Segundo um documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em uma mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha ocular. Também as 10 pragas mencionadas na Bíblia, que forçaram Faraó a libertar o povo de Israel da escravidão, não poderiam ser, conforme os pesquisadores, uma invenção de algum escritor que viveu em Jerusalém cinco séculos depois.
As 10 pragas ocorreram assim:
Para se refugiar de uma grande estiagem, o povo hebreu (descendentes de Jacó) escolhido por DEUS se refugia no Egito. Os hebreus vieram buscar uma vida melhor no Egito. Aos poucos, esse povo tornou-se muito numeroso, fato que não só surpreendeu o Faraó, como representou uma ameaça ao rei.
Faraó, temendo que o número de hebreus se tornasse tão grande a ponto de serem suficientemente fortes para dominar o Egito, passou a persegui-los implacavelmente, transformando-os em escravos, mantendo-os sob trabalhos forçados, sem remuneração e sob golpes de chicote. Também mandou matar os hebreus recém-nascidos numa tentativa de diminuir o povo.
DEUS, zeloso como é, cuidava do seu povo amado com carinho, então escolheu um homem para libertar os hebreus do domínio dos egípcios: Moisés. Moisés era filho de hebreus, mas fora salvo das águas do Rio Nilo (Moisés significa: salvo das águas), já que sua mãe, para não cumprir a ordem do Faraó de matar os recém-nascidos, colocou-o num cesto e deixou que as águas do Nilo o conduzissem para um lugar mais seguro.
Por ironia, a filha do Faraó foi quem encontrou Moisés no cestinho e ficou com ele. Ela cuidou dele como a um filho, dando-lhe o melhor, educando-o na corte e proporcionando-lhe educação egípcia. Mas Moisés sabia que era hebreu e se inquietava diante do sofrimento que o seu povo estava passando. Não suportando mais, foge para o deserto e foi lá que ele ouve DEUS, o Senhor lhe chamando:
” Eu vi a aflição do meu povo no Egito. Eu te envio ao Faraó para tirar do Egito o meu povo, os filhos de Israel.” (EX 3,7-10).
A princípio, Moisés titubeia, tenta argumentar que não terá sucesso com Faraó, mas vê que não dá para desobedecer a DEUS. DEUS mesmo garante que estará ao lado de Moisés o tempo todo.
Moisés volta para o Egito, fala com Faraó e lhe pede em nome de DEUS que deixasse o povo partir. É aí que começa a ação de DEUS sob a terra do Egito.
1ª PRAGA – AS ÁGUAS SE TORNAM EM SANGUE
Após endurecer o coração de Faraó, ele foi avisado mais uma vez, desta vez o Senhor lhe daria uma prova muito mais forte de que ELE é o Senhor, e iria transformar as águas do Egito em sangue.
Então, pela manhã, eis que o Senhor ordenou a Arão que estendesse a sua vara sobre as águas do Egito, e assim o fez, na frente de Faraó, e se tornou em sangue todas as águas do Egito, desde os rios até as empoçadas.
De modo que os peixes que estavam no rio morreram, e os egípcios não podiam beber da água do rio, e houve sangue por toda a terra do Egito.
Mas o mesmo fizeram também os magos do Egito com os seus encantamentos, de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
Assim se passaram sete dias, depois que o Senhor feriu as águas.
2ª PRAGA – A INVASÃO DAS RÃS NO EGITO.
Novamente o Senhor diz a Faraó por intermédio de Moisés que ele deveria deixar o povo de Israel ir e servir a DEUS.
Mas se recusares a deixá-lo ir, ferirei com rãs todos os teus termos.
O rio produzirá rãs em abundância, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e às casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras.
E foi assim, Arão estendeu sua vara sobre as correntes, e sobre os rios e sobre as lagoas, como o Senhor havia lhe ordenado, e fez subir rãs sobre a terra do Egito.
Faraó chamou a Moisés e a Arão e disse: Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo, depois deixarei ir o povo, para que ofereça sacrifícios ao Senhor.
E Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs que tinha trazido sobre Faraó, e o Senhor, pois, fez conforme a palavra de Moisés, e as rãs morreram nas casas, nos pátios e nos campos. E ajuntaram-nas em montes, e a terra cheirou mal.
Mas, vendo Faraó que tinha descanso, endureceu seu coração e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
3ª PRAGA – PIOLHOS.
O Senhor ordena a Arão, através de Moisés, que estendesse sua vara no pó da terra, para que se tornasse em piolhos.
E assim fizeram, Arão estendeu sua vara sobre o pó da terra, e feriu-a, e houve piolhos nos homens e nos animais, todo o pó da terra se tornou em piolhos em todo o Egito.
Também, os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam.
