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Guia Para Auxiliar Pais de Crianças com Necessidades Especiais

Obtenha todas as informações e conselhos necessários para ajudar seu filho com necessidades especiais. Aprenda sobre as melhores maneiras de motivá-los e dar o suporte que precisam para alcançar o sucesso. Descubra como tornar sua vida mais fácil de gerenciar.

Guia Para Auxiliar Pais de Crianças com Necessidades Especiais

O PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A deficiência compreende uma anomalia do corpo humano, podendo ser longa ou permanente, que de alguma forma dificulta ou impede o indivíduo na realização de determinadas ações. Assim, pode causar certa incapacidade no rendimento de suas atividades. Esta incapacidade gera limitações como diminuição de autonomia, mobilidade, atividades de lazer, integração social, independência e conduta.

Os tipos de deficiência são: Física, Mental, Auditiva, Visual e Múltipla. O termo “Portador de Necessidades Especiais” abrange todos os tipos de deficiência, uma vez que todos os deficientes, sejam eles mentais ou físicos, possuem necessidades diferentes. Neste guia abordaremos apenas os assuntos relacionados à Deficiência Mental e Transtorno Abrangente do Desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Existem características comuns ao desenvolvimento de todas as crianças consideradas normais. Assim sendo, podem ser estabelecidos certos padrões esperados para cada idade.

É importante lembrar que as crianças herdam características de seus pais, mas são também influenciadas pelas experiências proporcionadas pelo ambiente em que vivem. Seu desenvolvimento, portanto, está condicionado por diversos fatores.

A sequência apresentada a seguir aborda alguns aspectos do desenvolvimento normal e possibilita a identificação da fase em que seu filho se encontra.

Fases do Desenvolvimento Infantil

1º mês 2º a 3º mês

  • Não sustenta a cabeça;
  • Mãos fechadas;
  • Membros inferiores em flexão;
  • Movimentos reflexos;
  • Reflexos de sucção;
  • Sorriso reflexo de satisfação interna.
  • Pode manter a cabeça reta;
  • Apresenta movimentos oculares;
  • Ergue a cabeça a 45 graus;
  • A mão pode ser aberta passivamente;
  • Acompanha com os olhos objetos próximos;
  • Segura objeto colocado na mão;
  • Volta a cabeça para sons suaves.

3º mês 3º a 4º mês

  • Sustenta melhor a cabeça;
  • Ergue a cabeça a 90 graus, estando de bruços;
  • Apoia-se sobre o antebraço, cotovelos e dedos flexionados;
  • Mãos abertas – busca com as mãos;
  • Vê, brinca, suga dedos e mãos.
  • Controla a cabeça;
  • Pega objetos com a mão inteira quando oferecidos (preensão palmar);
  • Tenta alcançar objetos e frequentemente erra o alvo;
  • Ri alto.

4º a 5º mês 5º a 6º mês

  • Mantido na vertical sustenta parte do peso e dá pulinhos no colo;
  • Solta objetos que estão nas mãos;
  • Manipula com as duas mãos ao mesmo tempo;
  • Olha ao redor;
  • Leva tudo à boca;
  • Solta um objeto quando é oferecido outro.
  • Ergue a cabeça e os ombros;
  • Apoia-se com os braços e com as mãos estendidas;
  • Estando de barriga para baixo vira-se para cima;
  • Mantido na vertical salta na ponta dos dedos;
  • Transfere os objetos de uma mão para outra;
  • Segura os pés;
  • Olha objetos e busca alcançá-los.

6º a 7º mês 7º a 8º mês

  • Estando de barriga para cima vira para baixo;
  • Alcança e agarra tudo;
  • Bate objetos;
  • Olhos acompanham rapidamente mudando o foco;
  • Percebe texturas diferentes com a ponta dos dedos;
  • Sorri para a própria imagem no espelho.
  • Protege-se quando sente que vai cair;
  • Senta por algum tempo com costas retas e apoio das mãos;
  • Segura dois objetos;
  • Atira tudo para o chão;
  • Procura objetos que caem;
  • Mantido na vertical fica em pé e realiza movimentos de marcha.

