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Pedagogia Hospitalar: Breve Histórico e Atuação do Novo Pedagogo

Conheça a história da Pedagogia Hospitalar e entenda como os pedagogos atuam na promoção da saúde e bem-estar dos pacientes. Saiba mais sobre o novo pedagogo e seus desafios na área da saúde.

Pedagogia Hospitalar: Breve Histórico e Atuação do Novo Pedagogo

Este artigo aborda o papel do pedagogo em instituições não escolares – no caso, hospitais – a partir de uma breve contextualização e de seu papel nos dias atuais. É uma apresentação objetiva e simples que teve como base pesquisas na internet sobre pedagogia hospitalar.

Atuação do Novo Pedagogo

Apesar da grande quantidade de fontes para a pesquisa, o foco foi dado aos artigos de Wolf e Esteves. Para isso, abordamos o surgimento da Classe Hospitalar e a atuação dos pedagogos neste ambiente nos dias de hoje. Esse estudo nos serviu para compreender como a pedagogia pode ser eficaz em diferentes ambientes, pois existem diversos lugares que necessitam de auxílio não só médico, mas de auxílio educativo.

Segundo ESTEVES, com a Segunda Guerra Mundial, há o aparecimento de crianças e adolescentes mutilados e atingidos pela guerra de alguma forma. Por essa razão, em 1935, Henri Sellier cria a Classe Hospitalar com o objetivo de amenizar as dificuldades destes indivíduos em relação à educação. Em 1939, o cargo de Professor Hospitalar surge com o Ministério da Educação na França. O seu objetivo é mostrar que o espaço educativo não se restringe somente ao ambiente escolar, mas a educação pode chegar a lugares antes não viáveis.

Até hoje, muitos profissionais defendem a criação de Classes Hospitalares, especialmente os médicos, pois sabem que o seu envolvimento com o paciente, através de intervenções e outros tipos de atividades, irá contribuir para a sua melhora (em relação à doença) e o seu contínuo desenvolvimento educativo. A escola, enquanto espaço de socialização de indivíduos, repentinamente deixa de existir para crianças e adolescentes que possuem alguma deficiência ou são acometidos por alguma doença grave e são obrigados a passar grandes temporadas de internamento em hospitais, passando a conviver com o isolamento, privado de amigos e, às vezes, até mesmo esquecido por seus parentes. Por esse motivo, se vê privado de sua escolaridade, necessitando de um atendimento educacional que lhe permita manter-se aprendendo, sem ruptura com o processo de educação.

Para WOLF, o serviço hospitalar, tradicionalmente, foi o espaço de atuação exclusiva dos profissionais da área da saúde. No entanto, a partir de meados do século XX, o pedagogo pôde atuar em diversas áreas, de forma terapêutica e educacional, passando a estabelecer vínculos que se estabelecem na relação ensinar e aprender, proporcionando uma melhoria de ensino para crianças que necessitam de atendimento especial em ambientes não convencionais, como a escola. A diversidade já se inicia na Universidade, na formação, quando os diferentes tipos de ciências encontram-se nos mais variados ambientes. Essa prática transdisciplinar traz para o paciente tudo que há de mais avançado e a melhor maneira de ter o indivíduo como sujeito inteiro, não só uma parte dele.

Com o intuito de haver uma melhor qualidade de vida para os pacientes em período escolar, a Pedagogia Hospitalar utiliza a visão humanística, olhando o ser como todo, com sua singularidade e sua subjetividade, e não apenas um sintoma ou uma doença aparente. Por isso, faz-se necessário a melhor capacitação profissional, além de uma melhor estrutura para realizá-la. Sentimentos como medo e ansiedade são típicos em jovens e crianças em processo hospitalar, mas a pedagogia hospitalar com profissionais qualificados atenderá os pacientes de forma a desenvolver as condições necessárias e adequadas para cada jovem e para cada criança.

Wolf diz que os pedagogos hospitalares têm como funções: atuar nas unidades de internação, na ala de recreação e no ambulatório, buscando atender de forma humanística o paciente e a sua família – que também recebe o auxílio dos profissionais que ali atuam. As principais atuações do pedagogo são atividades lúdicas – que agem como forma de estratégias para a motivação e recuperação do paciente no hospital – com jogos, dramatizações, pinturas e desenhos.

