Pedagogia Empresarial: Os Pilares da Educação na Formação do Empreendedor – Guia Completo
Seja um profissional de sucesso na Pedagogia Empresarial! Descubra como os pilares da educação contribuem para a formação do empreendedor, no nosso guia completo sobre Pedagogia Empresarial. Clique agora e saiba mais!
RESUMO
FONSECA, Jerusa Cristiane da. PEDAGOGIA EMPRESARIAL: os pilares da educação na formação do empreendedor. 2007. 48 f. Monografia apresentada à Universidade de Franca, como exigência parcial, para a obtenção do título de Especialista em Pedagogia Empresarial. – Universidade de Franca, Franca.
A proposta deste trabalho é a realização de uma abordagem sobre educação e empreendedorismo. A história permitiu mostrar que a sociedade através de influências sociais, econômicas, políticas e culturais reproduz de forma o tipo de homem necessário no momento histórico com base neste argumento podemos entender alguns dos artigos da lei de diretrizes e base da educação que visa formação integral do cidadão e forneça subsídios para progredir nos estudos e qualificação para o trabalho. Com este argumento podemos entender a sociedade do conhecimento esta que visa um homem dinâmico e preparado para políticas neoliberais e a para o mundo globalizado. Esta era tecnológica trás a tona a necessidade de bem formar o indivíduo para lidar com estes novos conceitos, adquirindo novas posturas sociais. Os pilares da educação nos faz entender que esta necessidade educacional e na verdade uma cobrança social de um indivíduo empreendedor, alguém que ultrapasse as dimensões do saber que desenvolva habilidades e competências.
A escola através de projetos de forma diária ou em projetos complementares contribuir para esta efetivação do indivíduo empreendedor. Este trabalho pretendeu ampliar de forma critica esta realidade, percebendo que os pilares da educação surgem em momento especifico para auxiliar o educador a desenvolver as potencialidades do educando, pois através da concretização na escola dos pilares da educação temos a formação do indivíduo critico, consciente, autônomo, criativo e transformador da realidade, um indivíduo que faz acontecer, com características empreendedoras, sendo empreendedor em diversas áreas da própria vida.
Palavras-chave: Pilares da educação; Empresa; Escola reflexiva; Projetos.
ABSTRACT
FONSECA, Jerusa Cristiane da. PEDAGOGIA EMPRESARIAL: os pilares da educação na formação do empreendedor. 2007. 48 f. Monografia apresentada à Universidade de Franca, como exigência parcial, para a obtenção do título de Especialista em Pedagogia Empresarial. – Universidade de Franca, Franca.
The proposal of this work is the accomplishment of a boarding on education and empreendedorismo. History allowed to show that the society through social , economic influences, cultural politics and reproduces of form the type of necessary man at the historical moment on the basis of this argument can understand some of articles of the law of lines of direction and base of the education that aims at integral formation of the citizen and supplies subsidies to progress in the studies and qualification the work. With this argument we can understand the society of the knowledge this that aims at a dynamic man and chemical preparation for neoliberal politics and for the globalize world. This technological age backwards tona the good necessity to form the individual to deal with these new concepts, acquiring new social positions.
Them pillars of the education in make to understand them that this educational necessity and in the truth a social collection of an enterprising individual, somebody that exceeds the dimensions of knowing that it develops abilities and abilities. The school through projects of daily form or in complementary projects to contribute for this efetivação of the enterprising individual. This work intended to extend of form criticizes this reality, perceiving that them pillars of the education appear at moment specify to assist the educator to develop the potentialities of being educated, therefore through the concretion in the school of them pillars of the education has the formation of the individual criticizes, conscientious, independent, creative and transforming of the reality, an individual that makes to happen, with enterprising characteristics, being enterprising in diverse areas of the proper life.
Key-word: Pillars of the education; Company; Reflexive School; Projects.
SUMÀRIO
INTRODUÇÃO
1 PEDAGOGIA EMPRESARIAL
2 EDUCAÇÃO
2.1 ATIVIDADES EDUCATIVAS
2.2 EDUCAÇÃO: EVOLUÇÃO PEDAGÓGICA
2.3 EVOLUÇÕES PEDAGÓGICAS BRASILEIRA
2.3.1 Pedagogia Tradicional
2.3.2 Pedagogia Renovada
2.3.3 Pedagogia Tecnicista
2.3.4. Pedagogia Libertadora
2.3.5. Pedagogia Libertária
2.3.6. Pedagogia Histórico Critica Social dos Conteúdos
3 ESCOLA REFLEXIVA
4 OS PILARES DA EDUCAÇÃO E A ESCOLA REFLEXIVA
4.1 APRENDER A APRENDER
4.2 APRENDER A FAZER
4.3 APRENDER A CONVIVER
4.4 APRENDER A SER
4.5 ESCOLA REFLEXIVA: APRENDER, CONSTRUIR E INTERAGIR
4.6 CONTEÚDOS CONCEITUAIS, ATITUDINAIS PROCEDIMENTAIS
4.7 AVALIAR EM UMA ESCOLA REFLEXIVA
4.8 ESCOLA REFLEXIVA E A ELABORAÇÃO DE PROJETOS
4.9 PROJETOS COMPLEMENTARES: PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
4.9.1 Instituto Airton Senna: Game Super Ação
5 EMPRESA
5.1 SEGMENTOS EMPRESARIAIS
5.2 PARA CONSTITUIR UMA EMPRESA
5.3 PLANOS DE NEGÓCIO
5.4 DOCUMENTOS LEGAIS PARA CONSTITUIR UMA EMPRESA
5.5 TIPOS DE EMPRESAS
5.6 O AMBIENTE DA EMPRESA
5.7 EMPREENDEDORISMO
5.8 EMPREENDEDOR
5.9 TRABALHOS EM EQUIPE
6 ESCOLA E O MUNDO DO TRABALHO: EDUCAÇÃO E EMPREENDEDORISMO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O foco deste trabalho será debater a importância de experiências que envolvam a ação da escola reflexiva através da aplicação dos pilares da educação para a formação do empreendedor. Observamos que vários autores apresentam de forma indireta o tema, utilizam características consideradas do empreendedor para relatarem sobre a formação do indivíduo do futuro. O tema é de relevância, pois consideramos que auxiliar na formação do novo indivíduo para o mundo do trabalho, requer colocar em prática teorias educacionais, através de um método coerente. Ao refletir sobre o espírito empreendedor determinamos atitudes referentes aos pilares da educação. O sistema de educação tem apresentado diversas formas complementares de aplicar estas bases, tendo como caminho para a prática pedagógica o trabalho com projetos. Entendemos por educador(a) social e reflexivo todo aquele que atua no campo educacional visando formar o indivíduo consciente, critico e participativo.
Com a apresentação deste tema o objetivo deste trabalho será permitir que o educador empresarial reflita sobre sua postura profissional e favorecendo o despertar do empreendedor através de atividades e práticas pedagógicas que desenvolvam habilidades e competências com base nos pilares da educação. A formação do profissional empreendedor é uma necessidade da sociedade atual, conforme os estudos realizados.
Empreendedor é um dom?
Que tipo de homem a escola quer formar?
A sociedade influencia a escola?
A educação pode ajudar a despertar estas características?
Como a escola fará este processo, para ajudar na formação do empreendedor?
Que tipo de pedagogia pode ajudar nesta formação?
A escola reflexiva contribui de que forma para esta formação empreendedora?
Os pilares são realmente necessários?
Os conteúdos podem contribuir para a formação do empreendedor?
A metodologia de projetos pode ajudar o educador?
O que podemos considerar como empresa? Quais os tipos de empresas? Como abrir uma empresa?
O que consideramos empreendedorismo?
Quais as características do empreendedor? Empreendedor é o dono do próprio negócio?
Podemos considerar a importância da formação do empreendedor uma necessidade de ordem mundial, e o espaço escolar de ordem sistematizada é o ambiente propicio para realizar através do método de projetos em uma escola reflexiva oficializar a tarefa de mediação do processo de ensino e aprendizagem. O sistema de educação do Estado de São Paulo tem apresentado diversas formas complementares de aplicar estas bases, tendo como caminho para a prática pedagógica o trabalho com projetos e programas.
Consideramos que a educação assume caráter de reprodução social, tendo por base a realidade social em que a ação humana vai acontecer. A formação do profissional empreendedor é uma necessidade da sociedade atual, conforme estudos realizados. Entendemos por educador/a social e reflexivo todo aquele que atua no campo educacional visando formar o indivíduo consciente, critico e participativo.
Para realizar este trabalho utilizamos o método dedutivo-bibliográfico, contamos com a colaboração de pesquisa de vários autores. Os processos metodológicos realizados assumiram caráter: comparativo, analítico, sintético, reflexivo e social.
