Ações e Atividades de Inclusão
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Socialização
- Oferecer ao deficiente o maior número possível de informações sobre o assunto que está em discussão para que ele não fique deslocado. Não falar de costas para o deficiente, nem quando estiver rindo ou comendo, isto impossibilitará que ele o compreenda.
- Não gritar o nome do deficiente no meio do pátio, do corredor ou da sala de aula por qualquer motivo que seja. Ele poderá não ouvi-lo dependendo da distância, e sofrerá constrangimento.
- Não deixar que passe por situações embaraçosas quando junto de outros colegas. Orientar os demais alunos da escola a respeitarem suas limitações.
- No horário do recreio, não permitir que o deficiente fique próximo à lanchonete ou cantina da escola utilizando-se de sua deficiência para ganhar lanches gratuitamente pela compaixão dos colegas.
- Não deixar que o deficiente fique isolado dos pares durante o recreio e em outras atividades.
- Faça com seus alunos a brincadeira do objeto no saco. Coloque um objeto em um saco de pano, venda os olhos de quem vai adivinhar o conteúdo do saco. Com essa atividade, todos vão compreender melhor a necessidade que a criança com deficiência visual tem de tocar tudo que está à sua volta.
- Geralmente, alunos autistas têm certa resistência em entrar na sala de aula, muitas vezes ficam em um ambiente fora do espaço da sala de aula. Para aproximá-lo do grupo, você pode organizar uma aula perto dele, no ambiente escolar que ele costuma ficar.
- Se surgir a ideia de uma brincadeira – por exemplo, corrida de saco (crianças correndo dentro de um saco) – e você tem em sua classe uma criança que não anda, não pergunte se quer ou pode participar da atividade antes que ela própria se pronuncie. Caso os outros alunos questionem, diga-lhes que ela mesma vai resolver como participar da brincadeira. Caso a conclusão seja que a criança não pode ou não quer participar, diga-lhes que decidam se essa é ou não uma boa brincadeira, já que naquele momento não pode ser brincada por todos.
- Para ajudar seus alunos a desmistificar as necessidades educacionais especiais e respeitar as limitações do outro, você pode propor atividades como:
- Desenhar e escrever com os pés, com a boca, com o lápis embaixo do braço, com a mão contrária àquela que os alunos têm habilidade; Pular corda com um pé só; Ver um filme sem o som e depois descrever o que entendeu; Ler um texto escrito de trás para frente; Com uma venda nos olhos, descobrir a forma de objetos, fazer uma refeição, movimentar-se na sala de aula; Comunicar-se por meio de gestos, mímicas, etc.
- Um outro passo importante é agrupar os alunos na maioria das atividades desenvolvidas. O trabalho conjunto incentiva a cooperação, a construção do espírito solidário e a troca de conhecimentos. Não importa que o aluno, em alguns momentos, copie do outro. O que vai lhe impedir que ele faça isso em todos os momentos é o fato de você elaborar atividades cujos desempenhos sejam obrigatoriamente diferentes.
Participação e Envolvimento
01- A criança com deficiência visual deve ter conhecimento do espaço da sala de aula (de onde estão os materiais: livros, cadernos, lápis, mochilas). Todas as mudanças na orientação espacial da sala devem ser sempre informadas. Não se devem fazer modificações estruturais, como corrimões especiais, cordões de condução, ou mesmo “facilitar” a vida do deficiente visual – por exemplo, ajudando-o a comer, calçando seus sapatos – uma vez que ele pode ultrapassar os obstáculos com seus próprios recursos táteis, auditivos, olfativos, etc. Não se esqueça de que, fora da escola, há um mundo no qual ele deve viver, criando suas próprias soluções.
02- Procure sempre fazer atividades fora da sala de aula com os seus alunos. Como por exemplo: desenhar e descrever paisagens, fazer gincanas, passeios. Todas essas atividades vão ajudar a descontrair os alunos, principalmente aqueles que apresentam um comportamento muito agitado todo o tempo.
