Despertando a Inteligência e Afetividade no Processo Ensino Aprendizagem
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Despertando a Inteligência e Afetividade no Processo de Ensino Aprendizagem
INTRODUÇÃO
A psicanálise, por sua vez, foi desenvolvida por Sigmund Freud em 1896 e é utilizada em diferentes áreas da educação, tornando-se um conhecimento indispensável ao educador para se fundamentar em determinadas práticas educativas. Ressalta-se que se torna difícil, ou até mesmo impossível, educar o mundo sem aplicarmos o conhecimento que a psicanálise nos traz. Acrescenta ainda que os objetos de estudo dessa teoria são: a constituição do sujeito; a determinação de pulsões, dos desejos e dos outros no processo de desenvolvimento; mecanismos de defesa; fases do desenvolvimento psicossexual.
Na Neuropsicologia, vamos identificar o cérebro como o maior instrumento da evolução humana e que devemos exercitá-lo sempre para que o mesmo tenha utilidade. Nosso cérebro é dividido em dois hemisférios, que trabalham em conjunto, principalmente no exercício do nosso foco: a aprendizagem. Através da neuropsicologia, é lançado um desafio aos educadores, o de conhecer o cérebro de seus aprendizes e o seu funcionamento, pois cada um apresenta suas particularidades e características diferentes.
DESENVOLVIMENTO
A figura da mãe nesse processo é muito importante, pois é ela que proporciona à criança, aos poucos, o contato com a realidade. A mãe deve oferecer à criança todo afeto e proteção necessária, mas sem exagerar e cair na superproteção; doses de frustrações são necessárias para o desenvolvimento da criança.
A afetividade é parte importante e integrante do processo de aprendizagem, já que acompanha o desenvolvimento cognitivo da criança. Portanto, cabe ao professor estabelecer relações afetivas com os alunos para que elas facilitem o processo de ensino-aprendizagem. Em um sistema de ensino e aprendizagem, deve-se levar em consideração fatores afetivos de modo a tornar a interação com o educando mais flexível. Para mais informações sobre a importância da afetividade, consulte A importância do ato de ler.
Freud, em seus estudos, considera que a criança faz uma ótima distinção entre o jogo e a realidade. Para Winnicott, o ato de brincar equivale a uma terapia, conforme cita: “O brincar representa uma forma de comunicação, é um caminho para a resolução de problemas”.
O brincar na neuropsicologia
“O cérebro necessita de estímulos. As células nervosas, quando excitadas, produzem neurotrofinas, moléculas que estimulam seu crescimento e reação”.
A autora acrescenta ainda que, para que isso aconteça, um princípio básico é fugir da rotina, pois o cérebro cria hábitos e acaba caindo no “piloto automático”. Sendo assim, o brincar na vida da criança estimula e ajuda a exercitar o cérebro com diferentes desafios. A plasticidade cerebral é o ponto culminante da nossa existência.
Ensinar e aprender nas diferentes fases do desenvolvimento
Vê-se nesse ponto a necessidade de diferenciar educar de ensinar. “Por educar, entendemos atuar junto ao sujeito visando seu integral desenvolvimento; já ensinar, para nós, é agir de forma a possibilitar ao educando o acesso ao conhecimento, intermediando sua busca por novos horizontes em direção à cidadania”.
Na epistemologia genética, o desenvolvimento do ser humano acontece quando há a passagem de um conhecimento inferior e mais pobre para um saber mais rico. A psicopedagogia, hoje, é um ramo que se preocupa não só com o aluno e sua família, mas com tudo que os cerca, influencia e constrói: a escola, a comunidade.
A ação do professor sobre o aluno, segundo Piaget, é tudo. O professor, em relação ao aluno, é revestido de autoridade intelectual e moral, e o aluno lhe deve obediência, estabelecendo uma relação social. A autora enfatiza que, à medida que a criança interage com o mundo ao seu redor, ela começa a atuar e a modificar ativamente a realidade que a envolve.
A primeira condição de ação da criança com o meio é através do esquema da ação, que é utilizada pela mesma como uma estratégia de ação para que ela possa se adaptar às modificações do meio. Acrescenta ainda que, em contato com o meio, a criança perturba-se e desequilibra-se, e para superar isso, ela constrói novos esquemas de ação, que levam à produção de conhecimentos mais complexos. Ressalto que essa adaptação é realizada através da assimilação e acomodação.
Na fase de socialização, a criança é acompanhada pelo egocentrismo e permanecerá assim na medida em que não está adaptada às realidades sociais exteriores. Piaget encerra sua obra “Psicologia e Pedagogia” afirmando que os novos métodos de educação não tendem a eliminar a ação social do professor.