Esta contribuição cientifica tem a pretensão de auxiliar a prática pedagógica dos educadores interessados; desmistifícar a associação do empreendedor como característica inata e como dom sendo visto como privilégio de poucos. Esta atividade pesquisa bibliográfica apresenta conceitos pedagógicos importantes e de forma simplificada a evolução da educação e da pedagogia. Traz aspectos e conceitos importantes sobre conceitos sobre empresas e procedimentos para abrir uma empresa,sendo um material importante para quem necessita de informações básicas para abrir o próprio negócio. Ansiamos, assim, que o material contribua de forma ativa para futuros empresários e para cursos de graduação das áreas relacionadas a humanas de forma geral.
1 PEDAGOGIA EMPRESARIAL
A pedagogia é uma ciência que estuda e aplica doutrinas e princípios de um programa de ação em relação à formação. Com base nesta afirmação cientifica a pedagogia visa através de ações práticas com parceria a teoria favorecer o processo de aprendizagem no convívio social. As novas tendências mundiais, as novas posturas em postas pelo mundo dos negócios pedem que o pedagogo assuma um novo papel no mercado agindo de forma consciente e crítica e se instale na empresa visando à formação continuada.
O espaço da sala de aula tornou-se pequeno para o pedagogo, o qual interage na empresa para solucionar problemas, formular hipóteses, elaborar projetos; demonstrando sempre uma atuação que vise à melhoria na empresa, com objetivo de instalar uma cultura institucional de formação continuada. Esta formação continuada é declarada no art. 2 da Idben 9394/96, considerando a educação com aspirações nos princípios de liberdade e de solidariedade humana tendo como finalidade o pleno desenvolvimento humano seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Concluímos assim, que o pedagogo empresarial auxilia dentro da empresa para que este artigo seja integro, preparando o indivíduo de forma consciente para o trabalho para cidadania com objetivo do desenvolvimento holístico ou integral. As mudanças sociais, culturais, educacionais e as tendências políticas de ordem neoliberal facilitaram a entrada do pedagogo em empresas, órgãos públicos, instituições educativas e escolares em todos os níveis. O profissional de educação plena é dotado de teorias e metodologias para a melhoria do clima organizacional, da qualidade de vida e satisfação pessoal, o funcionário é visto como um talento não sendo mais visualizado como extensão da maquina características nesta nova configuração empresarial.
O pedagogo tem prática social e atua na área de talentos humanos direcionando seus conhecimentos para a melhoria do coletivo, desenvolvendo projetos, selecionando e planejando cursos de aperfeiçoamento e capacitação, e sempre que possível deve se avaliar o desempenho e treinamento dos funcionários.
Consideramos assim que o pedagogo empresarial volta sua atenção para o desenvolvimento das pessoas, contribuindo para mediar os processos de planejamento, capacitação, treinamento, meta, avaliação, seleção e atuando com a elaboração de projetos.
Verifica se hoje, uma ação pedagógica múltipla na sociedade. O pedagógico perpassa toda a sociedade, extrapolando o âmbito escolar formal, abrangendo esferas mais amplas da educação formal e não formal (LIBÂNEO, 2002, p. 28).
Educar é um ato de transformação de grupo e ambiente, permite atingir o sujeito em todos os níveis com isso a pedagogia empresarial assume o lado referente à transformação dentro da empresa, e se o trabalho dignifica o homem o pedagogo empresarial fornece subsídios para a adequação deste novo homem um ser genérico, singular, ativo e reflexivo que deve ser preparado para atuar neste novo mundo que se encontra.
Atualmente, consideramos que profissional é aquele que possui clareza do contexto socioeconômico com competência técnica e emocional para trabalhar com limites e possibilidades.
2 EDUCAÇÃO
Educar é originário do latim educare ou educere verbo composto pelo verbo ducere e do prefixo ex (fora) ducere (conduzir) que quer dizer extrair de dentro, assim podemos concluir que educar constitui em desenvolver potências interiores a fim de que floresçam educar e deixar o homem surgir em criar, desenvolver, levar adiante, puxar, erguer, envolver, motivar e assim mostrar e apontar novas possibilidades.
Educação é um processo com métodos pelo qual são ministrados conhecimentos que assegurem a formação holística ou integral do indivíduo. A educação acompanha as exigências da sociedade, com isso entendemos que a educação reproduz os modelos sociais, e seguindo as exigências sociais, culturais, económicas e políticas introduz um tipo de formação e conceito de homem que se espera e com base no tipo de homem desejado socialmente e que temos um tipo de educação.
A sociedade atual busca um ser autónomo, critico e consciente. Um ser que se adequei as necessidades do mundo e possa desenvolver suas competências e habilidades desenvolvendo assim suas múltiplas inteligências.
O papel da educação é fornecer base para que o cidadão em questão possa atingir e ampliar suas dimensões no período escolar e ampliando suas dimensões possa necessariamente se tornar um profissional inquieto e empreendedor, para isso a escola deve contribuir para que este indivíduo não se acomode em sua zona de conforto. Segundo a constituição Federal dei988 em seu artigo 205.A educação formal segundo a própria constituição federal deve favorecer o total desenvolvimento para exercer a cidadania e se qualificar para o trabalho.
Para atingir este objetivo é necessário uma escola de qualidade, os parâmetros curriculares nacionais os famosos PCNS, fazem parte de uma documentação que ajuda a elaborar e orientar o currículo escolar.
Qualquer ação em sala de aula deve ter caráter formativo e transformador. O planejamento diário do educador implica em conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentais.
A educação se faz pelos valores expressos implicitamente não só pela apreensão dos conteúdos, afim de que ofereça condições para desenvolver sua estima e confiança e de um conceito favorável de si mesmo, elementos fundamentais para contribuírem para suas identidades de forma real e possa assim elaborar com determinação seus projetos de vida.
Educar é, sobretudo nunca deixar de aprender e de acreditar (CHALITA, 2003).
A escola atua! deve contribuir para que o indivíduo obtenha habilidades e competências para aprender com autonomia e ter condições para criar e recriar suas condições no mundo.
Educar é um processo continuo e dura a vida toda constituindo assim em desenvolver potências interiores a fim de que floresçam, deixando assim o homem surgir, criar desenvolver e assim mostrar e apontar novas possibilidades.
2.1 ATIVIDADES EDUCATIVAS
É preciso entender que a educação evoluiu conforme a necessidade da sociedade em questão, a história ajuda a entender a educação, a cada momento histórico podemos observar um tipo de homem desejado socialmente e com isso a linha evolutiva da educação.
Nas sociedades primitivas a educação era transmitida por um processo continuo, os adultos esperavam os jovens, para com eles compartilhar oralmente os saberes necessários para sobreviver.
A vida foi se tornando complexa surgi à necessidade de criar sistemas para promover a aprendizagem, os saberes acumulados passam a ser transmitidos a uma minoria que se perpetuariam no poder deveriam manter a organização social e controlar as atividades agrícolas e organizar o exercito para manter sempre a ordem por isso a importância do acesso pleno ao saber.
No século V a. C. ocorreu uma verdadeira revolução, os sofistas começaram a difundir a educação, criaram o currículo é o objetivo deste modelo de educação direcionava o indivíduo para a política ou para a arte. Sócrates transformou-se num modelo de educador pois favorecia o pensamento critico do indivíduo, orientado para a manutenção do saber.,através da maêutica e da ironia levava o aprendiz a contradição e a concluir que é necessário aprender sempre mais, consideramos assim que a educação e o saber não tem processo final,sendo continua e progressiva.
A explosão do pensamento cristão fez com que o cristianismo tentasse adequar e moldar o homem segundo bases da religião. A idade media os mecanismos de transmissão do conhecimento foram interrompidos.apenas a igreja católica tinha o poder e assim a herança cultural greco-romana caiu no esquecimento perdendo se o vinculo com a tradição cultural representando um atraso no processo de conhecimento educativo.O saber continuava ser ministrado para uma casta letrada permitindo que o ensino continuasse clandestino. Durante o renascimento após a reforma religiosa com Martinho Lutero, era necessário que todos soubessem a ler e escrever para entender as escrituras sagradas.
Aos meados do século XVII o empirismo e o racionalismo repercutiram entre os intelectuais. O iluminismo com idéias e aspirações dos pensadores da época Jean Jacques Rousseau e Immanuel Kant, tais idéias influenciaram a revolução Francesa. Os iluministas tiveram consciência de reformar e expandir a educação com bases no desenvolvimento dos dons naturais da criança a liberdade, igualdade e fratemidade.Neste período acreditava se que só a razão libertaria o homem para sua evolução.
Comenius no século XVII criou a didática moderna reocupava com a formação humana e espiritual do homem e referia à democratização do saber, mas esta alusão tardaria ainda alguns séculos.