8º a 9º mês 9º a 10º mês

  • Rasteja sobre o abdômen;
  • Senta por longo tempo;
  • Inclina-se para frente e para o lado;
  • Inicia preensão com os dedos;
  • Brinca de dar e pegar;
  • Olha cuidadosamente para as coisas antes de tentar alcançá-las;
  • Compreende uma palavra isolada;
  • Estende os braços para ser carregado;
  • Encontra algo escondido debaixo de um pano (noção de permanência do objeto).
  • Senta sozinho;
  • Fica de pé com apoio;
  • Move objetos para frente e para trás horizontalmente;
  • Imita sons;
  • Reconhece objetos.

10º a 11º mês 11º a 12º mês

  • Engatinha sobre mãos e joelhos;
  • Segura contas com os dedos;
  • Levanta-se segurando na mobília.
  • Começa a dar os primeiros passos;
  • Dá alguns passos sendo seguro pelas mãos;
  • Obedece a algumas ordens como: “não”, “vem”, etc.
  • Aponta.

12º a 15º mês 15º a 18º mês

  • Fica de pé;
  • Inicia a comer com a colher;
  • Não leva mais tudo à boca;
  • Pronuncia uma palavra corretamente;
  • Compreende que as coisas e as pessoas têm nome;
  • Estende as pernas quando está sendo vestido.
  • Sobe escadas;
  • Caminha com pés separados;
  • Localiza rapidamente os sons;
  • Compreende algumas frases simples.

18º a 24º mês

  • Desce escadas engatinhando para trás;
  • Sobe escadas de pé, sozinho, segurando no corrimão;
  • “Corre” desajeitadamente;
  • Caminha lateralmente;
  • Chuta bola;
  • “Salta” desajeitadamente quando segura por ambas as mãos;
  • Come com a colher;
  • Arremessa, mas sem direção definida;
  • Ajuda a despir-se;
  • Leva a mão ao lugar dolorido;
  • Balbucia imitando o tom e o ritmo da mãe;
  • Repete sons;
  • Fala frases de duas palavras;
  • Compreende frases curtas;
  • Localiza sons em outra sala;
  • Aponta para algumas partes do corpo.

Distúrbios do Desenvolvimento Infantil

Nem sempre o desenvolvimento de uma criança ocorre de maneira considerada normal. Através da comparação com o desenvolvimento da maioria das crianças, podemos observar alguns fatos ou comportamentos que se desviam dos padrões de normalidade. Quando um atraso no desenvolvimento físico, mental, emocional ou na aquisição da fala for observado, é conveniente consultar o pediatra, que poderá confirmar ou não a suspeita de um problema.

Podem ocorrer atrasos globais ou específicos. Uma criança pode apresentar desenvolvimento físico normal e não falar, ou falar bem e não aprender. Mesmo possuindo inteligência normal, pode ter dificuldades específicas que estejam impedindo a aprendizagem. Todos os atrasos merecem atenção, pois a criança pode precisar de ajuda para superá-los.

Quanto mais cedo a deficiência mental ou algum tipo de transtorno do desenvolvimento for diagnosticado, maior será a possibilidade de se evitar o sofrimento emocional causado por exigências inadequadas às quais a criança não poderia corresponder.

Através dos recursos proporcionados por uma educação adequada, uma criança pode aprender tudo o que seu potencial permitir e desenvolver habilidades básicas indispensáveis para que seu desempenho se aproxime da normalidade. Problemas de comportamento, agitação excessiva ou agressividade podem ter causas que permitam serem tratadas. Mesmo que sua origem seja apenas consequência de fatores ambientais, uma orientação psicológica ou educacional poderá ajudar a resolver o problema. E, quando já no momento do nascimento, alguma anormalidade for constatada, a ajuda deve ser imediata, pois quanto mais cedo o problema for enfrentado, maiores serão as chances de progresso.

É sempre bom lembrar que, embora uma situação seja nova para nós, muitas outras pessoas já viveram situações semelhantes ou já dedicaram muitos anos de sua vida a estudar estas questões, sendo, portanto, úteis para esclarecer dúvidas e apontar caminhos. Você pode recorrer a elas.

