mais correto o movimento a ponta do dedo médio e logo depois tocar a palma da mão na parede, sem a necessidade de mexer o tronco, para finalizar este movimento de correção o aluno puxa a mão contra a parede, semi flexiona o cotovelo até onde permitir a articulação do ombro e depois leva o braço à frente para que faça a entra da mão na área entre o eixo mediano e a linha do ombro e efetua o movimento de tração outra vez, enquanto o braço contrário executa o movimento. (NAKAMURA, 1997)

Esta atividade teoricamente deve ser feita assim, como dito no paragrafo anterior, mas se tratando do processo de ensino/aprendizagem com criança volta a usar a brincadeira do tchauzinho para o peixinho e para o solzinho, isso faz a criança apreender melhor a atividade passada pelo professor.

Outro exercício é utilizar à prancha, o aluno segura a mesma e vai batendo os pés, enquanto um braço esticado, segura o equipamento o outro faz o movimento da puxada, a criança tem que respirar entre duas e quatro braçadas dependendo do estágio em que se encontra o ritmo para cada braçada é moderado, tendo a atenção no estilo do nado, a criança estende bem o braço à frente e quando for fazer a recuperação relaxa. O professor tende a trabalhar está atividade na parte rasa da piscina e usá-la por enquanto apenas na horizontal para evitar acidente nesta atividade, o aluno, no entanto deve trocar de braço cada vez que chegar ao outro lado, para ter variação no exercício o aluno toca a ponta dos dedos no ombro como referência.

9. APRENDENDO O NADO COSTA

O nado costas é semelhante ao nado crawl, à diferença é que nesse estilo de nado o aluno fica em decúbito dorsal (barriga para cima), uma das características deste estilo de nado é que o corpo está praticamente na horizontal com o plano da água e a posição do quadril estará voltada ligeiramente para baixo, o quadril ficando deste modo não deixa que a coxa saia da superfície da água quando fizer o movimento da pernada para cima. Quando estiver orientando a criança deve-se lembrar de que a posição posterior da cabeça precisa repousar na água e o nível d’água, no entanto, necessita passar em um ponto abaixo das orelhas, o queixo permanece levemente afundado e os olhos direcionados para cima e para trás. (MAGLICHO, 2001).

De acordo com o autor anterior, também é importante ressaltar que para o ensino do nado costas o trabalho de flutuação está intimamente ligado aos ensinamentos, pois a flutuação vai proporcionar a posição de decúbito dorsal da criança e também para que ela possa estar relaxada para se mantiver na superfície da água, diante essa fase podemos associar a brincadeira do “Ninar”, como já foi citada anteriormente.

A pernada para cima aqui é que permite que ocorra o deslocamento na água, para que aconteça o aprendizado da pernada para o nado costa o professor utilizará o macarrão, neste exercício a criança deve posicionar o material em baixo do braço passando por trás das costas, a pernada começa então com a flexão do quadril, dando sequência com uma extensão do joelho e finalizando o movimento com a flexão parcial dos pés. Uma das sugestões para que se possa facilitar o trabalho do professor, caso a piscina onde ele trabalha seja coberta, é decorando o teto com bichinhos, bolas ou qualquer outro material associado a crianças, para que esses objetos atraem a visão da criança no momento do ensinamento da flutuação e também na fase de aprendizagem do nado costas, pois ela vai permanecer, porquanto mais tempo na posição de decúbito dorsal, caso tenha algo que chame a atenção dela nesse momento de ensino. Caso a piscina não seja coberta o professor pode improvisar e com a própria mão elevar um brinquedo na altura da cabeça da criança para que ela permaneça em decúbito dorsal, e tenha atenção voltada para o brinquedo e permanecendo assim na posição por mais tempo.

