Resenha do Livro – Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola
A autora Ângela Kleiman demonstra nesta obra a grande diferença existente entre a teoria e a prática no contexto escolar brasileiro. Mostra como a escola reflete e perpetua o grande problema de uma sociedade contraditória, que diz valorizar muito a educação enquanto, na verdade, empobrece.
KLEIMAN, Ângela B.; MORAES, Silvia E. Leitura e Interdisciplinaridade: Tecendo Redes nos Projetos da Escola. Campinas: Mercado das Letras, 1999.
RESUMO DA OBRA
As propostas a serem discutidas nesta obra estão baseadas na observação direta do cotidiano da escola – onde foram examinados planos de ensino, propostas pedagógicas e livros didáticos, e foram entrevistados professores e equipe de direção (coordenadores pedagógicos, diretores e vice-diretores) -, nas novas teorias educacionais, e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que sugerem contrapor a fragmentação e a linearidade do currículo à interdisciplinaridade, fazer face à alienação com a transversalidade, e neutralizar o excessivo individualismo com o trabalho coletivo.
INTRODUÇÃO
A autora Ângela Kleiman demonstra nesta obra a grande diferença existente entre a teoria e a prática no contexto escolar brasileiro. Mostra como a escola reflete e perpetua o grande problema de uma sociedade contraditória, que diz valorizar muito a educação enquanto, na verdade, empobrece, desvaloriza e menospreza seus docentes. Discorre como a escola continua sendo autoritária e cerceante, apesar da garantia da gestão democrática nas escolas públicas pelas leis de Diretrizes e Bases. Também enfatiza o fato de a escola difundir um ensino fragmentado, que valoriza o individualismo e a falta de consciência coletiva e de solidariedade, enquanto a sociedade e o mercado de trabalho cada vez mais exigem cidadãos e profissionais críticos e participativos capazes de interagir por inteiro com a realidade que o cerca, tanto na empresa quanto na comunidade.
Apesar da flexibilidade exigida em todos os níveis pela LDB, ainda prevalece o ensino baseado em livros didáticos que apresentam um conhecimento linear, sequencial e dividido em unidades arbitrárias. O currículo tradicional escolar é alienante e individualista, nele cabe ao aluno só responder o que está previsto no material disponibilizado, sem realmente ter entendimento do que se trata. O aluno realiza atividades que não possuem nenhuma ligação com sua realidade sociocultural.
A autora apresenta sua proposta para a problemática do currículo da escola fundamental baseada na observação direta do cotidiano da escola, nas novas teorias educacionais e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que sugerem a interdisciplinaridade e a transversalidade em contraposição ao currículo tradicional, tendo como premissa ser função maior da escola fornecer ao aluno os instrumentos necessários para que ele saiba compreender e fazer uso correto das informações complexas que recebe do mundo atual e se tornar uma pessoa capaz e plenamente ciente de suas atitudes, deveres e direitos.
Para Ângela Kleiman, a leitura, por sua natureza integradora de saberes, é a chave para exercer esse papel na escola. A autora acredita que desenvolver um trabalho escolar que articule e integre as diferentes áreas do conhecimento pressupõe uma capacidade comum – a leitura – valor, pré-requisito e, ao mesmo tempo, objetivo do trabalho coletivo da escola e propõe-se a ajudar os professores do ensino fundamental, alunos de Letras e Pedagogia e de licenciatura em geral a desenvolverem modalidades de projetos interdisciplinares com um objetivo final e comum, o desenvolvimento de leitores competentes, e com um ponto de partida também em comum, a atividade de leitura.
De acordo com a autora, sua proposta parte de quatro premissas básicas:
- Os trabalhos sobre ensino da leitura nas escolas devem enfocar questões de linguagem comuns a todos os professores de todas as disciplinas do currículo da escola e não apenas serem dirigidas aos profissionais de língua.
- Todo professor é formador e também professor de leitura. Se a escola é a mais importante instituição na introdução do aluno nas práticas de uso da escrita na sociedade, é evidente que todos os professores juntos valorizem e ensinem leitura, o que tornará mais efetiva a formação de novos leitores.
- A maioria das escolas não tem condições materiais necessárias – como boas bibliotecas, disponibilidade para muitas horas de planejamento, computadores etc. – para desenvolver projetos, assim sendo a utilização de revistas semanais de informação que deveriam estar à disposição nas bibliotecas das salas e das escolas, serve muito bem como ponto de partida para os trabalhos da escola. O início dos trabalhos na escola partindo das notícias e reportagens dessas revistas se justifica por retomarem assuntos atuais de interesse público que preocupam a sociedade, mas levando sempre em consideração a superficialidade e alienação desse tipo de texto.
