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Atualizado em 10/08/2024

A Educação Infantil como um Todo

Explore os fundamentos e benefícios da educação infantil, entendendo como ajudar seu filho a se desenvolver e alcançar seu potencial máximo.

A Educação Infantil como um Todo

Pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 6 anos (Brasil). Na Educação Infantil, as crianças são estimuladas através de atividades lúdicas e jogos, a exercitar suas capacidades motoras, fazer descobertas e iniciar o processo de letramento.

Índice [esconder]
1 Legislação
2 Origem da Educação Infantil no mundo
3 A origem da Educação Infantil no Brasil
4 Ver também

Legislação

No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de CRECHE. O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos se chama PRÉ-ESCOLA.

Recentes medidas legais modificaram o atendimento das crianças PRÉ-ESCOLA, pois alunos com seis anos de idade devem obrigatoriamente estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Os dispositivos legais que estabeleceram as modificações citadas são os seguintes:

O Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, estabelece a duração mínima de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Essa medida deverá ser implantada até 2010 pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Durante esse período, os sistemas de ensino terão prazo para adaptar-se ao novo modelo de pré-escolas, que agora passarão a atender crianças de 4 e 5 anos de idade.

Origem da Educação Infantil no Mundo


O modo de lidar com as crianças na Idade Média era baseado em alguns costumes herdados da Antiguidade. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego incluíam total controle sobre o filho, incluindo a possibilidade de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar de serem mortas; em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um processo lento.

Maria Montessori foi uma das precursoras do tema.

A Origem da Educação Infantil no Brasil

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O atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições especializadas tem origem com as mudanças sociais e econômicas, causadas pelas revoluções industriais no mundo todo. Neste momento, as mulheres deixaram seus lares por um período, onde eram cumpridoras de seus afazeres de criação dos filhos e os deveres domésticos, cuidando do marido e família, para entrarem no mercado de trabalho. Atrelado a este fato, sob pressão dos trabalhadores urbanos, que viam nas creches um direito, seus e de seus filhos, por melhores condições de vida, deu-se início ao atendimento da educação infantil (termo atual referente ao atendimento de crianças de 0 a 6 anos) no Brasil.

Até 1920, as instituições tinham um caráter exclusivamente filantrópico e eram caracterizadas por seu difícil acesso oriundo do período colonial e imperialista da história do Brasil. A partir desta data, deu-se início a uma nova configuração: na década de 1920, passava-se a defender a democratização do ensino, onde a educação significava possibilidade de ascensão social e era defendida como direito de todas as crianças, consideradas como iguais (Kramer, 1995, p.55).

Na década de 1930, o Estado assumiu o papel de buscar incentivo (financiamento) de órgãos privados, que viriam a colaborar com a proteção da infância. Diversos órgãos foram criados voltados à assistência infantil, como o Ministério da Saúde, o Ministério da Justiça e Negócios Interiores, Previdência Social e Assistência Social, o Ministério da Educação e também a iniciativa privada. Nesta década, passou-se a preocupar-se com a educação física e higiene das crianças como fator de desenvolvimento das mesmas, tendo como principal objetivo o combate à mortalidade infantil. Nesta época, iniciou-se a organização de creches, jardins de infância e pré-escolas de maneira desordenada e sempre numa perspectiva emergencial, como se os problemas infantis criados pela sociedade pudessem ser resolvidos por essas instituições. Em 1940, surgiu o Departamento Nacional da Criança, com o objetivo de ordenar atividades dirigidas à infância, maternidade e adolescência, sendo administrado pelo Ministério da Saúde. Na década de 1950, havia uma forte tendência médico-higiênica do Departamento Nacional da Criança, desenvolvendo vários programas e campanhas visando o combate à desnutrição, vacinação e diversos estudos e pesquisas de cunho médico realizadas no Instituto Fernandes Figueira. Era também fornecido auxílio técnico para a criação, ampliação ou reformas de obras de proteção materno-infantil do país, basicamente hospitais e maternidades (Kramer, 1995, p.65).

Na década de 1960, o Departamento Nacional da Criança teve um enfraquecimento e acabou transferindo algumas de suas responsabilidades para outros setores, prevalecendo o caráter médico-assistencialista, enfocando suas ações em reduzir a mortalidade materna infantil. Na década de 1970, temos a promulgação da lei nº 5.692, de 1971, a qual faz referência à educação infantil, dirigindo-a como sendo conveniente à educação em escolas maternais, jardins de infância e instituições equivalentes. Em outro artigo, é sugerido que as empresas particulares, as quais têm mulheres com filhos menores de sete anos, ofertem atendimento (educacional) a estas crianças, podendo ser auxiliadas pelo poder público. Tal lei recebeu inúmeras críticas quanto à sua superficialidade e à dificuldade na realização, pois não havia um programa mais específico para estimular as empresas a criação das pré-escolas.

Com esta pequena retrospectiva histórica, verifica-se que a Educação Infantil surgiu com um caráter de assistência à saúde e preservação da vida, não se relacionando com o fator educacional. Segundo Souza (1986), a pré-escola surgiu da urbana e típica sociedade industrial; não surgiu com fins educativos, mas sim para prestar assistência, e não pode ser comparada com a história da educação infantil, pois esta sempre esteve presente em todos os sistemas e períodos educacionais a partir dos gregos.

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Autor: Rosilene

http://rosilene-educaoinfantil.blogspot.com/2009/03/educacao-infantil-como-um-todo.html

Para estimular o aprendizado das crianças, é importante considerar atividades lúdicas e jogos. Confira algumas atividades para crianças de 3 a 5 anos que podem ser muito benéficas.

Além disso, a educação infantil deve ser um espaço de acolhimento e adaptação. Saiba mais sobre acolhimento e adaptação na educação infantil.

Por fim, a importância da afetividade no desenvolvimento infantil não pode ser subestimada. Entenda mais sobre a importância da afetividade para o desenvolvimento pessoal e relacionamentos.


Este texto foi publicado na categoria Maternidade e Desenvolvimento Infantil.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

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