COMO AJUDAR SEU FILHO

Se você percebeu que seu filho não está se desenvolvendo como as outras crianças, notou que há algo de diferente nele…
⇒ Investigue, pois existem muitas alternativas que podem estar ocorrendo. A primeira delas é que você pode estar enganada. Não sofra antes da hora.
⇒ O próximo passo a ser dado é marcar uma consulta no pediatra de sua confiança, pois ele poderá orientá-lo quanto à necessidade de buscar outros especialistas.
⇒ O neurologista orientará quanto ao tratamento clínico mais adequado para o seu filho.
⇒ Quanto mais cedo iniciar o atendimento, maiores serão as chances de conseguir bons resultados.
⇒ A melhor maneira de superar este choque é enfrentá-lo.
⇒ Pergunte ao médico e aos terapeutas o que você deverá fazer para ajudar seu filho a cada dia.
⇒ Ele precisa brincar com você e você pode dar oportunidade para que ele se torne cada vez mais independente.
⇒ Família e amigos, assistentes sociais, médicos e terapeutas podem dividir suas preocupações com você.
⇒ Crianças com necessidades especiais precisam de suporte constante e encorajamento de toda a família: mãe, pai, irmãos, irmãs.
⇒ Lembre-se que seu filho fará progressos e você encontrará a felicidade de uma maneira inesperada.
⇒ As necessidades de seu filho irão mudar quando ele crescer. Certifique-se de que vocês estão completamente informados sobre como estimular seu desenvolvimento e sua independência.
⇒ Se você tiver dúvidas, não hesite, pergunte!

ONDE ESCLARECER DÚVIDAS, A QUEM PROCURAR?

Para que seu filho tenha o melhor desenvolvimento possível, você deve recorrer a serviços profissionais.
Nas próximas páginas você vai encontrar uma breve descrição dos serviços que podem auxiliá-lo.
Atendimentos médicos:
Pediatra: É aquele que atende e acompanha a criança desde o nascimento. Faz diagnóstico e tratamento de doenças de uma maneira geral. É muito importante a presença de um pediatra na hora do nascimento e no acompanhamento do desenvolvimento da criança.
Neurologista: Tem como especialidade a avaliação e o tratamento de hiperatividade, disfunções cerebrais, problemas de atenção, convulsões e problemas motores, entre outros. No caso de ser observada alguma lentidão ou anormalidade no desenvolvimento da criança, uma consulta ao neurologista é aconselhável.
Fisiatra: Tem como especialidade o diagnóstico e tratamento através da medicina física, visando a reabilitação.
Psiquiatra: Tem como especialidade o diagnóstico e tratamento dos distúrbios mentais.
Geneticista: Tem como especialidade o diagnóstico das causas e síndromes genéticas através de exames genéticos específicos. Ele irá averiguar se você corre ou não o risco de ter outros filhos com problemas de ordem hereditária.
Atendimentos Clínicos:
Psicologia: Tem como objetivo a avaliação dos aspectos emocionais e intelectuais. É o psicólogo que aplica testes de inteligência e faz psicoterapia, quando necessário. Em muitos casos, os distúrbios de conduta podem ser agravados quando se tem um maior nível de consciência das próprias limitações. Esta consciência pode levar a pessoa a um estado de desorganização geral ou, ainda, em casos extremos, a um estado depressivo onde o indivíduo pode perder o interesse pelo ambiente.
Psicopedagogia: Tem como função o diagnóstico e terapia das dificuldades de aprendizagem.
Fonoaudiologia: Tem como função o diagnóstico e o tratamento das alterações e/ou defasagens do desenvolvimento da fala.
Terapia Ocupacional: O Terapeuta Ocupacional atua na prevenção da incapacidade, através de estratégias adequadas que visam proporcionar ao indivíduo o máximo de desempenho e autonomia em suas funções pessoais, sociais e profissionais. Se necessário, estuda e desenvolve adaptações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida. Avaliação, tratamento, habilitação e reabilitação de indivíduos com disfunção física, mental, atraso no desenvolvimento neuromotor e social.
Fisioterapia: Tem como objetivo a reabilitação física e o estímulo em caso de atraso no desenvolvimento físico.
Atendimento Escolar:
Existem algumas possibilidades de atendimento escolar para portadores de necessidades especiais:
Escolas públicas/particulares de ensino regular com salas especiais, inclusão em salas normais e Escolas Especiais. Há ainda as oficinas pedagógicas ou oficinas de trabalho protegido, locais para portadores de deficiência mental já adultos ou menos comprometidos e que possuam habilidades.

A Escola de ensino regular com salas especiais ou inclusão em salas normais

A educação é uma tarefa de muita responsabilidade, não só pela abrangência de sua esfera de ação, mas, principalmente, porque seus resultados são passíveis de crítica e de culpabilidade. Pelo fato de cada ser humano ser tão diferente e tão complexo, e pelas condições que o envolvem serem tão imprevisíveis, é extremamente difícil planejar, antecipadamente, sua educação. As variáveis envolvidas são muitas, e as possibilidades de intercorrências imprevistas também.

