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Facilitando a Comunicação

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Facilitando a Comunicação

A comunicação é algo presente o tempo inteiro em nossas vidas desde o início dos tempos. Podemos observar isso nas coisas mais simples às mais inusitadas. Se era para anunciar o nascimento de alguém, fazia-se uma fogueira; comunicação. Se é pedido de socorro em alto-mar ou mostrar a passagem para um novo ano, usam-se fogos de artifício; comunicação. Se é para se cumprimentar, fala-se: Tudo bom? Como vai? Oi!, Obrigada!, Por favor!, Tchau!, Desculpa; comunicação.

Pessoas vestem o mesmo tipo de roupa, praticam o mesmo esporte, estudam o mesmo idioma, fazem o mesmo curso na Universidade, gostam da mesma comida, têm os mesmos vícios, têm a mesma opção sexual, frequentam os mesmos lugares, têm os mesmos objetivos de vida, simpatizam com o mesmo grupo político e assim se comunicam. As pessoas que não têm nada disso em comum também.

Este contato entre todas elas pode ser bom ou não. Se comunicar nem sempre é tão simples, nem sempre é tão fácil. Podemos facilitar a comunicação? Claro! Vamos ver isso agora.

Conceito de Comunicação

Ato ou feito de comunicar-se, informação, mensagem, conjunto dos meios de transporte ou de comunicação (telecomunicações). (Dicionário Luft)

Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagem por meio de métodos e/ou processos convencionados, quer através da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais, signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado sonoro e/ou visual. O conjunto de conhecimentos relativos à comunicação, ou que tem implicações com ela, ministrado nas respectivas faculdades. A capacidade de trocar ou discutir ideias, dialogar, conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas.

Exposição oral ou escrita sobre determinado assunto.

Comunicação em massa comunicação social dirigida a uma ampla faixa de público, anônimo, disperso e heterogêneo, atingindo simultaneamente uma grande audiência graças à utilização dos meios de comunicação de massa.

Comunicação humana é a comunicação social, própria dos seres humanos, baseada em sistemas de signos (a linguagem falada) em oposição à comunicação baseada em sistemas de instruções ou comandos, como a que se faz entre animais ou máquinas.

Comunicação interpessoal é a comunicação direta estabelecida entre dois ou mais indivíduos por meio de fala, carta, telefone.

Comunicação social processo de comunicação de caráter indireto e imediato, estabelecido no seio da sociedade, por meio de jornal, revista, teatro, rádio, cinema, propaganda. Atividade profissional que se ocupa dessa comunicação. Comunicação de massa, comunicação humana. (Dicionário Aurélio).

Comunicação, como a própria palavra revela em sua constituição interna, é tornar algo comum (Murilo Nunes de Azevedo).

Você fala ou se comunica?

Quando se pensa em facilitar as comunicações, o primeiro passo a ser dado deve ser evitar os enganos de comunicação, tarefa não muito fácil quando se parte do princípio que há cinco tendências naturais do homem que se tornam obstáculos à comunicação caso não sejam bem administradas. Para neutralizar essas tendências, evite:

  • Interromper os outros Inibimos as pessoas e deixamos de aprender com elas;
  • Fazer conclusões do comportamento de alguém, generalizando-o, baseado na observação de uma atitude Julgamos sem conhecer as pessoas o suficiente;
  • Crítica negativa – Puxamos as coisas para o lado negativo para mostrarmos que somos bons, temos que menosprezar o outro;
  • Culpar o outro pelo que nos acontece É mais fácil colocar a culpa no outro, só para não precisarmos nos justificar e assumir os nossos erros;
  • Ter fidelidade a paradigmas – Não queremos nos arriscar a conhecer o que não sabemos, conhecer o novo.

Se comunicar é como a brincadeira “telefone sem fio”, na maioria das vezes, as informações se perdem no meio do caminho. Os motivos normalmente são os mesmos: a maneira como foi dita, a maneira como foi ouvida, a maneira como foi repassada e assim sucessivamente.

Outras ferramentas que podem ser utilizadas e que facilitam muito a comunicação são o bom uso do tom de voz, linguagem não-verbal como gestos, olhares, sorriso, postura e o silêncio.

A inteligência interpessoal e a empatia estão diretamente ligadas à comunicação, porém, é preciso cuidado no uso dessas ferramentas, pois, se essas forem usadas no intuito de manipular, como a falsa empatia, por exemplo, o resultado é desastroso. Pode-se cair em contradição, perder credibilidade se não houver uma sintonia entre as palavras e a linguagem não-verbal, dando-se então um obstáculo para a empatia, além do seu comportamento ser mal interpretado e a outra pessoa agir em função dessa má interpretação.

