Alguém imagina que estamos falando de pedagogia?
Pois participei, uma tarde dessas, de um aniversário que se transformou em uma rodinha de pedagogas. A cozinha virou um grande fórum de debates.
Ao mesmo tempo, educadamente, tentavam expor suas ideias e conhecimentos. Todas doutoras em pedagogia. Confesso que tive uma “pontinha de inveja”, pois, pasmem, eu, como doutora em direito, nada sabia sobre os direitos dos docentes e discentes.
Fiz críticas, intitulei seminários, elaborei simpósios, discuti, desenfreei, mas esnobei ao citar que pedagogia tem sua origem em paidós (criança) e agogé (condução). Isto é, o profissional se dedica às áreas filosóficas, técnicas e científicas da educação.
Eram cinco, de idades, corpos e mentes diferenciadas, amém. As mais novas, com técnicas modernas e sonhadoras, e as mais velhas, com técnicas modernas também (afinal, pedagogas que se prezam são sempre modernas).
Observei, de longe, as discussões sobre o tema e estarreci: eu não sei nada sobre pedagogos. Mas são passionais, determinantes, firmes e discursivos. Eu não podia ficar atrás. E busquei mostrar um campo de conhecimento, materialização das práticas educacionais; fui perdendo terreno quando a mais novinha, um bebê ainda, bradou:
“A educação tem conserto, alguém precisa dar o passo, fazer a diferença”.
Parabéns, Larissa! Você, pequena e mimada, mas organizada desde sempre, passou por tantos impropérios, subiu montanhas, nadou em águas profundas e turvas, mas não esperou o “DNA”. Testou a si própria, definiu, radicalizou. Doutorou. Com certeza, “pedagogas do mundo”, tremam.
Para entender mais sobre a importância da pedagogia na formação de professores, você pode conferir a relevância dos contos de fadas para o processo de alfabetização.
Autora: Aurea Mendonça Coelho Gonçalves
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