- É muito importante também a formação do professor. Os educadores precisam estar atualizados e bem instrumentados para terem opções reais de trabalho e poderem decidir que projetos desenvolver. A autora pretende apresentar uma proposta de trabalho para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares expondo seus fundamentos teóricos, os modos de operacionalizá-los e alguns exemplos. Destacando que cada projeto elaborado deve sempre levar em consideração os problemas a serem resolvidos naquele lugar, qual o tipo de aluno, dos recursos humanos e dos materiais disponíveis. Não existe uma fórmula única e imutável.
CAPÍTULO 1
Este capítulo trata dos mecanismos que permitem a fragmentação e alienação da escola fundamental. Também contextualiza as dificuldades e a urgência de se desenvolver um currículo integrado e relevante.
INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE NOS PCN
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a interdisciplinaridade e a transversalidade se baseiam na crítica de uma concepção que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado.
A interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem epistemológica – forma diferenciada de se produzir e se perceber o conhecimento – dos objetos do conhecimento, questionando a fragmentação e a linearidade do mesmo, enquanto a transversalidade refere-se a uma abordagem pedagógica que permita ao aluno ter uma visão ampla e consciente da realidade brasileira e sua inserção no mundo, bem como sua participação social, questionando por sua vez a alienação e o individualismo do conhecimento. São, na verdade, conceitos inseparáveis e que podem ser postos em prática pelo trabalho coletivo.
Segundo os PCN, a escola contribui muito com o projeto de educação comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir com a realidade para modificá-la. Um projeto pedagógico com esse objetivo poderá ser orientado por três grandes diretrizes:
- Tomar posição quanto às questões sociais e interpretar a tarefa de educar como uma intervenção na realidade no presente momento;
- Não tratar os valores apenas como conceitos ideais. O educador deve pautar suas opções metodológicas de modo a incorporar o valor em questão com o objetivo das atividades;
- Notar que a leitura é a atividade-elo que transforma os projetos de um professor em projetos interdisciplinares e que o ensino e a prática da leitura, atividade constitutiva da aprendizagem, deve fazer parte de todas as atividades da escola, e que todo professor, em última instância, é um professor de leitura.
Quanto à transversalidade, a autora conclui que os professores da rede pública sentem necessidade e desejam incluir valores que valham a pena serem ensinados no currículo fundamental, mas ainda não sabem como fazê-lo por terem uma formação dentro da concepção fragmentada, positivista do conhecimento. Fato que não lhes permite pensar interdisciplinarmente, dificulta o desenvolvimento de projetos temáticos que exigem intensos trabalhos coletivos, além de nunca terem participado da elaboração do sistema educacional e não conseguirem ver a leitura como uma atividade de linguagem fundamental para o desenvolvimento do indivíduo em sociedades tecnológicas.
Estudos recentes mostram a preocupação generalizada com a inclusão de temas transversais nos currículos das escolas fundamentais, temas como ética, direitos humanos, respeito ao meio ambiente, cidadania e multiculturalismo.
No Brasil, o MEC, através da proposta dos PCN, os temas transversais propostos para as escolas brasileiras são ética, pluralidade cultural, meio ambiente, orientação sexual, saúde e temas locais.
Os PCN trazem os temas transversais para dentro do currículo, para os fundamentos, para os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação de todas as áreas e passam a ser parte integrante dessas áreas, definindo uma perspectiva para o trabalho educativo que se faz a partir delas.
Para a autora, por mais relevantes e atuais que sejam as temáticas, a escola deve ensinar o indivíduo a aprender para poder selecionar e organizar informações em redes pessoais de conhecimento. Projetos relevantes para a vida social devem visar também o desenvolvimento do aluno através de sua inserção no mundo de hoje.
DIRETRIZES PARA A INTEGRAÇÃO CURRICULAR
A fragmentação da formação do cidadão há muito preocupa os educadores e os recentes apelos para reformas educacionais focalizam a necessidade de se desenvolverem currículos que enfatizem a aprendizagem conceitual e a prática social. As experiências educacionais são mais autênticas e de maior valor para os alunos quando os currículos refletem a vida real.
A educação interdisciplinar vale-se de conexões naturais e lógicas que cruzam as áreas de conteúdos e organiza-se ao redor de perguntas, temas, problemas ou projetos. Tal instrução responde melhor à curiosidade dos alunos sobre a vida real e resulta em uma aprendizagem produtiva e atividades produtivas em relação à escola e aos professores.