“Estudos demonstram que, entre os elementos considerados para a tomada de decisão inconsciente de se acreditar em alguém, as palavras representam somente 7%, enquanto as qualidades vocais e a postura corporal ocupam 93% das considerações”. Palavras empregadas, linguagem corporal e qualidades verbais são os definidores da empatia, não as palavras como erroneamente pensamos.

Uma outra maneira de contribuir nesse contexto de comunicação é repetindo o que ouviu durante o diálogo e perguntando para confirmar o entendimento, como no serviço de telemarketing, onde o atendente sempre repete o nome do cliente que está na linha e faz uma pergunta seguida normalmente das expressões “certo” ou “não é isso”, evitando assim falsas interpretações.

A arte da comunicação

A comunicação acontece quando duas pessoas têm interesses comuns, há um ponto em comum. Só que não é suficiente que as pessoas com desejo de comunicação se falem, se escutem ou mesmo se compreendam; é preciso muito mais.

Quando a comunicação estabelece mal e não se realiza entre pessoas, temos:

  • Bloqueios
  • Filtragens
  • Ruídos

A filtragem nada mais é que uma mensagem recebida apenas em parte, sendo que a comunicação existe.

O ruído é o tipo de comunicação entre duas pessoas ou em grupo, e a mensagem é distorcida ou mal-interpretada.

O bloqueio é quando a mensagem não é captada e a comunicação é interrompida.

E como treinar a comunicação?

Uma boa comunicação requer da pessoa:

  • Aprender a melhorar a sua transmissão. Que palavras, ideias, sentimentos realmente envia a outras pessoas.
  • Aprender a aperfeiçoar sua própria recepção – o que ela cede das reações emitidas por outras pessoas.

IMPORTANTE:

É muito interessante uma pessoa utilizar FEEDBACK.

O que é Feedback? É uma palavra inglesa, traduzida por realimentação, que significa “verificar o próprio desempenho e corrigi-lo, se for necessário”.

É como você perguntasse:

– Como estou agindo? Vocês estão me entendendo? Estou sendo claro?

Ao obter respostas a essas perguntas, estarei usando o feedback (realimentação), isto é, estou verificando meu desempenho através da comunicação com outras pessoas e, dentro do possível, modificando-o.

Por que facilitar as comunicações?

Viver com os outros nem sempre é coisa fácil. Mais difícil, ainda, é trabalhar com pessoas estranhas, em contato quase diário, sobretudo quando não estamos preparados para isso. Na maioria das vezes, os jovens recém-saídos das escolas ingressam no ambiente de trabalho, seja no escritório ou na usina, sem que lhes fosse informado sobre como se conduzirem com os colegas.

Você deve ter notado que muitas pessoas podem falar sobre RELAÇÕES HUMANAS e discuti-las em conferências, discursos e conversas, mas não são capazes de praticar relações humanas legítimas. Essas pessoas, geralmente, apresentam comportamentos como: não ouvem tanto quanto falam; interrompem os outros quando falam; são agressivas; gostam de impor suas ideias; não compreendem as outras pessoas além de seu ângulo de visão; etc.

Então, por que facilitar as comunicações?

PARA:

Melhor conhecimento de si próprio – é tentar verificar por que temos dentro de nós conflitos que não conseguimos resolver. Se as pessoas descobrem como agem, por que agem e tentam descobrir maneiras para compensar tais comportamentos, isso as ajudará a agir com mais eficiência no relacionamento interpessoal e na compreensão intrapessoal.

Melhor compreensão dos outros – você poderá conhecer melhor as pessoas, observando seu comportamento, dando a elas a oportunidade de exporem seus pensamentos, sentimentos e ações no relacionamento com seus semelhantes. Quanto mais você observa o comportamento dos outros, agindo operacionalmente, mais vai ampliando seu potencial de sensitividade e o elenco de comportamento analisado. Assim, você terá mais condições de interpretar os outros pelo que eles são e não pelo que você desejaria que eles fossem, enquadrados no seu modo de pensar.

Ex: Quem gosta de vermelho não aprecia as pessoas vestidas de verde. Tais pessoas passam a ver as outras pela cor de seus óculos.

