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A INFLUÊNCIA DA INTERNET NOS HÁBITOS DA LEITURA

Descubra como a internet influencia os hábitos de leitura. Aprenda sobre os efeitos da internet na forma como as pessoas consomem conteúdo e o que isso significa para o futuro da leitura. Não perca essa oportunidade!

A INFLUÊNCIA DA INTERNET NOS HÁBITOS DA LEITURA
SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRAT

INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………………………..

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA…………………………………………………………………………..

CAPÍTULOI: As Novas Tecnologias e a Importância da Leitura………………………………

CAPÍTULO II: Tecnologia, Escola e Sociedade……………………………………………………..

CAPÍTULO III: A influência da Internet na Leitura……………………………………………….

CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………………………….

REFERÊNCIAS BILBIOGRAFICAS……………………………………………………………………

RESUMO

O objetivo desse estudo é mostrar a importância da evolução das novas tecnologias no cotidiano de professores, alunos e outros, como prática pedagógica. Isso é necessário devido às mudanças impostas pelo mundo globalizando que impõe à sociedade o conhecimento das inovações tecnológicas que tem despertado no professor e aluno o interesse e a necessidade de envolvimento e de conhecê-las. Para tanto, o professor deve ser preparado para utilizar novas ferramentas tecnológicas como recursos didáticos em sua prática, estas vistas como instrumento valioso para o atendimento das exigências da racionalidade e eficiência. O domínio da leitura não só leva a ler bem, significa também a aquisição de um instrumento vinculado à totalidade da vida cultural do leitor, que deve ver a leitura como um importante meio de informação, trabalho, instrução, prática e entretenimento.O projeto surgiu da necessidade de se trabalhar a leitura desde o lar, pois acreditamos que uma ação de incentivo à leitura é mais forte quando atinge todos os membros da família.

Palavra-chave: Novas tecnologias. Globalização. Informática Educacional.

ABSTRACT

 

The Objective of  this study  is  to show  the  importance  of  the  evolution  of  the  new  technologies  in  daily  of  professors, the pupils and others, as pratical pedagogical. This necessary must to the changes imposed for the globalizado word that imposes to the society the knowledge of the technological innovations that has despertado  in  the  professor  and pupil the interest and the necessity of envolvement and to know them. For in such a way, the professor must be prepared to use new tchnological tools as didactic   resources   in   practical   its, these  sights  as  valuable   instrument  for  the  attendance  of  the  requirements  of  the rationality and efficiency. Our proposal is based on the insertion of Educational Computer science in the  Pedagogical Project of the School that must have total support of the Superior Direction of the School and all the assured necessary  resources, aiming at with this to generate greater integration between  pupils  and  professors.  The  domain  of  reading  not only takes us to read well, but also means  the  acquisition of an instrument connected to the whole cultural life of the reader, who must understand the reading as an important way of information, work, instruction, practice and entertainment. The project has been starterd with  the  need  to work  the  reading  since their  homes,  because  we  believe  that  our actions are stronger when we work the reading with all the family members.

 

Word-key: New technologies. Globalização. Educational computer science.


INTRODUÇÃO

Este estudo trata de uma abordagem sobre a Influência da Internet nos Hábitos da Leitura.

Assim, a escolha deste tema “A influência da Internet nos Hábitos da Leitura”, justifica-se em virtude das dificuldades da leitura enfrentadas pelos educandos.

Neste trabalho será abordado o papel fundamental do uso da rede internacional de computadores – a Internet – que foi um meio de comunicação que mais rapidamente se expandiu no mundo. Paradoxalmente, poucas pessoas têm acesso a ela. As tecnologias de informação e comunicação na Internet disponibilizam o acervo de bibliotecas digitais e virtuais, expandindo, dessa forma, os limites do ensino e da pesquisa.

Os avanços tecnológicos, especialmente falando da Internet, trazem consigo mudanças nos sistemas de conhecimento, novas formas de trabalho e influenciam na economia, na política e na organização da sociedade. Estas mudanças que esses sistemas de conhecimentos provocam na sociedade aceleram processos, tornam instantâneas muitas ações de interesses econômicos e geram um novo quadro organizacional, determinando alterações no mercado de trabalho.

Sabe-se, atualmente, que a evolução das novas tecnologias é uma necessidade de todos que nascem com intuito de representar, simbolizar uma visão do mundo onde se vive. As pessoas têm necessidade de aprender a se comunicar com o mundo através das mídias. A escola, no processo de aprendizado, deve fazer com que a sala de aula seja um ambiente atrativo e estimulante para o desenvolvimento intelectual dos alunos.