A Prefeitura e Governo do Estado de São Paulo mantêm escolas do ensino regular com salas destinadas a portadores de necessidades especiais e, em muitos casos, a inclusão é realizada nas salas normais, quando o aluno tem a possibilidade de adaptar-se. Escolas particulares também oferecem esta possibilidade. É preciso sempre analisar a situação sob todos os aspectos, desde a capacidade do aluno em adaptar-se aos métodos de ensino, até a capacidade da escola em receber e cuidar da melhor forma possível deste aluno, para que se chegue aos melhores resultados e maiores benefícios para a criança.

A Escola Especial

Quando a criança tem um grau maior de deficiência, quando ela apresenta diferenças mais acentuadas dos padrões de normalidade, a complexidade da tarefa de educar pode ficar ainda mais difícil, necessitando a ajuda de especialistas. Depois de passar por diagnóstico e atendimento terapêutico, a família é aconselhada a procurar uma Escola Especial.

Este é um passo muito difícil porque significa assumir uma condição diferente. Para os pais, traumatizados pelo que sentem como rejeição da Escola comum, a Escola Especial é uma alternativa. Surgem muitas dúvidas e muitas vezes os pais ficam inseguros por não saberem exatamente o que é uma escola especial.

A Escola Especial é a escola que toda criança deveria ter, que considera cada criança um caso especial, portanto, estuda suas reais condições para poder oferecer atendimento adequado às necessidades específicas de seu desenvolvimento. Diferencia-se da escola comum por oferecer atendimento especializado e individualizado. Embora em um ritmo mais lento, de acordo com a possibilidade da criança, seu currículo abrange o mesmo conteúdo programático do ensino regular, porém, acrescido de alguns programas especiais.

Citamos aqui os aspectos mais enfatizados no atendimento da escola especial, mesmo que nem todas abranjam todos os itens citados.

  • A avaliação para entrada na Escola é mais detalhada, pois precisa levantar informações suficientes para subsidiar o planejamento pedagógico e terapêutico individualizado para o aluno, assim como a escolha.
  • Existe maior preocupação com a estimulação do desenvolvimento da criança.
  • O atendimento é individualizado, embora a criança seja atendida em pequenos grupos.
  • Há maior preocupação com a melhoria da qualidade de vida da criança e de sua família.
  • É realizado trabalho intenso no sentido de estabelecer hábitos de vida diária e de atividades de integração social.
  • A criança não tem que adaptar-se ao programa, e sim o programa é adaptado ao ritmo da criança.
  • Não existem provas mensais e sim acompanhamento através de registro de observações e de avaliações do desempenho.
  • Existe a preocupação com a construção de um bom auto-conceito.
  • Há maior integração com a família para proporcionar orientação e apoio de maneira informal.
  • Embora resultados terapêuticos possam acontecer, são preservadas as características de Escola.

A atenção dedicada à família da criança na Escola Especial é parte importante para que os pais tenham mais condições de participar no desenvolvimento de seus filhos. Se seu filho já é adulto e suas necessidades mudaram, então está na hora de pensar num programa de profissionalização.

Oficinas Pedagógicas ou Oficinas de Trabalho Protegido

Geralmente, nas escolas especializadas existem oficinas pedagógicas, locais em que são trabalhadas habilidades motoras básicas e são descobertos interesses dos aprendizes. Nessas oficinas, seu filho estará em contato com diversos materiais diferentes, ferramentas e equipamentos simples, que poderão experimentar sem compromisso com a produção.

Existem, também, as oficinas protegidas de trabalho. São locais onde os portadores de necessidades especiais realizam atividades de trabalho em um ambiente protegido. São destinadas a adultos e pessoas com um baixo grau de comprometimento, que possam realizar trabalhos manuais, sob supervisão constante.

Os objetivos principais deste tipo de oficina são:
* Oferecer emprego provisório como preparação e treinamento para o emprego competitivo.
* Oferecer emprego a longo prazo para aqueles que, devido à severidade de sua incapacidade, provavelmente não serão capazes de obter emprego competitivo.