Melhor convivência em grupo – Você convive em diversos grupos, tendo papéis desempenhados nesses grupos, como por exemplo no trabalho, onde você encontra seu chefe, o coordenador de equipe, o auxiliar e tantos outros. Dividimos os papéis como funcionais e bloqueadores. Os funcionais, num grupo, podem ser percebidos no líder, no facilitador, no informador, naquele que incentiva ou ajuda, e os bloqueadores poderão ser percebidos naquele que conta piadas, interrompe os outros com frequência, no trocadilhista, no agressor, no importuno, no adulador; são papéis que bloqueiam o desenvolvimento normal de um trabalho.

Desenvolvimento de aptidões para um relacionamento mais eficiente com os outros – à medida que você vai utilizando o conhecimento de si e dos outros, aprende a maneira de se comunicar mais eficazmente, isto é: como ouvir; como dialogar; como informar; como avaliar; como elogiar; como disciplinar. Você percebe que vai melhorando essas aptidões específicas de comportamento à medida que compreende melhor você mesmo, os outros e vai conscientizando-se de sua atuação em grupo.

Relações interpessoais e intrapessoais

Relações Interpessoais referem-se a relações humanas, que podem ocorrer entre: uma pessoa e outra; entre membros de um grupo; entre grupos numa organização.

Relações Intrapessoais ocorrem quando uma pessoa pode relacionar-se consigo mesma, são chamadas comunicações interiores.

FACILITANDO A COMUNICAÇÃO PARA AUMENTAR A SUA FELICIDADE PESSOAL

Cuidar de mim, cuidar de você e cuidar de nós. Assim amadurecerei, me comunicarei melhor e aumentarei a minha facilidade pessoal fazendo algumas coisas como:

CUIDANDO DE MIM

  • Equilibro minha vida cuidando tão bem de mim quanto cuido de minha família, meus amigos e meus negócios;
  • Trato de mim como gostaria que os outros me tratassem;
  • Paro, olho e escuto;
  • Várias vezes por dia, reservo um minuto, paro e pergunto a mim mesmo: “Há alguma maneira de eu cuidar de mim mesmo neste exato momento?”;
  • Sei que a resposta está dentro de mim. Tranquilo, escuto a sabedoria do Meu Melhor Eu. Espero que me seja comunicada;
  • Descubro o que é melhor e geralmente o ponho em prática;
  • Dou a mim mesmo e recebo de mim mesmo;
  • Sou mais feliz.

Por que funciona:

Quando cuido tão bem de mim quanto cuido dos outros, sinto-me mais feliz. Isto porque quanto mais cuido de mim, menos irritado fico comigo mesmo e com os demais. E mais carinhoso me torno.

CUIDANDO DE VOCÊ

  • Você é o “eu” em você. Somos basicamente iguais – você e eu. Lembrando-me disso, posso ajudá-lo a cuidar melhor de si mesmo;
  • Reconheço que cuidar bem de você é tão útil para você quanto cuidar bem de mim o é para mim;
  • Posso ajudá-lo de muitas maneiras diferentes;
  • Uma das melhores que conheço é estimulá-lo a cuidar bem de si mesmo. Isso porque, quando assim procede, você se sente mais feliz;
  • Quando você se sente mais feliz, outras pessoas – eu inclusive – sentem-se mais felizes em sua companhia;
  • Mostro-lhe melhor com um exemplo o quanto é bom para mim e para as pessoas que me cercam quando paro a fim de cuidar melhor de mim mesmo;
  • Sinto-me equilibrado e atencioso quando ajudo os demais a se cuidarem e assim agir;
  • Quando cuida bem de si mesmo, você – como eu – está ajudando também os demais a cuidarem de si.

CUIDANDO DE NÓS

Tenho condições de manter melhor relacionamento com outras pessoas quando me lembro do seguinte:

  • Quando cuidamos bem de nós mesmos, podemos mostrar reciprocidade ao nosso Melhor Eu;
  • Se esperarmos que um relacionamento satisfaça nossas necessidades básicas, experimentamos também a dor do desapontamento;
  • Quando cuidamos bem de nós, podemos em seguida cuidar melhor dos outros. Podemos ser mais carinhosos e afáveis reciprocamente;
  • Mais importante do que ser amado é ser capaz de amar;
  • Quando cada um de nós cuida melhor de si mesmo, podemos enfrentar alguns pequenos conflitos hoje, mas evitaremos conflitos muito maiores e mais sérios amanhã;
  • Nosso compromisso é não fugir de nós mesmos, cuidar de nós mesmos e cuidar do outro;
  • Podemos ter um relacionamento maravilhoso juntos quando eu o tenho comigo mesmo e você consigo mesmo.

