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Atualizado em 09/08/2024

Crônica: A pressa nem sempre é inimiga da perfeição

Uma crônica divertida que explora como a pressa pode ser benéfica em certas situações, refletindo sobre a vida e as experiências de uma mulher que cresceu e se tornou médica.

Nasci em “Valdares – e não Valadares”, bem feinha ou feiurinha, não gostava de calcinha – o elástico “implicava”; se bem que com tamanha “busanfa” era calção ou calçola que ornava o monumento. Corpo perfeito. Cintura fina, belo quadril, a corujinha foi se transformando em uma bonita gazela. Atravessou montanhas, rios, lagoas, mares e claro, as calçolas foram diminuindo de tamanho, tudo pela moda, claro. Quanto menores são, mais emolduram o corpo, não é mesmo? Agora elas implicam menos? O tecido é melhor? São mais sofisticadas?.

Desde pequena não fui muito fã de tal peça. Aliás, criança não justifica. Implica e pronto. Lembra-se do tobogã do Tancredo? Área de lazer perfeita para a família, naqueles tempos em que a região da rodoviária era tranquila para o passeio dominical… Um belo vestido, cachinhos no cabelo, sapatinho de boneca, papai, mamãe, titia “coruja” da sobrinha “coruja” – árvore genealógica; balancinho, gaiolinhas, toda a gama de brinquedos disponíveis para a criançada. Até que, embaixo daquele vestido de renda, mangas bufantes, surge a menina sem calcinha, que após ser arrumada pela mãe, em casa, resolveu eliminar a peça, às escondidas e sair ao vento. Anos mais tarde…

A gazela é uma senhora casada, comportada, médica, graduada, pós-habilitada que sobe e desce o tobogã da vida com a pressa inerente aos cuidadores da saúde, corre de um lado para outro, ausculta, manda contar, mede pressão, examina com cuidado e sobe e desce as escadas da casa da mamãe e tem uma recaída. Só uma. Leve e simples recaída. Embaixo daquele traje sofisticado, escolhido com cuidado e bom gosto, por um triz, um momento ligeiro, quase imperceptível, uma pequena faísca da velocidade da luz, o escorregador da infância vira fênix. A corujinha cresceu tão rápido, evoluiu tão depressa, que “domingo passado” estávamos ainda ouvindo as gargalhadas diante da calcinha que implicava com a criança. Afinal, que poderia uma criança saber sobre a calcinha que tem mais ou menos 500 anos? Remota à antiga Babilônia. O resto é pura imaginação das pessoas e das corujas… e das belas gazelas.

Autor: Áurea Mendonça Coelho Gonçalves

Para entender melhor sobre a infância e suas implicações, você pode conferir o artigo Música para bebês: Benefícios e melhores opções, que aborda como a música pode influenciar o desenvolvimento infantil.

Além disso, a reflexão sobre a educação e o desenvolvimento pode ser ampliada com a leitura de Crônica: Mudança de Paradigma Sobre o Significado da Docência, que discute a importância da docência na formação do indivíduo.

Se você está em busca de conforto e estilo, considere investir em roupas confortáveis que podem fazer toda a diferença no seu dia a dia.


Este texto foi publicado na categoria Cultura e Expressão Artística.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

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