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Atualizado em 02/08/2023

ESTRESSE NO TRABALHO

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Stress no Trabalho

INTRODUÇÃO

Do inglês: stress. Os dicionários de língua portuguesa definem o termo como ‘ação inespecífica dos agentes e influências nocivas que causam reações típicas do organismo’. Mas foi o austríaco Hans Selye que aplicou a terminologia na medicina, no fim da década de 40 – antes o verbete era utilizado somente entre físicos para classificar uma determinada força exercida contra o material. O estudo de Selye concluiu que a patologia poderia ser vista como a ‘resposta não específica do organismo a qualquer situação externa’. Uma espécie de pressão mental. Justamente a identificação das reações do ser humano diante de uma situação de ameaça consiste no grande desafio para os estudiosos.

O estresse é mais comum do que se imagina. Estima-se que 80% dos acidentes de trabalho nos Estados Unidos estão relacionados com o estresse. E no Brasil, só no estado de São Paulo os transtornos da ansiedade afetam 18% dos habitantes. O Instituto Canadense de Estresse aponta que 25% da população mundial vai experimentar seus sintomas ao menos uma vez na vida. A Organização das Nações Unidas define o estresse como ‘a doença do século 20’, enquanto a Organização Mundial de Saúde o classifica como epidemia global. A prevenção parece ser a melhor receita para combatê-lo e as fórmulas próprias o remédio ideal.

Biologicamente o estresse age desta forma: a percepção do perigo desencadeia um turbilhão no organismo. Doses de adrenalina assaltam a corrente sanguínea e aceleram os batimentos cardíacos. Um suor gelado desce pela espinha. O corpo, abastecido de porções extras de oxigênio, prepara-se para correr do inimigo, se ainda houver tempo. Ou enfrentá-lo, caso não reste alternativa. Esse conjunto de reações, conhecido como estresse, foi essencial para a sobrevivência dos ancestrais do homem num tempo em que as ameaças tinham a ferocidade dos animais selvagens e a força desmedida das explosões da natureza.

A vida moderna transformou o estresse num fardo. A cadeia química entra em ação a qualquer hora e alerta para ameaças prosaicas, como uma descortesia no trânsito ou o atraso na entrega de um trabalho. O efeito acumulado das panes no sistema nervoso derruba defesas imunológicas e provoca doenças. O princípio de funcionamento de nosso organismo baseia-se na busca do equilíbrio.

No entanto, cotidianamente estamos expostos a situações que acarretam respostas químicas, físicas e psíquicas na tentativa de adaptação a um fato novo. Estresse é um termo que por seu uso ampliado perdeu bastante de sua especificidade. Originalmente, a palavra estresse define uma série de respostas químicas, fisiológicas e psíquicas que ocorrem quando algum evento afeta o equilíbrio de nosso funcionamento. Desta forma, a princípio, estresse não necessariamente indica patologia. As reações aos fatores estressores são basicamente tentativas de adaptação a um evento que trouxe alterações transitórias. Então, a intensidade do estressor, aliada ao seu tempo de duração e à capacidade ou incapacidade do organismo de reagir a este evento podem trazer conseqüências patológicas ao indivíduo. Porém, com o passar do tempo, a palavra estresse foi tendo seu uso geral consagrado para definir uma síndrome com sinais e sintomas físicos e psíquicos que se originam como reação a eventos que pressionam o indivíduo, principalmente do ponto de vista emocional e das relações interpessoais. Assim sendo, pretendemos abordar neste trabalho a questão patológica do estresse ligado à situação de trabalho, explorando as características desta síndrome, seus fatores predisponentes e propondo algumas medidas preventivas e de tratamento.

COMO O ESTRESSE AFETA O ORGANISMO

O Lado Bom:

  • Efeito imediato
  • Raciocínio e Memória melhoram
  • As pupilas dilatam e a visão fica mais definida
  • Os pulmões injetam mais oxigênio no sangue
  • O coração bate mais depressa, a pressão sanguínea aumenta
  • Um exército extra de glóbulos vermelhos desvia oxigênio de outros órgãos e conduz o combustível para os músculos.