COMUNICAÇÃO NO TRABALHO

Apesar de afirmar-se que o profissional ideal é aquele que tem conhecimento de como comunicar-se, contata-se que muita gente ainda está longe deste conceito. Afinal, lidar com o ser humano é uma das coisas mais difíceis que existem; deve ser por isso que tantos profissionais escolhem números ou até mesmo a veterinária.

Uma prova disso é o resultado de uma pesquisa realizada pelo jornal Carreira & Sucesso com mais de 2.000 leitores, onde viu-se que: 62,42% das pessoas entrevistadas preferem trabalhar sozinhas e 37,52% em grupo. Nesses casos, a atenção para conseguir uma boa comunicação deverá ser redobrada.

Para se ter uma boa comunicação, é preciso compreender para ser compreendido, principalmente quando se fala em trabalhar em equipe. Mesmo porque as pessoas não trabalham apenas para a empresa, trabalham também para elas mesmas. Não precisamos pensar que compreender é se rebaixar ao outro, dizer amém ao que o outro pensa. Compreender é sim respeitar o que o outro pensa e ter consciência de que aquilo é importante para ele. Compreender é estar disposto a ver as coisas com os olhos do outro e permitir, não resistir, que o que o outro pensa interfira no nosso modo de ver as coisas a ponto de modificá-lo, caso o argumento seja realmente forte.

Erros no trabalho podem dificultar a comunicação, mas, no intuito de reconhecimento profissional, algumas pessoas preferem se arriscar, porém:

  • Tire suas dúvidas, não deixe que elas causem mal-entendidos e arruinem o seu trabalho;
  • Não prometa o que não pode cumprir (as pessoas querem qualidade e prazo combinados);
  • Refazer dá muito mais trabalho e custa bem mais.

No mundo de hoje, estamos à prova a todo momento; o espírito de equipe é uma das formas que as empresas adotaram para acompanhar a evolução e, assim, mais uma vez a maneira que nos comunicamos pesará em nossa avaliação. Devemos nos reavaliar para conseguirmos melhorar nossas habilidades na comunicação em todos os setores da nossa vida.

TIPOS DE COMUNICAÇÃO

Existem, na realidade, muitos tipos de comunicações, as quais podemos classificar da seguinte forma:

Comunicações Verbais:

São as comunicações em que a mensagem é constituída pela palavra; podemos distinguir:

  • As Comunicações Orais: São as ordens, pedidos, conversas, colóquios, comunicações telefônicas, debates, etc.
  • As Comunicações Escritas: São as cartas, bilhetes, jornais, cartazes, etc.

Comunicações Não-Verbais:

Nós pensamos que só nos comunicamos com a palavra, mas na verdade, estamos além das mensagens verbais e, na maioria das vezes, ao mesmo tempo, emitindo mensagens não-verbais. Podemos distinguir várias categorias:

  • As Comunicações por mímica: São os gestos das mãos, do corpo, da face.
  • As Comunicações pelo olhar: Sabemos que as pessoas costumam se entender pelo olhar.
  • As Comunicações posturais: A postura ou atitude física de nosso corpo constitui também uma mensagem da qual somos pouco conscientes. Uma postura curvada, por exemplo, dá ideia de depressão e cansaço.
  • As Comunicações Conscientes e Inconscientes: Enquanto falamos, nossos gestos podem dizer exatamente o contrário do que estamos expressando. Por exemplo, dizer: Eu sou uma pessoa calma, e ao mesmo tempo roer as unhas. O falar foi uma mensagem consciente, a postura inconsciente.

BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO

A ideia que temos quando se fala em barreiras da comunicação é a de ruídos que impedem a mensagem de chegar ao receptor. Na realidade, existem obstáculos e barreiras muito mais sutis, escondidos, e que só análises mais aprofundadas poderão revelar. Estas barreiras são tanto mais fortes quanto mais escondidas. Citamos algumas delas a título de exemplo:

As opiniões e atitudes do receptor fazem com que ele só ouça ou leia o que lhe interesse, ou ouça a mensagem de modo a que coincida com sua opinião, mesmo se o seu conteúdo for contrário.