Memória e Aprendizagem
A memória é a base de todo o nosso saber. Afirma-se que todo o nosso cérebro funciona através dela; só comemos, andamos, falamos porque memorizamos e sabemos como devemos fazer. É um fator muito importante, pois está ligada à aprendizagem e à capacidade de repetir acertos e evitar erros.
O processo de memorização é complexo e envolve várias estruturas, reações químicas e circuitos interligados de neurônios. Um fator muito importante citado no livro é que o professor deve analisar o tipo de conhecimento que é passado ao educando e direcioná-los para o tipo de memorização a ser feita ou decorada. Diante dessa linha de pensamento, evita-se o esgotamento da memória dos alunos, facilitando que reconheçam o que realmente precisam saber sobre determinados assuntos.
PLASTICIDADE CEREBRAL
Até meados do século passado, supunha-se que os neurônios não possuíam capacidade de se dividir, sendo impossível fazer algo quando as conexões e neurônios eram perdidos em consequência de lesões. A falta de conhecimentos específicos sobre a maleabilidade cerebral acabava favorecendo uma inércia terapêutica, em que se esperava apenas por uma recuperação espontânea das funções danificadas. Hoje, sabe-se, porém, que ao ocorrer uma lesão cerebral, as áreas relacionadas podem assumir em parte ou totalmente as funções daquela área lesada. “Essa plasticidade envolve todos os níveis do sistema nervoso, do córtex até a medula espinhal”.
A plasticidade cerebral é a denominação usada para referenciar a capacidade adaptativa do sistema nervoso central; habilidade para modificar sua organização estrutural e funcional. Propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos.
Existem várias teorias que tentam explicar as diferentes formas como pode acontecer a recuperação das funções perdidas em uma lesão cerebral:
- Poderia ser mediada por partes adjacentes de tecido nervoso que não foram lesadas e a consequência da lesão dependeria mais da quantidade de tecido poupado do que da localização da lesão;
- Plasticidade sináptica que fundamenta o aprendizado, a memória e a cognição. Além disso, as redes de neurônios são rearranjadas a cada nova experiência, enquanto outras tantas sinapses são reforçadas, envolvendo múltiplas possibilidades de respostas.
Em consequência disso, o potencial para a recuperação funcional após uma lesão depende de inúmeros fatores, como a idade do indivíduo, o local e o tempo da lesão e a natureza.
Os conceitos de plasticidade sugerem que podemos substituir uma função exercida por uma área lesada do cérebro por outra não lesada ou menos lesada. Como pudemos perceber, na SD, muitas áreas, se não todas, podem apresentar algum tipo de alteração. Mas as pesquisas também mostraram que há diferenças entre um sujeito e outro, tanto na intensidade como na área lesada, o que nos leva a concluir que, se um trabalho de estimulação dos processos cognitivos for realizado de maneira adequada, nos primeiros anos de vida, poderá promover significativas modificações qualitativas no desenvolvimento.
A aprendizagem exige respostas que podem ser motoras, verbais ou gráficas. A resposta manifestada pela criança com SD será pobre devido às limitações que apresenta. Contudo, a possibilidade de ampliar e determinar certa resposta estará condicionada ao apoio do meio.
Quanto mais se oferecer um ambiente solicitador, que promova autonomia e diferentes possibilidades de descobertas de seu potencial, melhor será o seu desenvolvimento. Reconhecendo as características do fenótipo de pessoas com SD, deveríamos concentrar as atividades nas áreas em que há maior potencial. Assim, na medida em que o sujeito percebe que pode realizar determinadas tarefas com êxito, haverá satisfação e maior motivação para enfrentar aquelas que ele tem maior dificuldade, contribuindo para que, dessa forma, seu desenvolvimento físico e mental vá avançando passo a passo. A educação requer paciência, dedicação e firmeza, sobretudo carinho e amor de pais e profissionais.
Todos têm habilidades e dificuldades; apenas precisamos conhecê-las e aprender a lidar com elas.
Considerando a velocidade e a dimensão que a inclusão vem acontecendo, vemos a necessidade de que os diferentes programas de intervenções não se limitem a atender somente a criança pequena. Adolescentes, jovens, adultos e idosos com a SD necessitam de programas de acompanhamento e trabalhos eficientes de forma longitudinal.