As relações interdisciplinares propiciam a solução criativa de problemas e tomadas de decisões e encorajam a interação entre os alunos com respeito às diversidades culturais, e de acordo com esses pressupostos recomenda-se os princípios para a laboração do currículo do ensino fundamental:
- Manter a integridade do conteúdo das diferentes disciplinas, como parte de unidades integradas apropriadas aos interesses dos alunos e a seu conhecimento cognitivo e social.
- Promover o desenvolvimento de uma comunidade de aprendizagem na qual alunos e professores, juntos, determinem os assuntos, perguntas e estratégias de investigação.
- Desenvolver salas de aula democráticas, onde os alunos são encorajados a assumir cada vez mais responsabilidades por sua aprendizagem de forma a ganharem confiança em suas habilidades de achar informações, entendê-las, elaborar ideias e tomar decisões.
- Fornecer uma variedade de oportunidades para interação entre os alunos.
- Ensinar aos alunos a usar uma vasta variedade de fontes de comunicação oral e escrita, observação direta, experimentação, utilizando múltiplos sistemas simbólicos como instrumentos para aprender e mostrar conhecimento.
- Utilizar critérios de largo espectro para avaliar os processos e resultados de aprendizagem dos alunos.
Para o desenvolvimento de tais projetos, a autora frisa que é pré-requisito e objetivo que os alunos sejam usuários proficientes da língua escrita, daí privilegiar a prática social da leitura.
O SABER FRAGMENTADO
Segundo a autora, a fragmentação do saber está relacionada diretamente com a divisão do trabalho que a escola reproduz sob inúmeras formas, inclusive na leitura. Essa divisão acontece através de muitos mecanismos, tais como: divisão entre ensino acadêmico e profissional, que se reproduz até nas avaliações que dão maior valor ao trabalho intelectual que ao físico e artístico; dividindo os currículos das universidades em licenciaturas e bacharelatos; dividindo rigidamente as matérias umas das outras em blocos monolíticos, sem conexão entre si; colocando trabalho e lazer em polos diferentes, impondo a ordem através da coerção; formando professores extremamente especializados que não conseguem trabalhar interdisciplinarmente.
Outro fator, segundo a autora, para a fragmentação do trabalho pedagógico é a organização do tempo da escola, que determina um “tempo ideal” para a execução de determinados trabalhos, sem levar em consideração os diferentes ritmos de aprendizagem e que se torna a camisa de força do trabalho pedagógico.
A autora sabe que o desenvolvimento de leitores não irá mudar por completo esse quadro, mas que, por outro lado, a concepção democrática da leitura – a leitura como direito para todos – poderia evitar o aprofundamento desta divisão.
A ESCOLA ALIENANTE
Ângela Kleiman utiliza-se da Teoria Marxista sobre o trabalho alienado para explicar o trabalho pedagógico nos moldes como ele está sendo realizado.
Segundo Marx, o trabalho torna-se alienado quando o trabalhador não se reconhece no produto de seu trabalho, quando esse é algo estranho ao trabalhador. O trabalho é a atividade que, quando produtiva, constitui a objetivação da vida do homem, que, através dele, cria, transforma e ilumina a natureza à sua imagem, mas quando estranho ao trabalhador pode ser um poderoso meio para aliená-lo na vida.
Na escola pública brasileira, na maioria das vezes, segundo a autora, alunos e professores também produzem algo cujo sentido lhes escapa; eles não se reconhecem no produto de seu trabalho. O trabalho do professor é alienante porque ele está sobrecarregado pela burocracia, sem tempo para preparar suas aulas, não reconhece o objeto de seu trabalho por estar cada vez mais desprestigiado e empobrecido e por sentir que o conteúdo transmitido pela escola pouco ou nada vai adiantar para a melhora da vida dos jovens, ao mesmo tempo em que é alienado já que as ações dos professores dentro da escola são determinadas pelas tradições que perpetuam as desigualdades da sociedade, fazendo do trabalho do professor um servidor das funções que pouco têm a ver com seus próprios objetivos e intenções.
Para a autora, o aluno é alienado pelo fato de participar de processos educacionais que reproduzem as desigualdades sociais, sendo passivo e sem chance de desenvolver seu senso crítico, sem oportunidade de estabelecer suas próprias relações e construções nas práticas de aprendizagem.
Os projetos interdisciplinares de caráter colaborativo podem vir a se constituírem em instrumentos necessários para a resistência a esse processo educacional atual e para a sua efetiva transformação.
OPINIÃO SOBRE O TEXTO LIDO
O texto de Ângela Kleiman deixa claro quanto às diferenças entre teoria e a prática no sistema educacional brasileiro. Apesar de todos os avanços e determinações diferenciadas quanto aos critérios que devem ser adotados nos trabalhos pedagógicos das escolas fundamentais, previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em nosso país, pouco ou quase nada mudou efetivamente até agora.