03- A equipe escolar deve conscientizar os pais de alunos com necessidades educacionais especiais de que essas crianças devem participar de todos os eventos e atividades da escola. Muitas crianças são impedidas de fazer educação física, comprar lanche na cantina ou participar de uma peça de teatro ou de dança. Ao contrário disso, a proposta é que tudo o que for feito na escola tenha em vista todo o grupo.
04- Não faça concessões aos alunos com necessidades educacionais especiais. Aja com eles do mesmo modo como age com os outros alunos. Para todas as crianças devemos, em caso de transgressões às regras sociais e às da escola, aplicar medidas socioeducativas.
05- A interação social entre as crianças não deve terminar na porta da escola. Para fortalecer os vínculos entre elas, os professores, os pais, as autoridades e outros agentes de fora, a escola pode organizar situações para interação social fora da escola.
06- No que diz respeito à sistematização dos conteúdos, muitas vezes o deficiente sentirá dificuldade em realizar a atividade por não conseguir interpretar o enunciado ou as instruções do exercício. Que o professor procure usar um vocabulário mais simples ou que vá até ele e explique o significado das palavras. Por exemplo, num exercício pode estar escrito no enunciado: “Escreva a palavra que falta”, com o mesmo significado de “preencher as lacunas”, “descobrir a palavra”, etc.
07- Quando a atividade for uma dramatização, a participação do deficiente também poderá ocorrer, desde que não lhe seja oferecido um texto de fala ou um personagem que lhe causará constrangimento por não conseguir sair-se bem devido às suas limitações. Poderá a professora oferecer-lhe personagens com falas menores ou pouca locomoção. Caberá à professora saber a melhor forma de colocar o deficiente na atividade.
Deficiência Mental
01- Ofereça sempre aos seus alunos com deficiência mental o mesmo que oferece aos outros. Não se esqueça de que sua escrita, seus desenhos, suas realizações, muitas vezes representadas por garatujas, objetos sem forma, têm valor social, e não lingüístico ou figurativo. Por isso, se os outros alunos vão à lousa fazer uma tarefa, chame-o também. Dê-lhe todo o material utilizado na escola: cadernos, livros, estojos, tesoura, etc.
02- Para garantir sempre a participação de seu aluno com deficiência mental nas atividades consideradas muito elevadas para seu potencial cognitivo, busque embutir nelas qualquer elemento que lhe chame a atenção. Por exemplo: na lousa, registre com cores diferentes as operações de expressão matemática complexa. Faça desenhos para ilustrar os textos, enfeite a lousa com molduras de flores, letras, números, carinhas, todos esses elementos contribuem para chamar a atenção dos seus alunos.
03- Faça um portfólio de seu aluno com deficiência mental, vá colocando em uma pasta tudo aquilo que ele produzir durante um ano. Ao final, você poderá ter uma visão mais detalhada de seu processo de evolução e, dessa forma, dar continuidade ao trabalho com maior segurança. Esse procedimento também contribui para a avaliação da família e muitas vezes dele próprio. Ao observar seus trabalhos, o aluno pode vir a construir o conceito de continuidade ou visão de si mesmo.
04- Procure proporcionar ao aluno com deficiência mental tantas tarefas quantas forem dadas aos outros. Por exemplo: quando precisar mandar recados a outra professora ou à secretaria da escola, peça-lhe que o faça. Nesse caso, é preciso que todos os alunos e funcionários estejam avisados de que ele poderá ter essa incumbência e, portanto, circular livremente pela escola.
05- Ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem, tais como: ateliê, cantinhos, oficinas etc.;
06- Desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidado pessoal e autonomia.