O Lado Ruim:

  • Efeito acumulado
  • O sistema imunológico enfraquece, o corpo fica vulnerável a vírus e infecções
  • Um hormônio(CORTISOL) intoxica as células do cérebro. Isso leva à fadiga, à ansiedade e pode estimular a depressão
  • A pressão alta constante causa danos às veias e às artérias
  • Privado da circulação sanguínea normal, o intestino fica sujeito a úlceras.

SINAIS E SINTOMAS DO ESTRESSE

Sinais:

  • Você está freqüentemente com o nariz congestionado, tossindo ou com dores.
  • Não consegue se concentrar.
  • Está sempre sonolento.
  • Tornou-se nervoso e aborrecido.
  • Está menos eficiente no trabalho.
  • Sair da cama para trabalhar é uma tarefa árdua.
  • O seu senso de humor desapareceu.
  • A sua posição frente ao trabalho é “quem quer saber?”
  • Você entra em conflito com os colegas de trabalho.
  • Até mesmo as brincadeiras não parecem mais interessantes.


Sintomas:
Físicos e Psicológicos.

Físicos:

· Dores de cabeça, Taquicardia, Alergias, Insônia, Queda de cabelo, Mudança de apetite, Gastrite, Dermatoses e Dores musculares.

Psicológicos:

· Apatia, Memória fraca, Isolamento e Introspecção, Sentimento de perseguição, Desmotivação, Autoritarismo, Irritabilidade e Emotividade acentuada.

O ESTRESSE NO BRASIL

Em 1985 raras pessoas sabiam o que era estresse. A palavra não era conhecida, e muito menos o seu significado. Pessoas com estresse eram diagnosticadas por outros rótulos, nem sempre adequados ou desejáveis. Mas o estresse existia sim no Brasil… e com muita intensidade! Para se tratar um problema é preciso que se identifique e reconheça seus sinais. Só então é possível prevenir ou tratá-lo.

Analisando a necessidade de se esclarecer a existência do estresse no Brasil, a Dra. Marilda Emmanuel Novaes Lipp, que havia realizado o PHD nesta área na George Washington University e que estava agora residindo em Campinas, idealizou e fundou o Centro Psicológico de Controle do Stress. Entidade ao qual tomemos como exemplo para nosso trabalho. Pioneiro no Brasil e na América Latina o CPCS está atuando desde 1985 na área do estresse e da qualidade de vida, tanto em pesquisas como na prevenção e no tratamento. Foi fundado em Campinas, onde ainda se encontra a Matriz, existe hoje em 5 outros lugares (São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande, João Pessoa e Londrina), onde atua não só em empresas e escolas, mas também no atendimento terapêutico altamente especializado na clinica psicológica. Especificamente, o CPCS objetiva, além do tratamento do estresse excessivo, pesquisar e tratar o estresse no trabalho e na vida pessoal. Então essa primeira análise sobre a empresa pioneira no tratamento e prevenção do estresse, nos dá a noção de o quanto é novo esse problema.

A partir da metade da década de 80 o estresse tornou-se uma realidade que não pode ser totalmente eliminada da vida profissional, pois toda situação que exija um esforço maior por parte do ser humano, necessariamente produzirá tensão e estresse. A vida atual, com suas inúmeras tensões políticas, econômicas e sociais, sobrecarrega a todos e, dependendo do tipo de trabalho em que a pessoa se engaje, o estresse pode ser ainda mais pronunciado.

Se a pessoa sabe lidar com o estresse, mesmo sendo impossível eliminá-lo completamente, seus efeitos negativos podem ser minimizados. Porém, quando a pessoa não pode fugir do estresse e não possui estratégias para com ele lidar, então, seus efeitos podem adquirir proporções preocupantes. O excesso de estresse pode causar problemas extremamente sérios para o indivíduo e para a organização onde trabalhe. Assim sendo, no momento em que o funcionário dá de si o máximo, a fim de atender às múltiplas exigências do trabalho altamente responsável. Ele enfrenta um desequilíbrio biológico que pode vir a afetar não só a ele, indivíduo, como pessoa, mas também à própria empresa onde trabalha.