Os séculos XX as novas tendências pedagógicas assumem os rumos da educação, consideramos assim que a educação reproduz a sociedade e em cada época histórica existe um conceito de homem e a necessidade de adequar ao anseio social, a educação sofre efeitos da ideologia por estar de fato envolvida com a política.
Vivemos na era do conhecimento, onde é importante o empreendedor ou cidação do futuro deve ser preparado para um mercado social competitivo na animação da Pixar (filme, Carrs, 2005) observamos a criatividade dos empreendedores artíticos para conquistar a moeda do menino, do qual consideramos na proposta de trabalho como o mercado de trabalho, a eterna luta dos empreendedores a explosão da concorrência da sociedade sugere ao educador melhor desempenho em sala de aula para promover atividades relacionadas com competências e habilidades a serem desenvolvidas no educando e futuro empreendedor.
2.2 EDUCAÇÃO: evolução pedagógica
Em cada momento da história surge movimentos sociais e filosóficos que dão origem as tendências pedagógicas que norteiam a prática pedagógica do momento. Podemos identificar duas grandes tendências das quais deram origem a outras linhas pedagógicas.
Tendências Idealistas liberais:
• Pedagogia tradicional.
• Pedagogia renovada.
• Pedagogia tecnicista.
Tendências realistas progressistas:
• Pedagogia libertadora.
• Pedagogia libertaria.
• Pedagogia histórica- critica social dos conteúdos.
2.3 EVOLUÇÕES PEDAGÓGICAS BRASILEIRA
A pedagogia no Brasil sofreu influencia dos movimentos relacionados à educação mundial, demonstrando assim as características da história política, social e cultural de determinado tempo.
Destacamos quatro grandes tendências pedagógicas:
2.3.1 Pedagogia Tradicional
O sistema formal pretende com esta pedagogia preparação intelectual, aulas expositivas com ênfase a repetição das verdades acabadas utilização da memorização, postura conservadora, autoridade e disciplina.
Segundo Saviani (2001) esta pedagogia tradicional o professor é garantia de que o conhecimento seja conseguido independente do interesse do aluno. A preocupação e em preparar o aluno intelectual e moralmente.
2.3.2 Pedagogia Renovada
Esta concepção inclui varias correntes, o ponto em comum esta na valorização do indivíduo como ser livre ativo e social. O aluno passa a ser o centro das atenções. O aprendizado ocorre através da pesquisa individual diríamos que a aprendizagem e norteada pela descoberta, o professor auxilia as experiências do aluno.
2.3.3 Pedagogia Tecnicista
O objetivo desta pedagogia e produzir indivíduos competentes para o mercado de trabalho. Por volta dos anos 70 o tecnicismo passou a inspirar a educação, o homem passa a ser visto como consequência do meio ambiente, a técnica passa a ser o mais importante na educação e o aluno é reduzido a responder estímulos com respostas já esperadas pela escola.
O professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino. A educação tecnicista é baseada nas teorias Behaviorista no positivismo.
2.3.4 Pedagogia Libertadora
Esta teoria tem em sua base as idéias de Paulo Freire (2001), a ênfase e na iniciativa dos educandos e a prioridade são os temas da vivência do aluno, reflete questões de punho político e social , a pedagodia libertadora tem o papel de libertar os oprimidos.
2.3.5 Pedagogia Libertária
Esta conceção teórica tem base no movimento anarquista visa a criação de escolas autônomas e autogeridas e solidariedade, os conceitos de educação integral e ensino racionalista são alguns dos conceitos desta teoria pedagógico. Objetivo de formar indivíduos livres e autônomos.
2.3.6. Pedagogia Histórico Critica Social dos Conteúdos
No final dos anos 70, a abertura política mobiliza a educação para se tomar critica a serviço das transformações sociais, assegurando a função social e política da escola. Esta linha pedagógica tem o objetivo de preparar o aluno para participação ativa na sociedade, o aluno com auxilio do educador e levado a construir seu próprio conhecimento, o papel do professor e ser mediador e facilitador do processo de ensino e aprendizagem.
3 ESCOLA REFLEXIVA
A linha pedagógica histórica critica social dos conteúdos de tendência realista e progressiva de concepção filosófica construtivista. Nesta concepção o aluno é visto como construtor do próprio aprendizado e o educador é o facilitador deste ensino.
A ligação entre ensino e aprendizagem se faz por processo, a concepção construtivista relata que o indivíduo aprendeu quando é capazes de elaborar ruma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo.
Consideramos assim que o aluno se desenvolve quando pode construir significados adequados em torno dos conteúdos. A reflexão é à base desta teoria.
O aluno deve ser questionado e desafiado para construir o seu próprio aprendizado e este se faz de forma critica consciente e autónoma e o educador media este processo e auxilia a desenvolver habilidades e competências.
A escola reflexiva se encontra sempre em construção. Alarcão (2003) define a escola reflexiva como uma organização que continuadamente pense em si própria e na missão social.
Consideramos a escola reflexiva como uma sociedade pensante que busca aprender com qualidade os saberes necessários para viver com qualidade.
A escola reflexiva é capaz de liderar e mobilizar as pessoas ensinando a agir em situações e norteia se pelo projeto as escola, assegurando a participação democrática. Pensar e escutar antes de decidir,ser consequentemente capaz de ultrapassar dicotomias paralisantes decidir e acreditar que todos se encontram num processo de desenvolvimento e aprendizagem.
4 OS PILARES DA EDUCAÇÃO E A ESCOLA REFLEXIVA
Em 1998, Jacques Delors político europeu de nacionalidade francesa organizou o relatório para a Organização das Nações Unidas para a Educação a UNESCO, a Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990. Este relatório ficou conhecido como Educação um tesouro a descobrir onde orienta que a sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo da vida. Os aspectos econômicos, sociais e culturais da sociedade, amplia o papel da educação.Alem de abordar a necessidade da diversificação dos saberes para a formação de qualidade com a valorização dos talentos e gostos.
Educação, isto é, é tudo que a humanidade aprendeu acerca de si mesma (DELORS, 2004, p. 32).
A educação deve favorecer o aparecimento de um espírito novo, a função do sistema escolar de grande relevância tem base em uma sociedade educativa de aquisição, atualização e emprego dos conhecimentos Segundo Delors (2004) a prática pedagógica deve se orientar em quatro aprendizagens fundamentais, considerados como os pilares do conhecimento.
A educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele (DELORS, 2004, p. 89).
4.1 APRENDER A APRENDER
Este aprendizado esta relacionado com os conteúdos com o conhecer. Aprender a aprender, leva a compreensão do mundo que nos rodeia. Dispor de uma cultura ampla e considerar que o que aprendemos em sala em sala de aula deve contribuir para qualidade de vida, utilizando os saberes ao longo da vivência e aplicar o conhecimento aprendido, por isso a importância do conhecimento significativo que permite reinventar o futuro, aprender norteia a vida de qualquer indivíduo e isso deve continuar a vida toda, e a escola deve orientar o aluno nesta sociedade do conhecimento que conhecer e aprender é importante para a vida toda. A atenção, a capacidade de armazenar informações e exercitar o pensamento são características essenciais para o indivíduo aprender a aprender.
A educação básica auxilia a desenvolver as características importantes para aprender a aprender.
A educação primaria pode ser considerada bem sucedida se conseguir transmitir ás pessoas o impulso e as bases que façam com que continuem a aprender ao longo de toda a vida, no trabalho e fora dele (DELORS, 2004, p.,92).
4.2 APRENDER A FAZER
Está ligado diretamente com o aprender a conhecer, a enfrentar novas situações e saber agir, adquirindo competências para o trabalho em equipe e lidar com situações diversas da vida. Este aprendizado esta diretamente ligado com a questão de formação profissional relacionando a prática aos conhecimentos, e adaptar a educação ao futuro trabalho.
Nos países considerados desenvolvidos os setores deparam com:
A existência de uma capacidade empreendedora bem adaptada as condições locais (DELORS, 2004, p. 96).
4.3 APRENDER A CONVIVER
Aprender a conviver a entender o outro e espalhar a cultura de paz.
Agir com valores e respeito mutuo. Saber administrar conflitos descobrir o outro, participar de projetos comuns, sentir prazer em viver em comunidade e agir de forma comum e permitir e privilegiar a equidade. Permitir a descoberta do outro suas qualidades,talentos e a utilização de projetos comuns é um método segundo Delors (2004) para solucionar esta dificuldade de âmbito mundial,onde a cooperação da lugar a amizade.
4.4 APRENDER A SER
Aprender a agir com autonomia desenvolver a personalidade e adquiri valores necessários para agir com discernimento em diversas situações.