O pedagogo atualmente é um novo profissional, pois deve ser preparado não só para o ambiente escolar, mas para diversos outros, como, por exemplo, o ambiente hospitalar. Para isso, é necessário – também – um mínimo de sensibilidade, pois não haverá apenas um sintoma, uma patologia, uma doença, mas haverá um ser humano em desenvolvimento emocional, afetivo e cognitivo, que precisa de uma orientação escolar no período em que se encontra enfermo ou que se recupera de algum tipo de doença. A Pedagogia Hospitalar abrange não só o momento em que o indivíduo requer cuidados médicos, mas requer também cuidados afetivos, além das atividades escolares que são imprescindíveis e necessárias a qualquer jovem e criança. Pudemos perceber, também, que o pedagogo é um novo profissional em busca da integração escolar, seja qual for o ambiente, favorecendo ao bem-estar social e a melhor qualidade de vida dos pacientes que em algum momento necessitam de auxílio de profissionais das mais diversas áreas.

Bibliografia

ESTEVES. Cláudia R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico. Em: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-educacao-saude/classes-hospitalares/WEBARTIGOS/pedagogia%20hospitalar….pdf
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 18h39.WOLF, Rosângela Abreu do Prado. Pedagogia Hospitalar: a prática do pedagogo em instituição não-escolar. Em: http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo11.pdf
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 19h30

Pedagogia Hospitalar: Um breve histórico

… um novo campo de atuação onde o Pedagogo desenvolve seu trabalho em ambiente domiciliar e hospitalar, auxiliando as crianças e jovens a darem continuidade às atividades educacionais, mesmo estando afastados da escola regular.

Muito se tem falado sobre Qualidade de Vida, de como aplicá-la aos seus dias de forma a viver sua saúde física e mental em equilíbrio, de estar de bem consigo, com as pessoas, em harmonia com a vida.

A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a visão humanística.

Como prática deste trabalho humanista, o nosso trabalho deverá ser o de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do indivíduo.

Como referencial teórico, utilizo as experiências e pesquisas realizadas nos hospitais do Brasil onde a Classe Escolar Hospitalar foi implantada no auxílio de tratamentos às crianças e adolescentes.

Meu objetivo é conscientizar, discutir e ampliar as ideias dos profissionais da educação e da saúde, quanto a proporcionar uma melhor qualidade de vida para todas as pessoas que requerem um cuidado e um olhar especial para um atendimento individualizado, seja no atendimento domiciliar ou hospitalar.

Procurando favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada, faz-se necessário construir um espaço para profissionais dedicados à atenção às crianças e jovens que devem permanecer hospitalizados, com o objetivo de sensibilizar para a questão, trocar experiências e refletir sobre pedagogia hospitalar, oferecendo ferramentas para o desenvolvimento desta modalidade educacional e explorando sua relação com o sistema educacional formal.

Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico.

A inserção do ambiente escolar no período de internação é importante para a recuperação da saúde da criança, já que reduz a ansiedade e o medo advindos do processo da doença.

Sua história…

A Classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellier inaugura a primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris. Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos Estados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas.

Pode-se considerar como marco decisório das escolas em hospital a Segunda Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes atingidos, mutilados e impossibilitados de ir à escola, fez criar um engajamento, sobretudo dos médicos, que hoje são defensores da escola em seu serviço.

Em 1939, é criado o C.N.E.F.E.I. – Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptadas de Suresnes, tendo como objetivo a formação de professores para o trabalho em institutos especiais e em hospitais.

Também em 1939, é criado o Cargo de Professor Hospitalar junto ao Ministério da Educação na França. O C.N.E.F.E.I. tem como missão até hoje mostrar que a escola não é um espaço fechado. O centro promove estágios em regime de internato dirigido a professores e diretores de escolas; os médicos de saúde escolar e assistentes sociais.

A Formação de Professores para atendimento escolar hospitalar no CNEFEI tem duração de dois anos. Desde 1939, o C.N.E.F.E.I. já formou 1.000 professores para as classes hospitalares, cerca de 30 professores a cada turma.

Legislação

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro de 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.

Em 2002, o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações para o atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica. Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre a implantação de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/03/2001).

Todo o aluno que frequenta a classe possui um cadastro com os dados pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao final de cada aula, o professor faz os registros nesta ficha com os conteúdos que foram trabalhados e outras informações que se fizerem necessárias.

O aluno que frequenta a classe por três dias ou mais é realizado contato telefônico com sua escola, comunicando da sua participação na classe e obtendo-se informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas e dificuldades apresentadas.

Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem.

A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC, 1996) é a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam suspensos.

A existência de atendimento pedagógico-educacional em hospitais em nada impede que novos conhecimentos e informações possam ser adquiridos pela criança ou jovem e venha contribuir tanto para o desenvolvimento escolar.

Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas e dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem.

Objetivos da Pedagogia Hospitalar

A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a filosofia humanística.

Um dos objetivos da classe hospitalar, na área sócio-política, é o de defender o direito de toda criança e adolescente à cidadania, e o respeito às pessoas com necessidades educacionais especiais e no direito de cada um ter oportunidades iguais.

Como prática deste trabalho humanista, o nosso trabalho deverá ser o de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do indivíduo.

