Comportamento Afetivo Social de Crianças de 6 a 12 anos na Educação Física Escolar
Desenvolvimento Social e Afetivo de crianças de 6 a 12 anos
Neste trabalho, vamos demonstrar como é o desenvolvimento social e da personalidade das crianças em idade escolar, que acompanha seu crescimento cognitivo. Conforme as crianças crescem, elas se tornam mais independentes e mais envolvidas com outras pessoas, descobrindo assim seus próprios valores, atitudes e habilidades.
Auto-conceito: é o conhecimento do que fomos e fizemos, e tem a função de orientar para decidirmos o que queremos ser no futuro; portanto, auxilia na compreensão de nós mesmos e o controle do ajuste de nosso comportamento.
Auto-definição: nesta idade a criança desenvolve um conceito da pessoa sobre si mesmo e sobre como gostaria de ser.
Auto-estima: é a auto-avaliação positiva, a auto-imagem do seu conceito, ou seja, é a opinião positiva de si próprio.
– Critério para a auto-estima: a competência não é a única base para uma auto-estima favorável. Embora as pessoas tenham imagens boas e ruins de si mesmas e se classificarem bem ou mal em algumas medidas, é bem provável que ela tenha auto-estima alta caso se classifique bem em todos os critérios. Estudos mostram que crianças de auto-estima alta são aquelas que têm melhor aproveitamento, tiram melhor nota na escola e que têm pais mais afetuosos; e os que têm auto-estima baixa têm grande probabilidade de ficar sozinhos, ter baixo rendimento na escola, fazer xixi na cama frequentemente e ter problemas em casa com os pais.
– Estilos de Pais e Auto-estima: pais que são democráticos e rígidos ajudam seus filhos de diversas formas, como estabelecendo regras claras, sendo consistentes, deixando claro aos seus filhos o comportamento que esperam deles, ajudando a criança a ganhar controle.
Características do Estágio:
O pensamento adquire reversibilidade. Pode solucionar os problemas de conservação; as operações lógicas são aplicadas na solução de problemas concretos.
Não pode resolver problemas verbais e problemas hipotéticos complexos.
Principal Mudança do Estágio :
O desenvolvimento caminha do pensamento pré-lógico à solução dos problemas concretos.
Aparecimento da vontade e início da autonomia. A intencionalidade é construída.
Os principais aspectos do desenvolvimento afetivo possíveis de ocorrer no nível operatório-concreto são: a conservação dos sentimentos, a formação da vontade e o início do pensamento e sentimentos autônomos.
Em virtude da interação social com seus pares, as crianças tornam-se capazes de se “descentrar” e assumir o ponto de vista dos demais.
A construção do conceito de intencionalidade se manifesta e isto permite começar a levar em conta os motivos dos outros ao fazer julgamentos morais.
Estes fatores alteram e, por sua vez, são alterados pela interação social.
Surgem também os padrões de cooperação e das relações de respeito mútuo.
Piaget afirma que é em torno dos 7 ou 8 anos (com o nascimento das operações cognitivas) e com o fim do egocentrismo pré-operacional, que ocorre o processo sistemático da cooperação. Isto é facilmente percebido na compreensão das regras, nos jogos infantis.
Em torno dos 7 ou 8 anos, emerge a conservação dos sentimentos e dos valores. As crianças tornam-se aptas a coordenar os seus pensamentos afetivos de um evento para outro.
Com o passar do tempo, o que é preservado ou conservado são alguns aspectos dos sentimentos do passado. O passado pode ser transformado em uma parte do raciocínio presente através da capacidade de reverter e de conservar.
Piaget sugeriu que a interação social, durante o pré-operacional, encoraja o desenvolvimento da conservação de sentimentos.
O cotidiano
Há milhares de anos, jogos de improviso de pega-pega, cartas, bolinha de gude e de “faz-de-conta” têm servido ao mandato de honra da infância: aprender através de brincadeiras. Brincando, as crianças ficam em contato físico com as outras, ganham confiança em sua capacidade, praticam o uso da imaginação e convivem com os outros; a brincadeira oferece formas socialmente aceitáveis de competir, gastar energia e agir agressivamente.
Hoje, entretanto, vemos novos padrões sociais, à medida que a tecnologia muda os instrumentos e hábitos de lazer. A televisão e os videocassetes transformaram muitas crianças em “sacos de batatas”. Os jogos de computador exigem poucas habilidades sociais. As crianças estão engajadas em esportes mais organizados, que substituem as regras das crianças pelas regras dos adultos e onde árbitros adultos tomam decisões para que as crianças não precisem encontrar formas de resolver questões entre elas.
A sociedade da infância também espelha mudanças na sociedade mais ampla de outras formas. As crianças de famílias que estão mudando atualmente agem, pensam e vivem de forma diferente das crianças nascidas uma geração ou duas atrás. Muitas crianças vivem com apenas um dos pais. Algumas vão para uma creche depois das aulas, em vez de voltarem para casa, onde esperam pelos pais; outras ficam sozinhas e olham os irmãos mais novos. Algumas crianças passam horas sem supervisão; outras têm programações altamente organizadas de atividades.