Isto porque este desequilíbrio biológico, com componentes físicos e psicológicos, que é conhecido como STRESS, se manifesta na área dos negócios, principalmente na forma de absenteísmo, mudanças inexplicáveis na eficiência, desempenho irregular (às vezes excelente, às vezes medíocre), introversão exagerada, desassossego, insatisfação, vontade de mudar de emprego, instabilidade, impaciência com clientes e erros sérios.

O ESTRESSE E O TRABALHO

O estresse é uma palavra muito comum no vocabulário de hoje. Mudanças repentinas, com situação que não proporcionem segurança e estabilidade, obviamente levarão ao estresse, que se reflete não somente no nosso lado psicológico, mas, também em nossa saúde.

Muitos responsabilizam a sobrecarga de trabalho quando surge o estresse, mas hoje em dia já se tornou quase normal, profissionais que se dediquem 10, 12 horas seguidas a seu trabalho. Isso é reflexo da tendência de mercado. Muitos se vêem nessa situação, e erroneamente se entregam ao cansaço, se isolam, reclamam de sua vida agitada e se esquecem que é necessário nos dias de hoje não se influenciar pelo fantasma do estresse que nos rodeia e enfrentar os desafios com muito bom humor pôs a diferença surge quando o profissional procura se dedicar no que faz, tenta obter reconhecimento e encontra satisfação em seu trabalho. Mas Independente da satisfação que seu trabalho lhe proporcione, é possível mudar a forma de encarar a rotina por ter em mente que é muito importante relaxar diante de situações difíceis. Evite ser inflexível em suas opiniões, conceitos e ambições.

Fatores de Estresse no Ambiente de Trabalho

Ao se avaliar as condições que podem aumentar a tensão (e que, portanto, podem ocasionar estresse), podemos, para efeitos de entendimento, separar as questões ligadas ao indivíduo daquelas que se originam no ambiente.

No caso da pessoa deve-se levar em conta, inicialmente, as características que ela traz. É importante verificar se ela é exigente em excesso consigo e com os outros, se tem expectativas irreais de si mesma e dos outros ou se consegue entender a sua limitação e a dos demais. E também se é uma pessoa com facilidade para se relacionar e fazer amigos ou é alguém que se isola facilmente. É importante avaliar o tipo de vida que a pessoa leva, se tem algum tipo de lazer, por exemplo, ou se tem o trabalho como único interesse na vida.
Trazendo isso para o ambiente de trabalho, uma pessoa exigente em excesso, com expectativas demasiadas, isolada e sem outros interesses em sua vida particular terá mais chance de se sentir sobre pressão, e isso se refletirá em sua relação com colegas e em seu ambiente de trabalho.

Também se deve avaliar a relação que a pessoa tem com aquilo que faz. Uma pessoa que goste do que faz, que se sinta satisfeita com sua tarefa terá mais chance de manter a pressão psíquica em um nível satisfatório do que aquela que não encontra nenhum tipo satisfação com seu trabalho. E aqui podemos juntar o trabalho com as características pessoais referidas acima. Uma pessoa que seja exigente em excesso terá mais dificuldade para suportar trabalhar em algo que não a satisfaz do que outra que também não gosta de seu trabalho, mas tem mais flexibilidade para aceitá-lo. E isto é importante em momentos como esse que o país vive em que existe um grande índice de desemprego e nem sempre se consegue um trabalho compatível com a formação profissional.

No caso do ambiente de trabalho, deve-se considerar se a prática do dia a dia é burocrática, se a relação dos superiores com seus subordinados é intensa ou pobre, se o trabalho é repetitivo e não varia.

É importante também avaliar a estrutura da empresa. Verificar se existe a possibilidade de o funcionário crescer dentro da empresa, ou se ele sabe que por mais que se esforce vai ficar sempre no mesmo cargo; se a empresa concede algum tipo de benefício além do salário. Além disso, as instalações do local de trabalho são outro ponto importante. Para dar um exemplo simples: a inexistência de instalações sanitárias adequadas pode contribuir para a insatisfação no trabalho. Um local sujo, mal cheiroso, sem privacidade contribui em muito para o aumento da pressão do dia a dia. Ainda mais se levarmos em conta que passamos mais horas do dia no trabalho do que em nossa casa.