Estes aspectos, essa pesquisa pretende mostrar como a evolução das novas tecnologias influencia no desenvolvimento da linguagem e escrita. O desenvolvimento das tecnologias vem fazer para as pessoas novos conhecimentos e aprendizagem rápida e prática.

A pesquisa está estruturada em três capítulos. O primeiro trata das novas tecnologias e a importância da leitura, abordando a acessibilidade que ele tem com as ferramentas educacionais sobre novas tecnologias. O segundo trata das tecnologias na escola e na sociedade, analisando o papel social que desempenham em cada meio.E o último, aborda a Influência da Internet na Leitura, mostrando a influência que o uso das novas tecnologias traz para o conhecimento da leitura.

Este projeto tem como foco, os hábitos de leitura, a Internet, que pretende evidenciar se os jovens estão preferindo as obras literárias impressas ou os livros eletrônicos disponíveis com grande facilidade.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A História da Leitura pode-se conceber de maneira mais simples, enquanto mero relato da progressão cronológica das obras escritas. Essa acepção, ainda que singela, impõe de imediato certas condições; a primeira é a de existir a escrita, reconhecida pela sociedade enquanto um de seus possíveis meios de comunicação; outra é a de obras produzidas terem se tornado públicas, vale dizer, socializadas.Da sua aparte, essa socialização decorre de algumas providências, como a de possibilitar o acesso à escrita por parte dos membros da sociedade, o que implica também o estabelecimento de uma instituição encarregada de fazê-lo: a escola, que, de seu lado, carece de pessoal qualificado para desempenhar a tarefa de decodificar letras a alfabetizar – o que corresponde à leitura.

Já se ver que a história da leitura ultrapassa a história da literatura, preocupada, pelo menos até o momento, com a seqüência, no tempo, de obras de cunho artístico, divididas conforme o gênero – a poesia foi privilegiada desde o início, mesmo antes de a história da literatura se reconhecer como tal e conforme a língua em que circularam pela primeira vez. A história da literatura adota recortes que identifica seu objeto pela nacionalidade, a língua sendo a opção mais freqüente. Quando esse critério falha, como no caso das literaturas produzidas nas Américas, recorre-se o fator geográfico, e a literatura confunde-se com o país em que apareceu inicialmente ou de provém o autor do texto.

Logo a história da leitura consiste na história das possibilidades de ler. A atividade da escola, somada à difusão da escrita enquanto forma socialmente aceita de circulação de bens e à expansão dos meios de impressão, faculta a existência de uma sociedade leitora. Mas, para que isso ocorra, é preciso:

– que a escola atuante, isto é, que se valorize a educação quanto fator de ingresso à sociedade e ascensão;

– que a escrita seja, ela mesma, considerada uma bem, propriedade que atesta a existência de outras propriedades (talvez não seja um acaso que se assegure a propriedade por intermédio de uma escritura que o dinheiro circule como papel e se traduza em investimentos – letras);

– que se julgue a impressão de textos escritos um negócio lucrativo.

Leitura então consolidou-se como prática, nas suas várias acepções. Produto da escola e critério para ingresso e participação do indivíduo na sociedade, veio a ser valorizada como idéia, por distinguir o homem alfabetizado e culto do analfabeto e ignorante. A leitura passou a distinguir, mas afastou o homem comum da cultura oral; nesse sentido, cooperou para acentuar a clivagem social, sem, contudo, revelar a natureza de sua ação, pois colocava o ato de ler como um ideal a perseguir. O ainda não leitor civilizado da propriedade, por conseqüência, do dinheiro e da fortuna.

Jorge Amado, por sua vez, atribui à leitura a capacidade não apenas de despertar no indivíduo seus vínculos com os problemas nacionais, mas também de torná-lo apto a preparar os companheiros para a luta social:

Verifica-se por esses aspectos que a leitura não constitui tão-somente uma idéia.

Uma história da leitura faz parte, portanto, da história da sociedade capitalista, encarada desde o prisma econômico até o das representações. Inclui a história dos livros e das publicações; e recorre à história da literatura, que esclarece que livros, dentre os editados em circulação, permaneceram, de preferência ligados à poesia e arte. Mas, vai mais adiante, porque indica, para os próprios leitores, como eles se pensaram, consumidores de obras escritas (matéria de uma sociologia da leitura).

