APOSTILA PARA TEATRO DE BONECOS
INTRODUÇÃO
A presente apostila foi preparada para você que deseja ingressar neste fantástico mundo do teatro de bonecos.
Acredito que aqueles que colocarem em prática as regras basilares da manipulação estarão dando margem ao ato de criar, experimentar, avaliar e recriar suas ideias e concepções no trabalho com teatro de bonecos, ao invés de deixá-las somente no papel.
Além do boneco ser uma peça para entretenimento, ele tem um grande potencial de expressão no auxílio da educação da criança e na divulgação da Palavra de Deus. Agora só depende de você, boa leitura.
UM BREVE HISTÓRICO DO TEATRO DE BONECOS
O teatro de bonecos teve sua origem na mais remota antiguidade. Acredita-se que os primitivos encantavam-se com suas sombras movendo-se nas paredes; nessa época, as mães teriam desenvolvido o TEATRO DE DEDOS, projetando, com as mãos, sombras diversas nas paredes para distrair os filhos.
Com o passar do tempo, os homens começaram a modelar bonecos de barro, sem movimentos a princípio. Mais tarde, conseguiram articular a cabeça e os membros dos bonecos, para, a seguir, fazer representações com eles.
Na Índia, China e Java, também eram realizados teatros de bonecos. Os egípcios ensinavam espetáculos sagrados nos quais a divindade falava e era representada por uma figura articulada. Na Grécia antiga, os bonecos articulados tinham, além da importância cultural, conotações religiosas. O Império Romano assimilou da cultura grega o teatro de bonecos, que rapidamente se espalhou pela Europa.
Na Idade Média, os bonecos eram utilizados nas doutrinações religiosas e apresentadas em feiras populares. Houve um período em que os integrantes desses grupos de teatro foram muito perseguidos porque representavam personagens que faziam críticas às autoridades religiosas. Na Itália, o boneco mais conhecido foi o MACEUS, que antecedeu o POLICHINELO. Na Turquia havia o KARAGÓZ, na Grécia, as ATALANAS, na Alemanha, o KASPER, na Rússia, o PRETUSKA, em Java, o WAYANG, na Espanha, o CRISTÓVAM, na Inglaterra, o PUNCH, na França, o GUINHOL e no Brasil, o MAMULENGO.
Todos esses bonecos, de poucos recursos técnicos, mas com grande possibilidade expressiva, possuem algo em comum: a irreverência, a espontaneidade, a não submissão ao estabelecido, a comicidade e, por vezes, a crueldade. Na América, os fantoches foram trazidos pelos colonizadores. Entretanto, os nativos já confeccionavam bonecos articulados que imitavam movimentos de homens e animais. Depois da Primeira Guerra, as marionetes foram difundidas pelo mundo, introduzidas nas escolas, principalmente na Checoslováquia e nos Estados Unidos.
No Brasil, os bonecos começaram a ser utilizados em representações no século XVI. No tempo dos vice-reis, eram muito apreciados. Foi no Nordeste que o teatro de bonecos apareceu com destaque, principalmente em Pernambuco, onde até hoje é tradição. É o teatro MAMULENGO, rico em situações cômicas e satíricas.
Há muito tempo, grupos vêm se esforçando para desenvolver o teatro de bonecos no Brasil, mas só a partir de meados do século passado os resultados começaram a aparecer. Nos últimos anos, o teatro de bonecos tomou grande impulso em nosso país, com o aperfeiçoamento da atuação dos grupos. Esses grupos, além de apresentarem seus trabalhos, desenvolvem oficinas do gênero e festivais de teatro de animação, tendo como apoio e reconhecimento como forma de cultura e arte por parte das secretarias de cultura e cooperativas de teatro.
MANIPULAÇÃO DE FANTOCHES
O boneco é um objeto inanimado até que o manipulador lhe dê vida. Essa vida é expressa pelo modo como o manipulador manipula o seu boneco. Essa é a maneira de se considerar em dar vida a um boneco.