Atendimentos Complementares:

Brinquedoteca: A Brinquedoteca é um espaço criado para que as crianças possam brincar bastante. Brincar é a atividade educacional mais completa, pois desenvolve os aspectos sociais, cognitivos, motores e afetivos. Para uma criança especial, a Brinquedoteca proporciona oportunidade de aprender de maneira lúdica, permitindo assim que desenvolva suas potencialidades, brincando.

Expressão Corporal: Nosso corpo é fonte riquíssima de aprendizagem. As crianças portadoras de necessidades especiais apresentam, às vezes, dificuldades ligadas à área sensorial. O trabalho mais específico de expressão corporal auxilia a criança a perceber-se como pessoa e a estabelecer relações, sejam elas espaciais, temporais ou sociais.

Equoterapia: É uma forma alternativa de atendimento terapêutico na qual se utiliza o cavalo como meio de reabilitação. É indicada para pacientes portadores de disfunções do movimento, que incluem paralisia cerebral, esclerose múltipla e outras afecções que afetam o controle postural e do equilíbrio.

Natação Especial: É realizada com portadores de necessidades especiais que precisam de atendimento individualizado. A água é utilizada como meio terapêutico, uma vez que diminui o peso corporal, o que facilita a realização de exercícios específicos. Por causa da temperatura aquecida, também atua como relaxante. Participando da natação especial, os alunos têm condições de melhorar a aptidão física, a coordenação motora, a capacidade respiratória e a tonicidade muscular.

Hidroterapia: É uma terapia realizada dentro da água. É indicada para crianças que apresentam deficiências físicas e motoras. Diferencia-se da natação especial, por não haver o comprometimento com o ensino da natação, e sim com a melhoria de dificuldades específicas.

Musicoterapia: É a utilização da música para possibilitar o desenvolvimento de um processo terapêutico, mobilizando aspectos bio-psico-sociais do indivíduo com o objetivo de minimizar suas dificuldades.

Facilitando a integração no meio social, a musicoterapia utiliza instrumentos musicais, sons, músicas e o próprio corpo do paciente e do terapeuta. As crianças com dificuldades de comunicação podem encontrar na música uma nova forma de comunicação e expressão.

Informática – O objetivo geral da aplicação da informática é utilizar o ambiente computacional de aprendizagem para pesquisar o papel que o computador desempenha na avaliação e educação das pessoas com necessidades especiais, levando-se em conta os diferentes tipos de dificuldades que pessoas apresentam (problemas sensoriais, motores, cognitivos, neurológicos, lingüísticos, etc.). É uma ferramenta que auxilia o processo de aprendizagem, através dos softwares educacionais e internet. Através de projetos, focalizados em atualidades, o aluno tem acesso a todos os recursos de pesquisa na web e usa as ferramentas do computador com maior interesse e aceita desafios com tranquilidade, assim, obtém-se maiores resultados no desenvolvimento global. Acompanhante de Lazer: Não tem compromisso terapêutico. Acompanha a criança em atividades de lazer.
Acompanhante Terapêutico: O trabalho do acompanhante é de auxiliar a criança e adolescente portador de necessidades especiais. É feito por profissionais especializados. As atividades são realizadas nas residências ou em passeios para pessoas impossibilitadas de se relacionar e movimentar-se pelos espaços sociais.
Artes: A arte é uma forma importante de expressão. A expressão plástica é mais uma fonte de comunicação. As crianças especiais podem explorar tintas, argilas, massas e outros materiais que proporcionam oportunidade para desenvolvimento da criatividade, do senso de estética, da coordenação viso-motora, entre outras habilidades.

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE ATENDIMENTO

Grande parte do atendimento aos portadores de necessidades especiais é realizada particularmente, isto é, as escolas e instituições são contratadas pela família. Frequentemente, este atendimento sobrecarrega muito o orçamento familiar, porém, existem diversas iniciativas privadas que oferecem atendimentos mais acessíveis, tais como terapias, escolaridade e outras atividades.

Alguns planos de assistência médica mantêm em sua rede credenciada médicos neurologistas, psiquiatras infantis e psicólogos, que poderão auxiliá-lo no melhor tipo de tratamento para seu filho. Além disso, podem ter também convênios com escolas de educação especial.

Relacionamos a seguir algumas das entidades mais importantes que fazem o atendimento a portadores de necessidades especiais.

Fonte: Construir e Incluir

http://construireincluir.blogspot.com


Pedagogia ao Pé da Letra
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