Por isso, o empenho para que os estudos e as descobertas possam beneficiar aqueles que mais precisam deve ultrapassar barreiras teóricas e metodológicas, favorecendo aos indivíduos com a Síndrome, seus familiares e profissionais, atingindo todas as esferas ecológicas envolvidas. O esforço da comunidade científica em ampliar as pesquisas só terá sentido se chegarem a promover mudanças nos diferentes sistemas em que a pessoa com SD esteja inserida, oferecendo a esses cidadãos uma otimização de sua qualidade de vida, viabilizando a construção de sua autonomia.
Aprendizagem e Memória
As memórias são extremamente importantes para a nossa individualidade. Aquilo que cada um de nós recorda é diferente daquilo de que os outros se lembram, mesmo no que diz respeito a situações em que estivemos juntos. No entanto, apesar da individualidade das nossas memórias, todos nós recordamos eventos, fatos, emoções e desempenhos – alguns por um período curto, outros para toda a vida. O cérebro possui múltiplos sistemas de memória, com diferentes características e envolvendo diferentes redes neuronais. Sabe-se agora que a formação de novas memórias depende da plasticidade sináptica, conforme descrito no último capítulo, mas ainda não conhecemos bem os mecanismos neuronais envolvidos na recordação. Apesar de todos nós nos queixarmos de falhas de memória, na maior parte dos casos, a memória é até bastante boa. Falhas mais sérias de memória ocorrem quando a idade avança ou quando surgem alguns tipos de doenças neurológicas. Podemos tentar melhorar a nossa memória, mas isso pode ser conseguido à custa de recordar coisas, esquecendo outras.
A organização da memória
Não existe nenhuma área cerebral individual dedicada a armazenar toda a informação que aprendemos. A memória de trabalho armazena no cérebro informação consciente por um curto período de tempo. O armazenamento passivo de maior quantidade de informação é designado memória de longa duração.
Fazer cálculos aritméticos mentais, e para lembrar, por exemplo, onde recentemente pousamos as chaves. A eficiência é uma das suas características centrais – uma característica conseguida à custa de uma capacidade limitada e pouco duradoura. Pode-se dizer que nos lembramos de 7 ± 2 objetos ou assuntos armazenados na nossa memória de trabalho; este é um dos motivos para que a maioria dos números de telefone não ultrapasse os 7 ou 8 dígitos (sem indicativos). Um bom desempenho da memória de trabalho é essencial. Podemos demonstrar a capacidade e durabilidade da memória de trabalho com uma experiência simples que se pode realizar com um grupo de amigos.
Memória de trabalho
Usamos este sistema para lembrar as palavras o tempo suficiente para interpretar o seu significado durante uma conversa.
Um sistema central executor, suportado por dois armazéns de memória suplementares, controla o fluxo de informação da memória. Existe um armazém de memória fonológica incluído num circuito silencioso de repetição – a porção do cérebro que usamos quando falamos conosco próprios. Mesmo quando vemos ou lemos palavras ou números, a informação é transcrita para um código fonológico e armazenada por um período de tempo curto neste sistema bipartido. Também existem estruturas responsáveis por elaboração de esboços visuais que podem armazenar imagens de objetos por períodos de tempo suficientes para as manipular com a memória visual.
A memória de trabalho está localizada sobretudo no córtex dos lobos frontal e parietal.
Memória de longa duração
A memória de longa duração também está subdividida em diferentes sistemas localizados em redes dispersas pelo cérebro. Diferentes redes realizam tarefas bastante distintas. De um modo lato, a informação entra por sistemas sensoriais e depois é transmitida por vias progressivamente mais especializadas. Por exemplo, a informação que entra pelo sistema visual é transmitida pela chamada “via ventral” do córtex estriado até ao em categorias. Isto é fundamental para a recordação de memórias, pois a busca dos elementos armazenados processa-se em diagramas ramificados no armazém das memórias, de modo a encontrar as coisas com eficiência. Se a memória semântica fosse organizada do mesmo modo que muitas pessoas organizam as coisas no sótão das suas casas – bastante desarrumado – seria um problema terrível para recordar qualquer coisa. Felizmente, o cérebro organiza a informação por categorias, sendo por isso muito importante ter um bom professor para nos ensinar a arrumar nos nossos cérebros as coisas complicadas que aprendemos. De fato, os melhores professores edificam estas estruturas na mente dos seus alunos, sem grande esforço.