Além disso, não devemos esquecer que tanto os indivíduos como as empresas fazem parte de um mundo muito maior, o qual exerce uma influência grande sobre o nosso cotidiano. E podemos ver isso claramente na situação que nosso país atravessa; em que, de um modo geral, as pessoas sentem-se inseguras, com medo do futuro e com dúvidas sobre quando terão uma vida mais tranqüila.


Sinais do Estresse no Ambiente de Trabalho

Associando-se os fatores de tensão que dizem respeito à pessoa com àqueles do ambiente de trabalho, o certo é que quando há um estresse as satisfações com o trabalho diminuem.
De parte do trabalhador, começam a haver atitudes negativas para com a seu local de trabalho (o funcionário pode, por exemplo, falar mal de sua empresa em outros ambientes), para com os colegas (brigas, discussões, falta de cooperação em tarefas conjuntas), para com o público (atender mal o cliente) e também para si próprio (o trabalhador pode ter mais acidentes de trabalho por estar desatento). Muitas vezes, a pessoa começa a questionar tudo, trabalha olhando para o relógio e, por fim, começa a se sentir entediada e apática. Ocorre um quadro de fadiga e uma variedade de sintomas físicos e psicológicos. A persistência do quadro pode acarretar sintomas depressivos e inclusive uso de álcool e drogas.

Do ponto de vista da empresa, o rendimento da produção pode sofrer abalos. A qualidade dos atendimentos diminui, a quantidade de trabalho também. Além disso, a empresa passa a ter uma rotatividade grande de empregados, as pessoas não ficam na empresa. E aqueles que ficam são apáticos e não produtivos.


Manejo Preventivo do Estresse no Ambiente de Trabalho

Considerando-se então que o estresse é uma mistura de fatores pessoais e ambientais vamos analisar medidas preventivas que envolvam a pessoa e a empresa.

No caso do indivíduo, a prevenção começa por seu estilo de vida. Basicamente, o indivíduo se beneficiaria ao procurar manter uma atitude receptiva em sua vida. Uma pessoa que se disponha a enfrentar novas situações, a receber tarefas novas, a conviver com pessoas novas no ambiente de trabalho e que procura conhecer novas formas de realizar a mesma tarefa sentirá menos pressão.

É importante que a pessoa mantenha interesses outros além do trabalho. Uma pessoa que chega em casa do trabalho e não se interessa por mais nada não pode se sentir satisfeita. Ela precisa chegar em casa, conversar com seus familiares, saber o que se passou no dia de cada um, fazer planos junto com eles para o dia seguinte e para o futuro. E também é salutar que a pessoa tenha algum tipo de lazer e fontes de diversão. O futebol, passear no parque, visitar amigos e parentes, caminhar junto com alguém, sentar para conversar com outras pessoas, ler um livro, ir ao cinema etc.

Do ponto de vista da empresa, ela terá mais facilidade para manter seu quadro de funcionários por mais tempo e com mais gosto pelo trabalho, oferecendo condições adequadas a eles.

E isso começa por uma organização que explore positivamente a necessidade humana de atingir metas. Um plano de carreira que dê ao funcionário a idéia de que pode crescer dentro da empresa é um estímulo ao trabalho, e uma prevenção contra a monotonia de se realizar a mesma tarefa todos os dias.

É preciso salientar que quando falamos em estímulo não nos referimos apenas a cargos e salários. Pode-se estimular a equipe de trabalho oferecendo-se benefícios diversos. Outro fator importante é a relação receptiva entre chefias e subordinados nas quais ambos sejam estimulados a lidar com o novo, a ouvir uns aos outros e aceitar suas críticas e sugestões. Poder expressar seu pensamento em um nível construtivo contribui para que o indivíduo se sinta como parte de um grupo.

Uma empresa que procura sempre estar em contato com as novidades em termos de funcionamento servirá de estímulo para que seu funcionário também deseje se atualizar e se reciclar.