O egocentrismo que nos impede de enxergar o ponto de vista de quem fala, nos compele também a rebater tudo que o outro disse, sem ao menos ouvir o que ele quis dizer realmente; isto acontece frequentemente quando ouvimos uma piada e, já antes do seu fim, estamos procurando uma outra melhor para contar, o que nos impede até de rir por gentileza da piada que acaba de ser contada.

A percepção que temos do outro, percepção esta que é influenciada por preconceitos e estereótipos. Os termos branco, negro, árabe, rico, pobre, chinês têm, cada um, uma conotação que nos predispõe a ouvir com atenção ou não, ou a esperar de antemão certas reações de preferência a outras.

A competição que leva as pessoas a terem um monólogo coletivo ou diálogo de surdos. Cada um corta a palavra do outro sem ao menos ouvir o que está dizendo e fazendo questão de se fazer ouvir. Ninguém ouve ninguém.

A frustração impede a pessoa sujeita a ela de ouvir e entender o que está sendo dito.

A transferência inconsciente de sentimentos que tínhamos em relação a uma pessoa parecida com o interlocutor pode ditar uma predisposição favorável ou desfavorável.

A projeção que nos leva a emprestar a outrem intenções que nunca teve, mas que teríamos no lugar dele.

A inibição do receptor em relação ao emissor ou vice-versa.

ANÁLISE – FACILITAR AS COMUNICAÇÕES

Livro: “Quem mexeu no meu queijo?” do Autor Spencer Johnson, M.D.

A história começa com um grupo de amigos que não se viam há muito tempo e, num dia de domingo, se reuniram para saber um pouco da vida de cada um. Alguns falaram de momentos surpreendentes, outras coisas tristes e alegres, mas um chamado Michael chamou mais atenção por contar uma história que facilitou muito a comunicação na sua empresa e sua vida: “Bem, a história me fez ver mudanças de um modo diferente: perde-se algo aqui, ganha-se algo ali, e me mostrou como mudar.

Depois que a ouvi, as coisas melhoraram rapidamente para mim: no trabalho e em minha vida.” “Então, contei a história para algumas pessoas em nossa empresa, e elas a contaram para outras, e logo o nosso negócio começou a melhorar, porque todos nós nos adaptamos melhor às mudanças.” “Havia algumas pessoas que afirmaram não ter apreendido nada com a história. Eles tampouco conheceram e estavam vivendo suas lições, ou, mais claramente, achavam que já conheciam tudo e não queriam apreender” – fala de Michael.

Algumas pessoas às vezes deixam de compreender algo pelo seu modo de agir e pensar, não facilitando nada para uma boa comunicação. A história fala da busca de um novo queijo, os personagens desta “Sniff e Scurry – ratos, possuindo apenas cérebros simples de roedores, mas instintos aguçados, procuravam pelo queijo duro de roer de que gostavam, como os ratos costumavam fazer” e “os duendes Hem e Haw, usavam seus cérebros, cheios de muitas crenças, para procurar um tipo de queijo – com Q maiúsculo – que achavam que os tornaria felizes e bem-sucedidos”.

Logo quando encontraram o “TAL QUEIJO”, os personagens viviam em sabor do próprio. Sempre ao chegar, os ratos mediam o queijo e depois o saboreavam, e os duendes nem se preocupavam com qualquer situação, achavam que aquilo seria para sempre. Só que um dia o “TAL QUEIJO” sumiu, os ratos prontamente foram atrás de outro e os duendes não acreditavam no que acontecera e então veio a falta da comunicação: “Haw disse: – Onde estão Sniff e Scurry?

Você acha que eles sabem algo que nós não sabemos?

Hem zombou dele: – O que poderiam saber?

E continuou – São apenas ratos. Só reagem ao que acontece. Nós somos duendes. Somos mais espertos que ratos. Deveríamos ser capazes de entender esse fato” e com consentimento de que algo mudou, Haw analisa e tem uma síntese: “Eu sei que somos espertos, mas nós não parecemos estar agindo assim no momento. As coisas estão mudando por aqui.

Talvez nós precisemos mudar e agir de outro jeito.” Haw sugere a busca do “NOVO QUEIJO” e acaba indo sozinho, enquanto Hem estava à espera do retorno do “TAL QUEIJO”. No labirinto, Haw começou a observar que o medo o intimidava para uma nova aventura, e pensou várias vezes em voltar. Ele observou que devemos enfrentar barreiras no caso (os itens da falta da comunicação) para se sentir livre (buscando a facilidade da compreensão).