Sabemos que a melhoria do rendimento escolar ou das sociais das crianças não acontece rápida ou forçadamente. Diz Kramer (2001, p. 150) que ler ou escrever não deve ser feito com constrangimento, mas como caminho de libertação. Paulo Freire, já nos anos de 1960, destacava a leitura como “prática de liberdade”

A leitura tem um valor positivo absoluto: ela traz benéficos óbvios e indiscutíveis ao indivíduo e à sociedade – forma de lazer e de prazer, de aquisição de conhecimentos e de enriquecimento cultural, de ampliação das condições de convívio social e de interação. Com isso, os educadores, principalmente de leitura, devem questionar-se: por que não há acesso à leitura a todas as crianças, jovens, adultos em geral?

Quando a pessoa experimenta a leitura, ela executa um ato de compreender o mundo. O propósito básico de qualquer leitura é a apreensão dos significados fixados pelo discurso escrito, ou seja, a compreensão dos horizontes inscritos por um determinado autor, numa determinada obra. (Silva, 2000, p.44).

Às vezes quando nos deparamos com uma palavra pela primeira vez, seja um vocábulo estranho, uma nova gíria, ou uma palavra de uma língua estrangeira, adquirimos uma idéia aproximada do significado da expressão, a partir do contexto lingüístico em que ela é usada. Isto é, inferimos o significado dessa palavra nova a partir do contexto.Aos poucos, mediante novos encontros com a palavra, em outros contextos, vamos adquirindo uma idéia mais precisa do significado. Quando passamos a usar a palavra, então há uma transformação desse conhecimento inicial (Kleiman, 2001, p69).

A leitura favorece a renovação das barreiras educacionais de que tanto se fala, concedendo oportunidades mais justas de educação, principalmente através da promoção do desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual e aumenta a possibilidade de normalização da situação pessoal de um indivíduo (Bamberger, 1995, p.11).

Ler é realmente fascinante, é desvendar segredos, é estimular pensamentos, é transformar idéias, por isso, não se deve esquecer que a leitura não é uma pratica neutra, pois entre o leitor e texto estão envolvidos questões culturais, políticas, históricas e sociais, como afirma ORLANDI (1988, p.11):

Segundo Ferreiro e Palácio (1987), o processo de leitura é dotado de uma série de opções. O leitor não responde simplesmente aos estímulos do meio, e sim desenvolve estratégias para trabalhar com o texto de tal maneira que seja possível compreendê-lo.

Foi somente em meados de 1840 que surgiram as primeiras livrarias e bibliotecas, para suprirem a carência educacional.

Remião (1996) sustenta que o Brasil ocupa o sétimo lugar no mercado mundial de livros; ainda assim, o nosso índice de livros por habitante, que é de 1 livro/habitante, está longe da relação americana, 10 livros/habitantes.

O computador, sem dúvida, é o grande instrumento que permitirá individualizar a aprendizagem, proporcionando ao mesmo tempo a massificação do conhecimento.

Destaca-se também a descentralização do processo ensino-aprendizagem, onde o docente pode aprender também com os discentes e, também, todas as facilidades que o uso do computador e da Internet podem disponibilizar, visando uma melhor eficiência deste processo interativo educativo. A respeito cita Paulo Freire “quem ensina aprende ao ensinar, quem aprende ensina ao aprender”.

“Isso mostra como a leitura pode ser um processo bastante complexo e envolve muito mais a habilidades que se resolvem no que imediatismo da ação de ler. “Saber ler é saber o que o texto diz e o que não diz.”

Portanto, cabe aos professores maiores interesse em formar leitores pensantes e não apenas decodificadores. No entanto, o aprendizado da leitura ainda e um grande desafio para muitos educadores que precisam de respostas para tantas indagações referentes à formação de leitores.

Para Marisa Lajolo, “Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto”. E a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significados, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.

Assim a leitura será um processo de interlocução entre leitor e autor. E o leitor participará ativamente, dando sua opinião a favor ou contra. Tornando-se um leitor maduro, construindo ao longo do processo.

A leitura na escola tem sido, fundamentalmente, um objeto de ensino. Para que possa construir também objeto de aprendizagem, é necessário que faça sentido para o aluno, isto é, a atividade de leitura deve responder, do seu ponto de vista, a objetivos de realização imediata. Como se trata de uma prática social complexa, se a escola pretende converte a leitura em objeto de aprendizagem deve preservar sua natureza e sua complexidade, sem descaracterizá-la, ou seja, trabalhar com a diversidade de texto e de combinações entre eles. Ler buscando as informações relevantes, ou o significado implícito nas entrelinhas, para a solução de um problema. Só assim, formaremos leitores competentes.