Como um de seus objetivos, a Classe Hospitalar possibilita a compensação de faltas e devolver um pouco de normalidade à maneira de viver da criança.

O que é a Classe Hospitalar?

A implantação da Classe hospitalar nos hospitais pretende integrar a criança doente no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior, privilegiando suas relações sociais e familiares.

A classe hospitalar constitui uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família, para a equipe de profissionais ligados à educação e à saúde.

Sua criação é uma questão social e deve ser vista com seriedade, responsabilidade e principalmente promover uma melhor Qualidade de Vida.

A classe hospitalar se dirige às crianças, mas deve se estender às famílias, sobretudo àquelas que não acham pertinente falar sobre doenças com seus filhos, buscando recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando continuidade à sua aprendizagem. Esta inclusão social será o resultado do processo educativo e re-educativo.

Embora a escola seja um fator externo à patologia, a criança mantém um vínculo com seu mundo exterior através das atividades da classe hospitalar. Se a escola deve ser promotora da saúde, o hospital pode ser mantenedor da escolarização.

A Secretaria de Educação Especial define como classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, com tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e hospital-semana ou em serviços de atenção integral à saúde mental.

A classe hospitalar foi criada para assegurar às crianças e aos adolescentes hospitalizados a continuidade dos conteúdos regulares, possibilitando um retorno após a alta sem prejuízos à sua formação escolar.

Na infância, assim como na adolescência, a hospitalização altera o desenvolvimento emocional, pois restringe as relações de convivência da criança, afastando-a da sua família, de casa, dos amigos e da escola.

A preocupação com a saúde física da criança deixa os pais desnorteados e muitos deixam de dar o devido valor aos estudos durante o tratamento. As crianças, neste período de internação, ficam desestimuladas, sem estímulo para continuar a desenvolver suas habilidades e competências.

O Pedagogo Hospitalar

Chamo a atenção para o atendimento realizado por um profissional capacitado, em desenvolver e aplicar conceitos educacionais, e estimular as crianças na aquisição de novas competências e habilidades, e ressaltar a importância de se ter um local com recursos próprios dentro do hospital que seja apropriado para desenvolvermos este trabalho onde a criança interaja e construa novos conceitos.

Ele será o tutor global da criança para que ela possa ser tratada de seu problema de doença, sem esquecer as necessidades pessoais. A intervenção faz com que a criança mantenha rastros que a ajudem a recuperar seu caminho e garantir o reconhecimento de sua identidade.

O contato com sua escolarização faz do hospital uma agência educacional para a criança hospitalizada desenvolver atividades que a ajudem a construir um percurso cognitivo, emocional e social para manter uma ligação com a vida familiar e a realidade no hospital.

Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de frequentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.

A Formação do Professor Hospitalar

Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem.

O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade.

O trabalho do professor hospitalar é muito importante, pois atende as necessidades psicológicas, sociais e pedagógicas das crianças e jovens. Ele precisa ter sensibilidade, compreensão, força de vontade, criatividade, persistência e muita paciência se quiser atingir seus objetivos.

Deverá elaborar projetos que integrem a aprendizagem, de maneira específica para crianças hospitalizadas, adaptando-as a padrões que fogem da educação formal, resgatando e integrando-as ao contexto educacional.

O pedagogo hospitalar, no atendimento pedagógico, deve ter seus olhos voltados para o todo, objetivando o aperfeiçoamento humano, construindo uma nova consciência onde a sensação, o sentimento, a integração e a razão cultural valorizem o indivíduo.

Bibliografia

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320.

GHIRALDELLI, P. O que é Pedagogia. São Paulo. Brasiliense 1989. MARCELLINO, n. c. Pedagogia da animação. 4ed. Campinas, SP: Papirus, 2002.

MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1990.

NOVA ESCOLA. Edição Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais fáceis de entender, 2001.

O universo simbólico da criança: olhares sensíveis para a infância. Petrópolis: Vozes, 2005.

Pediatria: prevenção e controle de infecção hospitalar/ Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Ministério da Saúde.

PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Foz do Iguaçu: Zahar, 1982.

VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. A Psicopedagogia hospitalar para crianças e adolescentes (2001).

VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. NOGUEIRA, Joana Flávia Fernandes. Da escola tradicional à classe hospitalar: quebra do paradigma de escolarização de um adolescente com câncer. Fortaleza: Anais da X Semana de Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará. Novembro, 2001(b).

Filmes

  • PATCH ADAMS – O amor é contagioso.
  • Tudo por Amor.
  • Amigos para sempre.
  • Golpe do Destino.
  • Fale com Ela.

Seriados de TV

  • House
  • ER

Autora: Cláudia R. Esteves (Especialista em Psicopedagogia e Pedagogia Educacional e Hospitalar)


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