Este artigo vai lhe dar uma visão geral sobre o livro Senso Comum e a Ciência, através de uma resenha de fácil compreensão.
Referência Bibliográfica
ALVES, Rubem. Senso comum e a ciência. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2000. 2. ed. 224p, cap. 1, pg. 9-21.il.12,5 x 19cm.
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Credenciais da Autoria
Rubem Alves nasceu em Boa Esperança, Minas Gerais, em 1933. Bacharel em Teologia — Seminário Presbiteriano de Campinas, SP. Mestre em Teologia — Union Theological Seminary, NY, USA, é doutor em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary, NJ, USA. É, também, psicanalista pela Associação Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Junto à UNICAMP, foi Professor Adjunto e Titular da Faculdade de Educação, livre-docente pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e Diretor da Assessoria de Relações Internacionais daquela Universidade. Publicou diversos livros, dentre os quais destacamos O que é a Religião?, Filosofia da Ciência, Conversas com quem gosta de ensinar, Ghandi: A política dos gestos poéticos, A alegria de ensinar, além de vários livros infantis.
Conclusões da Autoria
A ciência e o senso comum são, da mesma forma, necessidades de compreender o mundo a fim de viver melhor e sobreviver.
O senso comum não é inferior à ciência, pois durante muitos anos vivemos sem esse tipo de conhecimento e conseguimos sobreviver sem a influência da ciência.
O senso comum é realizado de forma bastante ligada à ciência, porém sem uma comprovação concreta.
Digesto
Cientistas são como pianistas que resolveram especializar-se em uma só técnica. A especialização pode se transformar em uma perigosa fraqueza. Na verdade, a ciência é uma especialização, um refinamento de potências comuns a todos. A ciência não é um novo órgão de conhecimento; ela é uma hipertrofia de capacidades que todos temos.
A aprendizagem consiste na manutenção e modificação de capacidades ou habilidades já possuídas pelo aprendiz. A ciência nada mais é do que a metamorfose do senso comum.
Quadro de Referência do Resenhista
Utilização do conhecimento adquirido em sala de aula, livros e textos.
Crítica do Resenhista
O método usado pelo autor foi pouco maçante e não causou nenhum tipo de fadiga, pois o autor manteve seu texto sempre direcionado ao assunto abordado, contextualizando bastante a sua forma de elaboração. Para centrar o leitor no texto, o autor usou diversas perguntas que eram do nosso cotidiano, tornando assim mais fácil a compreensão.
A obra está dentro de um patamar bastante qualificado, pois se apresenta de forma bastante explícita e coerente, causando no leitor uma pré-determinação a chegar ao final de cada texto com uma compreensão aplaudível.
Indicações do Resenhista
A obra é dirigida para qualquer tipo de leitor, pois é uma obra de ensinamentos de estudo.
A obra é indicada para as disciplinas de ciências humanas e exatas. Pode ser adotada nos cursos de Turismo, Administração, Marketing, etc. Para quem busca aprofundar-se em temas relacionados à educação, a resenha de “Quem Mexeu no Meu Queijo?” pode ser uma leitura complementar interessante.
Autor: Marcelo A. Cordeiro Ferreira
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