Deficiência Visual
- Posicionamento do aluno na sala de aula de modo que favoreça sua possibilidade de ouvir o professor;
- Textos escritos com outros elementos (ilustrações táteis) para melhorar a compreensão;
- Explicações verbais sobre todo o material apresentado em aula, de maneira visual;
- Adaptação de materiais escritos de uso comum: tamanho das letras, relevo, softwares educativos em tipo ampliado, textura modificada etc.;
- Organização espacial para facilitar a mobilidade e evitar acidentes: colocação de extintores de incêndio em posição mais alta, pistas olfativas para orientar na localização de ambientes, espaço entre as carteiras para facilitar o deslocamento, corrimão nas escadas etc.;
- Material didático e de avaliação em tipo ampliado para os alunos com baixa visão e em braile e relevo para os cegos;
- Apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar a orientação e mobilidade, visando à locomoção independente do aluno.
Deficiência Auditiva
- Textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão: linguagem gestual, língua de sinais e outros;
- Sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades do aluno: leitura orofacial, linguagem gestual e de sinais; salas-ambientes para treinamento auditivo, de fala, rítmico etc.; posicionamento do aluno na sala de tal modo que possa ver os movimentos orofaciais do professor e dos colegas;
- Material visual e outros de apoio, para favorecer a apreensão das informações expostas verbalmente.
Superdotação
- Evitar sentimentos de superioridade, rejeição dos demais colegas, sentimentos de isolamento etc.;
- Pesquisa, estimular a persistência na tarefa e o engajamento em atividades cooperativas;
- Materiais, equipamentos e mobiliários que facilitem os trabalhos educativos; ambientes favoráveis de aprendizagem como: ateliê, laboratórios, bibliotecas etc.;
- Materiais escritos de modo que estimule a criatividade: lâminas, pôsteres, murais, inclusão de figuras, gráficos, imagens etc. e de elementos que despertam novas possibilidades.
Deficiências Múltiplas
- Ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem, como: ateliê, cantinhos, oficinas;
- Materiais de aula: mostrar os objetos, entregá-los, brincar com eles, estimulando os alunos a utilizá-los;
- Apoio para que o aluno perceba os objetos, demonstre interesse e tenha acesso a eles.
Deficiência Física
Abaixo seguem algumas orientações referentes ao trabalho com alunos com deficiência física que podem favorecer o processo de ensino e aprendizagem:
- Se o seu aluno está na cadeira de rodas, você não precisa segurá-la, a menos que o seu próprio aluno solicite, pois isto pode ser constrangedor e desconfortável para a pessoa, porque a cadeira de rodas é uma extensão do seu corpo, faz parte do seu espaço corporal;
- Sempre que conversar com um aluno que esteja em cadeira de rodas, procure sentar-se. É muito desconfortável para qualquer pessoa ficar olhando para cima enquanto conversa com alguém;
- Converse com seu aluno naturalmente, fazendo uso de termos como “pular”, “correr”, “andar”, “dançar” etc. Pessoas que estejam em cadeira de rodas também fazem uso desses termos e devem ser incentivadas a usá-los sem nenhum problema;
- Preste atenção aos obstáculos físicos que impedem seu aluno de se locomover livremente, removendo-os. Quando não for possível a remoção imediata, ajude-o a ultrapassá-los, sem exageros, nem alarde;
- Se pretende fazer algum passeio ou visita a algum lugar com seus alunos, verifique, antecipadamente, as condições de acesso, para que o aluno não tenha nenhuma dificuldade;
- Nunca se coloque atrás da cadeira de rodas. Você não imagina como é incômodo para a pessoa se esforçar o tempo todo para virar a cabeça para falar com quem se encontra atrás da cadeira.
- Pergunte sempre ao seu aluno se ele precisa de ajuda e como você pode fazer para ajudá-lo;
- Se seu aluno faz uso de muletas ou bengalas, procure acompanhar os seus passos;
- Nunca se apoie na cadeira de rodas de seu aluno. Evite fazer isso porque pode incomodá-lo. Lembre-se que a cadeira de rodas é uma extensão do corpo da pessoa;
- A escola deve oferecer ao aluno atividades onde ele possa adquirir hábitos da vida diária, de modo a assegurar medidas de higiene relacionadas à saúde e às atividades futuras.