Tratamento do Estresse no Ambiente de Trabalho

Uma vez que se constate o estabelecimento de uma situação de estresse em um ambiente de trabalho, a primeira coisa a fazer é identificar o que poderia estar originando este aumento de pressão. E aqui também se pode dividir as medidas individuais daquelas ligadas ao grupo.

No caso de a tensão estar relacionada ao comportamento individual, é preciso que se identifiquem aqueles trabalhadores que estão mais afetados por problemas. Uma vez feito isso, esses funcionários devem ser ajudados, através do diálogo nos vários níveis (colegas, chefias, departamento de recursos humanos etc), a identificar a origem de suas dificuldades.

No entanto, algumas vezes pode ser que o funcionário que mostre dificuldades necessite de um atendimento por um especialista. Em muitas ocasiões, os problemas podem estar ligados a dificuldades que a pessoas traz ao longo de sua vida e que estão relacionadas à personalidade prévia do indivíduo. Quando isso acontece, a procura de tratamento psicológico especializado poderá ajudar no encaminhamento de soluções para as dificuldades que a pessoa apresenta.

Caso o aumento de pressão esteja ligado às condições de trabalho de um modo geral, é importante que se procure discutir entre todos os membros da empresa formas de minimizar o impacto dessas condições de trabalho visando até eliminar aquilo que está causando tensão. Muitas vezes, por ser um processo em que todos estarão envolvidos, e, por isso mesmo, nem sempre isentos, será necessário recorrer a algum profissional especializado em identificar problemas de grupos para que ele possa diagnosticar a origem do distúrbio e propor soluções.

O “ESTRESSE” SEGUNDO OS ESPECIALISTAS

Aproximadamente 65% das empresas norte-americanas estão investindo em programas para aliviar o estresse no trabalho. Conforme a pesquisa do American Institute of Stress e da International Stress Managment Association (ISMA) nos Estados Unidos, 80% dos acidentes industriais tem como causa o estresse dos funcionários, bem como 50% das faltas no trabalho. O custo estimado das perdas com seguros de saúde, licenças médicas, indenizações e a rotatividade dos funcionários chega a US$ 300 bilhões.

O equilíbrio entre o alto nível de exigência no trabalho e a harmonia física e mental, são os temas que foram discutidos por especialistas de todo o mundo no III Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho e I Congresso da ISMA-Brasil, que aconteceu nos dias 12 e 13 de junho deste ano em Porto Alegre-RS, com uma série de palestras no Teatro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

O médico norte-americano especialista em psiquiatria e co-autor do primeiro teste de estresse, Richard Rahe e o professor de comportamento organizacional da Universidade do Texas e doutor em psicologia, James Campbell, acreditam que o treinamento para enfrentar situações de grande demanda seja a principal solução para prevenir o estresse.

Este treinamento abrange o modo de vida das pessoas. Boa alimentação, prática de esportes e atividades que estimulem o controle e equilíbrio emocional – como relaxamento e ioga – são fatores que permitem lidar melhor com os problemas diários.

Estresse é o estado que deixa as pessoas vulneráveis a doenças. O modo como elas respondem ao estresse é muito individual e depende do ponto fraco de cada organismo. Para alguns indivíduos será a pressão alta, outros sofrerão de dores de cabeça ou problemas intestinais.

Na opinião dos especialistas, o estresse surge quando as demandas da vida excedem as ferramentas que a pessoas dispõem para lidar com a situação. Por exemplo: ’Um astronauta quando vai fazer uma viagem ao espaço está preparado emocionalmente para isso. O problema é quando as pessoas não fazem este gerenciamento. É como se fosse uma gangorra, de um lado a demanda e do outro as técnicas.´

MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA O COMBATE AO ESTRESSE

Meditação

Muitas empresas já empregam essa prática contra o estresse visando melhorar o desempenho profissional de seus funcionários. Esse método combina exercícios, meditação e psicologia. Existe também a ginastica laboral. Duas vezes por dia, os funcionários se exercitam, com programas que incluem “shiatsu” (massagem) e “tai-chi-chuan” (arte marcial).

Autor: Alexandre M. Coelho

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