A história da leitura no Brasil congrega o percurso das instituições encarregadas de patrociná-la. A principal delas é literatura, até agora não invocada, mas que tem seu lugar numa história da leitura. Essa não apenas supõe a existência das obras escritas, mas também de um conceito de literatura. No caso, trata-se da concepção que distingue, de um lado, a produção de textos impressos em geral, de outro, Belas Letras.

Essa noção é relativamente recente, remontando ao século XVII francês e ao Cardeal Richelieu que, fundando a Academia Francesa, conferiu certo status ao poeta e escritor. Depois, a sociedade burguesa levou adiante a separação, valorizando o intelectual e o artista enquanto homem de gênio, mas afastando-o da vida prática. A literatura e a arte, de modo geral – é institucionalizada, mas esse processo não esconde uma contradição, que a acompanha sempre: artistas e intelectuais são considerados imprescindíveis, mas o que fazem não é julgado trabalho, logo, não requer remuneração.

O mundo da arte torna-se esfera autônoma, e por essa razão requer tratamento especial, deferência que se traduz na constituição de uma ciência (ou mais) ciência (s) que lhe são próprias – a Estética e a Teoria da Literatura. Mas pertence a esse afastamento a proibição de retornar a vida prática, a não ser sob outra máscara. Nem por isso a instituição perde poder, legitimando-se na sociedade burguesa; quem paga a conta são os trabalhadores inseridos nela, rebaixados à condição de inúteis ou parasitas, dispensados, por isso, de salário, a não ser quando aceitam a praxe, julgada nefanda no caso deles, de ganhar dinheiro. Nessa posição, é a instituição que os rejeita, gerando um círculo vicioso que exige de seus membros a sujeição às suas normas.

Por outro lado, uma história da leitura – e, portanto, seu braço direito, a história da literatura – se corresponde com a história da educação. Graças a essa associação, indica quão próxima a literatura abrindo mão da aura que a sociedade burguesa, via institucionalização, lhe confere, está do ensino, da sala de aula e do professor.

A escola constitui o espaço Poe excelência de aprendizagem, valorização e consolidação da leitura, cooperando com o processo de legitimação e da escrita no mundo capitalista. Ela conta, por seu turno, com uma história especial, de que fazem parte as diferentes filosofias educacionais, as concepções relativas aos processos de ensino, o modo de organização do aparelho pedagógico. Relativamente à leitura enquanto procedimento de decodificação de textos escritos, pressupõem-se tomadas de posição pelo menos sobre os seguintes tópicos:

– o método de alfabetização;

– o tipo de livro escolhido, se didático, pára-didático ou outro;

– a educação artística e o ensino da literatura.

As questões a serem solucionadas revelam a face principal do problema: não se trata de método, e sim de sujeito. O analfabeto que é problemático apresenta uma configuração à priori: ele é pobre, está fora da idade para ser alfabetizado (mesmo quando ainda se trata de crianças), nem sempre foi bem nutrido, habita o campo ou vem de lá, precisa trabalhar desde cedo e muito para sobreviver. Os métodos de alfabetização parecem invadir um terreno já ocupado por outros problemas, provavelmente mais premente, de modo que terão de decidir o enigma, para não serrem devorados.

O enigma talvez se resuma a uma única pergunta: como lidar com as camadas populares? Alfabetizá-las é adequá-las à sociedade burguesa, proporcionando a essa última mão de obra qualificada? Ou é prepará-la para se defender no mundo moderno, industrializando, globalizado e complexo, de difícil enquadramento? OU é conscientizá-la, para que entenda sua situação de exploração e miséria, levando-a a virar a mesa? Os métodos de alfabetização implicam uma prática que vai para além deles, embora dificilmente deixem de ser condutores dos sujeitos com que lidam e formam.

As duas outras exigências – relativamente à trajetória do livro didático no Brasil e/ou do ensino da literatura – reproduzem o enredo: o Brasil carece de escolhas qualificadas, os professores nem sempre apresentam formação adequada, o Estado remunera mal o corpo docente. Além disso, e talvez por conseqüência, a aprendizagem da literatura afigura-se insatisfatória, as obras literárias que circulam na sala de aula dificilmente conseguem formar bons leitores, o livro didático parece consistir a emenda pior que o soneto.