Foi quando os magos disseram a Faraó que aquilo era o dedo de DEUS. No entanto, o coração de Faraó se endureceu e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
4ª PRAGA – MOSCAS
Mais uma vez o Senhor diz a Moisés que vá até Faraó, pela manhã cedo, e diga-lhe:
– “Deixa o meu povo ir para que me sirva. Porque se não deixares ir o meu povo, enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre teus servos, e sobre teu povo, e nas tuas casas, e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, bem como a terra em que eles estiverem.
Mas naquele dia separei a terra de Gósem em que o meu povo habita, a fim de que não haja enxames de moscas, para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra. Assim farei distinção entre o meu povo e o teu povo. Amanhã se fará este milagre.”
E assim o fez. Entraram grandes enxames de moscas na casa de Faraó e nas casas dos seus servos, e em toda a parte do Egito.
E Faraó pediu que Moisés e Arão fizessem oferecessem sacrifícios a DEUS. Mas Moisés respondeu que não era certo.
Deveriam caminhar três dias no deserto, para que oferecessem sacrifícios ao Senhor, como ELE nos ordenar.
E Faraó permitiu que eles fossem ao deserto, mas que não fossem muito longe, e orassem por ele.
E foram ao deserto e oraram ao Senhor, para que apartassem os enxames de moscas de Faraó e do Egito.
E fez o Senhor conforme a palavra de Moisés, apartando os enxames de moscas do Egito, não ficou nenhuma sequer.
Mas endureceu o coração de Faraó ainda esta vez e não deixou ir o povo.
5ª PRAGA – PESTE MORTAL NOS ANIMAIS.
Mas o Senhor disse a Moisés: Vá a Faraó e diga-lhe: Assim diz o Senhor Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva, porque se recusares a deixá-los ir, e ainda o retiveres, eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo: sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas, haverá uma pestilência muito grave.
Mas o Senhor fará distinção entre o gado de Israel e o gado do Egito, e não morrerá nada de tudo o que pertence aos filhos de Israel. E o Senhor confirmou dizendo que seria no próximo dia.
E o fez, no outro dia todo o gado dos egípcios morreu, porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum.
Mesmo depois de tudo isso, o coração do Faraó se obstinou e não deixou o povo sair.
6ª PRAGA – ÚLCERAS NOS ANIMAIS E NO POVO EGÍPCIO
Então o Senhor ordenou a Moisés e Arão que tomassem mancheias de cinza do forno e espalhassem para o céu diante dos olhos de Faraó.
E eles fizeram, e diante dos olhos de Faraó, tomaram cinza do forno e Moisés espalhou para o Céu, e ela se tornou em tumores que arrebentavam em úlceras nos homens e no gado.
Os magos não podiam manter-se diante de Moisés, por causa dos tumores, porque havia tumores nos magos e em todos os egípcios.
Mas o Senhor endureceu o coração de Faraó, e este não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.
Novamente o Senhor enviou Moisés a Faraó e solicitou a soltura de seu povo.
Porque desta vez o Senhor iria enviar todas as pragas sobre o coração de Faraó, e sobre os servos dele, e sobre o povo egípcio para que saibas que não há outro como ELE na terra.
7ª PRAGA – CHUVA DE PEDRA OU GRANIZO.
Depois de dizer tudo isso a Faraó, o Senhor ainda disse que estava poupando a vida de Faraó, só para ele sentir o tamanho do poder de DEUS.
Mas o Faraó continuava irredutível, e foi assim que o Senhor ordenou a Moisés que falasse a Faraó, que se ele não retirasse todos os seus animais do campo, eles morreriam, devido à chuva que estava por vir.
Quem dos servos de Faraó temia ao Senhor, retirou seu gado, mas aqueles que não davam a importância para a palavra do Senhor deixaram seu gado nos campos.
Foi quando DEUS ordenou que Moisés estendesse sua mão para o céu, para que derramasse saraiva em toda a terra do Egito.
Assim foi feito, e havia saraiva misturada com fogo, saraiva tão grande qual nunca houvera em toda a terra do Egito, desde que veio a ser uma nação.
Somente na terra de Gósem, onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.
Então Faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes:
Esta vez pequei, o Senhor é justo, mas eu e o meu povo somos ímpios.
Orai ao Senhor, pois já bastam estes trovões da parte de DEUS e esta saraiva, eu vos deixarei ir, e não permanecereis mais aqui.
Assim Moisés o fez, logo que saiu da cidade estendeu as mãos ao Senhor, e os trovões e a saraiva cessaram.
Vendo Faraó que a chuva e os trovões cessaram, continuou a pecar e endureceu seu coração, e não deixou os filhos de Israel partir.
8ª PRAGA – GAFANHOTOS.
O Senhor enviou novamente Moisés e Arão até ao encontro de Faraó e avisou mais uma vez a Faraó para deixar o povo dele sair, porque desta vez ELE iria enviar gafanhotos ao Egito, e desta vez eles destruirão tudo o que escapou da saraiva.