Desenvolvimento integral, desenvolver inteligência a sensibilidade o sentido ético e estético, aumentar responsabilidade pessoal a espiritualidade e o pensamento autônomo-critico permitir ampliar a imaginação a criatividade e aumentar iniciativa. Segundo Delors (2004), a educação deve fornecer subsídios para que as pessoas possam ser autores justos e responsáveis com liberdade e discernimento, destacando a importância do indivíduo ser dono do próprio destino.
A educação é uma viagem interior, cujas etapas correspondem ás da maturação continua da personalidade. Na hipótese de uma experiência profissional de sucesso.a educação como meio para tal realização é ao mesmo tempo, um processo individualizado e uma construção social interativa (DELORS, 2004, p.101).
4.5 ESCOLA REFLEXIVA: aprender, construir e interagir
Aprendizagem se dá numa relação entre o saber, abstratamente definido, e a inteligência da criança. A mediação entre saberes e inteligência se dá pela didática (ALVES, 2004).
A instituição escolar deve garantir os saberes necessários, estes saberes se tornam instrumentos para o desenvolvimento social, o exercício da cidadania democrática e assim atuar no sentido de formular e reformular as informações de forma a se tomar um conhecimento útil com concordância as questões sociais.
As relações interpessoais, as cognitivas, as afetivas, as motoras, as éticas e as estéticas de inserção social só são possíveis mediante o processo de construção e reconstrução de conhecimento. Este processo continuo e permanente de aprendizagem sofre interferência de fatores políticos sociais culturais e psicológicos.
A transformação cientifica e tecnológica a globalização permite a escola fornecer instrumentos ao indivíduo para participar e atuar nesta sociedade do conhecimento e informação.
A escola reflexiva se posiciona de forma a abrir oportunidades para que os alunos possam obter formação de valores, atitudes, relação com o outro, trabalho em equipe e ainda se preocupar com questões de interesse social, este ensino de qualidade proporciona aos futuros cidadãos a interferir criticamente na realidade para transforma lá.
O ensino e aprendizagem estão interligados, sem aprendizagem o ensino não se realiza. A abordagem sócio interacionista (de VYGOTSKY, segundo a qual o desenvolvimento humano se dá em relação às trocas entre parceiros sociais, através de processos de interação e mediação), orientada por princípios que explicam o desenvolvimento da aprendizagem humana pela psicologia genética.
Considerando assim que o indivíduo aprende em grupo e deve se respeitar seus estágios de desenvolvimento e relevar a importância do significado da atividade para o aluno.
A educação ao longo de toda a vida é uma construção continua da pessoa humana, do seu saber e das suas aptidões, mas também da sua capacidade de discernir e agir. Deve leva lá a tomar consciência de si própria e do meio que a envolve e a desempenhar o papel social que lhe cabe no mundo do trabalho e na comumdade (DELORS, 2004, p. 106).
O aprender deve ser uma experiência de sucesso consideramos que a escola reflexiva deve agir de forma diferente,baseada em uma teoria sociointeracisnista de uma pedagogia História-critica social dos conteúdos firmada nos pilares da educação com o objetivo de mediar à formação integral do individuo,buscando através da prática evolver os alunos destacando a importância dos conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentais para desenvolver as dimensões sociais, cognitivas, as afetivas, as motoras, as éticas e as estéticas de inserção social.
O saber, o saber fazer, o saber viver juntos e o saber ser constituem quatro aspectos, intimamente ligados, de uma mesma realidade (DELORS, 2004, p. 107).
4.6 CONTEÚDOS CONCEITUAIS, ATITUDINAIS E PROCEDIMENTAIS
Os conteúdos são abordados em três grandes categorias: conteúdos conceituais que envolvem os fatos e princípios referem se as atividades intelectuais permitem organizar a realidade através de informações (fatos).
Conteúdos procedimentais estão diretamente ligados ao conceituai, os procedimentais expressam um saber fazer que envolva tomada de decisões e a realizar uma serie de ações de forma ordenada e não ocasional para atingir uma meta.
Os conteúdos atitudinais estão em todo o conhecimento escolar, sendo a escola um contexto social que gera atitudes relativas ao conhecimento de valores normas mediante as atitudes cotidianas, requer assim posicionamento claro e consciente.
Os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais devem estar presentes no processo de ensino e aprendizagem.
A escola reflexiva visa através de a interdisciplinaridade desenvolver as três categorias de conteúdo. Os conteúdos estão diretamente ligados com os pilares da educação.
Os parâmetros curriculares nacionais norteadores da prática escolar estabelecem metas educacionais e propõem orientar o educador definindo objetivos, conteúdos avaliação (com orientações e critérios), orientações didáticas, seleção de material e considerações finais. Temos assim divididos em volumes por área de conhecimento e ainda os relacionados com urgência nacional (temas transversais).
E importante ressaltar que o PCN integra em varias outras informações para o educador, os conteúdos e suas categorias favorecendo assim o trabalho em sala de aula de uma escola reflexiva que visa atingir a formação integral do indivíduo.
4.7 AVALIAR EM UMA ESCOLA REFLEXIVA
A avaliação a serviço da ação torna se mediadora da ação pedagógica reflexiva, promovendo assim atos que possam beneficiar os educados visando à promoção moral e intelectual dos alunos.
A avaliação mediadora esta a serviço do aprender promove a mobilização inquietação à busca de significados para a ação tem a intenção de acompanhamento permanente e intervenção pedagógica, com visão dialógica e multireferencial respeitando assim a individualidade, a confiança, a interação e a socialização.
A avaliação mediadora é uma ação planejada sistemática e intuitiva, constituindo se no cotidiano da sala de aula. O professora ao propor uma tarefa define sua intenção (HOFFMANN, 2004).
Mediar à experiência educativa significa acompanhar o aluno em ação- reflexão-ação. O educador tem papel determinante segundo o relatório de (DELORS, 2004), na formação de atitudes positivas, ajuda a desperta curiosidade,autonomia e estimula intelectualmente e cria condições ara o sucesso da educação sistematizada.
É preciso acompanhar o aluno em processos simultâneos: (buscar novas informações), de aprender a aprender (refletir sobre procedimentos de aprendizagem) de aprender afazer (interagir com os outros) aprender a conviver (refletir sobre si próprio enquanto aprendiz) aprender a ser.
O processo avaliativo mediador torna o educando um indivíduo que pode refletir sobre o próprio processo de aprendizagem.
4.8 ESCOLA REFLEXIVA E A ELABORAÇÃO DE PROJETOS
O trabalho com projetos é uma característica da escola reflexiva Projeto é uma intenção, pretensão uma diretriz uma atividade organizada que visa solucionar um problema, permite tomar decisões,e agir com autonomia e valorização do trabalho em grupo exige tempo de duração e necessidade especifica ,são alguns pontos marcantes do projeto.
Nas sociedades complexas atuais, a participação em projetos comuns ultrapassa em muito a ordem do político em sentido restrito (DELORS, 2004, p. 60).
Os projetos de trabalho contribuem para uma resignificação dos espaços de aprendizagem de tal fornia que eles se voltem para a formação de sujeitos ativos reflexivos, atuantes e participantes (HERNANDEZ, 1998).
Existem três grandes etapas do projeto: problema, desenvolvimento e síntese.
Ao elaborar um projeto devemos evitar cometer algumas falhas:
• Objetivo confuso.
• Executar de forma confusa.
• Não definir claramente o desenvolvimento e cronograma.
• Quando o projeto e bem elaborado tem o problema definido, envolve toda a equipe.
• Planejar gastos.
• Ter sempre alguém definido para coordenar.
Esta metodologia leva a refletir sobre questões sociais e a realidade social e usa verdadeiras condições, e assim analisar o contexto sócio político e elaborar propostas para intervir e transformar a realidade através de projetos. O educador Paulo Freire faz referencias a elaboração de projetos sociais como resposta para a transformação.
O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na transformação da realidades se não for ajustado a tomar consciência da realidade e da sua própria capacidade para transformar (FREIRE, 2004, p. 26).
E uma proposta de intervenção pedagógica que ajuda na atividade do aprender um rumo novo, onde a necessidade de aprendizagem aparece nas diversas tentativas de solucionar o problema, o projeto gera situações de aprendizagem ao mesmo tempo promove situações reais e diversificadas, permite assim que o educando aprendiz possa decidir opinar e debater; construindo sua autonomia e se fortalecendo como sujeito ativo, reflexivo e critico.
Sendo o projeto um trabalho que fortalece a responsabilidade a autonomia, autentico e complexo por isso projeto deve estabelecer o que foi proposto. Existem alguns passos importantes para o projeto tornar se eficaz. Em primeiro lugar deve se diagnosticar as dificuldades cognitivas e comportamentais do grupo e depois realizar os outros pontos importantes do projeto.podemos considerar o projeto como um planejamento colocado no papel de forma inteligível e organizada.
