Resenha crítica sobre gestão democrática
Conheça a visão crítica da revista sobre a Gestão Democrática. Saiba como identificar e implementar estratégias de liderança para alcançar os melhores resultados! Clique agora para ler a análise detalhada e obter informações práticas.
RESENHA CRÍTICA – Gestão Democrática
I – OBRA
Bastos, João Baptista. Gestão Democrática. Rio de Janeiro, DP&A : SEPE, 1999 – 144 p. 14 cm x 21 cm.
II – CREDENCIAIS DA AUTORIA
João Baptista Bastos é brasileiro. É professor adjunto IV da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF).
III – CONCLUSÕES DA AUTORIA
A Gestão Democrática garante a liberdade de expressão, de pensamento, a organização coletiva da escola e facilita a luta por condições materiais para aquisição e manutenção dos equipamentos escolares, bem como por salários dignos a todos os profissionais da educação.
A apresentação de 2 planos nacionais de educação, um do governo e outro da sociedade civil, evidencia o atual estágio da correlação de forças no final dos anos de 1990, causando um conflito entre as propostas de sociedade e de educação.
A gestão da educação e da escola pública faz parte desta política educacional. Para a sociedade e os especialistas da educação, a democracia da escola e na escola é um caminho para reconstruir a escola pública de ótima qualidade.
Por outro lado, a gestão democrática não pode ser desvinculada da divisão que atravessa o debate nacional de educação.
O primeiro passo para que a gestão democrática deva ser incluída na escola pública é poder contribuir para a consciência democrática e a participação popular no interior da escola.
Finalizando, verifica-se que a gestão democrática é fundamental nos movimentos sociais, para se atingir o caminho da democracia.
IV – DIGESTO
Um debate sobre a gestão democrática pode ser entendido em algumas questões: quais sujeitos sociais constroem o debate? (quem deve ou não participar); quais temáticas são objeto do debate? (o que deve ser discutido ou não); em que espaços sociais o debate vem acontecendo? (em que deve sediar o debate).
É fundamental democratizar o debate, de tal forma que todos possam participar. Ela será um modelo hegemônico de administração da educação, quando no cotidiano da escola dirigentes participem deste debate, tanto nas reuniões pedagógicas quanto administrativas.
Uma pesquisa realizada entre 1988 e 1990 determina que, pelas conquistas da Constituição de 1988, chamava a atenção para que os deputados determinassem a inclusão da gestão democrática. Era a pesquisa Tavares.
V – METODOLOGIA DA AUTORIA
O autor, no aprofundamento desta temática, obteve o permanente diálogo com diretores, professores e funcionários das escolas públicas e comunidade, além de alunos do curso de pedagogia e pós-graduação lato e stricto sensu, utilizando como recurso secundário livros, conferências e seminários.
VI – QUADRO DE REFERÊNCIA DA AUTORIA
O autor adotou neste livro a influência da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF).
VII – QUADRO DE REFERÊNCIA DO RESENHISTA
Trata-se de uma obra com uma excelente metodologia que explora sobre a democracia.
Utiliza diversas técnicas de coleta de dados.
VIII – CRÍTICA DO RESENHISTA
Este faz um convite para professores, funcionários, alunos, pais e toda a comunidade para participarem e se comprometerem politicamente com a construção de uma escola e uma sociedade democráticas.
Para mais informações sobre a importância da participação na educação, consulte A Importância da Educação no Atendimento às Necessidades da Criança.
Autor: Maria Luiza Risseto Ferreira