A braçada deste nado se a semelha com um cata-vento, alternando-se os braços, ela utiliza-se de duas fases; a fase aérea que é conjugada pela liberação, recuperação e entrada e a fase submersa são constituídas por quatro varreduras, sendo a primeira varredura para baixo, a primeira varredura para cima, a segunda varredura para baixo e a segunda varredura para cima, lembrando que nesta fase submersa a braçada é propulsiva a partir da primeira varredura para cima. (MAGLICHO, 2001)

Ainda de acordo com o autor citado a cima, no ensinamento da braçada do nado costas, a criança ainda não ira compreender que existem as varreduras. O fato de ela fazer o movimento de rotação nessa fase será o objetivo proposto. Diante desse objetivo vamos promover uma brincadeira que se chama “Limpa Orelha”, ou seja, a criança devera se posicionar em decúbito dorsal segurando com as duas mãos uma prancha na altura de seus joelhos e fazendo o movimento de propulsão de pernas e no comando do professor ela vai fazer o movimento de rotação de um dos braços, e quando o braço estiver próximo de entrar na fase submersa ela devera raspar a parte superior do braço na orelha e fazendo assim “limpeza”, quando o braço passar pela fase submersa e chegar novamente a prancha, inicia-se o movimento com o outro braço fazendo o mesmo procedimento. Essa brincadeira vai promover a rotação dos braços e consequentemente a iniciação do nado costas, onde ira faltar somente inserção do posicionamento das mãos e os movimentos das varreduras.

Neste nado a cabeça fica fora da água, tornando assim a respiração mais agradável. A inspiração do ar ocorre quando um dos braços estiver na fase de recuperação e a expiração acontece quando o outro braço estiver fazendo a tração. Os defeitos comuns apresentados no nado costa são a cabeça muito elevada, o exagero na elevação e extensão dos braços à frente dos ombros e a não percepção se os mesmos chegam a tocar nas orelhas na hora da realização do movimento, outro defeito é nadar sem direção, ou seja, em ziguezague.

Um exercício para melhorar o desempenho da criança é pelo método dos equipamentos, para que o aluno corrija a pernada do nado o professor pede para que ele segure a prancha atrás da cabeça e de um impulso na parede da piscina, feito isso ele começa a bater os pés lembrando que as batidas de pernas devem ser suaves, chamando a atenção do aluno na hora da investida para cima e que ele precisa trabalhar os joelhos para baixo, permanecendo com os calcanhares relaxados. (NAKAMURA, 1997)

Outro exercício para que seja feito a correção da braçada que pode ser ensinado pelo professor é aluno a alternar o braço para que possa ser feita esta correção, fazendo deste modo; com um dos braços passando ao lado da cabeça e o braço oposto junto ao corpo, à puxada com o braço de recuperação com o outro, acentuando a rotação do ombro. Quando fizer a entrada da mão na água, primeiro colocar o dedo mínimo (mindinho) e para fazer à recuperação a mão pode sair da água com o dedo mínimo ou com o polegar, para esse exercício é bom que se use um pull-boy (bóia/flutuador) para colocar entre as pernas, evitando assim que aas mesmas se movam e que fique focada em trabalhar apenas o braço, assim a criança consegue um melhor desempenho em seu aprendizado e nadará melhor também. (NAKAMURA, 1997)

10. APRENDENDO O NADO PEITO

Na faixa etária de três a seis anos não se trabalha com o nado peito em seu modo completo, já que a execução do mesmo é muito complexa para esta idade, no entanto, a criança consegue fazer a pernada que nesta fase é mais conhecida como perna do sapinho ou a perna da rã. No começo todas as crianças terão algum tipo de dificuldade na hora de executar o movimento, entretanto, algumas pegaram o jeito mais fácil para fazer a realização e outras ainda apresentarão dificuldades, contudo o professor ensinando a pernada por meio de brincadeiras o aluno terá condições de assimilar a batida da perna mais rápido. O professor, no entanto, coloca a criança em decúbito ventral (barriga para cima), apoiada na borda da piscina e movimenta seus pés fazendo com que este movimento aconteça em diagonal, deixando seus pés que palmateiam para fora, para baixo e para dentro e para trás, lembrando que a sola dos pés são as superfícies propulsivas que tem a função de deslocar a água para trás. (Maglischo, 1999)

Para fazer os exercícios em presença a este ensinamento, podemos associar algumas brincadeiras relacionadas ao objetivo estabelecido, como a do “Sapinho”, cujo qual pode ser realizada na borda da piscina ou com auxilio de materiais, como pranchas e espaguetes, a intenção é imitar o movimento que um sapinho faz quando este está dentro da água, pois o movimento realizado por ele é muito semelhante ao da pernada de peito e dessa maneira a criança realiza o movimento quando imita um sapinho.