- Sistemas aumentativos ou alternativos de comunicação adaptados às possibilidades do aluno impedido de falar: sistemas de símbolos (baseados em elementos representativos, em desenhos lineares, sistemas que combinam símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários, sistemas baseados na ortografia tradicional, linguagem codificada);
- Adaptação dos elementos materiais: edifício escolar (rampa deslizante, elevador, banheiro, pátio de recreio, barras de apoio, alargamento de portas etc.); mobiliário (cadeiras, mesas e carteiras); materiais de apoio (andador, coletes, abdutor de pernas, faixas restringidoras etc.); materiais de apoio pedagógico (tesoura, ponteiras, computadores que funcionam por contato, por pressão ou outros tipos de adaptação etc.);
- Deslocamento de alunos que usam cadeira de rodas ou outros equipamentos, facilitado pela remoção de barreiras arquitetônicas;
- Utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis, presilha de braço, cobertura de teclado etc.;
- Textos escritos complementados com elementos de outras linguagens e sistemas de comunicação.
FIQUE ATENTO! - Minimizar as dificuldades de comunicação do aluno com deficiência física facilitará o relacionamento com os demais alunos, com os professores e a comunidade escolar;
- Dores e incômodos não são motivos para restringir todas as atividades, mas um alerta para adequá-las, garantindo possibilidades de expressão e alívio de frustrações;
- O aluno tem que ser posicionado da maneira mais correta, objetivando reduzir, ao mínimo, a fadiga, incômodos e prevenir o desenvolvimento de alterações posturais;
- O não controle unitário não deve ser motivo de impedimento para que o aluno frequente a classe comum. Analisar o problema com o aluno, buscando soluções, constitui o meio mais eficaz de resolvê-lo.
Fonte: SILVA, Adilson Florentino. A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: deficiência física. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial, 2006.
Problemas de comportamento e indisciplina
Abaixo seguem algumas dicas para professores que têm problemas com disciplina e comportamento em relação a alguns alunos.
Essas dicas foram retiradas do texto de Julio Groppa Aquino e estão disponíveis na íntegra no link abaixo:
- a primeiríssima regra implica a compreensão do aluno-problema como um porta-voz das relações estabelecidas em sala de aula. O aluno-problema não é necessariamente portador de um “distúrbio” individual e de véspera, mesmo porque o mesmo aluno “deficitário” com certo professor pode ser bastante produtivo com outro. Temos que admitir, a todo custo, que o suposto obstáculo que ele apresenta revela um problema comum, sempre da relação. Vamos investigá-lo, interpretando-o como um sinal dos acontecimentos de sala de aula. Escuta: eis uma prática intransferível!
- a segunda regra ética refere-se à des-idealização do perfil de aluno. Ou seja, abandonemos a imagem do aluno ideal, de como ele deveria ser, quais hábitos deveria ter, e conjuguemos nosso material humano concreto, os recursos humanos disponíveis. O aluno, tal como ele é, é aquele que carece (apenas) de nós e de quem nós carecemos, em termos profissionais.
- a terceira regra implica a fidelidade ao contrato pedagógico. É obrigatório que não abramos mão, sob hipótese alguma, do escopo de nossa ação, do objeto de nosso trabalho, que é apenas um: o conhecimento. É imprescindível que tenhamos clareza de nossa tarefa em sala de aula para que o aluno possa ter clareza também da dele. A visibilidade do aluno quanto ao seu papel é diretamente proporcional à do professor quanto ao seu. A ação do aluno é, de certa forma, espelho da ação do professor. Portanto, se há fracasso, o fracasso é de todos; e o mesmo com relação ao sucesso escolar.
