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Atualizado em 02/08/2023

A FAMÍLIA E O DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO

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A FAMÍLIA E O DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO


ADOLESCÊNCIA

Através dos tempos os adolescentes foram tomando um novo papel na sociedade, destacando-se em certas áreas, a consciência social a respeito dos adolescentes vem se expandindo, por autobiografias, novelas, estudos, etc.

Os adultos devem guardar para si o que pensam que descobrem e entendem acerca dos adolescentes, pois os adolescentes não querem ser entendidos; a adolescência é um período de desenvolvimento único e de descoberta pessoal de uma experiência de vida, de um problema existencial.

A cura pra a adolescência seria o tempo e o amadurecimento que vem com ele e com as experiências vividas pelos adolescentes, mas tal resolução, obviamente não parece muito agradável aos adolescentes, já que o tempo do crescimento não pode ser alterado, embora possa ser destruído, interrompido e evoluir para uma doença mental.

Na adolescência ocorrem mudanças puberais definitivas, chegando ao auge de sua maturidade sexual, que poder sofrer diversas interferências, de acordo com a vivência anterior do adolescente. Seu modo de lidar com suas ansiedades, experiências edipianas e o modo de transformar o novo id que avança, serão de grande influência.

Grandes dificuldades que levam os adolescentes a procurar ajuda profissional, se enraízam em questões de fracasso ambiental e familiar.

Na adolescência coexistem as tendências de dependência regressiva e de independência desafiadora.

Os adolescentes são seres isolados pela natureza subjetiva de seu ambiente. Que tentam se agrupar em identidades de gostos para sentirem certa proteção.

Em muitos casos, um longo período de incerteza acerca de sua identidade sexual, resulta em masturbação irrefreável, que não é em si uma experiência sexual, mas uma forma de se livrar do sexo sem dúvidas homossexuais ou heterossexuais, ou como uma forma de se livrar de tensões. Um dos pontos centrais da adolescência é a luta do ego com as mudanças do id.

Em algumas sociedades o adolescente não se torna adulto depois de seu amadurecimento púbere; em certas culturas, tal transformação se dá em semanas, dias e, em muitos casos em rituais, mas o acompanhamento da adolescência com o desenvolvimento físico, não garante o surgimento de adultos fortes estáveis ou maduros.

Tanto para a sociedade como para adultos que não viveram a adolescência é angustiante ver as transformações, e questões dos adolescentes com tolerância e paciência.


TRÊS MUDANÇAS SOCIAIS

  1. Doenças venéreas não são fantasmas e podem ser tratadas com remédios.
  2. Métodos anticoncepcionais são viáveis e permitem a exploração sexual, sem a idéia de procriação, somente como liberdade da experiência sexual.
  3. A bomba atômica e a iminência de guerras a qualquer instante, mas que uma guerra não resolverá outra, então não existe motivo para forte treinamento militar para os adolescentes. Agora não dá pra se livrar dos adolescentes mandando-os para treinamento militar, já que tal treinamento não parece de grande relevância diante da bomba atômica, então é preciso começar a tentar entender o adolescente.

O adolescente é prepotente e pensa em conquistar o mundo, seja num barzinho ou numa gangue de rua; para poder conquistar admiração social, principalmente entre o sexo oposto.

Não aceitar soluções falsas, de moralidade rígida, baseada em preceitos puramente sociais é uma característica do adolescente.

No tempo que o adolescente consegue tolerar a realidade social, começa a descobrir estratégias para lidar com as crueldades.

A sexualidade exacerbada pode ser direcionada a esportes ou em desenvolvimento intelectual.

O adolescente luta para sentir-se real, por isso parece que nada anterior a ele, ou fora dele serve para ele.

Dentro dos grupos de comportamento, se encontram aqueles saudáveis, mas com traços doentios. A necessidade de não aceitar soluções falsas, por exemplo, pode se esconder atrás do fato do adolescente em comprometer-se.

Existe também a depressão típica do adolescente, que a sociedade precisa incluir e tolerar, enfrentá-lo, mas não curá-lo, mas a sociedade não parece suficientemente saudável para faze isso.

É preciso saber diferenciar a tendência anti-social do adolescente com a tendência patológica. Na raiz da tendência anti-social sempre existe uma carência, seja de grande ou pequena proporção. Atrás da tendência anti-social existe saúde interronpida, depois das quais as coisas nunca mais foram as mesmas.

A criança anti-social quer tenta agressivamente ou não fazer com que o mundo reconheça sua dívida perante a ela.

Nos grupos existem membros que têm atitudes anti-sociais, mas sem reações anti-sociais, mas quando existem indivíduos nos grupos que têm as atitudes, mas com reações sociais os demais membros do grupo tendem a imitá-los, ou irá apoiar tais atitudes.

Não é preciso deixar os adolescentes “quebrarem nossas janelas”, sem fazer nada, mas perceber que faz parte do desafio da vida adulta, descobrir e curar o que é saudável.

O maior desafio é para aqueles que não viveram a adolescência, que se fazem ressentir daquelas pessoas capazes de viver sua fase de depressão. Qualquer tentativa e solução para tal depressão estão erradas, se damos apoio estamos errados, se tiramos o apoio estamos errados também. É só aguardar o tempo e descobrir que o adolescente saiu da fase de depressão e que já consegue aceitar determinados fenômenos sociais sem achar que estará ameaçado pessoalmente.

  • Tema: Desenvolvimento da Adolescência
  • Instituição:
  • Autor: Nicole Franco

Este texto foi publicado na categoria Sem categoria.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

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