Como as Crianças Passam Seu Tempo?
Estudos do tempo que as crianças gastam em várias atividades esboçam um retrato claro das crianças de escola primária. Crianças americanas passam cerca de dois terços de seu tempo dormindo, comendo, estudando na escola, tomando conta de seus cuidados pessoais, fazendo lições de casa e frequentando uma igreja ou sinagoga, restando 55 horas por semana para o lazer.
O que as crianças preferem fazer? Basicamente, gostam de brincar e assistir à televisão. Essas duas atividades consomem de 50 a 70% de seu tempo livre. As crianças mais novas (idades de 6 a 8 anos) passam mais tempo brincando. Mas crianças um pouco mais velhas (de 9 a 11 anos) foram seduzidas pela televisão, que agora consome uma média de 2 horas e meia a 4 horas diárias.
Embora muitas crianças em idade escolar dediquem certo tempo a esportes, clubes, grupos de igreja, escotismo, acampamentos, aulas particulares e outras atividades organizadas, as crianças assistem mais à televisão durante os anos de escola primária do que em outros períodos da infância. Meninos de 11 e 12 anos de idade assistem mais a programas de ação e aventura; e crianças deficientes saem três vezes mais suscetíveis a assistir à televisão por mais tempo do que as outras crianças. As crianças que leem todos os dias assistem menos televisão, mas mesmo crianças que leem quase todos os dias aos 9 anos têm menos probabilidade de ler aos 13 anos.
Com Quem as Crianças Passam Seu Tempo?
As crianças com idade escolar passam muito pouco tempo com seus pais; o grupo de colegas consome mais seu tempo. Mas não basta contar minutos e horas, na média infância, como nos primeiros anos, o relacionamento com os pais ainda é a coisa mais importante nas vidas dos filhos.
Em um estudo, os pesquisadores deram questionários sobre relacionamentos a 199 alunos de 5ª e 6ª séries, a maioria deles de classe média. A forma como as crianças classificaram as pessoas importantes em suas vidas revelou que relacionamentos com os pais são um dos mais importantes. Elas procuravam seus pais para receber afeto, orientação, vínculos duradouros e para afirmação da competência ou do valor como pessoa. Atribuíam classificações mais altas a suas mães do que aos pais como companheiros e geralmente estavam mais satisfeitas com seus relacionamentos com suas mães do que com seus pais.
Depois dos pais, as pessoas mais importantes nas vidas das crianças eram os avós, que eram vistos como afetuosos e encorajadores, oferecendo-lhes afeição e aumento de valor pessoal, embora as crianças procurassem e obtivessem orientação de seus professores, seus relacionamentos menos satisfatórios eram com os mesmos.
As crianças procuravam mais frequentemente os amigos para companhia, e as mães para conversas íntimas. Embora as crianças também procurassem os irmãos para terem companhia, intimidade e orientação, os relacionamentos com irmãos geralmente eram os que envolviam mais conflitos.
Algumas diferenças entre os sexos revelaram-se. As meninas eram mais próximas de suas mães do que de seus pais; para os meninos, não havia diferença. As meninas também confiavam mais em seus melhores amigos do que os meninos, e seus relacionamentos eram mais íntimos, afetuosos e ganhavam mais valor, uma vez que essas três qualidades parecem ser mais características de amizades entre crianças mais velhas. As amizades mais íntimas de meninas em idade escolar podem ser mais maduras que as dos meninos. Outra pesquisa também mostrou que as meninas valorizam a profundidade dos relacionamentos, enquanto os meninos valorizam o número de relacionamentos. Agora, vamos examinar mais detalhadamente esse mundo social diversificado para ver a importância do grupo de companheiros e da família.
Afetivo e Social das Crianças em Relação aos Amigos
Desde a pré-escola, as crianças têm relações com outras crianças a quem chamam de amiguinhos, mas é entre 6 e 12 anos que o grupo de amizade começa a influenciar.
Pontos positivos
Em pesquisas concluíram que as crianças se desenvolvem psicologicamente em três maneiras em relação a atividades com amigos.
Primeiro: elas desenvolvem habilidades para sociabilidade e intimidade, aprimoram relacionamento e são pertinentes.
Segundo: são motivadas para atingir uma noção de identidade.
Terceiro: aprendem.
Aprendem como conversar, oferecem oportunidade para os relacionamentos, enquanto atividades competitivas como algum esporte servem para ajudar a criança a identificar aspectos que só ela tem.
É entre outras crianças que as crianças mais novas desenvolvem seus conceitos e formam sua auto-estima. Apenas dentro de um grupo grande de companheiros é que as crianças chegam a perceber o quanto são inteligentes e quanto suas personalidades são diferentes. Então, o grupo de colegas ajuda as crianças a escolher valores de acordo com os quais viverão.