Para realizar um projeto é necessários respeitar alguns pontos,
• Tema.
• Pessoas responsáveis.
• Público-alvo.
• Justificativa.
• Objetivos.
• Conteúdos.
• Desenvolvimento.
• Cronograma.
• Orientações didáticas.
• Recursos materiais e humanos.
• Avaliação.
• Produto final.
A prática por meio de projetos é uma maneira de conceber a educação de forma que envolva educando e educadores e os recursos disponíveis, interagindo assim com o ambiente de aprendizagem.
Este ambiente promove e estabelece relação direta com as áreas do saber através de informações significativa.
A escola reflexiva busca através deste método de ensino fortalecer e estruturar os pilares da educação (aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver) por meio dos conteúdo (conceituais, procedimentais e atitudinais) práticar e desenvolver o educando de forma integral, (social, motora, afetiva, cognitiva e psicológica) e através da avaliação mediadora intervir no processo de ensino e aprendizagem auxiliando na formação do indivíduo autónomo, critico e consciente.
4.9 PROJETOS COMPLEMENTARES: PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
Podemos considerar como um programa, por ser diferente de projeto, e englobar vários projetos. Alguns princípios básicos são identificados neste programa.
. Inclusão, democratização dos conhecimentos, através da convivência a valorização das diferenças e respeito pelas diversas situações sociais.
. Participação, espaço onde a comunidade pode agir de forma ativa critica e consciente.
. Autonomia desenvolvimento da autonomia, através da participação consciente dos projetos debate da escola.
Dentre os fatores que podem tornar uma instituição escolar democrática e de qualidade se encontra o que podemos chamar aumento da permeabilidade da escola aos jovens (PEREFRÍNO; CARRARO, 2006, p. 19).
Para democratização do ensino é necessário que a escola conheça o jovem, suas dificuldades emocionais, seus conflitos, seus valores, sua cultura e dificuldades sociais de acesso e permanência a escola e ao mundo do trabalho.
Isso passa pela abertura e disposições do dialogo com as referencias culturais, os valores, as crenças e os sentidos que os jovens vem construindo para sua vida, ai incluída a escola. Conhecer os jovens é um dos requisitos fundamentais no processo de incorporação deles pela escola.apontando linútes e possibilidades. (PEREFRÍNO; CARRARO, 2006, p. 19).
Um dos desafios da educação e repensar a própria forma de educar, o relatório DELORS. da base para programar os pilares do conhecimento através do programa, segundo (NOLETO, 2004, p, 44) na prática estes pilares se fundem, se interagem, se fundem são interdependentes se fundamentando em uma concepção de total dialética do sujeito.
A educação serve ao homem, a cultura, a ciências, a cultura de paz e do planeta. Toda elaboração de programas, projetos ou mesmo reformas educativas,deve focalizar em uma sociedade justagualitária e facilitar ao homem expressar seus talentos e habilidades,trazendo a tona seu criticismo e novos sentimentos pelo mundo.O objetivo geral e através das oficinas estabelecer novos comportamentos no jovem em âmbitos necessários para a qualidade de vida futura.
4.9.1 Instituto Airton Senna: Game Super Ação
O instituto através dos seus programas de juventude como o game super ação do programa escola da família, é um trabalho ativo com consciência social, acreditando no jovem como parceiro para o avanço económico, social e protagonista de uma nova história. Para atuação do protagonismo juvenil dois eixos foram somados, a educação para valores e a cultura da trabalhabilidade .Protagonismo é uma palavra formada por duas raízes do idioma grego, voto significa principal e agonistes tem significado de lutador,mas a definição apropriada é atuação cidadã da juventudejutando por posições,crenças e valores.
O desenvolvimento humano depende da capacidade de transformar a realidade e a si mesmo. E preciso criar uma educação capaz de ativar o desenvolvimento do potencial que possuimos.Transformar esse potencial em competência pessoal,de relacionamento social, e em cognitivas e produtivas.
Considerando o protagonismo juvenil um instrumento na construção de atitudes solidárias em relação ao outro, ao mundo e ao seu redor; e a educação é a ferramenta para o jovem enfrentar este ciclo de desafios, para a plenitude do homem.
Somente assim cada jovem brasileiro estará preparado para fazer escolhas, para ser, conviver, conhecer e produzir na sociedade em que vivemos. (SENNA, 2004, p. 105).
Este projeto encontra junto com um grupo de jovens um desafio, uma dificuldade do ambiente e assim realizar ações para superar o problema, através de projetos e da aplicação dos mesmos.
5 EMPRESA
Consideramos empresa um conjunto organizado que sabe fazer algo, oferecendo bens de serviço, tendo como principal objetivo atender a alguma necessidade humana.
Historicamente as empresas desenvolveram se lentamente até a revolução industrial a. maquino fatura permitiu substituir ferramentas por maquinas, a energia humana pelo motiz, a produção domestica pelo sistema de fábrica Na atualidade as empresas estão ligadas a novas energias uma sofisticação total.
Os consumidores estão cada vez mais exigentes isto promove uma competição empresarial levando ao avanço tecnológico e qualificação dos produtos e dos funcionários.
Conjunto de pessoas que trabalham juntas no sentido de alcançar objetivos por meio da gestão de recursos humanos, materiais e financeiros (CHIAVENATTO, 2005).
A empresa tem objetivos diretos e indiretos, existe a necessidade de talentos humanos, recursos materiais e recursos financeiros. Outro objetivo da empresa e sem duvida atender a alguma necessidade da comunidade, criar oportunidades de emprego,pagar impostos e ajudar a outras empresas fornecedoras. Podemos identificar alguns personagens importantes para a empresa:
• o acionista – investido, aquele que investe e espera retorno.
• o empreendedor – aquele que sabe inovar, criar aquele que faz acontecer.
• o empregado – quem trabalha no negócio e pode ter o espírito empreendedor;
• cliente – aquele que utiliza o serviço da empresa que se satisfaz com o que a empresa fornece.
• o fornecedor – o que fornece subsídios (matéria prima, tecnologia ou serviço).
A sociedade, a comunidade ou governo, criam condições para o negócio, para a empresa entrar e permanecer no mercado. Através de impostos e contribuições. Podemos identificar algumas organizações mais formais do que outras. Esta formalidade tem a ver com a estrutura aberta ou fechada.
Toda organização, seja de estrutura mais aberta ou mais fechada, representa um conjunto de pessoas que trabalha na intenção de atingir um objetivo final (CHIAVENATTO, 1994).
Quando falarmos em organização, estamos nos referindo a entidades formais que visam o lucro ou não, e dependem da ação de pessoas para prestar serviços, fabricar ou cuidar de seus produtos.
Toda organização tem pelo menos um objetivo social: seu compromisso com as pessoas que dela fazem parte, os clientes, o governo e a sociedade. No entanto, existem algumas que, além do objetivo social, têm também um objetivo operacional: o lucro.
As organizações, então, podem ser classificadas como:
. Entidades sem fins lucrativos.
. Empresas (que visam o lucro).
As associações ou cooperativas são entidades sem fins lucrativos. Estas associações ou cooperativas reúnem pessoas com um mesmo objetivo, uma meta a ser alcançada. Em geral o lucro é direcionado ao dono da empresa, o empresário, outras empresas dividem os lucros com seus colaboradores e algumas com o lucro financiam os projetos e pesquisas de outras organizações. Toda empresa precisa ser administrada.
A era do conhecimento não é mais uma promessa, é um fato com o qual as empresas se deparam, e aquelas que estiverem preparadas para esse novo paradigma terão mais chance de sobreviver (DORNELAS, 2003. p. 5).
• Administrar
A administração passou por diversos estágios que sofreu com as influencias sócio políticas, culturais, de desenvolvimento tecnológico, e de desenvolvimento e consolidação do capitalismo. Movimento de racionalização do trabalho, foco na gerência administrativa;movimento de relações humanas, foco nos processos: Movimento do funcionalismo estrutural, foco na gerência por objetivos; movimento dos sistemas abertos ambientais, foco na produtividade; na atualidade não temos um movimento em vigor, mas o foco esta no empreendedor como gerador de riquezas.
Administrar é saber planejar, organizar, liderar e controlar os trabalhos dos membros da organização, para isso o empreendedor deve ser preparado para administrar a empresa da qual pertence. Planejar é refletir os objetivos e ações da organização. O empreendedor deve saber organizar.distribuir verbas e tarefas ,agindo como um líder,motivando o grupo. O Mercado é extremamente competitivo, e assim exige um trabalhador com formação de empreendedor uma formação sólida e abrangente com espírito de critica sendo dotado de criatividade e que saiba o que fazer como fazer e porque fazer, sabendo trabalhar em equipe e tenha qualidade no que for fazer.