Para primeiro dominar a técnica de manipulação de bonecos, é necessário que o ator conheça os movimentos de suas mãos antes de começar a trabalhar com o boneco em si. Conhecer o movimento de cada dedo, movimentar o pulso e criar ritmos em cada movimento. Feito isso, o ator-manipulador estará adquirindo percepção e domínio do movimento das mãos, educando-as para adquirir o máximo de sincronismo e naturalidade quando estiver interpretando com o fantoche. Podemos observar que nossas mãos estão em constante movimento (juntamente com os braços e o corpo); com elas também nos comunicamos através de gestos, ora demonstrando algo, ora expressando um sentimento.
Antes de começarmos a trabalhar a parte da manipulação, vamos primeiro trabalhar o corpo e a voz, conhecer a postura correta de se manipular um boneco. Para isso, começaremos com exercícios básicos de aquecimento físico, alongamento e relaxamento para o corpo e braços.
- Mantenha-se em pé, coluna reta com os braços paralelos ao corpo.
- Respire e solte o ar por duas vezes.
- Passe o braço direito por cima da cabeça e segure o rosto do lado esquerdo, puxando a cabeça para a direita. Faça o mesmo procedimento com o braço esquerdo, passando-o por cima da cabeça e segurando o rosto do lado direito, puxando a cabeça para a esquerda.
- Movimente a cabeça para cima e para baixo, para os lados.
- Relaxe a cabeça e agora gire os ombros 8 vezes para frente e para trás.
- Relaxe os ombros e agora gire os braços oito vezes para frente e para trás.
- Estique os braços para frente, alongando-os e solte relaxando, repita quatro vezes.
- Coloque os braços ao lado do corpo e, apertando-os ao sovaco, tente fazer o movimento como se estivesse batendo asas, mas somente do cotovelo até as mãos; faça com rapidez e depois solte e relaxe, repita por quatro vezes.
- Inspire e expire. Agora respire ofegante e lentamente, usando sempre o diafragma.
- Faça um aquecimento de coluna.
- Primeiro desça a cabeça; depois o peito; barriga; cintura; quadris; coxa; enrolando o corpo até o chão. Permaneça por um momento, conte até cinco e vá desenrolando o corpo, subindo por último a cabeça.
- Repita o movimento por três vezes.
- Trabalhe os pés, fazendo movimento para cima e para baixo. Agora faça movimento em círculo por cinco vezes, para dentro e para fora. Faça o mesmo exercício só que agora com os joelhos.
- Respire e repita o exercício 9.
- Estique os braços para frente com as mãos abertas como se fosse um sinal de pare.
B- DICÇÃO
Para trabalhar textos com falas, ter domínio da dicção é fundamental para trabalhar a personagem. Quanto melhor desenvoltura você tiver na sua interpretação, melhor será o resultado. Comece com estes exercícios:
BA BE BI BO BU
LA LE LI LO LU
DA DE DI DO DU
PSA PSE PSI PSO PSU
PRA PRE PRI PRO PRU
VRA VRE VRI VRO VRU
BLA BLE BLI BLO BLU
SAPATOPRÁ SAPATOPRÉ…
CADEIRAPLÁ CADEIRAPLÉ…
JANELAFRÁ JANELAFRÉ…
Repita três vezes seguidas estas palavras:
a- TESSALONICENSSES
b- PARALELEPÍPEDO
c- OTORRINOLARINGOLOGISTA
d- MISSANTROPO
e- ARTAXERXES
C- TRAVA-LÍNGUA
Exercícios de trava-língua podem parecer brincadeira de criança, mas são ótimos para melhorar a dicção e a projeção vocal. Repita cada palavra articulando bem as mesmas, depois repita-as falando rápido por três vezes.