O grupo de companheiros também oferece segurança emocional. Às vezes, outra criança pode oferecer apoio que um adulto não consegue dar.
O grupo de amigos ajuda as crianças a conviver em sociedade – quando ceder, quando manter sua posição e como ajudar os outros.
No aspecto positivo, o grupo de companheiros abre novos caminhos, contrabalança a formar um auto conceito e a desenvolver habilidades sociais.
Pontos Negativos: Conformidade
Por um lado, o grupo de companheiros pode oferecer alguns valores indesejáveis e algumas crianças podem não ter força para resistir a eles. As crianças entre 7 e 10 anos são mais sensíveis à pressão para agir com regras estabelecidas.
Os efeitos da conformidade podem ser sérios. A influência dos colegas é mais forte quando as questões têm vários sentidos. E, embora os grupos de amigos façam tantas coisas boas juntos, geralmente é na companhia desses amigos onde começam a fazer coisas erradas e agirem de maneiras anti sociais. Alunos de 5ª série que são classificados como mais “voltados para os companheiros” relatam ter mais comportamento anti-social do que “voltados para os pais”.
Para crianças, certo grau de conformidade aos padrões do grupo é uma coisa saudável de adaptação. É prejudicial quando se torna destrutivo ou faz com que as crianças passem a agir contra sua própria vontade.
Atividades Importantes e Prevalentes Conforme Classificadas por Alunos de 5º e 6º série | ||
Atividades Mais Comuns | Atividades Mais Importantes | |
Conversação | Esportes que não exigem contato | |
Reunir-se com amigos | Assistir a TV ou ouvir discos | |
Andar pela escola | Conversar | |
Conversar pelo telefone | Conversar pelo telefone | |
Ir e voltar da escola | Jogos físicos | |
Assistir à TV ou ouvir discos | Ir a festas | |
Jogos físicos | Reunir-se com amigos | |
Comportamentos Mais Apreciados | ||
Convites para participar | Compartilhar | |
Desempenhar-se admiravelmente | Facilitar desempenho | |
Ajudar fisicamente | Ser simpático ou amigável | |
Cumprimentar ou encorajar | Instruir | |
Lealdade | Ajudar | |
Humor | Ausência de comportamento desagradável | |
Dar permissão | ||
Comportamentos Mais Indesejados | ||
Agressão física | Incomodar ou amolar | |
Interferir no desempenho | Expressar raiva | |
Agressão verbal | Deslealdade | |
Desonestidade | Avareza ou autoritarismo | |
Provocar | Violar regras | |
Criticar | Criticar |
Como os Grupos de Companheiros Geralmente se formam?
Os grupos de companheiros se formam naturalmente entre crianças que vivem perto umas das outras ou vão à escola juntas. As crianças que brincam juntas geralmente têm idade próxima, com diferença de um ou dois anos, embora um grupo ocasional da vizinhança possa se formar, incluindo crianças pequenas e mais velhas. Uma variação muito grande na faixa etária traz problemas com as diferenças em tamanho, interesses e níveis de habilidade.
Na média infância (entre 6 e 12 anos), os grupos de colegas geralmente são todos meninas ou meninos. As crianças de mesmo sexo têm interesses comuns; as meninas geralmente são mais maduras que os meninos, e as meninas e os meninos desenvolvem estilos diferentes de brincar e conversar.
Amizade
As crianças podem gastar muito de seu tempo livre em grupos, mas apenas como indivíduos elas formam amizade. As ideias das crianças sobre amizade mudam amplamente durante os anos de escola primária. Entre 6 e 12 anos, um amigo é alguém com quem uma criança se sente à vontade, gosta de compartilhar atividades e pode dividir sentimentos e segredos. A amizade torna as crianças mais sensíveis e amorosas, mais capazes de dar e receber respeito. As crianças não podem ser verdadeiras amigas ou ter amigos de verdade até que atinjam a maturidade cognitiva para considerar os pontos de vista e as necessidades de outras pessoas.
Robert Selman traçou formas de amizade que mudam através de cinco estágios que se sobrepõem, com base em entrevistas com mais de 250 pessoas entre 3 e 45 anos (Selman & Selman, 1979). A maioria das crianças em idade escolar está no estágio 2 ou 3. Os amigos são tipicamente do mesmo sexo e têm interesses comuns (Hartup, 1989). Os estágios de Selman são os seguintes, todas as idades são aproximadas:
- Estágio O: Colegas temporários de (3 a 7 anos). Este é o nível indiferenciado de amizade, quando as crianças são egocêntricas e têm dificuldade em considerar o ponto de vista de outra pessoa; tendem a pensar somente no que querem de um relacionamento. A maioria das crianças mais novas define seus amigos em termos da proximidade em que vivem (“Ela mora em minha rua”) e valorizam-nas por seus atributos materiais ou físicos (“Ele tem um Super-Homem gigante”).