11. APRENDENDO O NADO BORBOLETA

Na faixa etária de três a seis anos não se trabalha com o nado borboleta em seu modo completo, porquanto que a execução do mesmo é muito complexa para esta idade, contudo o professor consegue trabalhar a pernada, que a criança conhece mais como a perna da seria ou perna do golfinho e algumas ainda conhecem como a perna da minhoquinha. Porém existem crianças que apresenta dificuldades de fazer a ondulação mesmo sendo realizada de forma lúdica.

A braçada aqui não é trabalhada visto que é muito complicada a suas fases e acriança terá bastante dificuldade ao fazer o movimento.

12. NATAÇÃO E A PREVENÇÃO DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

A natação tem um papel respeitável para crianças que sofrem com doenças respiratórias, porque permite a elas conhecimentos simples e movimentos importantes para que haja um desenvolvimento melhor, estimula a criança em um relacionamento social precavendo assim um afastamento da mesma com a sociedade, pois muitos pais que pensam que deixando a criança com este tipo de problema dentro de sua casa assistindo televisão e brincando no computador ela vai melhorar, mas não adianta acabar com um problema e ter outro, esta criança precisa de atividade física e a natação ajuda no tratamento, com isso ela melhora sua autoestima e sua autoconfiança. (CAVALCANTI, 2006)

A criança praticando a natação e tendo a dificuldade respiratória ela vem a ter uma melhora em seu organismo, e o professor ensinando a criança a fazer os exercícios de maneira lúdica e prazerosa, onde são realizadas atividades especificas de inspiração e expiração, principalmente da expiração onde a capacidade da caixa torácica é mais exigida, porém os exercícios que serão aplicados deveram ser com pouca intensidade e depois irão aumentar gradativamente, essas doenças irão diminuir de uma forma significativa. Essas brincadeiras podem ser a “Meditação aquática” onde a criança respira pela boca e coloca a cabeça na água e solta a respiração pelo nariz, fazendo assim bolinhas no meio liquido, o professor pode pedir que nesta fase fosse mais firme, pois como dito anteriormente a pressão exercida pela caixa torácica é maior. Podemos assim diferenciar a respiração de dois estilos: o modo normal e o forçado.

A respiração normal é aquela onde a criança faz a respiração pelo nariz (ativo) e solta à expiração pela boca ou pelo nariz (passivo). Já a respiração forçada é aquela que a criança ira utilizar toda a musculatura abdominal e acessória, para que faça a inspiração e a expiração, essas musculaturas citadas se contraem e se torna deste modo um elemento funcional, fazendo, portanto a criança ter um controle melhor de sua respiração.

A criança que sofre com algum tipo de doença respiratória e pratica natação tem uma qualidade de vida melhor, pois passam a usar a atividade física como tratamentos ao invés de usar medicamentos que consequentemente não farão bem a saúde da criança se ingeridos em grandes proporções, ficam mais tempo sem ir a consultas ambulatoriais e idas aos prontos socorros e hospitais situação que não era constante quando elas praticam natação, outro ponto positivo é que estas crianças estão praticando uma atividade física. (RODRIGUES, 2006).
Mas por que a natação?