5.1 SEGMENTOS EMPRESARIAIS
Existem três tipos de segmentos de empresas:
• Setor primário: Relacionado à exploração de recursos naturais, sendo assim um conjunto de atividades que produzem matéria prima, transforma recursos naturais em produtos primários. Muitos produtos do setor primário são considerados corno matérias primas. Este setor esta dividido em agricultura, pecuária, extrativismo vegetal, caça, pesca, mineração e agro negócio.
• Setor secundário: Inclui os processos de transformação das matérias primas;
• Setor terciário: setor relacionado à comercialização dos produtos e oferecimento de serviço, setor bastante diversificado.
5.2 PARA CONSTITUIR UMA EMPRESA
Para abrir uma empresa e preciso realizar um planejamento, ou melhor, um projeto e colocar em um papel algumas respostas.
• Identificar a oportunidade no mercado.
• Analisar alguns riscos envolvidos.
• As necessidades e desejos dos clientes.
• Analisar a concorrência.
Verificar o investimento necessário para a empresa bem estruturada.
Verificar como e onde conseguira o capital necessário.
Fazer uma analise de quando terá retorno do capitai investido.
Como a empresa deve ser enquadrada como micro ou pequena empresa.
Alem disso, é necessário conhecer habilidades e características empreendedoras necessárias.
5.3 PLANOS DE NEGÓCIO
Business plan ou plano de negócio é o conjunto de informações sobre o futuro empreendimento, realizando um check list realizado pelo SEBRAE.
• Plano de negócio:
1. Ramo de atividade:
Por que escolheu este negócio?
2. Mercado consumidor:
Quem são os clientes?
O que tem valor para os clientes?
3. Mercado fornecedor
Quem são os fornecedores de materiais e serviços?
4. Mercado concorrente:
Quem são os concorrentes?
5. Produtos/serviços a serem oferecidos:
Quais são as características dos produtos ou serviços?
Quais são os seus usos menos evidentes?
Quais as suas vantagens diante dos concorrentes?
Como criar valor para o cliente por meio dos produtos e serviços?
6. Localização:
Quais os critérios para avaliação do local ou do ponto?
Qual a importância da localização para o seu negócio?
7. Processo operacional:
Como sua empresa vai operar etapa por etapa?
Como fazer?
Como fabricar?
Como vender?
Como fazer o serviço’?
Qual trabalho será feito?
Quem o fará?
Com que material?
Com que equipamento?
Quem tem experiência e conhecimento no ramo?
Como fazem os concorrentes?
8. Previsão de produção, previsão de vendas ou previsão de serviços: Qual é a necessidade e a procura do mercado?
Qual é a sua provável capacidade de produção?
Qual é a disponibilidade de matéria-prima e de insumos básicos?
Qual é o volume de produção/vendas/serviços/que você planeja para seu negócio?
9. Análise financeira:
Qual é a estimativa da receita da empresa?
Qual é o capital inicial necessário?
Quais são os gastos com materiais?
Quais são os gastos com pessoal de produção?
Quais os gastos gerais de produção?
Quais as despesas administrativas?
Quais são as despesas de vendas?
Qual é a margem de lucro desejada?
*Roteiro esquematizado segundo o SEBRAE.
Chiavenato (2005) o considera interessante responder outras questões. Analisar o setor da nova empresa.
• Perfil do cliente.
• Características do mercado.
• Características da concorrência.
• Cenário económico, social e tecnológico.
• Levantamento sobre características do novo empreendimento.
• Características do produto/serviço a ser ofertado.
• Preço condições de venda.
• Formatação jurídica.
• Estrutura organizacional.
Plano estratégico:
• É preciso definir a missão: sendo considerado missão a razão de ser do próprio negócio. Porque ele foi criado,para que ele existe,a missão esta sempre centrada na sociedade afim de definir o negócio, saber o que fazer (produto/serviço), como fazer(tecnologia a ser utilizada), e para quem fazer (mercado). Documento de identidade da empresa, identifïca quem somos, da rumo a empresa, orienta, focaliza presente e futuro.
• Definindo visão do futuro, é a imagem do futuro e o que pretende o negócio em certo tempo, um olhar para o horizonte, é o sonho no negócio, aonde a empresa quer chegar, sendo um passaporte para o futuro, projeta quem a empresa deseja ser, fornece energia, inspira tem foco no futuro pode muda, conforme os desafios.
• Definir o negócio.
• Determinar os objetivos são estados desejados, e o que pretende realizar os objetivos podem ser financeiros, comerciais, administrativos tecnológicos e sociais.
Os objetivos estratégicos: estendem em longo prazo, são os objetivos mais amplos e importantes da empresa.
Objetivos táticos: são os objetivos de cada área, departamento. Objetivos operacionais: objetivos de cada tarefa são objetivos cotidianos.
• Formulação da estratégia. Observar fatores internos da empresa, força, potencial da empresa e também fraquezas e fragilidades. E os fatores externos, analise do ambiente focalizando as possíveis ameaças e oportunidades.
• Acompatibilização adequada é a visão do ambiente, do mercado, as oportunidades e ameaças.
• Formulação da estratégica: após analisar as franquezas e forças internas e as oportunidades e ameaças externas.
• Trace o melhor caminho, para alcançar os objetivos. Implementação da estratégia:
• Explicar a todos os interessados como o negócio vai funcionar e o caminho, passo a passo.
Avaliação da estratégia:
• Consiste em avaliar a estratégia e promover a intervenção necessária, adequar as mudanças.
• Plano operacional.
• Previsão de vendas.
• Planejamento da produção.
• Orçamento de despesas gerais.
• Previsão do lucro operacional.
• Previsão do fluxo de caixa e balancete.
• Balanço patrimonial simulado.
• Previsão de índices operacionais e financeiros.
Apêndices:
• Contatos pertinentes.
• Informações técnicas.
Faça um resumo das informações.
Revise todo o conjunto.
Realizar uma revisão para verificar a se o negócio e viável e confiável.
5.4 DOCUMENTOS LEGAIS PARA CONSTITUIR UMA EMPRESA
Documentos dos sócios da empresa: RG, CPF comprovante de endereço, telefone, certidão negativa da receita federal.
É necessário realizar “Busca Prévia” de local de funcionamento.
Busca do nome da empresa – pode ser realizada no cartório ou na junta comercial.
Organizar Contrato Social da Empresa.
Obter visto de um Advogado.
Assinar e reconhecer firma do proprietário ou sócios.
Registrar no respectivo Conselho de Classe – procurar Conselho regional caso a atividade principal exija habilitação profissional específica.
Registrar o Contrato Social da Empresa.
Comércio – procurar Junta Comercial. Serviços – procurar Cartório para Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Inscrição no Cadastro Nacional Pessoa Jurídica (CNPJ) – procurar Receita Federal.
Inscrição no INSS – procurar agência do INSS em sua jurisdição.
Inscrição na Secretaria Estadual de Fazenda para atividade de compra e venda de mercadorias.
Inscrição na Secretaria Municipal de Fazenda.
Obtenção do Alvará de Funcionamento.
Aquisição e autenticação de livros fiscais.
Impressão de Notas Fiscais – a autorização para emitir notas fiscais é concedida pelo Posto Fiscal da Secretaria da Fazenda de sua jurisdição ou pela Prefeitura no caso de Empresas de Serviços.
5.5 TIPOS DE EMPRESAS
Podemos identificar algumas características importantes de alguns tipos de empresas.
Conglomerado: oligopólios consideraram quando empresas de setores diferentes se unem para tentarem dominar ofertas de produtos ou serviços geralmente são administrada por um holding (sociedades gestoras de participação sociais).
Consorcio de empresas: empresas que se associam, mas não perdem identidade jurídica para obter finalidade comum. Característica deste tipo de empresa:
1 Objetivo comum em determinado projeto, empreendimento ou prestação de serviço
2 A administração é feita pela empresa líder. Geralmente o consorcio acontece com a finalidade de:
• Executar obras de engenharia.
• Para atuarem no mercado económico.
• Para explorarem serviços relacionados a transportes.
• Explorar atividades de mineração.
• Para realizarem pesquisas.
• Licitações públicas.
Empresa familiar: empresas que durante três gerações estão ligadas a mesma família
Empresa de capital aberto ou sociedade anónima: empresa cujo capital e formado por ações, títulos que representam partes ideais. As principais características da Sociedade Anónima:
• Divisão do dinheiro em partes iguais, em regra, de igual valor nominal – ações. É na ação que se materializa a participação do indivíduo considerado acionista.