- Estágio 1: Assistência unidirecional (de 4 a 9 anos). Neste nível unilateral, um “bom amigo” faz o que a criança quer que o amigo faça (“Ela não é mais a minha amiga, porque não foi comigo quando eu quis” ou “Ele é meu amigo, porque sempre diz quando quero emprestar a borracha dele”).
- Estágio 2: Cooperação bidirecional nos bons momentos (de 6 a 12 anos). O nível recíproco superpõe-se ao estágio 1. Envolve dar e receber, mas ainda serve a muitos interesses distintos, e não a interesses comuns dos dois amigos (“Somos amigos; fazemos as coisas um para o outro” ou “Um amigo é alguém que brinca com você quando você não tem ninguém mais para brincar”).
- Estágio 3: Relacionamentos íntimos, compartilhados mutuamente (de 9 a 13 anos). Neste nível mútuo, as crianças veem uma amizade como tendo vida própria. É um relacionamento contínuo, sistemático, de compromisso, que incorpora mais do que fazer coisas um para o outro. Os amigos tornam-se possessivos e exigem exclusividade (“Demora muito tempo para se fazer um amigo íntimo, então você realmente se sente mal se descobre que seu amigo está tentando fazer outras amizades também”). As meninas tendem a fazer apenas uma ou duas amigas íntimas; os meninos têm mais amizades, menos íntimas.
- Estágio 4: Interdependência autônoma (começando aos 12 anos). Neste estágio interdependente, as crianças respeitam as necessidades dos amigos tanto por dependência quanto por autonomia (“Uma boa amizade é um compromisso real, um risco que você tem que assumir; você tem que apoiar, confiar e dar, mas tem de ser capaz de deixar o caminho livre, também”).
A criança na família
A criança em idade escolar, hoje, passa mais tempo fora de casa do que nunca. Escolas, amigos, jogos e entretenimentos as separa da família. A grande preocupação dos pais passa a ser a escola, pois podem ter que lidar com uma criança que se queixa do professor, finge estar doente para deixar de ir à escola ou cabula aula. Outra preocupação dos pais são as amizades de seus filhos, se são boas ou más companhias, onde e com quem seus filhos estão fora da escola.
Todos os pais se esforçam para dar uma boa educação a seus filhos, por isso, têm que desenvolver métodos eficazes de disciplina, para ensinarem o caráter, o autocontrole e o comportamento moral.
Muitas técnicas disciplinares incluem o raciocínio, como educar a criança apelando para a auto-estima, o senso de humor, os valores morais ou a valorização através de exemplos que a criança entenda facilmente. É importante deixar claro que ela sofrerá as consequências de tudo que fizer.
Esta abordagem se torna típica quando as crianças ganham consciência cognitiva, onde não se submetem apenas ao poder, mas reconhecem a razão de seus pais. Assim, nesta fase, é menos improvável que os pais imponham suas vontades.
O controle de comportamento muda gradualmente na média infância (início da adolescência), quando pais e filhos compartilham o poder (os pais continuam a exercer controle geral de supervisão, enquanto as crianças começam a exercitar a auto-regulação de cada momento).
A co-regulação aparece à medida que as crianças começam a coordenar seus próprios desejos com as demandas sociais, mas só ocorre se pais e filhos se comunicarem claramente. Assim, os pais precisam influenciar seus filhos quando estão junto deles e monitorar seu comportamento quando estão longe. E, mais importante, as crianças precisam aprender a monitorar seu próprio comportamento (adotar padrões aceitáveis, evitar riscos indevidos e reconhecer quando precisam de apoio ou orientação dos pais).
Como o trabalho dos pais afeta as crianças
- o trabalho da mãe: pesquisas mostram que o fato da mãe trabalhar fora traz aspectos positivos como melhor estado psicológico (a alta-estima tende a ser mais alta porque ela se sente mais independente, competente e responsável), interação familiar (os pais podem dar mais atenção aos filhos porque não precisam trabalhar em dois empregos), modela-se os valores nas crianças (as crianças têm menos estereótipos sobre os “papéis sexuais” dentro de casa), as crianças tornam-se mais independentes; e alguns aspectos negativos como o fato dos filhos irem pior na escola (as mães não têm muito tempo de estar com eles).
- o trabalho do pai: o principal fator é se o pai gosta ou não de seu emprego; se ele não gosta, tem-se duas opções: vê na família a realização que não tem no emprego ou desconta nos filhos suas frustrações; o mesmo ocorre quando ele perde o emprego.
Filhos do divórcio
Não importa o quanto os pais briguem, uma separação vem sempre como um choque para a criança, que se sente culpada pelo ocorrido e geralmente muda seu comportamento, podendo ficar deprimida, hostil, desobediente, irritável, sozinha, etc., perdendo o interesse pela escola e pela vida social.