Tendo como assunto fisiológico, a natação melhora a performance muscular e ventilatório da criança e se pegarmos como exemplo uma criança asmática ela pode apresentar uma postura retraída e a natação ajuda a corrigir  esses defeitos posturais e distorção torácicas. (RODRIGUES, 2006)

Rodrigues, 2006, lembra que toda criança com problema respiratório pode praticar natação, a exceção é quando a doença está em sua fase crônica é recomendável que primeiro seja feito um tratamento com medicamentos. Podemos adaptar alguns exercícios que trabalham as vias respiratórias com crianças com problemas de saúde. Eles serão inseridos de maneira lúdica, onde deverão exercer uma função de auxiliar na estabilização da doença, além de serem preventivos para o desenvolvimento de outras doenças, existem exercícios específicos e adaptados. Um exercício adaptado pode ser usado à brincadeira do “Freno Labial”, onde o aluno faz a inspiração com a cabeça fora da água inspirando normalmente pelo nariz e quando for expirar ele expirará pela boca colocando a cabeça dentro da água lembrando que o tempo de expiração dobra para ter uma maior resistência na caixa torácica do aluno (ZAIDAN e FARIAS, 2009). Como também a brincadeira do “Submarino”, onde é feita com o auxilio de um aparelho de mergulhador chamado snork, que seria um canudo onde a criança devera levar o aparelho até a boca, descer um pouco abaixo da superfície da água deixando uma parte do canudo para fora da superfície da água e manter a respiração em baixo da água sem deixar que entre água dentro de sua boca, pois assim ela não conseguira fazer a inspiração. O objetivo é fazer com que ela fique o maior tempo possível em baixo da água fazendo a respiração pelo aparelho e assim melhorando sua capacidade respiratória.

Outra brincadeira que pode ser feita é a de encher bexigas em baixo da água, pois a força exercida para encher uma bexiga em baixo da água é maior devido à pressão da água, e consequentemente aumenta a força dos pulmões para encher a bexiga.

13. CONCLUSÃO

Com este estudo se conclui que as crianças com idades entre três e seis anos apresentam benefícios significativos no que diz respeito aos aspectos de desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo, esta criança fica mais interativa, sua criatividade esta sendo estimulada a todo o momento, já que o lúdico é benéfico para esta faixa etária e sem ele o professor passa a ter dificuldades para ensinamento da pratica da natação, já que as brincadeiras fazem parte desta fase da vida. E desse modo, todos os objetivos propostos nesta faixa etária são conseguidos de forma eficiente.

De acordo com o estudo realizado neste trabalho, e as referências feitas pelos autores no mesmo, podemos concluir que o ensinamento da natação infantil de três aos seis anos, engloba diversos assuntos, onde o principal foi estudar a postura correta que um professor de natação tem que estabelecer de uma maneira lúdica e principalmente respeitando o desenvolvimento físico, motor e cognitivo da criança, onde esses fatores influenciam muito na maneira de o profissional trabalhar e para que a criança assimile o ensinamento transmitido, respeitando os limites de cada uma. Também podemos concluir que quando o trabalho é realizado de uma maneira lúdica, facilita muito o ensinamento para o professor, porque as crianças começam a ter uma autoconfiança maior, ficam mais interessadas nas aulas, esperando o professor passar diversas brincadeiras para elas se divertirem, e com isso os objetivos deverão ser alcançados rapidamente e de um modo competente. Mais é sempre bom lembrar que, também constatamos em nosso estudo algumas influências que levam as crianças a procura a pratica da natação. Um deles é a influência dos pais, onde eles querem a independência dos filhos para pratica do esporte como um estilo recreativo, ou seja, em uma festa ou clube onde tenha piscina, os pais sempre tem que estarem atentos e muitos não gostam de acompanhar os filhos nesses momentos e querem a independência deles. Outro fator para a procura da natação que é muito comum é devido às indicações médicas relacionadas a doenças respiratórias.

Todos esses fatores relacionados à busca da natação são muito benéficos, já que quando começam a fazer as aulas, atingem os objetivos alcançados vão além daqueles relacionados à procura e os pais ou responsáveis ficam muito satisfeitos com o trabalho realizado.

14. REFERÊNCIAS  BIBLIOGRÁFICAS

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Autor: Paula Martins

Uma resposta para “Aprendizagem na natação infantil: benefícios da ludicidade para crianças de 3 a 6 anos”

  1. Gostaria de saber como que faço para colocar meu filho para poder fazer natação

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