“Hem teve de rir de sua insensatez quando percebeu o que o medo estava fazendo com ele, então teve um pensamento: “Quando você vence o seu medo, sente-se livre”. Haw voltou para onde estava seu companheiro, mas não para desistir e sim para incentivá-lo a ir à busca, levou até alguns pedaços de queijo que encontrara no caminho; infelizmente, Hem continuava com o mesmo pensamento, não entendia o que Haw queria mostrar e ignorava a situação, tendo a falta da comunicação. Haw observa que se você não mudar o seu modo de pensar, nunca saberá novos métodos, aprimorando em si o seu trabalho. Em termos no mundo empresarial, no nosso ponto de vista, Haw tem um pensamento: “Notar cedo as pequenas mudanças ajuda-o a adaptar-se às maiores que ocorrerão”.

A chave da questão em facilitar a comunicação abordada na procura do queijo é admitir que o maior obstáculo à mudança está dentro de você e que nada melhora até você mudar. No fim da história, o grupo de amigos, cada um se questionava de si mesmo, se identificando com alguns dos personagens: “Sniff que percebe a mudança logo, Scurry que sai correndo em atividade, Hem que rejeita a mudança, resistindo-lhe, assim como teme que ela leve a algo pior, e Haw que aprende a se adaptar a tempo, quando percebe que a mudança leva a alguma coisa melhor”.

Chegaram ao consenso e trocaram ideias de como poderiam passar a experiência para suas organizações, negócios, amigos e até família, quebrando a barreira da falta da comunicação e facilitando-a.

Tem um exemplo super interessante de um do grupo, que falou: “quando nossa empresa estava vendendo uma enciclopédia com mais de vinte volumes. Uma pessoa tentou nos dizer que deveríamos colocá-la em um único CD ROM e vendê-la bem mais barato, porque seu custo seria muito menor e um número maior de pessoas poderia comprá-la. Mas todos nós resistimos a essa ideia”.

Veio também a modernização e a globalização que as pessoas hoje em dia não podem deixar de enxergar: “Nós estamos passando por tempos difíceis, outra grande mudança tecnológica está acontecendo na indústria, e ninguém na empresa parece lidar com isso”.

Achamos que se as pessoas procurarem ver qual dos personagens seriam, facilitaria muito a comunicação entre si.

Conclusão

Que comunicar-se é algo indispensável e cotidiano, isso já ficou claro. O que quisemos mostrar é que, se você aprende a se comunicar em um âmbito geral, será muito fácil facilitar as comunicações neste meio tão rápido, dinâmico, estressante, cheio de pressão, de cobranças, de informações importantes, de falta de tempo, de muito trabalho, de responsabilidade e contato com tantas pessoas que é o MUNDO DAS SECRETÁRIAS. É como discutir ética; se um cidadão tem “ética pessoal – ética como filosofia de vida”, supõe-se que ele terá ética profissional.

Sabemos também que essa área profissional de Secretariado é um espaço que os próprios membros que a compõem não têm um entendimento profundo sobre a própria vivência, sobre o próprio dia-a-dia, por isso, é preciso um trabalho de base, de estruturação, mostrando, por exemplo, a importância da comunicação total e, depois desta fase, será mais fácil de comunicar no dia-a-dia laboral.

Bibliografia

  • KUNSCH Margarida Maria. Relações Públicas e Modernidade – Novos Paradigmas na Comunicação Organizacional. Summus. Volume 56.
  • MINUCUCCI Agostinho. Relações Humanas – Psicologia das Relações Interpessoais. Atlas.
  • SHINYASHIKI Roberto. A Revolução dos Campeões. Gente. 40ª edição.
  • JHONSON Spencer. Quem mexeu no meu Queijo?. M.D.
  • NATALENSE Liana. A Secretária do Futuro.
  • WEIL Pierre. Relações Humanas na Família e no Trabalho. Vozes. 36ª edição.
  • JONNSON, Spencer. Um Minuto Para Mim. Editora Record, 19ª Edição – Tradução de JUNGMANN, Ruy.
  • Revista Secretária Executiva. Edição Maio 2001 ano 6 n.º 67, Março 2001 ano 6 n.º 65 e Janeiro 2001 ano 6 nº63.

Autor: Tatiane Silverio C. de Andrade

Além disso, para facilitar a comunicação, considere utilizar ferramentas como softwares de comunicação que podem otimizar o fluxo de informações entre os colaboradores.


Pedagogia ao Pé da Letra
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