Há seis tarefas que emergem como cruciais ao desenvolvimento emocional das crianças nessa situação: reconhecer a realidade da ruptura conjugal (geralmente reconhecem a separação após um ano de ocorrido); afastar-se do conflito e sofrimento dos pais e retomar seus próprios objetivos; resolver a perda (se adaptar para a nova forma de viver); resolver a raiva e a própria culpa; aceitar a permanência do divórcio (não ficar imaginando uma possível reconciliação); conquistar esperança realista em relação a relacionamentos (não acreditam em relacionamentos duradouros para si).
A longo prazo, a maioria das crianças consegue superar o divórcio dos pais, mas ainda assim, carregam marcas para o resto da vida, principalmente nos meninos. Muitos fatores influenciam na adaptação das crianças ao divórcio: estilos de paternidade (filhos de pais que os educaram com autoridade se ajustam melhor do que os que tiveram pais autoritários ou permissivos); novo casamento da mãe (ajuda os meninos a se ajustarem melhor, mas as meninas têm mais problemas com seu próprio casamento); relacionamento com o pai; acesso aos pais (é melhor a criança ficar com o pai do mesmo sexo, porém, ela deve ter contato com o outro pai frequentemente).
Famílias com um único genitor
Em geral, as crianças com um único genitor são mais autônomas e responsáveis quanto às tarefas domésticas, porém, há mais conflitos entre irmãos e menos coesão familiar, menos apoio, controle ou punição dos pais. Na maioria dos divórcios, a custódia dos filhos é da mãe, mas atualmente, muitos pais ficam com a custódia de seus filhos e geralmente se dão muito bem com a nova situação.
No início do divórcio, há um “esquecimento” do filho e das rotinas da casa, mas com o tempo, as coisas voltam ao normal.
Um estudo comprovou que crianças de único genitor tendem a ir pior na escola, devido ao fato de que normalmente estes possuem menor renda. Outros fatores que influenciam o aproveitamento escolar de uma criança são as expectativas que os pais têm na criança e o número de livros em casa. Mas em relação a auxiliar a criança em casa, os pais solteiros apresentam a mesma eficiência dos casados, mesmo quando trabalham.
Famílias substitutas
Com o alto índice de divórcios, várias crianças vêem-se com padrastos e madrastas, e muitas vezes, a lealdade ao pai/mãe ausente dificulta a formação de laços com seus pais substitutos. Um estudo verificou que as mães continuam tão envolvidas com seus filhos depois do segundo casamento, quanto eram antes. A maioria dos meninos aceita bem o padrasto, o que não ocorre com tanta facilidade com as meninas.
Relacionamentos entre irmãos
Os irmãos se influenciam diretamente, através da forma que interagem e, indiretamente através de seu impacto sobre o relacionamento de cada um com seus pais.
Os relacionamentos entre irmãos também são um laboratório para resolver conflitos. Os vínculos de sangue e a proximidade física impelem irmãos e irmãs a fazer as pazes depois de uma briga, uma vez que eles não podem deixar de se ver todos os dias. Eles aprendem desde cedo que a raiva que expressam não acaba um relacionamento. Uma vez que as brigas entre irmãos frequentemente dizem respeito a bases de poder desiguais, os mais novos principalmente podem se tornar mais hábeis para perceber as necessidades das outras pessoas, negociando o que querem e assumindo compromissos. As crianças mais velhas tendem a ser mandonas, têm mais probabilidade de atacar, interferir, ignorar ou subornar seus irmãos. Os filhos nascidos em segundo lugar imploram, ponderam e bajulam, ou às vezes, pegam as coisas dos irmãos mais velhos.
As crianças têm mais probabilidade de brigar com irmãos do mesmo sexo e a ser conciliatórias com os do outro sexo. Os irmãos aprendem a lidar com a dependência mútua. Muitas vezes, o irmão mais velho cuida e auxilia o mais novo em suas tarefas escolares. As meninas conversam mais com seus irmãos mais novos do que os meninos, possivelmente por se identificarem com suas mães.
Uma influência indireta se revela na maneira como seus pais dividem seu tempo com seus filhos. Provavelmente, devido ao fato de as meninas serem mais eficientes com seus irmãos mais novos, as mães tendem a conversar mais com seu filho (menino) mais velho.
Distúrbios Emocionais na Infância
Cerca de 1 em 5 crianças com problemas emocionais recebe ajuda. Estas conclusões perturbadoras emergem de diversos levantamentos de saúde mental infantil. Um deles, em Pittsburgh, verificou que 22% de 789 crianças entre 7 e 11 anos que iam ao pediatra tenham tido problemas psiquiátricos durante os anos anteriores. Outros estudos constataram uma percentagem mais baixa de crianças com problemas – de 5 a 15% – mas isto envolve cerca de 3 a 9 milhões de crianças.
