Sabemos como é difícil o trabalho do educador em nosso país, principalmente tendo que atuar em 3 escolas para garantir a sua sobrevivência.
Sabemos também que existem os menos comprometidos, aqueles que usam o mesmo caderno de plano por 1, 2, 3, 4 anos e por aí em diante, sem se darem conta que seus alunos mudam a cada dia, que dirá de um ano para o outro.
Mas como pedagoga, sempre tive como processo de trabalho que meu desempenho tinha que ser junto do educador, ao lado dele, e sei que todos, com incentivo e uma assessoria satisfatória, podem nos surpreender. Cabe a nós, pedagogos, descobrirmos as dificuldades do educador, prestar muita atenção em sua prática, buscar caminhos que ele domine para que possa atuar com felicidade e tranquilidade.
Fácil? Não, não é, mas não é impossível se estivermos abertos para o diálogo com esse educador, estivermos abertos para entender as suas limitações e estarmos junto dele, fazendo com que acredite que é capaz de fazer a diferença.
Bater de frente e usar autoritarismo não nos fará chegar a um trabalho que seja em prol da aprendizagem do aluno. Temos que ter em mente sempre que dentro da escola todos somos educadores, somos uma equipe, e que se um elo dessa corrente estiver dissonante, a mesma se quebrará.
Então, pedagogos, tenham seus educadores como colegas de trabalho, de um mesmo trabalho que é buscar qualidade no processo ensino/aprendizagem. Seja cativante, cative seu professor para que ele possa lhe atender sem perceber, e não se sinta menosprezado.
Não acredito que um professor erre em sua prática ou fique estagnado por querer, acredito que não exista estímulo que o faça fazer diferente, e isso está em nossas mãos: pedagogos.
A pedagogia tecnicista é uma abordagem que pode ser discutida nesse contexto, pois reflete sobre a prática educativa e a relação entre pedagogo e educador.
Autor: Tania Rodrigues
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