Segue algumas sugestões abaixo:
DIGA RÁPIDO, SEM TROPEÇAR NA LETRA
E SEM ERRAR A PALAVRA
MARIA MOLE É MOLENGA
SE NÃO É MOLENGA,
NÃO É MARIA MOLE.
É COISA MALEMOLENTE,
NEM MALA, NEM MOLA
NEM MARIA, NEM MOLE.
O DESINQUIVICAVACADOR
DAS CARAVELARIAS
DESINQUIVICAVACARIA
AS CAVIDADES QUE DEVERIAM SER
DESINQUIVICAVADA
A SÁBIA NÃO SABIA
QUE O SÁBIO SABIA
QUE A SÁBIA SABIA.
O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE
QUAL É O DOCE MAIS DOCE
QUE O DOCE DE BATATA DOCE.
4- A MANIPULAÇÃO
Antes de começarmos a manipular o boneco em si, o ator bonequeiro precisa conhecer primeiramente o movimento das mãos, a articulação dos pulsos, braços e dedos. Enfim, trabalhar e estudar movimentos sem o uso do boneco.
Primeiro Passo – Movimentando com os dedos
Movimente cada dedo das mãos.
Movimente para frente, para trás e para os lados. Feito isso, faça com que haja interação entre os dedos. Pegue tinta guache ou de tecido [diversas cores] e pinte os dedos de cada cor em forma de carinha [não é necessário ter detalhes, olhos, boca, etc.].
Agora comece a trabalhar com pequenos diálogos com os dedos, por exemplo, o indicador e o polegar:
INDICADOR: VERMELHO: Bom dia, senhor amarelo. Está um belo dia hoje, não?
AMARELO: Bom dia, senhor vermelho, o dia está maravilhoso.
Trabalhe com diálogos simples e objetivos, para ter uma noção.
Dê características a cada personagem e um tipo de voz diferente para cada um.
Agora vamos fazer uma variação. Tomemos copinhos, desses descartáveis tipo de servir café.
Pegue caneta hidrocor, desenhe vários rostinhos, coloque o copinho nos dedos e trabalhe a manipulação, prenda os copinhos com fita dupla face nos dedos.
Faça o mesmo exercício básico, crie diálogos, situações, coloque música de fundo para desenvolver ritmo aos dedos.
Segundo Passo – Manipulando objetos
Pegue objetos que não sejam fáceis de quebrar e comece a contar uma história. Você pode desenvolver a história pegando lápis e canetas que são objetos fáceis de se manusear. Trabalhe outros tipos de objetos, de diversas formas e tamanhos.
Veja alguns exemplos:
- copos
- latas
- pregador
- brinquedos
- pregos
- livros
- colher
- garrafa pet
- sapatos
- caixas
- potes
- pedra
- papel
Crie movimentos com os objetos. Jeito de andar, de correr, tipo de voz, jeito de falar.
Terceiro Passo – Manipulando com figuras
Pegue figuras de revistas, jornais e recorte-as. Feito isso, comece a trabalhar a manipulação e improvisar diálogos, como foi demonstrado nos passos anteriores. Essas figuras servem para trabalhar a criatividade e caracterização de um determinado personagem. Por exemplo:
Pessoas da política, artistas, animais, crianças, jovens, velhos, etc. Enfim, você estará criando uma galeria de personagens.
Quarto Passo – Manipulando fantoches de mão
Os fantoches de mão são os mais fáceis de manusear para o manipulador iniciante, pois todos os movimentos resultam da forma como o manipulador movimenta o boneco. Antes de você usar o fantoche, trabalhe primeiramente os movimentos das mãos, dos pulsos e dos dedos. Comece com uma simples pantomima. Dominando os movimentos básicos, passe a manipular o boneco em si. Segue no final desta apostila um quadro com os movimentos básicos.