Meninos, crianças negras e crianças de famílias pobres correm riscos extremamente elevados, bem como aqueles que sofreram recentemente um evento estressante na vida, que repetiram um ano na escola, ou cujos pais estão tendo dificuldades ou têm um problema psiquiátrico. Alguns problemas parecem estar associados a uma fase específica da vida da criança e desaparecem sozinhos, mas outros precisam ser tratados para impedir problemas no futuro. Já discutimos problemas de sono, tiques, gagueira e hiperatividade; agora examinaremos alguns outros problemas da infância.
Três Tipos de Distúrbios Emocionais
comportamento exibicionista
As dificuldades emocionais das crianças frequentemente transparecem no comportamento. Elas mostram pelo que fazem que precisam de ajuda. Brigam, mentem, roubam, destroem propriedades e violam regras. Estas são formas comuns de comportamento exibicionista – mau comportamento que é uma manifestação de uma perturbação emocional.
Evidentemente, quase todas as crianças fingem ou mentem ocasionalmente para evitar punição. Mas quando as crianças passam dos 6 ou 7 anos e continuam contando histórias inventadas, estão, frequentemente, indicando insegurança. Precisam inventar histórias fantásticas sobre si mesmas para ganhar atenção e auto-estima ou, quando a mentira se torna habitual ou evidente, podem estar mostrando hostilidade em relação a seus pais.
Pequenos roubos ocasionais também são comuns. Embora seja necessário lidar com isso, não é necessariamente um sinal de problema sério. Mas quando as crianças roubam repetidamente de seus pais ou roubam tão claramente dos outros que são facilmente pegas, frequentemente estão mostrando hostilidade – às vezes os itens roubados parecem ser “sinais simbólicos do amor paterno, poder ou autoridade” dos quais a criança se sente privada. Qualquer comportamento anti-social crônico precisa ser considerado o máximo possível um sintoma de um desequilíbrio emocional profundo.
distúrbios de ansiedade
Dois distúrbios de ansiedade que começam na infância são a ansiedade de separação e a fobia de escola.
- distúrbio da ansiedade de separação – uma condição envolvendo ansiedade excessiva por pelo menos duas semanas, em relação à separação das pessoas a quem a criança está ligada. A criança pode recusar-se a visitar ou dormir na casa de um amigo, dar uma volta ou ir a um acampamento ou à escola; pode “se agarrar” a um genitor e segui-lo como sombra pela casa toda; e pode ter dores de estômago, de cabeça, náusea e vomitar antes ou durante a separação. A condição afeta meninos e meninas igualmente e pode começar no início da infância e persistir através dos anos de escola, até a faculdade. As crianças com distúrbio tendem a vir de famílias muito unidas e preocupadas e a desenvolver a ansiedade depois de um estresse na vida como a morte de um animal de estimação, uma doença ou mudança de casa.
- fobia à escola – o medo irrealista que impede as crianças de ir à escola – pode ser uma forma de distúrbio de ansiedade de separação. É marcada por sintomas similares e parece estar mais relacionada ao medo de deixar a mãe do que à escola em si. Praticamente nenhuma pesquisa foi feita na situação de escola com crianças com fobia à escola e, assim, sabemos muito pouco sobre suas percepções da escola ou como elas convivem lá. Se há um problema na escola – um professor sarcástico, um valentão no pátio ou um trabalho difícil demais – os medos da criança podem ser reais; o ambiente pode precisar de mudança, e não a criança.
O que sabemos sobre crianças com fobia à escola? Primeiro, não são cabuladores de aula; seus pais geralmente sabem quando faltam. Tendem a ter inteligência média ou superior e a ser alunos médios ou bons. Suas idades são distribuídas igualmente de 5 a 15 anos e têm igual probabilidade de ser meninos ou meninas. Seus pais têm mais probabilidade do que um grupo de controle de serem deprimidos, sofrer de distúrbios de ansiedade e de relatar um funcionamento familiar desequilibrado.
Tipicamente, crianças com fobia à escola acordam de manhã queixando-se de algum mal-estar físico, como náusea, dores de estômago ou de cabeça. Logo depois de terem permissão para ficar em casa, o sintoma desaparece. Isso pode continuar dia após dia, e quanto mais ficarem tímidas e inibidas fora de casa, mais voluntariosas, teimosas e exigentes com seus pais.
O elemento mais importante no tratamento é um retorno breve – mas gradual – à escola. Geralmente as crianças voltam à escola sem muita dificuldade, uma vez que o tratamento tenha começado. Os estudos que seguiram essas crianças anos mais tarde, no entanto, não determinam claramente se o tratamento as ajudou em seu ajustamento geral.
depressão infantil
“Ninguém gosta de mim” é uma queixa comum entre 6 e 12 anos, quando as crianças tendem a ser conscientes da popularidade. Mas quando essas palavras foram proferidas a um diretor de escola por um menino de 8 anos cujos colegas tinham-no acusado de roubo, era sinal de perigo. O menino prometeu nunca mais voltar à escola – e nunca mais voltou. Dois dias depois, ele se enforcou com um cinto, amarrado no estrado da cama beliche de cima.