• As ações, em regra, podem ser livremente cedidas, o que gera uma constante mudança no quadro de acionistas. Entretanto, poderá o Estatuto trazer restrições à cessão, desde que não impeça a negociação Desta forma, as ações são títulos circuláveis, tal como os títulos de crédito;
Pode ser Companhia aberta ou fechada Por fim, a Sociedade Anónima deverá ter uma estrutura organizacional composta de: assembleia geral, conselho de administração (facultativo em caso de Companhia Fechada), diretoria e conselho fiscal.
Empresa de Economia Mista ou Sociedade de Economia Mista: empresa que tem colaboração particular e do Estado. A sociedade de economia mista é sempre pessoa jurídica de direito privado, não tendo, portanto, os privilégios das pessoas públicas, não usufruindo de isenções fiscais ou de foro privilegiado. As ações com direito a voto devem ser mais da metade pertencentes ao Estado. A sociedade de economia mista será sempre uma sociedade anónima, e o pessoal que trabalha nesse tipo de instituição é regido pela legislação trabalhista, por não se tratar de servidores públicos.
Empresa Estatal: organização que pertence ao Estado ou União, que controla a empresa nos setores financeiros e administrativos.
Empresa Pública: pessoa jurídica de capital publico que tem por finalidade o lucro mesmo que utilizada pela comunidade, dotada de personalidade de direito privado, mas submetida a certas regras pública, formada unicamente por recursos públicos. Pode ser Federal, municipal ou estadual. Principais características:
Para abrir ou fechar a empresa depende de autorização; Pode ser uma sociedade Comercial ou Civil, sendo organizada e controlada pelo poder público.
Multinacional ou Transnacional: empresa que opera e ou fabrica em dois ou mais países diferentes Este tipo de corporação, instala-se, produz e vende seus serviços em vários países no mundo e por causa de sua economia de grande escala, busca sempre custos baixos e o maior lucro possível. Estas empresas mantêm seus centros de decisão financeiro em seu país de origem, para se livrarem de impostos nos seus países de origem, tendo sempre a matriz e filiais pelo mundo.
Sociedade Empresária: é aquela que exerce de forma profissional alguma atividade económica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Desta forma, podemos dizer que “sociedade empresária” é a reunião de dois empresários ou mais, para a exploração, em conjunto, de atividade(s) econômica(s).
Sociedade Simples: Sociedades Simples são aquelas formadas por pessoas que exercem profissão intelectual (gênero), de natureza científica, literária ou artística (espécies). Desta forma. Sociedade Simples é a reunião de duas ou mais pessoas (que, caso atuassem individualmente seriam consideradas autónomas), que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para exercê-lo alguma atividade económica e a partilha.
Utilidade Pública. Que realiza alguma atividade de muita utilidade social.
Cooperativas: Cooperativa é uma associação autónoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer necessidades económicas, sociais e culturais que tenham em comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e democrático. A Cooperativa é então, um meio para que um determinado grupo de indivíduos atinja objetivos específicos, através de um acordo voluntário.
5.6 O AMBIENTE DA EMPRESA
Para conhecer uma empresa é necessário entender o contexto que a empresa esta inserida. O ambiente representa o universo que a empresa esta envolvida, tudo o que esta situado fora da empresa. O ambiente é a sociedade maior,constituída de outras empresas,organizações e grupos sociais,neste ambiente que a empresa obtém os recursos e informações necessários para sua subsistência e funcionamento,quando o ambiente muda a empresa sofre diretamente com esta transformação. É preciso que a empresas e adapte ao ambiente, se esta adaptação conseguida e os objetivos alcançados consideramos a empresa eficaz tendo condições para permanecer e sobreviver no mercado.
Observa-se assim, em muitos países industrializados um aumento sensível dos meios financeiros dedicados a formação permanente (DELORS, 2004, p. 71).
5.7 EMPREENDEDORISMO
A palavra empreendedor tem origem francesa (entrepreneur), e indica aquele que sabe assumir riscos e sabe fazer algo diferente.
Ao pesquisar sobre o tema identificamos conceitos diversos do tema, a origem deste conceito esta nas obras de Chantillon in Chiavenato para ele empreendedor era aquele que comprava matéria prima por preço certo e vendia por preço incerto. Mas o termo atualmente foi associado a renovação, a criação de coisas novas e criativas. E este termo se encaixa perfeitamente no sentido desta pesquisa. O empreendedorismo,tem assumido um papel importante no desenvolvimento econômico,este termo se identifica com a inovação,inovação tem a ver com mudança, transformação, o ato de criar algo novo. Por isso podemos considerar que empreendedorismo esta presente em toda ação humana independente da relação com a empresa.
A inovação é o instrumento especifico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente. Os empreendedores precisam buscar.de forma deliberada,as fontes de inovações.as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para que uma inovação tenha êxito (DRUCKER, 2003).
5.8 EMPREENDEDOR
O principal ativo das empresas atuais são as pessoas (DORNELAS, 2003, p.5).
Os empreendedores querem sempre ir alem, querem descobrir algo novo, querem mudar, não se contentam com a mesmice. Isso os motiva para a busca e a prática da inovação (DORNELAS, 2003, p. 18).
Os behavioristas tentaram traçar um perfil psicológico do empreendedor por meados dos anos 80, devido ao fato do desenvolvimento das ciências do comportamento. A partir dos anos 80 o empreendedorismo passa a ser fonte de estudo de muitas disciplinas, abordando varias idéias dos especialistas das ciências humanas e administrativas.
O empreendedor é associado à criatividade e, a saber, manter e sustentar o ciclo obtendo retorno significativo. Isso significa que empreendedor e aquele que administra, planeja, organiza, dirigi e controla atividades relacionadas a algum negócio.
O empreendedor precisa definir seu negócio start up, e conhecer profundamente o cliente e suas necessidades, definir missão e a visão do futuro formular objetivos e estabelecer estratégias para alcançar los ,criar consolidar sua equipe lidar com assuntos de produção, marketing e fmanças,inovar e competir em um contexto repleto de ameaças e oportunidades (CHIAVENATO, 2005).
O empreendedor introduz inovações e não é só aquele que é dono de empresa, mas sim aquele que em qualquer nível dentro da empresa pode inovar e sempre que o ambiente permitir desempenhar este espírito empreendedor. Segundo Dornelas (2003) o empreendedor deve se planejar para implementar os projetos novos e depois realizar oframework a avaliação da própria inovação, avaliação do projeto.
Identificamos o empreendedor aquele que consegue fazer acontecer observando e age sobre oportunidades Podemos identificar três características básicas do espírito empreendedor.
• Necessidade de realização: Esta característica esta marcada ela vontade de realização relacionada com status. A ambição o desejo de realização em relação às pessoas da população em geral.
• Disposição para assumir riscos: a base desta característica e o ariscar o não ter medo de riscos possíveis para realizar o empreendedorismo.
• Autoconfiança: domínios sobre os problemas enxergam os problemas e acreditam em suas habilidades sociais. Acreditam que o sucesso depende dos esforços próprios.
Segundo David McClelland baseado em um estudo em trinta e quatro países com apoio do SEBRAE e da ONU, as principais características de um empreendedor bem sucedido deve possuir são:
Iniciativa.
Busca de oportunidades.
Perseverança.
Comprometimento.
Busca de qualidade e eficiência.
Não ter medo de assumir riscos.
Obter informações.
Planejamento, projeto.
Capacidade de persuadir e estabelecer contados pessoais.
Independência.
Autonomia.
Autocontrole.
Mas em geral podemos destacar dois tipos de empreendedor relacionando o termo com empreendedor (start up) e o empreendedor corporativo (aquele que trabalha na empresa). Existem alguns mitos relacionados ao empreendedor. Empreendedores são natos nascem para o sucesso Empreendedores acumulam relevantes habilidades e experiências como passar do tempo (DORNELAS, 2003).
Empreendedores são jogadores que assumem riscos.Tomam riscos calculados, evitam riscos desnecessários, compartilham riscos com outros, dividem o risco em partes menores (DORNELAS, 2003). Os empreendedores não conseguem trabalhar em equipe.
São ótimos lideres, criam times/equipes, desenvolvem excelentes relacionamentos no trabalho com colega, parceiro, clientes, fornecedores e muitos outros (DORNELAS, 2003).
5.9 TRABALHOS EM EQUIPE
A escolha da equipe é um fator importante, pois a mesma deve ter espírito empreendedor. Definir na equipe o papel de cada componente, a escolha de um líder, o treinamento constante, a motivação e remuneração, são aspectos importantes para refletir sobre uma equipe.
O trabalho em equipe exige não criticar os colegas, em saber dividir o trabalho, ser participativo e solidário: se algo incomodar o melhor e dialogar, faça do trabalho em equipe uma oportunidade para aprender com os outros integrantes. A troca é importante e necessária. Ser competente não significa demonstrar apenas conhecimento teórico, mas sim autonomia e inatividade para solucionar problemas, assumindo responsabilidades e tamanho decisões. Características dos integrantes da equipe devem ser de empreendedor, com capacidade de organizar, coordenar, inovar, agir em situações nem sempre com ação previsível.