Quinto Passo – Manipulando bonecos
Fantoches são bonecos daqueles tipos sem boca, em que as cabeças são feitas de bolas de isopor ou papel machê; em alguns lugares e no meio teatral, eles são conhecidos como mamulengos. Esse tipo de boneco é mais conhecido como fantoche, já bonecos definimos estes que são do estilo da televisão (Cocoricó, TV Colosso, TVE, Muppets, Vila Sésamo, Boneca garrafinha, etc.), por suas bocas serem móveis. Usualmente, o movimento possível para esse tipo de boneco é o abrir e o fechar da boca; vamos estudar alguns exemplos para tornar esse movimento mais eficaz.
a – A cabeça do boneco deve ser mantida levemente inclinada para que a plateia possa ver os olhos do boneco.
b – No ato de falar, os movimentos dos dedos e dos pulsos do manipulador devem coincidir com as palavras do diálogo.
c – Sempre que começar um diálogo, termine-o com a boca fechada.
d – Ao fazer o boneco dialogar, movimente o pulso para ambos os lados para dar movimento ao boneco enquanto este fala.
e – Comece com a própria voz a trabalhar cada consoante do alfabeto. É necessário dominá-las primeiro, depois partir para os diálogos.
EX:
ALFABETO = PRONÚNCIA
A = a
B = Be
C = Ce
D = De
E = e
F = Éfe
G = Ge
H = Agá
I = i
J = Jota
K = Cá
L = Éle
M = Eme
N = Ene
O = O
P = Pe
Q = Que
R = Erre
S = Esse
T = Te
U = u
V = Ve
W = Dabliu
X = Xis
Y = Ipsulom
Z = Zê
f- Pratique com o boneco recitando frases simples e poemas infantis.
Por exemplo:
“Eu vou pra casa.”
“Minha boneca é de pano.”
“Meu jardim é florido.”
Cante cantigas de roda somente com a sua voz.
Consiga efeitos diferentes variando a velocidade e o quanto você abrirá a boca do boneco.
O boneco pode fazer movimento de “sim” ou “não”; pratique sempre os movimentos básicos diante de um espelho.
Utilize também CDs com músicas infantis para treinar dublagem e aprimorar a manipulação e a voz.
Sexto Passo – Manipulando fantoches de varetas
Esse tipo de fantoche consiste de uma vareta para o corpo e cabeça e uma vareta para cada mão. Segure a vareta da cabeça e a vareta para uma das mãos e a terceira vareta com a outra mão. A manipulação deste fantoche depende da mobilidade do corpo e das mãos; os fantoches de vareta sem o corpo, mas com roupas longas, podem dar um efeito de movimentos ondulantes.
Com os bonecos de boca móvel, você pode colocar varetas e ferrinhos nas mãos. Só que esse tem uma diferença: você irá manipular a boca com a outra mão, cruze os ferrinhos em forma de X e entrelace os ferros entre os dedos como se estivesse manuseando pauzinhos japoneses. Esse método permite que você movimente melhor os braços e faça movimento de bater palmas.
Sétimo Passo – Fantoches com fios ou marionetes
Antes de adentrarmos a manipulação de marionetes, é necessário conhecer tipos diferentes de controles. Todas as marionetes precisam de controle para segurar os fios. Vejamos alguns:
# – Controle de uma peça
Use uma régua de 30cm ou pedaço de vareta do mesmo tamanho.
# – Controle de duas peças
Para fantoches pequenos e leves, faça este controle com palitos de sorvete, cole um sobre o outro em forma de cruz. Para fantoches mais pesados, pegue dois pedaços de madeira com 15cm de comprimento por 2,5cm de largura. Faça ranhuras em cada pedaço de madeira; as ranhuras ajudarão a manter os fios no lugar.
# – Controle de três peças
Use três pedaços de madeira, cada qual com 15cm por 2,5cm de largura; pegue também um prendedor de roupa. Faça ranhuras nos três pedaços de madeira. Agora cole um pedaço de madeira com quatro ranhuras quase no alto do pedaço de madeira com uma ranhura. Vai ficar um avião tipo biplano; cole o prendedor e prenda o pedaço de madeira com duas ranhuras com o prendedor de roupa.