Felizmente, crianças deprimidas raramente chegam a extremos. Como podemos perceber a diferença entre um período inofensivo de “tristeza” (que todos nós temos às vezes) e um distúrbio afetivo importante – ou seja, um distúrbio de humor? Os sintomas básicos de um distúrbio afetivo são similares na infância e na fase adulta, mas alguns aspectos são específicos da idade.
A falta de amizade é apenas um sinal da depressão infantil. Outros sintomas são a inabilidade para se divertir ou para se concentrar e uma ausência de reações emocionais normais. Crianças deprimidas estão frequentemente cansadas, são extremamente ativas ou inativas. Choram muito, têm dificuldade para se concentrar, dormem demais ou muito pouco, perdem o apetite, começam a ir mal na escola, têm aparência triste, queixam-se de doenças, expressam culpa, sofrem de ansiedade de separação severa (como à fobia à escola), ou pensam frequentemente na morte ou em suicídio. Bastam quatro sintomas para acusar uma depressão, principalmente quando eles são uma mudança marcante do padrão usual de uma criança. Nem sempre os pais reconhecem problemas “menores” como distúrbios de sono, perda de apetite e irritabilidade como sinais de depressão, mas as crianças frequentemente são capazes de descrever como se sentem.
Ninguém sabe a causa exata da depressão em crianças e adultos. Há certa evidência para predisposição bioquímica, que pode ser desencadeada por experiências específicas. Os pais e filhos deprimidos têm grande probabilidade de ser depressivos também, sugerindo um possível fator genético, um reflexo de estresse geral em famílias doentes, ou o resultado de práticas paternas inadequadas por parte de pais com distúrbios.
A depressão, de moderada a severa, é muito fácil de identificar; formas mais leves são mais difíceis de diagnosticar. A presença de qualquer um dos sintomas acima deveria ser seguida atentamente; se os sintomas persistirem, a criança deve obter ajuda psicológica.
Técnicas de Tratamento
A escolha de tratamento para um determinado distúrbio depende de muitos fatores: a natureza do problema, a personalidade da criança, qual a disposição da família para participar, o que pode pagar, qual a disponibilidade da comunidade e, frequentemente, a orientação do profissional consultado.
Tipos de Terapia
O tratamento psicológico pode assumir várias formas. Na psicoterapia individual, um terapeuta vê uma criança em separado, ajuda-a a obter insights sobre sua própria personalidade e relacionamentos e interpreta os sentimentos e o comportamento. Isso pode ser útil em um período de grande estresse na vida da criança, como a morte de um pai, mesmo quando uma criança não tenha mostrado sinais de distúrbio. O terapeuta pode usar materiais lúdicos (como bonecas representando membros da família) para ajudar uma criança a expressar seus sentimentos. Ele mostra a aceitação dos sentimentos da criança – e do direito da criança a eles. Uma psicoterapia infantil geralmente é muito mais eficiente quando combinada com aconselhamento dos pais.
Às vezes os pais participam com a criança de uma terapia familiar. O terapeuta familiar vê a família como um todo, observa como os membros agem entre si e aponta seus padrões de funcionamento – tanto os padrões de crescimento e produção quanto os inibidores e destrutivos. Às vezes a criança cujo problema leva a família para terapia é, ironicamente, a mais saudável, respondendo a uma situação familiar conturbada. A terapia frequentemente ajuda os pais a confrontar suas diferenças e a começar a resolvê-las – o primeiro passo para também resolver os problemas das crianças.
A terapia comportamental, ou a modificação de comportamento, usa princípios da teoria da aprendizagem para alterar o comportamento – para eliminar comportamentos indesejáveis como crises de birra ou para desenvolver aqueles que são desejáveis, como fazer lições de casa. Um terapeuta comportamental não procura razões subjacentes para o comportamento e tipicamente não tenta oferecer a uma criança esclarecimentos de sua situação. Tem como objetivo simplesmente mudar o comportamento. O terapeuta pode usar o condicionamento operante para encorajar um comportamento como colocar roupas sujas em um roupeiro. Toda vez que a criança faz isso, ele ou ela recebe uma recompensa, como um elogio, um agrado ou um vale para ser trocado por brinquedos.
Durante a década de 1980, ocorreu um aumento no uso da terapia com medicamentos para tratar problemas emocionais infantis. Atualmente, são prescritos comumente antidepressivos para crianças com enurese noturna, estimulantes para crianças hiperativas e antipsicóticos para problemas psicológicos severos.
Estresse e Flexibilidade
Veja as fontes estressantes que fazem parte da vida de qualquer criança:
- Doença, o nascimento de um irmão, a frustração e a ausência temporária dos pais, o divórcio, a morte dos pais, a hospitalização e a pressão constante da pobreza.
- Episódios violentos como raptos e ataques a crianças em playgrounds fazem as crianças perceber que seu mundo nem sempre é seguro e que os pais nem sempre podem protegê-las.