O desempenho de tarefas
É aprendido através do treino deliberado e continuado, enquanto que a aprendizagem das emoções tende a ser muito mais rápida. Estas identificam a forma, cor e identidade de objetos, quer seja o objeto familiar ou não, até que algum tipo de memória é formada sobre o objeto em particular, e onde e quando ele foi visto. Existem várias alternativas na análise desta cascata. Primeiro, existem áreas do córtex que extraem uma representação perceptual daquilo que vemos. Este processo é útil para armazenar e posteriormente reconhecer coisas do ambiente envolvente. A nossa capacidade de identificar em caricaturas as pessoas que nos são familiares. Outro sistema muito relacionado é a memória semântica – o grande armazém de conhecimento factual que todos nós usamos para acumular informação sobre o mundo.
As falhas de memória e a localização da memória episódica
Esta é usada para registrar experiências pessoais. Num aspecto importante, recordar acontecimentos é diferente de aprender fatos – estes são únicos, só acontecem uma vez. Se você esqueceu o que comeu hoje ao pequeno-almoço (isto é pouco provável), ou o que aconteceu no último Natal (algo possível), ou todas as coisas que aconteceram no seu primeiro dia de aulas na escola (provavelmente), pouco pode fazer porque não é possível fazer com que as coisas voltem a acontecer da mesma maneira. Este sistema de memória aprende de pressa porque a isso é obrigado.
Outros sistemas de memórias
Lesões em outras áreas cerebrais afetam outros sistemas de memória. Condições degenerativas, tais como alguns tipos de demência semântica (associada à doença de Alzheimer), podem provocar um padrão fascinante de perda de memória semântica.
MEMÓRIA DE ELEFANTE
É bem provável que muita gente nunca tenha ouvido qualquer comentário a respeito da memória do elefante, embora ela motive uma expressão usada normalmente como sinônimo para o ser humano que tem a faculdade de conservar e reproduzir ideias ou noções adquiridas. Ninguém sabe dizer com exatidão como e quando essa frase-feita surgiu, embora não seja difícil descobrir o porquê: a capacidade que têm esses animais de grande porte, os maiores atualmente existentes, em receber e guardar informações.
O elefante lembra de tudo o que aprende, e por isso constitui uma das principais atrações dos circos. Sabe-se, por exemplo, que os originários da Índia, quando devidamente adestrados, não só reconhecem como também obedecem a mais de cem comandos que lhes são ensinados pelos treinadores numa língua específica para esse fim, provavelmente derivada de um idioma antigo, anterior ao hindu.
A autora também afirma que “Diferente das memórias esquecidas são as memórias extintas, que permanecem latentes e não são evocadas a menos que ocorra uma circunstância especial, como a apresentação do estímulo utilizado para adquiri-las. As memórias extintas podem ser evocadas e não esquecidas.” E finaliza afirmando que “Mesmo que nos últimos quinze anos o estudo dos processos cognitivos tenha apresentado avanços marcantes, muito nos cabe pesquisar para desvendar os mistérios que envolvem o entendimento da memória.”
Áreas de Broca e de Wernicke
Área de Wernicke é uma região do cérebro humano responsável pelo conhecimento, interpretação e associação das informações. Graves danos na área de Wernicke podem fazer com que uma pessoa que escuta perfeitamente e reconhece bem as palavras, seja incapaz de agrupar estas palavras para formar um pensamento coerente.
A área recebe o nome em homenagem a Karl Wernicke, um neurologista e psiquiatra alemão. Neuroanatomia – Funcional do Córtex Cerebral.
O córtex cerebral possui inúmeras circunvoluções, o que aumenta sua área superficial significativamente. Há cinco tipos celulares presentes no córtex cerebral: as células piramidais, muitas vezes denominadas células gigantes de Betz (encontradas no giro pré-central motor do lobo frontal); as células estrelares, às vezes denominadas células granulares; as células fusiformes presentes em camadas corticais mais profundas; as células horizontais de Cajal e as células de Martinotti (pequenas células multipolares).
Afasia
A afasia é definida como um distúrbio na percepção e expressão da linguagem, sendo uma alteração fundamental da comunicação e da formulação do pensamento. Uma pessoa afásica apresenta dificuldades na compreensão e na emissão da fala e da linguagem, adquirida em consequência de uma lesão nas áreas cerebrais responsáveis pela fala ou pela compreensão das palavras faladas. Essa lesão, por sua vez, poderá ter diferentes causas, tais como: um acidente vascular cerebral, um trauma crânio-encefálico ou um aneurisma.
A linguagem do afásico é reduzida e simplificada ao máximo, ou desviada semântica, fonêmica e morfologicamente da linguagem normal. A compreensão apresenta-se com dificuldades, necessitando de pistas, repetições, apoios e ordens bem curtas e objetivas para serem mais bem recebidas. Conforme o local exato da lesão cerebral, serão determinados tipos diferentes de alterações.