A escola pública brasileira continua sendo tão arcaica e preconceituosa como no passado. Ela prega a desigualdade social e segrega os alunos por raça, cor, sexo e classe social. O corpo docente brasileiro, ao contrário do que diz a classe política de nosso país, é desvalorizado, menosprezado e tratado com total descaso.
Ângela Kleiman propõe que a leitura é a chave para a revolução no processo educacional, pois permite que todos possam realmente entender e compreender o mundo e a realidade ao seu redor.
Sendo a leitura um instrumento tão poderoso de transformação tanto do sistema educacional como na formação de verdadeiros cidadãos, todos os professores do ensino fundamental devem fazer uso dela para ensinar seus alunos a aprenderem a aprender.
A leitura é a atividade-elo entre todas as disciplinas do currículo escolar e permite a interdisciplinaridade entre os trabalhos pedagógicos. Sendo o aluno um usuário proficiente da língua escrita, também será um cidadão consciente e capaz de levar para suas relações pessoais todas as informações oferecidas pelo mundo atual aos cidadãos comuns de forma vertiginosa.
Outro ponto importante exposto pelo texto é a premente necessidade da transversalidade no currículo do ensino fundamental, uma vez que os assuntos relevantes para a sociedade são de suma importância para a educação do aluno, possibilitando uma visão ampla e consciente da realidade do país e de sua inserção no mundo, bem como sua posição social.
As abordagens interdisciplinares e transversais são ligadas e permitem um processo de educação e aquisição de conhecimento mais eficiente e vantajoso para o aluno, uma vez que ele consegue enxergar como o que está sendo passado pelo professor terá influência na sua vida.
Essas abordagens dão a oportunidade do professor educador a questionar a prática docente, sob aspectos que o levem a refletir sobre uma proposta de trabalho relacionada à interação professor/aluno por meio da leitura, cujos conceitos estarão voltados para a contribuição da aprendizagem dentro do processo do “ensino da leitura”, tornando-se uma poderosa ferramenta de aprendizado.
Sob o mesmo ponto de vista, da interdisciplinares e transversais, desperta uma reflexão sobre o trabalho docente relacionada à interação entre professor e aluno e vice-versa, o que se tem buscado é imitações e tentativas de reproduções de métodos sem que os próprios educadores tenham os conhecimentos técnicos necessários para o desenvolvimento dos métodos que, ao mesmo tempo, sem eles, acabam prejudicando acentuadamente a qualidade do ensino-aprendizagem do aluno.
Além disso, o professor deve buscar propostas de trabalhos, alternativas metodológicas para que possam obter resultados significativos na sua prática pedagógica relacionada ao ensino da leitura, pois, antes de qualquer coisa, é preciso haver uma comunicação integrada entre o professor e o aluno e, sobretudo, o respeito da construção do conhecimento que o aluno obteve fora da escola que certamente, ao viverem nesta sociedade, são capazes de refletirem e responderem sobre quaisquer assuntos que lhes forem apresentados, levando-se em conta os aspectos no processo da “construção” do conhecimento.
Os projetos interdisciplinares de caráter colaborativo podem vir a se constituírem em instrumentos necessários para a resistência a esse processo educacional atual e para a sua efetiva transformação. Assim, um trabalho pedagógico realizado pela escola exige inúmeras formas de mediação do professor, estabelecendo um maior conhecimento e interação da criança durante o processo do ensino da leitura, com negociações produtivas e construtivas para o desenvolvimento de atividades relacionadas a uma proposta de trabalho mais concreta, sem que haja uma simples transferência de conhecimentos do professor para o aluno, com formas diferenciadas de oralidade e escrita.
O sistema educativo brasileiro tem como finalidade ainda levar a escola e as intenções subentendidas nos currículos de forma bastante honrosa. O ponto fraco é a enorme desigualdade em sua realização, em primeiro lugar na interpretação que se faz e que determina o “currículo real”, depois, e sobretudo, nas aprendizagens efetivas dos alunos.
TÍTULO: Leitura e Interdisciplinaridade: Tecendo Redes nos Projetos da Escola
ISBN: 9788585725501
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Brochura
FORMATO: 14 x 21
PÁGINAS: 191
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 1999
COLEÇÃO: IDEIAS SOBRE LINGUAGEM
ANO DE EDIÇÃO: 2007
EDIÇÃO: 1ª
AUTOR: Angela Kleiman
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A educação infantil e suas práticas institucionais são fundamentais para entender o contexto da proposta de Kleiman.
Dicas pedagógicas de biologia podem ser integradas aos projetos interdisciplinares propostos.
Transformar alunos em fãs do aprendizado é um dos objetivos que a leitura pode ajudar a alcançar.
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