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Atualizado em 10/08/2024

Resumo do Livro: Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)

Descubra como Paulo Freire usou a Pedagogia da Autonomia para transformar a educação. Leia o resumo para saber mais e comece a usar as técnicas de Paulo Freire hoje mesmo!

Pedagogia da Autonomia é uma das obras mais importantes do célebre educador Paulo Freire, sendo a última publicada em vida. Apresenta orientações a respeito da compreensão da prática docente enquanto dimensão social da formação do ser humano.

Orienta para a necessidade do educador assumir a postura vigilante contra todas as práticas de desumanização. Para isso, a auto-reflexão crítica e o saber-ser da sabedoria exercitados podem ajudar a realizar a leitura crítica das reais causas da degradação humana.

Paulo Freire anuncia a solidariedade enquanto compromisso histórico de homens e mulheres, como uma das formas de luta capazes de propiciar e instaurar a ética universal do ser humano. A sensibilidade com que problematiza e conscientiza o educador aponta para a dimensão estética de sua prática.

Segundo o educador e filósofo, a educação parte de uma concepção problematizadora, na qual o conhecimento resultante é crítico e reflexivo. Nesta perspectiva, a educação é um ato político; sendo o ensino muito mais que uma profissão, que exige comprovados saberes em seu processo.

Saberes que são essenciais na prática pedagógica como a ética e a estética, a competência profissional, o respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento da identidade cultural, rejeição de todas e quaisquer formas de discriminação, a reflexão crítica da prática pedagógica, a corporeificação, o saber dialogar e escutar, o querer bem aos educandos, ter alegria e esperança, ter liberdade e autoridade, curiosidade e consciência do inacabado.

Finalmente, relata sobre a perseverança. Todo este processo de construção utópica exige uma profunda perseverança para transformar as dificuldades em um campo de possibilidades.

A formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa em favor da autonomia do educando é o ponto central desta obra.

É necessário que o formando, desde o início de sua experiência formadora, assuma-se como sujeito também da produção do saber, criando possibilidades para a sua construção.

Vivendo a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender, participa de uma experiência total em que a beleza deve estar de mãos dadas com a decência e a seriedade.

O educador não pode negar-se o dever, de na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, bem como sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas fundamentais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com quem devem se “aproximar” do conhecimento. Aprender criticamente é possível por parte dos educandos que vão se transformando em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo.

Percebe-se desta forma, a importância do papel do educador, o seu mérito, a vivência da certeza de que faz parte de sua tarefa docente não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo. E uma das condições necessárias a pensar certo é de não estarmos demasiadamente certos de nossas certezas. Através do “pensar certo” pode-se intervir no mundo e conhecê-lo.

Não há ensino sem pesquisa. Pesquisa-se para conhecer o que ainda não se sabe e comunicar ou anunciar o novo. Outro saber fundamental a experiência educativa é em relação a sua natureza. Como educador, é necessário compreender a clareza de sua prática e que o ato de ensinar exige comprometimento. A busca da autonomia vai se constituindo na experiência de inúmeras decisões, que vão sendo tomadas ao longo do tempo. A autonomia enquanto do ser para si é um processo, é vir a ser. Nesse sentido, a Pedagogia da Autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade e principalmente da liberdade.

A educação é um ato de intervenção no mundo e esta deve estar a serviço das transformações sociais.

O progresso científico e tecnológico que não responde fundamentalmente aos interesses humanos, às necessidades de nossa existência, perde significação. Um avanço tecnológico que ameaça milhares de pessoas de perder seu trabalho deveria corresponder a outro avanço que estivesse a serviço do atendimento das vítimas do progresso anterior. Percebe-se então que esta é uma questão ética e política e não tecnológica.

Nesse contexto, a formação dos educadores e educadoras deve insistir na construção do saber necessário e dos fatores ideológicos, da importância do contorno ecológico, social e econômico em que vivemos.

Conclui-se que as propostas de Paulo Freire são e serão de vital importância para a sociedade em que vivemos e que os educadores formados ou em formação devem sempre estar atentos ao que se passa à sua volta, aperfeiçoando e refletindo de forma crítica sobre a importância de sua prática pedagógica, colaborando no desenvolvimento integral e saudável do educando, levando sempre em consideração a liberdade, solidariedade e ternura.