Afasia Total:
A afasia é chamada total quando compromete todas as modalidades de linguagem. Tanto a recepção quanto a emissão estão comprometidas. A comunicação é inexistente. É a forma mais grave, geralmente acompanhada de outros comprometimentos neurológicos e motores.
Afasia de Wernicke:
Estão comprometidas tanto a compreensão como a expressão, entretanto sem a existência de dificuldades na articulação das palavras. Poderá haver um predomínio de dificuldade na área semântica, quando o indivíduo consegue emitir perfeitamente as palavras, porém não compreende o que lhe é solicitado; quando quer se expressar, tem dificuldades, por exemplo, sua intenção é a emissão da palavra “mesa”, mas fala “cadeira”; ou ainda um predomínio maior na área fonêmica, quando, ao invés de articular “lua”, substitui por “sua” ou “nua”, pois os significados distintos não são percebidos pelo indivíduo afásico.
Afasia de Broca:
A expressão oral encontra-se alterada, acompanhada de redução de linguagem. O indivíduo não consegue articular os sons, tem dificuldade em reconhecer os chamados pontos de articulação (por exemplo: na emissão do p, juntamos os lábios e esta associação não é feita), existe dificuldade também na área de cálculos e escrita. Também ocorrem os chamados jargões, o indivíduo utiliza sempre uma mesma palavra ou frase curta para diferentes situações de comunicação.
Afasia Aferente (apraxia):
O traço mais proeminente da afasia motora aferente é a incapacidade do paciente para determinar com presteza as posições dos componentes do mecanismo da fala (por exemplo, lábios e língua) necessários para articular os sons requeridos. Desse modo, um determinado som isolado pode ser articulado de maneiras diferentes, dependendo das sílabas onde ele ocorre em série. Embora consigam reter palavras isoladas e repeti-las minutos depois, esses pacientes não conseguem reter uma série curta de palavras faladas, sendo capazes de reter apenas a primeira ou a última, na maior parte dos casos.
Resumo
Tendo como base dados de literatura, esta revisão trata dos aspectos genéricos da evolução filogenética do sistema nervoso central, ressaltando em particular o desenvolvimento evolutivo das estruturas encefálicas relacionadas com o comportamento e com as funções cognitivas que vieram caracterizar o ser humano. Sobre as estruturas límbicas, que, por ocasião do advento dos mamíferos, evolutivamente se desenvolveram sobre o topo do sistema nervoso mais primitivo dos seus ancestrais, o ulterior desenvolvimento cortical com neurônios dispostos em camadas constituiu a base estrutural que viabilizou a discriminação fina das funções sensitivas e sensoriais, a maior complexidade das funções motoras e o desenvolvimento das funções cognitivas e intelectuais que acabaram caracterizando o ser humano.
O conhecimento da evolução filogenética do sistema nervoso central nos permite inferir possíveis correlações entre as estruturas encefálicas que se desenvolveram ao longo do processo evolutivo e o comportamento dos seus respectivos seres. Nesta direção, sem se deter em questões de ordem conceitual, a presente revisão termina discutindo possíveis paralelos entre a evolução do sistema nervoso central e a emergência da consciência, à luz das recentes contribuições sobre o assunto.
As emoções estão presentes quando se busca conhecimento, quando se estabelece relações com objetos físicos, concepções ou outros indivíduos. Afeto e cognição constituem aspectos inseparáveis, presentes em quaisquer atividades, embora em proporções variáveis. A afetividade e a inteligência se estruturam nas ações dos indivíduos. O afeto também implica em expressividade e comunicação, e é sobre esta ótica que abordaremos a afetividade que envolve a interação professor-aluno, influenciando decisivamente no processo de aprendizagem. Nesta pesquisa, procurou-se enfocar a emoção de maneira ampla, na vida da criança em idade pré-escolar, e a influência destas sobre a aprendizagem.
Foi enfocada, a seguir, a Psicopedagogia no Brasil, pois considera-se uma das melhores oportunidades de atendimento ao aluno com problemas de aprendizagem, oriundos de situações emocionais. Outro ponto considerado relevante no estudo foi a auto-estima, um dos problemas que afeta emocionalmente grande parte do alunado, causando alterações no processo ensino-aprendizagem. Alguns casos de maior expressão dentro da sala de aula foram estudados, dando assim uma melhor demonstração das possibilidades de êxito no trabalho.
Boa Sorte!
A Autora.