6 ESCOLA E O MUNDO DO TRABALHO: educação e empreendedorismo
Uma das questões da educação é se a motivação leva ao trabalho ou o trabalho leva a motivação (SAYAO, 2006, p. 34)
O avanço tecnológico tem ocorrido com muita rapidez. Com isso a sociedade aumenta o nível de cobrança em relação ao cidadão, exige dele maior rapidez na busca de soluções e na tomada de decisões, exige dele autonomia, que acontece quando uma pessoa pode tomar decisões de forma consciente sem pedir autorização. O jovem assume características importantes que faz dele símbolo dos requisitos para ingresso ao mercado de trabalho.assumindo um perfil multitarefa.
Multitarefa segundo o dicionário Houais é a capacidade que possui um sistema operacional de computador de executar mais de um programa simultaneamente. Em grandes empresas representa habilidade profissional, onde o sujeito atua em varias áreas.
As estruturas empresariais estão cada vez mais flexíveis. O sociólogo Richard Sennettem em “A cuhura do novo capitalismo “relata que as grandes corporações valorizam as aptidões potenciais em determinada atividade.
Esta em voga a capacidade do sujeito movimentar se em áreas diferentes, assimilando novas situações e trocas constantes. Explicação baseada no sócio construtivismo na vi vencia. É portanto este modelo versátil que as empresas esperam do sujeito ativo na empresa, por isso a formação escolar do jovem é tão importante e comentada atualmente.
A escola reflete os valores da sociedade, por isso apresenta comportamento inquieto. O mercado espera que os jovens absolvam a cultura contemporânea, a escola básica tenta despertar o interesse dos educandos do sistema formal.
Segundo Fernando Almeida (2204) professor da PUC, a relação do ensino básico com o mundo do trabalho precisa distinguir três tipos de escolas: as publicas, as escolas particulares e as particulares que visam qualificação para o trabalho.
Marcelo Ribeiro professor da USP relata que muitos jovens ao pensar em orientação profissional querem apenas algo que façam ganhar dinheiro.
A educação busca modelos que gera problemas diversos, sendo um deles a reprodução da lógica do trabalho, pressionando o estudante e resultando numa paralisia, um descompromisso ou estresse.
A função da escola é preparar o aluno que pede aprendizagem com significação, adequando os métodos de ensino para satisfazer as necessidades do aluno, que há muito tempo deixou de ser deposito de conhecimento, educação bancaria referência a Paulo Freire. Outro aspecto da modernidade é acreditar que a tecnologia é vista como um fim e não como um recurso de aprendizagem.
A tecnologia traz muitas vantagens, como agilidade, informação. Mas ao mesmo tempo esse processo gera uma zona de conforto que não ajuda no desenvolvimento cognitivo, oferece mas não faz ir á busca de (BOMBONATTO, 2006, p. 34).
Não dá para ignorar o perfil multitarefa do jovem, a escola deve encontrar outro caminho. É necessário disciplinar a capacidade de concentração vista em brinquedos de alta tecnologia enquanto em salas são consideradas Imperativa.
Aos alunos dispersos com dificuldade de concentração para os conteúdos, são alunos de uma cultura instantânea, e os adultos com medo de serem rotulados como autoritários ou por serem dispersos com regras, falta de posicionamento com autoridade com a classe. O aluno gosta e quer limite.
O vinculo é insubstituível na educação.
A escola deve contribuir para o mundo do trabalho e suas necessidades, incentivando o espírito critico e munindo o estudante de elementos que possibilite o pensar.
A grande questão da escola é formar cidadãos para a sociedade. Formar indivíduos é algo que cabe as íamílias. por isso ela deve ser um espaço de resistência, de crítica… Não pode oferecer soluções imediatistas, rápidas e barata,pois aprendizagem é um processo de civilização (SAYÃO, 2006, p. 34).
Associada à autonomia, ao pensar e ao aprender, a capacidade critica e de expressão são atributos requeridos e relevantes na formação.
Isto explica a tendência de que as pessoas precisam ser mais autónomas e assumem controle de suas carreiras. Tais relevâncias são garantias do em prendedor, do próprio negócio ou emprendedor trabalhador de negócio que não pertence a ele.
Os currículos devem ser construídos por projetos para que as atividades os mobilizem. É preciso trabalhar o compromisso com a sociedade, discutir os problemas pelos quais estamos passando. (ALMEIDA, 2006, p. 34)
Para a escola atender a questão da formação do empreendedor é preciso traçar caminhos de consenso entre educadores e educandos. Esta relação torna se clara quando o caminho faz sentido através da aplicação de projetos.
Fazer com que se apaixonem e use a tecnologia como complemento… Formar os alunos para o mundo do trabalho. Se formarmos para o mercado de trabalho, estaremos formando mercadoria. E a grande característica da mercadoria é a absolescência. (ALMEIDA, 2006, p. 34).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consideramos que educar é um processo continuo, o processo educativo acompanha as reais condições do mundo, sofre então influencia política, social e económica. Com isso, podemos afirmar que atualmente, a educação pretende formar um indivíduo consciente, critico, autônomo, tais características são resultantes do empreendedor. Por isso, cada aluno deve ser preparado para ser um empreendedor no futuro. A escola deve servir de bússola para navega no mar do conhecimento as oportunidades de aprendizagem são múltiplas. A educação através da escola que passa a ser gestora do conhecimento.é necessário transformar a instituição tanto o educador quanto e o educando é um empreendedor do conhecimento.
A escola reflexiva e aquela que promove a reflexão, desenvolver o senso critico do aluno. É capaz de liderar e mobilizaras pessoas.
Acreditamos que os pilares da educação podem auxiliar na formação do aluno que se tornara o empreendedor do futuro, pois permite desenvolver aspectos interessantes para o empreendedor. Ao analisar o relatório da UNESCO, básico para analise e pesquisa para esta atividade, podemos observar trechos reverente a sociedade globalizada, ao futuro empreendedor, referencias sobre o mundo do trabalho são constantes em todo documento.
Aprender a aprender buscar conhecimento, informações gerais.
Aprender a fazer o saber agir, empreendedor e aquele que sabe fazer, que faz acontecer.
Aprender a conviver trabalho em equipe, respeito à equidade.
Aprender a ser empreendedor deve ser ético.
Os pilares da educação desenvolvidos em uma escola reflexiva contribui para que o indivíduo torne se inquieto e queira fazer algo diferente. Podemos reconhecer através das pesquisas realizadas que a escola reflexiva é capaz de liderar e mobilizar as pessoas, levar a agir em situações, através do método de projeto, permitir a participação democrática, e a solucionar problemas. Levar o aluno a pensar e executar antes de decidir, os conteúdos conceituais (conceitos), atitudinais (mudança de atitude) e procedimentais (saber o que fazer) são meios interessantes de formar o empreendedor do futuro.
O empreendedor quer mudança e age de forma participativa e motivadora no grupo. O empreendedor é aquele que se encontra sempre em processo de desenvolvimento e de aprendizagem. Através da avaliação mediadora intervir no processo de ensino aprendizagem. O empreendedor realiza avaliação dos projetos farmework.
Por isso, podemos concluir que ao pensar na conferencia de educação para o século XX a busca da comissão era encontrar formas de desenvolver o trabalhador do futuro o empreendedor que a sociedade precisa. Todo empreendedor realiza projetos por isso o trabalho com projetos no período educacional e a avaliação do projeto. Por isso, a escola reflexiva pode utilizar estes meios para ajudar na formação do empreendedor do futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO 9394/96.
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.
BRASIL. MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1 a 4 Série. Introdução. Brasília: SEF/MEC, 1997.
COOL, César; MARTINI, Elena; MAURI, Teresa; et al. O Construíivismo em sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
CHALITTA, Gabriel. Secretaria de Estado da Educação. A Política educacional da Secretaria da educação do Estado de São Paulo. São Paulo, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo dando assas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005.
______ In: Administração de empresas: uma abordagem contingência. 3. ed. São Paulo: Makro Boocks,1994.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus/elsevier, 2003.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: As setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2004.
FDE. Idéias 32. São Paulo: escola da família, 2004.
FDE. Escola da Família espaços de paz: oficinas um convite para refletir e agir pela paz. São Paulo, 2005.
LIBANEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiás: Alternativa.
PEREGRINO, Mônica. CARRARO, Paulo. Artigo, escolas e jovens que se habita: desafios cotidianos e de fins de semana.
Revista Urutaguá, revista acadêmica multidisciplinar centro de estudos sobre intolerãncia.Universidade Estadual de Maringá.13.12.04
Autor: Jerusa Cristiane da Fonsecarão