Referências

FREIRE, PAULO Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33 ed.

São Paulo: Paz e terra, 1997.
LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. 20 ed. São Paulo: Ática, 2000.

GONÇALVES, Nadia Gaiofatto. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Brasileira. Curitiba: Ibpex, 2005.

Por: Iara Maria Stein Benítez

Paulo Freire

Paulo Freire

O autor Paulo Freire foi um respeitado e conceituado educador brasileiro. Ele desenvolveu o método de alfabetização popular chamado “Método Paulo Freire”. Também criou o MOVA – Movimento de Alfabetização, que é um programa público de apoio à educação em salas comunitárias, adotado por várias prefeituras. Paulo Freire foi dotado de grande inteligência e senso crítico. Foi professor, ocupou vários cargos governamentais: diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco; diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife; Supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos; Secretário de Educação da cidade de São Paulo.

Paulo Freire foi exilado na Bolívia na época da ditadura. Trabalhou no Chile no movimento de reforma agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas. Anos mais tarde, retornou ao Brasil.

Paulo Freire criticava o sistema tradicional de educação. Por esse motivo, elaborou novos métodos de ensino e lançou várias obras literárias com ricos conteúdos para a área de educação.

A educação fundamentada na ética, respeito e na dignidade foi uma constante preocupação durante a sua vida como educador e político.

Paulo Freire faleceu em 02 de maio de 1997.

Não há docência sem discência

Paulo Freire critica as formas de ensino tradicionais. Defende uma pedagogia fundada na ética, no respeito, na dignidade e na autonomia do educando. Questiona a função de educador autoritário e conservador, que não permite a participação dos educandos, suas curiosidades, insubmissões, e as suas vivências adquiridas no decorrer da vida e do seu meio social. Coloca vários argumentos em prol de um ensino mais democrático entre educadores e educandos, tendo em vista que somos seres inacabados, em constante aprendizado. Todo indivíduo, seja educador ou educando, deve estar aberto à curiosidade, ao aprendizado durante seu percurso de vida. Nesse sentido, destaca a importância dos educadores e suas práticas na vida dos alunos. Atitudes, palavras, simples fatos advindos do professor poderão ficar marcados pelo resto da vida de uma pessoa, contribuindo positivamente ou não para o seu desenvolvimento. Enfatiza a cautela quando o assunto é educar, pois educar é formar. Destaca a importância do educador e sua metodologia. Ressalta que o educador deve estar aberto também a aprender e trocar experiências com os educandos, pois a vivência dos educandos merece respeito. Em seus métodos atuais, enfatiza que a curiosidade dos educandos é um aspecto positivo para o aprendizado, pois é um fator importante para o desenvolvimento da criticidade. O ensino dinâmico desenvolve a curiosidade sobre o fazer e o pensar sobre o fazer. Paulo Freire destaca a necessidade do respeito, compreensão, humildade e o equilíbrio das emoções entre educadores e educandos em seus métodos de ensino.

Ensinar não é transferir conhecimento

No capítulo 2, Paulo Freire aborda a questão da ética entre educador e educando. Discursa sobre a prática de ensinar. “Ensinar não é transferir conhecimento”, é respeitar a autonomia e a identidade do educando. Para passar conhecimento, o educador deve estar envolvido com ele, para envolver os educandos. Deve estimular os alunos a desenvolverem seus pensamentos. Fornece argumentos mostrando que, desta forma, é possível o desenvolvimento da crítica. Ele se volta para a teoria do pensar certo. Constata as diferenças de forma de tratamento às pessoas em relação ao seu nível social. Educar é também respeitar as diferenças sem discriminação, pois esta é imoral, nega radicalmente a democracia e fere a dignidade do ser humano. Qualquer forma de discriminação deve ser rejeitada. Aborda alguns conceitos que são necessários para o desempenho do bom ensino, tendo por consequência maior aproveitamento no aprendizado. A ética, o bom senso, a responsabilidade, a coerência, a humildade, a tolerância são qualidades de um bom educador. Ele também aborda a questão do professor defender seus direitos e exigir condições para exercer sua docência, pois dessa forma estará exercendo sua ética e respeito por si mesmo e pelos alunos.