- a quarta regra é a experimentação de novas estratégias de trabalho. Precisamos tomar o nosso ofício como um campo privilegiado de aprendizagem, de investigação de novas possibilidades de atuação profissional. Sala de aula é laboratório pedagógico, sempre! Não é o aluno que não se encaixa no que nós oferecemos; somos nós que, de certa forma, não nos adequamos às suas possibilidades. Precisamos, então, reinventar os métodos, precisamos reinventar os conteúdos em certa medida, precisamos reinventar nossa relação com eles, para que se possa, enfim, preservar o escopo ético do trabalho pedagógico.
- a última regra ética, e com a qual encerramos nosso percurso, é a ideia de que dois são os valores básicos que devem presidir nossa ação em sala de aula: a competência e o prazer. Quando podemos (ou conseguimos) exercer esse ofício extraordinário que é a docência com competência e prazer – e, por extensão, com generosidade – isso se traduz também na maneira como o aluno exercita o seu lugar. O resto é sorte. E por falar nisso, boa sorte a todos!
Síndrome de Prader Willi
Esta síndrome, descrita em 1956, é de origem genética localizada no cromossomo 15 ocorrendo no momento da concepção. Afeta meninos e meninas em um complexo quadro de sintomas, durante todas suas vidas, estes variando em presença e intensidade de indivíduo para indivíduo. Um diagnóstico precoce, antes da manifestação dos sintomas, principalmente a obesidade, tem trazido uma melhora na qualidade de vida dos portadores nos últimos anos. Mas ainda em caso de diagnósticos tardios, uma série de cuidados pode ser iniciada, retornando na qualidade de vida dos portadores.
Bebês com Síndrome de Prader Willi (PWS) apresentam baixo Apgar ao nascer, dificuldade de sugar, choro fraco e são muito pouco ativos, dormindo a maior parte do tempo. Raramente conseguem ser amamentados. Seu desenvolvimento neuro-motor é lento, tardam a sentar, engatinhar e caminhar.
Com relação à educação dessas crianças, um grande problema é o comportamento. Por isso, o trabalho a ser feito com elas, além da parte pedagógica de qualquer criança com deficiência mental e, por consequência, distúrbio de aprendizagem, é o manejo comportamental e manejo de sala de aula. É uma criança que precisará de uma equipe multidisciplinar (sobretudo psicólogo e nutricionista, pois a grande característica dessa síndrome é a vontade incansável de se alimentar, como consequência a obesidade). A escola muitas vezes não está disposta a lidar com essa criança devido ao comportamento dela, mas não é esta característica que a impede de progredir na aprendizagem. Se o professor for bem orientado (psicólogo e fonoaudiólogo), ele consegue lidar com a criança sem a necessidade de encaminhá-la para uma instituição de educação especial (escola). São crianças que, se bem acompanhadas e com professores dispostos, orientados e interessados, apresentam resultados bem interessantes com relação à alfabetização.
Paralisia Cerebral
A Revista Nova Escola (Edição Especial nº24) trouxe dicas para auxiliar o desenvolvimento de atividades dentro da sala de aula:
Para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos – uma espuma em volta deles presa com um elástico costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que cadernos. Escreva com letras grandes e peça que o aluno se sente na frente. É importante que a carteira seja inclinada. Se ele não conseguir falar e não utiliza uma prancha própria de comunicação alternativa, providencie uma para ele com desenhos ou fotos por meio dos quais se estabelece a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão ou cartolina, em que são colados figuras pequenas, do mesmo material, e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o abecedário e palavras-chave, como “sim”, “não”, “entrar”, “sair”, etc. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica.
Fonte: http://wwwp.fc.unesp.br
Para mais informações sobre a inclusão escolar, você pode consultar o artigo sobre adaptações curriculares.
Se você está em busca de recursos para auxiliar no desenvolvimento de crianças com deficiência, considere explorar opções de brinquedos educativos que podem ser muito úteis.