Outra pressão à criança é a mudança constante de casa (a criança tendo assim mais probabilidade de mudar de escolas e de amigos, e menos probabilidade de conhecer muitos adultos).
O psicólogo infantil David Elkind chamou a criança de hoje de “criança apressada”. Ele se preocupa com o fato de que as pressões da vida de hoje fazem com que as crianças “cresçam” cedo demais e estão tornando sua infância muito estressante.
Não são pequenos adultos… sentem e pensam como crianças, e precisam desses anos de infância para o desenvolvimento saudável.
Às vezes, o desenvolvimento saudável é impedido pelas próprias pessoas que se esperaria que deveriam ajudá-la – seus pais, em que sujeitam seus filhos a agressão física ou a maus-tratos psicológicos.
Lidando com o Estresse: a Criança Resiliente
* Crianças Resilientes – são aquelas que se recompõem de circunstâncias desastrosas que teriam alto impacto negativo no desenvolvimento emocional na maioria das crianças. Elas vão em frente e se destacam como profissionais.
Os efeitos do estresse são imprevisíveis, porque as pessoas são imprevisíveis. As reações podem depender como o evento entre si (as crianças respondem diferentemente à morte de um pai ou divórcio), a idade da criança (pré-escolares e adolescentes têm reações diferentes) e o sexo da criança (meninos são mais vulneráveis do que as meninas).
São as crianças negligenciadas ou violentadas que vão adiante para formar relacionamentos íntimos, ser bons pais para seus filhos e levar a vidas realizadoras. Apesar da má sorte que tiveram, estas crianças são vencedoras, criativas, desembaraçadas, independentes e companhias agradáveis.
Estudos identificaram os “fatores de proteção”, que podem operar para reduzir os efeitos de acontecimentos estressantes como: sequestro, receber cuidados inadequados dos pais e de vítimas de abuso.
Fatores que contribuem para a resistência das crianças:
- Personalidade: Crianças resilientes tendem a ser adaptáveis. São geralmente positivas, amigáveis, sensíveis às outras pessoas e independentes, sentem-se competentes e têm alta auto-estima.
- Inteligência: São bons alunos, parecem se sair melhor.
São capazes de diminuir a importância de seus problemas pela forma como os encaram.
- Família: As resilientes têm bons relacionamentos com os pais que lhes dão apoio emocional e também apoiam um ao outro, ou, não conseguindo isto, têm um relacionamento íntimo pelo menos com um dos pais. Se não têm nem isso, provavelmente têm intimidade pelo menos com um adulto que mostra interesse por elas e demonstra se importar como elas, e em quem confiam.
Crianças que sofreram violência e são resilientes provavelmente tenham sido vítimas apenas de um dos genitores, e não dos dois, e tenham tido um relacionamento afetuoso, encorajador com um genitor ou um adotivo durante seu crescimento.
- Experiências de Aprendizagem: as resilientes provavelmente tenham tido experiência em resolver problemas sociais. Elas viram pais, irmãos mais velhos, ou outros lidando com a frustração e tirando o melhor de uma situação ruim.
Enfrentaram desafios, trabalharam soluções e aprenderam que podem exercer certo controle sobre suas vidas.
- Risco Reduzido: Crianças que foram expostas apenas a um de inúmeros fatores com um distúrbio psicológico (como: um desentendimento entre os pais, baixo status social, lar superlotado, uma mãe perturbada, um pai criminoso e uma experiência com adoção ou instituição).
São capazes de superar o estresse. Mas quando dois ou mais desses fatores estão presentes, o risco de as crianças desenvolverem um distúrbio emocional aumenta 4 vezes mais.
Quando as crianças não são atacadas por todos os lados, podem conseguir lidar com circunstâncias adversas.
- Experiências compensadoras: Um ambiente escolar estimulante e experiências bem-sucedidas nos esportes, na música ou com outras crianças ou adultos interessados, podem ajudar a superar uma vida familiar desoladora.
Quando adultos, um bom casamento pode compensar os relacionamentos pobres que tiveram anteriormente.
Esta pesquisa não significa que o que acontece na vida de uma criança não importa. Em geral, as crianças de origem desfavorecida têm mais problemas do que as com origem favorecida.
O reconhecimento das experiências na infância não determinam necessariamente o resultado da vida de uma pessoa em que muitas pessoas têm força para superar as circunstâncias mais difíceis.
As crianças de hoje, sabem mais do que as das gerações anteriores, quanto a tecnologia, sexo e violência.
As que vivem em lares com um único pai ou têm de considerar os programas de trabalho dos pais, provavelmente arcam com responsabilidades de adultos.
Autor: Camila Rodrigues
Educação Física Inclusiva é um tema importante que deve ser abordado nas aulas, pois promove a inclusão de todos os alunos.
Brinquedos educativos são ótimos recursos para estimular o desenvolvimento social e afetivo das crianças.
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