Ensinar é uma especificidade humana

No capítulo 3, Paulo Freire aborda o tema da autoridade do educador. É muito importante a segurança e o conhecimento do professor para se fazer respeitado. Distingue a autoridade docente democrática da autoridade docente mandonista. Protesta em relação à minimização da população mais carente quanto à imposição de colocá-los em situações ditas como fatalísticamente imutáveis pela sociedade mais favorecida, com o objetivo de obter alienação, resignação e conformismo. Traça argumentos a favor da recriação de uma sociedade menos injusta e mais humana. Aponta que o professor exerce uma grande importância para que haja um movimento de mudança social. Delineia algumas atitudes de atuação do professor em sala de aula que podem fazer florescer uma nova consciência aos futuros educandos. Mostra que há necessidade de decisão, ruptura e escolhas para alcançar os objetivos. Como professor crítico, impõe a decência e a ética como fatores qualitativos para obter o respeito dos alunos, e estes acompanhá-los. Os professores têm uma séria responsabilidade social e democrática. Estes devem abstrair-se da sua ignorância para escutar os educandos, sem tolí-los. Indica que há uma necessidade de mudanças na postura dos profissionais para enfim colaborar com a melhoria de condições e qualidade de vida, e assim desarticular qualquer forma de discriminação e injustiça, pois a educação é uma especificidade humana que intervém no mundo. Traça aspectos necessários aos educadores para dar oportunidade aos educandos de desenvolverem sua criatividade, o senso de crítica, respeito, e liberdade. Demonstra que a pedagogia da autonomia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e responsabilidade. Critica as atividades consideradas anti-humanistas. Discute também sobre a intervenção da globalização que vem robustecendo a riqueza de uns poucos e verticalizando a pobreza de milhões. A preocupação com o lucro deixa a desejar as questões de ética e solidariedade humanas. Inclusive, Paulo Freire cita que o desemprego no mundo não é uma fatalidade como muitos querem que acreditemos e sim o resultado de uma globalização da economia e de avanços tecnológicos, deixando de ser algo a serviço e bem-estar do homem.

A obra de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia” (leia online aqui) pode ser base de conhecimento para a vida. É um livro de conteúdo valioso que ensina a praticar.

Nas práticas educacionais, faz-se útil esse conhecimento. Como pedagogos, temos que partir do princípio que somos seres incompletos, que precisamos estar em busca de novos conhecimentos, sejam eles técnicos, práticos ou através das pessoas que convivemos ou que passam por nosso caminho. Para sermos respeitados, temos que ter segurança no conhecimento. Pedagogo é uma profissão que está atrelada a um conjunto de práticas sociais e éticas ligadas aos seres humanos, na maioria das vezes em situações de fragilidade física e/ou emocional. Dessa forma, necessitamos de segurança no conhecimento que adquirimos para passar confiança àqueles que de nós necessitam. O pedagogo(a) confiante no que faz traz segurança àqueles que cuidam e administram.

Além de todo o conhecimento técnico-científico, o bom pedagogo deve saber administrar sua equipe de forma democrática, com autonomia e autoridade, respeitando as vivências adquiridas de sua equipe como um todo e individualmente. Deve haver o respeito, a compreensão, humildade e o equilíbrio das emoções entre pedagogos e professores, equipe e clientes para o desenvolvimento de um ambiente amistoso, edificado na responsabilidade, bom senso, coerência e humildade. Deve dar oportunidade a sua equipe de desenvolver a criatividade, a capacidade de decisão e responsabilidade.

A pedagogia também está envolvida com aspectos econômicos-socioculturais, por isso é necessária uma boa conscientização desse profissional para a obtenção de resultados positivos a serviço do bem-estar do Homem. Deve abster-se de qualquer forma de discriminação, sendo um ser neutro nessa particularidade, tratando todos com igualdade, pois está centrada na clientela. Por esse motivo, faz-se necessário que todos sejam aliados na luta por uma assistência de qualidade e acessível a toda população. Educação é um direito de todos.

A pedagogia também exerce um importante papel na educação. Envolvida nas medidas que possibilitam a compreensão da importância de suas ações. É importante que esses profissionais estejam inteirados e integrados com o conhecimento seguro para passar confiança e credibilidade, utilizar meios de linguagem de fácil compreensão para entendimento da população, ouvir, aceitar críticas, dar liberdade de opinião a essas pessoas tão discriminadas pela sociedade e tão carentes de atendimento. Dessa forma, envolver os cidadãos na conscientização de seus direitos, para que façam com que as autoridades tomem as devidas providências.