Agora que conhecemos os controles, passaremos para a parte da manipulação com a marionete de um controle só. Segure o controle com uma das mãos e use a outra mão para levantar sutilmente o fio para conseguir movimentos.
Marionetes com controles de três ou quatro peças dão margem a uma variedade de movimentos; procure evitar roupas que atrapalhem a manipulação das marionetes. Manipular não é tão fácil quanto se parece, requer muita prática e exercício para se dominar todos os movimentos possíveis. Observe como as pessoas se movimentam e experimente o mesmo efeito com a marionete, sempre pratique diante de um espelho, começando com movimentos simples como acenar com a mão, apontar, coçar a cabeça, fingir que está chorando, etc. Para fazer o boneco caminhar, balance bem de leve os controles de um lado para o outro. Mantenha os pés do boneco no chão, para que não pareça que está flutuando no ar; evite fazer o boneco andar depressa. Sempre mantenha o corpo do boneco na posição vertical, do contrário, parecerá que está desequilibrado. Trabalhe outros movimentos como deitar, dançar, inclinar e sentar. Pratique movimentos básicos.
Oitavo Passo – Trabalhando a voz para os fantoches
Colocar uma voz no boneco requer habilidade; siga estas sugestões:
# – Comece usando sua voz normal. Quando estiver seguro, experimente usar uma voz diferente.
# – A voz de um fantoche deve combinar com o seu caráter; uma formiga e um elefante não podem ter a mesma voz.
# – Compreenda a natureza física da personagem para que a voz seja condizente com ela.
# – Quando houver dois fantoches em cena, trabalhe tons contrastantes (tom baixo, alto, grave, agudo).
# – Desenhos animados são ótimas referências para se buscar tipos diferentes de vozes.
# – Leia pequenos textos e trabalhe-os usando a voz.
# – Para se ter mais segurança na voz e na manipulação, decore um texto.
# – Imite vozes de animais e tente adequar a voz do fantoche.
Nono Passo – Trilha sonora
O desempenho de qualquer peça de teatro de bonecos é realçado por uma trilha sonora. A música estabelece quando a peça vai começar e dá uma sensação de fim quando a peça se encerra.
Possibilita fazer ligação de uma cena para outra, ajuda a mostrar passagem de tempo enquanto a mudança no cenário. A trilha sonora deve ser simples para não dominar a peça; use a trilha somente quando os bonecos não estiverem falando, isso impede que a música abafe as vozes. Grave a trilha em CD ou fita, sempre selecionando músicas apropriadas para as peças.
Décimo Passo – Dicas para uma boa manipulação
# – Os fantoches devem ser mantidos na posição vertical; não incline os fantoches.
# – Cada movimento deve ter um significado; evite movimentos sem razão.
# – Os fantoches devem entrar por um dos lados do palco, ao menos, que seja um efeito especial (subir de elevador, escada rolante).
# – Quando dois fantoches estiverem em cena, devem estar com os olhos no mesmo nível.
# – Os bonecos que não estiverem falando podem concordar ou discordar, sempre participando da cena, nunca parados e sem movimento.
# – Trabalhe reações e emoções com os bonecos. Observe os movimentos de outros bonecos e maneiras de manipulação.
Como todo segmento, o teatro de fantoche tem um mundo de opções; você descobrirá com o tempo muitas outras maneiras de fazer teatro de bonecos e adquirirá técnicas para seu desenvolvimento profissional. Esta apostila é uma pedra no oceano. O básico do básico. (Elaborada por Bruno Soares).
Atividades variadas para educação infantil são uma ótima maneira de estimular a criatividade das crianças e podem ser integradas ao teatro de bonecos.
Explore opções de bonecos para teatro que podem enriquecer suas apresentações e tornar as histórias ainda mais envolventes.
trabalho em ofiçina de teatro
Top! Seu material
Muito bom, parabéns pelo material publicado.