Foi quando os servos de Faraó lhe disseram: Deixa logo ir os homens, para que sirvam ao seu DEUS, porventura não sabes que o Egito está destruído?
Então o Faraó chamou Moisés e Arão e permitiu que eles fossem servir ao Senhor seu DEUS, e ainda perguntou quem eles iriam levar com eles.
Moisés respondeu então que levaria os jovens e os velhos, com filhos e filhas, além dos rebanhos e gados, todos iriam celebrar uma festa ao Senhor.
Mas Faraó replicou e não permitiu ir todo mundo, apenas os homens.
Sendo assim, o Senhor mandou Moisés estender suas mãos à terra do Egito e derramar os gafanhotos sobre a terra, para que destruam tudo o que restou.
Então subiram os gafanhotos à terra do Egito e cobriram a face de toda a terra, de modo que a terra se escureceu. Nada verde ficou, nem árvores, nem erva verde no campo, por toda a terra do Egito.
Mais do que depressa, Faraó mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse:
Pequei contra o Senhor vosso DEUS e contra vós.
Agora pois, perdoai-me, peço-vos somente esta vez o meu pecado, e orai ao Senhor vosso DEUS que tire de mim mais esta morte.
Saiu então Moisés da presença de Faraó e orou ao Senhor. Foi quando o Senhor trouxe um vento fortíssimo que levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho, não ficou um só gafanhoto no Egito.
E o Senhor endureceu o coração de Faraó, e este não deixou ir os filhos de Israel.
9ª PRAGA – TREVAS SOBRE O EGITO.
Logo após, o Senhor falou a Moisés para estender suas mãos para o céu.
Ele fez, e houve trevas no Egito, trevas que se podiam apalpar. Durou três dias.
Não se viam uns aos outros, e ninguém se levantou de seu lugar por três dias. Mas para os filhos de Israel havia luz nas suas habitações.
Faraó mandou chamar Moisés novamente e ordenou que ele fosse servir ao Senhor, mas não permitiu que levasse seus rebanhos e vosso gado, e os pequeninos foram liberados para ir junto.
Moisés não concordou em ir somente com os pequeninos e sugeriu que Faraó desse em vossas mãos sacrifícios e holocaustos, e liberasse o rebanhos e os gados.
Em vão, pois, Faraó, com o coração endurecido pelo Senhor, não quis deixá-los ir.
E ainda disse a Moisés:
Retira-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto; pois no dia em que me vires o rosto, morrerá.
Moisés respondeu que certamente não veria mais seu rosto.
10ª PRAGA – MORTE DOS PRIMOGÊNITOS DOS EGÍPCIOS
Então disse o Senhor a Moisés que ainda traria mais uma praga sobre Faraó e sobre o Egito, e que depois ele deixaria os filhos de Israel partir.
A praga seria a morte de todos os primogênitos do Egito, inclusive o filho primogênito de Faraó, além de todos os primogênitos dos animais.
Antes dos primogênitos serem mortos, DEUS fala com Moisés e manda que seus filhos separem um cordeiro sem defeito. Naquela noite, eles teriam em sua ceia, além do cordeiro, pães sem fermento e ervas amargas (para lembrar seu sofrimento na escravidão). O sangue desse cordeiro deveria ser passado nas portas de suas casas. Esse seria o sinal para que o anjo da morte não passasse por ali. A carne do cordeiro foi comida pelos filhos de Israel para que o povo tivesse força na fuga. Assim eles fizeram e foram poupados por obedecer.
Um anjo exterminador, naquela noite, feriu de morte o primeiro filho de cada egípcio, incluindo o filho do Faraó, que por fim aceitou liberar o povo hebreu.
Depois que os israelitas saíram, Faraó se arrependeu e foi junto com seus exércitos atrás deles para recapturá-los com carros e cavalos.
O povo de DEUS chegou perto do mar, as águas do mar se abriram formando um caminho seco e seguro em mais uma demonstração do poder de DEUS.
Quando os egípcios foram passar, as águas voltaram ao normal, afogando-os.
Desta maneira ficou instituída a PASCOA – um memorial de libertação.
Essa data é importante para todos os cristãos, porque é o tipo de (símbolo profético) de toda a redenção que temos em CRISTO.
Conclusão
Os rigores da escravidão do Egito (um dos tipos do mundo e seu sistema) e o Faraó (um dos tipos de satanás) exigiram a preparação do libertador, nesse caso DEUS usou Moisés.
O conflito com Faraó resultou na saída (exodus) dos hebreus do Egito.
Foram redimidos pelo sangue do Cordeiro Pascal e pelo poder do Senhor manifestado também pela passagem pelo meio do mar.
Autor: Marcelo Barbosa Lima
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