Conclusão

O conhecimento adquirido através da obra de Paulo Freire é com certeza um fator auxiliador no desenvolvimento das práticas educacionais e de vida.

Esta obra é um convite ao exercício da autoavaliação e conscientização de valores sociais, respeito, da forma de educar e de agir.

Compreensão, ética e responsabilidade

Através deste livro obtemos a certeza de que devemos lutar pelos nossos direitos, com o objetivo de viver e fazer outros viverem dignamente. É uma obra que merece respeito tanto de educadores, educandos, e também todos os envolvidos com o comprometimento de mudar para melhor, de contribuir para a conscientização de um mundo melhor.

É um alerta para o aperfeiçoamento como indivíduos e cidadãos. Ter competência para atuar com segurança. Ter humildade para aprender. Ter compreensão para escutar, ter carinho para doar amor. Ter autoridade para se fazer respeitar com democracia.

É um estímulo que deve ser aperfeiçoado todos os dias. Fazer o que se gosta. Batalhar pelo que se quer. Defender o que ou quem necessita.

Questionar o que vem sendo a nossa vida, e mudar para melhor. Contribuir para uma sociedade mais benevolente e justa.

Fazer como Paulo Freire: preocupar-se, lutar para fazer a diferença.

Pois a grandeza de um Homem não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência de que não sabe e está disposto a aprender!

Bibliografia

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

Autor: Lucia


Logo abaixo você verá uma outra versão de resumo do livro. Espero que goste.


Saberes necessários à prática educativa

O livro Pedagogia da Autonomia trata de questões que no dia a dia do professor continuam a instigar o conflito e o debate entre os educadores e educadoras, o cotidiano do professor na sala de aula e fora dela, da educação fundamental à pós-graduação.

Segundo o autor, a convivência amorosa com seus alunos e a postura curiosa e aberta que assume e, ao mesmo tempo, provoca-se a se assumirem enquanto sujeitos sócio-histórico-culturais do ato de conhecer. A competência técnica-científica e o rigor de que o professor não deve abrir mão no desenvolvimento de seu trabalho não é incompatível com a amorosidade necessária às relações educativas.

No capítulo 1, Freire coloca-nos “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou construção” e “ensinar necessita sem aprender e vice-versa”.

O educador deve reforçar a capacidade crítica do educando “o pensar certo”, respeitando os saberes dos educandos. No capítulo 2, Freire nos faz conscientes do inacabamento como docente e também como seres humanos.

Saber que devo respeitar a autonomia, a identidade e a dignidade do educando e na prática procurar a coerência com este saber.

A partir deste saber fundamental, mudar é difícil, mas é possível que vai programar nossa ação político-pedagógica.

No capítulo 3, Freire nos aborda a generosidade “o clima de respeito que nasce das relações justas, sérias, humildes, generosas, em que a autoridade docente e as liberdades dos alunos questionam a participação dos pais diante da escolha do futuro de seus filhos”.

A educação não visa política por causa da decisão deste ou daquele educador, ela é política.

Finalmente, a sensibilidade com que Paulo Freire problematiza e toca o educador aponta para a dimensão estética de sua prática que pode ser vista com alegria, seriedade e simplicidade.

A educação como base de transformação social

Paulo Freire nos alimenta com intensas análises das possibilidades que detém o sistema educacional e, no interior dele, o seu professor, no processo de mudança da sociedade. Inicia o seu trabalho referindo-se à responsabilidade do profissional de educação perante a sociedade em cujo contexto desenvolve suas atividades e de seu compromisso em colaborar com o processo de transformação.

A tarefa formadora do professor “se dá na interioridade das lutas populares, na intimidade dos movimentos sociais de onde se origina, dos quais não pode afastar-se e com os quais precisa aprender sempre”.

Ao considerar fundamental que o professor seja portador de uma sólida formação política, torna-se indispensável o conhecimento da realidade, que é o que permite compreender o que é relevante para ser ensinado e como deve ser feito, tendo em vista os fins educativos articulados com uma realidade social concreta.

