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Atualizado em 04/08/2023

BATER PARA EDUCAR?

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O castigo físico ainda é muito aplicado no Brasil, apesar de vir sendo combatido. Muitas vezes ele é dado por parte dos pais ou responsáveis pela criança ou adolescente, não no intuito de lesionar, mas de disciplinar,de impor obediência e limites.

Obviamente toda criança necessita de limites, elas não nascem com eles.Mas é possível que os pais venham a descobrir outras formas de ensinar a seus filhos o que eles podem ou não fazer, preparando-os para viver socialmente. Não vamos imaginar que todos os pais que castigam fisicamente seus filhos são psicopatas sem culpa,sem sentimentos. Muitos sentem-se mal, sofrem por punir fisicamente, mas não conhecem outra forma de atuar. Muitos foram educados neste sistema de castigo, trazem suas feridas internas guardadas até hoje e seguem reproduzindo a violência sofrida na infância.
Além disso, a falta de conhecimento por parte dos pais a respeito das fases de desenvolvimento dos filhos faz com que, frequentemente, atitudes normais das crianças ou adolescentes sejam vistas como atitudes de enfrentamento, birra, má-criação, má-índole, ou gênio díficil. A partir de situações deste tipo os pais buscam deixar claro sua posição de controle, poder e autoridade chegando,não raramente, à punição física.
Os filhos em geral acatam as ordens dos pais por medo após alguns tapas, puxões de orelhas, beliscões etc.No entanto, não é possível a eles adquirir conhecimento consciente das regras da vida, não têm facilidade de construir suas próprias decisões, seu modelo de comportamento é adquirido por uma força externa, além do seu controle. É um  modelo de comportamento imposto pela força, já que explicações e dialógos são pouco utilizados.
O dialógo inclusive é tão incentivado pelos psicólogos quanto ridicularizados por muitas famílias. Mas, é através dele que a criança tem a oportunidade de entender o porque de cada atitude, de cada negação que lhe é feita.E isso é importante para que ela adquira a capacidade de se auto-regular, de futuramente conseguir atuar de forma independente.
Por tudo isto, considero importante dar assistência às famílias onde agressões físicas são utilizadas como forma de educar os filhos, investigando as possíveis feridas emocionais que estes pais trazem consigo,que, se identificadas, devem ser tratadas profissionalmente, evitando que um ciclo de violência já existente possa se prolongar por outras gerações. Importante também que os pais tenham conhecimento sobre os comportamentos naturais a cada fase de desenvolvimento do filho, para não alimentar expectativas exageradas as quais o filho normal não poderá corresponder. E por fim, seria ótimo se compreendessem que a criança não aprende,de fato, apanhando. Elas temem, mas não aprendem.
Autor:Luciana.

 

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