A Realidade do Fracasso Escolar: Uma Tentativa de Problematização
Este artigo explora as causas do fracasso escolar e propõe uma problematização eficaz para evitá-lo, abordando a importância da relação afetiva entre educadores e alunos.
A Realidade do Fracasso Escolar
Fracasso Escolar
Delimitação:
A Realidade do Fracasso Escolar: Uma Tentativa de Problematização
Problema:
Quais seriam as principais causas do fracasso escolar?
Como o educador, seja ele professor ou orientador educacional, pode influenciar para dirimir os problemas que levam ao fracasso escolar?
Seria o fracasso escolar um problema atual ou já estaria inserido no contexto histórico da educação brasileira?
O professor e o orientador podem conseguir, através de uma boa relação com seus alunos, diminuir o índice de fracasso escolar?
Objetivo Geral:
Apresentar como a relação de afetividade entre o professor e seus alunos pode diminuir o fracasso escolar.
Objetivos Específicos:
- Mostrar se o fracasso escolar é uma realidade atual ou se está inserido no contexto das tendências pedagógicas;
- Apresentar a amplitude do fracasso escolar;
- Apontar as principais causas para o fracasso escolar;
- Identificar os principais culpados pelo fracasso escolar;
- Mostrar como a avaliação pode influenciar no rendimento escolar;
- Mostrar a relação entre afetividade e cognição;
- Apresentar como a relação afetiva do professor com o aluno pode modificar o seu rendimento escolar.
Justificativa:
O fracasso escolar tem sido tema nas mais variadas conversas, em artigos de revistas e jornais, dentro ou fora das escolas. No entanto, pouco tem sido feito na tentativa de amenizar este grave problema.
Uma das saídas para tentar amenizar este problema pode ser encontrada através do relacionamento afetivo entre educadores e alunos. Porém, a escola muitas vezes ignora esta questão, preocupando-se apenas com os conteúdos e técnicas.
Na escola, deve-se trabalhar no sentido de organização dos sistemas afetivos e cognitivos. As relações conflituosas, enfrentadas no dia a dia do processo educacional, acabam interferindo na atividade intelectual, e isso pode ocasionar o baixo rendimento escolar. O relacionamento afetivo pressupõe interação, respeito pelas ideias, pelas opiniões do outro, dedicação, troca e vontade por parte dos envolvidos.
Conhecendo seus alunos e escolhendo a melhor forma de trabalhar com eles, o educador propiciará excelentes oportunidades para elevar o rendimento escolar dos educandos, elevando também o autoconceito destes, tornando a aprendizagem mais agradável e produtiva.
Referencial Teórico:
O fracasso escolar é um assunto muito comentado ultimamente, porém, estudos mostram que esse fenômeno tem raízes muito mais longínquas.
“As classes trabalhadoras nascentes não tinham senão a educação oral, transmitida de pai para filho: só herdavam a cultura da luta pela sobrevivência…” GADOTTI, 1994:55
Este trecho demonstra que o fracasso escolar não diz respeito somente à questão da evasão escolar ou seletividade, mas também à não possibilidade de se estudar, à dificuldade de se conseguir educação.
Hoje, muitos alunos são colocados fora da escola por não conseguirem estudar porque precisam trabalhar…
“… os alunos que não permanecem na escola são aqueles que precisam trabalhar para ajudar no sustento da família…” PIMENTA, 1995:120
Metodologia:
Primeiramente, foram feitas leituras que permitissem o embasamento adequado para o conhecimento do conteúdo a ser trabalhado, através de uma pesquisa bibliográfica, utilizando-se de vários livros.
Para a realização deste estudo, há necessidade de serem feitas permanentes pesquisas em jornais, revistas e meio eletrônico, para se detectar algumas notícias que tragam à tona a realidade da teoria comentada através da fundamentação teórica.
Bibliografia Referenciada no Projeto:
GADOTTI, Moacir. Histórias das Ideias Pedagógicas. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994.
PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na Escola Pública. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1995.
Referências Bibliográficas:
BENCINI, Roberta. Vergonha Nacional. Reportagem de Capa In: Revista Nova Escola, ed. Nov. 2000.
FREIRE, Madalena. O que é um grupo? Petrópolis: Vozes. 1992.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. A pedagogia crítica dos conteúdos. 11 ed. São Paulo: Edições Loyola, 1993.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1996.
MEC (2001) PCN’s. www.mec.gov.br
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. 3 ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 1993.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara onze teses sobre educação e política. 24 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
WEISS, Maria Lúcia L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 4 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
Autor: Silvana Aparecida Wierzchon
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