Precisamente porque nos tornamos seres capazes de observar, comparar, avaliar, escolher, decidir, romper, optar, nos fez seres éticos e se abriu para nós a probabilidade de transgredir a ética, jamais poderia aceitar a transgressão como um direito, mas como uma possibilidade e que devemos lutar e não diante da qual cruzar os braços.

É possível negar a natureza política do processo educativo, bem como é impossível a negação do caráter educativo do ato político, isso significa a inexistência de uma educação neutra e a existência de uma prática política esvaziada de contexto educativo.

A escola da atualidade se encontra às voltas com a questão da qualidade de ensino, este problema vem preocupando tanto os segmentos populares quanto os setores dominantes.

Os segmentos populares já têm a compreensão de que uma baixa escolaridade reduz significativamente sua oportunidade de emprego e os setores dominantes, nos tempos anteriores, temiam aumentar o nível intelectual da população, atualmente, em consequência da revolução tecnológica, uma vez que os meios de produção de que dispõem precisam de mãos de obra cada vez mais qualificada para que se opere de modo eficaz os instrumentos tecnológicos e assim mantenham-se competitivos no mercado de trabalho.

A escola é uma das instituições mais complexas em nossa sociedade, tendo em vista que as forças de dominação, degradação, alunação estão se consolidando em nossa sociedade de maneira precipitante e somente a partir de uma reeducação da humanidade podemos aspirar a dias melhores.

Autor: Marcelo Ricardo Camara Nalin


Este texto foi publicado na categoria Formação e Desenvolvimento Profissional.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

8 respostas para “Resumo do Livro: Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)”

  1. Nossa, eu me encantei, nunca havia lido seus livros, mas sempre vi na luta sindical as citações dele por vários colegas pedagogos e sindicalistas, que sempre lutam por uma educação de qualidade, e hoje eu concordo plenamente, a educação e politica estão atreladas, mas pena que o atual presidente não entende o teor dessa atrelação. Não é retirar direitos, mas sim investir, valorizar os profissionais da educação, é fazer política de investimentos. Paulo Freie já aborda com tanta esperança em seu livro. Eu acredito que algum dia vamos vivenciar uma EDUCAÇÃO MELHOR, EU LUTO POR ISSO, e irei sempre lutar aqui na minha Escola. Luto por melhorias em todos os aspectos.

  2. Paulo Freire deu seu exemplo como pedagogo para os professor que investe na área da educação, tem um legado teórico, para os dias atuais.

  3. Paulo Freire tinha boas ideias para melhorar o ensino, conforme a sinopse que li. Ele mostrava que na educação tinha que haver a interação do educando, ao invés do autoritarismo do educador. Porém, acredito que com o passar dos tempos, os educadores, mais propriamente nas Universidades Públicas mais afamadas do Brasil, passaram a ignorar os ensinamentos de P.F. e começaram a ideologizar os educandos para a militância política socialista, resultando em jovens de cérebros lavados, totalmente voltados ao socialismo e com aprendizado pífio para aquilo que deveriam aprender para suas vidas profissionais. Basta ver a colocação do Brasil no PISA.

  4. é preciso ter esperança. Mas tem de ser esperança do verbo esperançar”. Por que isso? Por que tem gente que tem esperança do verbo esperar. Esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. “Ah, eu espero que melhore, que funcione, que resolva”. Já esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. É ser capaz de recusar aquilo que apodrece a nossa capacidade de integridade e a nossa fé ativa nas obras. Esperança é a capacidade de olhar e reagir àquilo que parece não ter saída. Por isso, é muito diferente de esperar; temos mesmo é de esperançar! Quero saber se foi Paulo Freire que escreveu isso é se está em algum livro e qual?

  5. Olá!Gostaria de saber o ano deste publicação para mencioná-la em artigo.

      • Diz-se, por ai, que nenhum santo faz milagres na sua propria terra. Mas Paulo Freire conseguiu ultrapassar todas as barreiras, ao propor um ensino centrado no estudante, pois o sujeito aprendente desempenha um papel muito importante no processo de ensini e aprendizagem…Os metodos dele sao validos para o contexto actual…li os livros deste grande pensador aquando da minha licenciatura em ciencias de educacao… bem haja…

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