O professor sempre está errado
Uma reflexão sobre as percepções que cercam o papel do professor na educação e como isso impacta a experiência de aprendizado dos alunos.
Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é “turista”.
Conversa com outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado, mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
Fonte: Revista do professor de Matemática 36, 1988
Para entender melhor a dinâmica do aprendizado, é interessante explorar maneiras de estimular o aprendizado e como isso pode impactar a relação entre alunos e professores.
Além disso, a interação entre família e escola é fundamental. Confira mais sobre isso em Interação Família e Escola.
Por fim, é importante lembrar que a educação é um processo contínuo e que todos podem aprender com os erros. Para mais dicas sobre como melhorar a experiência de aprendizado, veja Educação: Responsabilidade da Família ou da Escola?
Se você está buscando recursos para ajudar no aprendizado, considere explorar materiais didáticos que podem ser úteis.