O rosário de queixas pode ir longe, sobretudo quando seu objeto é a precária situação educacional do país. O fato, contudo, de se apresentarem com tanta freqüência reclamações e protestos reforça, por outro ângulo, a importância da escola enquanto instituição. Não tivesse ela influencia na sociedade, agindo sobre a formação dos indivíduos e constituindo-se em poderoso mercado de consumo e de trabalho, talvez a sociedade ficasse indiferente à sua incompetência, considerada mais outra no conjunto das deficiências nacionais. A racionalização não deve, porém, servir de consolo, e sim sugerir que, sem considerar o ensino, não se pensa a leitura, nem se entende a literatura, cuja definição passa pela interferência e impacto desencadeado pela escola.

Eis em que medida uma concepção histórica sobre a leitura é fator decisivo para se compreender a maternidade do conceito de literatura, para além dos desafios da sociologia literária. Para se compreender igualmente a sociedade onde opera a literatura e que se expressa em leitura. Ponto de apoio para a compreensão da sociedade brasileira contemporânea, uma história da leitura é igualmente seu retrato em perspectiva, que queremos conhecer em todas suas dimensões.

A Internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de Arphanet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.

Quando a ameaça da Guerra Fria passou, Arpha Net tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.

Nos dias de hoje, não é mais um luxo ou simples questão de opção uma pessoa utilizar e dominar o manuseio e serviços disponíveis na Internet, pois é considerado o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem.

Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede.

Com relação à evolução da Internet, esta, começou a ser utilizada no Brasil, em meados de 1989 e 1990, somente por Instituições de pesquisas e um pouco depois por Universidades, permanecendo, assim, até o final de 1995, quando a exploração comercial teve início com a liberação de um BackBone lançado pela EMBRATEL, com um grande incentivo para a sua propagação da mídia, que passou a abordar o assunto, utilizando-se até de novelas. Há dois anos atrás, o país contava com cerca de 6 milhões de usuários de Internet, enquanto em todo mundo existiam aproximadamente de 349 milhões de usuários. Em janeiro de 2003, já existia no Brasil 22,4 milhões de usuários enquanto nos Estados Unidos são 120,5 milhões de internautas. De acordo com os dados acima, não é difícil imaginar o atraso que estamos em relação a outros países, apesar de estarmos na 9ª posição em relação à quantidade de usuários (Tabela 2). Nos Estados Unidos, por exemplo, “em 1995, os consumidores americanos preencheram 49,5 bilhões de cheques. Já, em 2000, esse número caiu de 14%, passando para 42,5 bilhões. Isso se deu em razão do aumento da procura pelo pagamento de fatura on-line que vem sendo utilizado atualmente por cerca 12 milhões de famílias norte-americanas, isto é, um número em franco crescimento em relação aos 10 milhões de lares que utilizam essa forma de pagamento. Esta mentalidade na América Latina, como um todo, é algo ainda bastante atrasado haja vista que a utilização de banda larga está começando só agora a popularizar-se, enquanto nos Estados Unidos a tendência são as conexões sem fio ( wireless ou wi-fi).

Enquanto este mundo novo cresce a cada dia, o Brasil vem lentamente tentando acompanhá-lo. Em contra partida, o conceito de “dados” se intensifica no contexto globalizado da propriedade intelectual, bem como a discussão sobre o uso justo e a necessidade de conscientização sobre os efeitos marcantes da tecnologia na rotina das pessoas. Um dos maiores desafios continua sendo a compreensão do potencial intangível e da latente virtualidade do ciberespaço.

Em síntese, a Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma que os usuários conectados possam usufruir serviços de informação e comunicação de alcance mundial.

Desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency) em 1969, com o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa, esta rede foi batizada com o nome de ARPANET.

Antes da ARPANET, já existia outra rede que ligava estes departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação desta rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, sua comunicação era extremamente vulnerável.

Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulnerável a mais ataques.

A ARPANET foi desenvolvida exatamente para evitar isto. Com um Back Bone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido), ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.

Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET. Em 1975, existiam aproximadamente 100 sites. Os pesquisadores que mantinham a ARPANET estudaram como o crescimento alterou o modo como as pessoas usavam a rede. Anteriormente, os pesquisadores haviam presumido que manter a velocidade da ARPANET alta o suficiente seria o maior problema, mas na realidade a maior dificuldade se tornou a manutenção da comunicação entre os computadores (ou interoperação).

No final dos anos 1970, a ARPANET tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado de Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Em um sistema de comutação de pacotes, os dados a serem comunicados são divididos em pequenas partes. Essas partes são identificadas de forma a mostrar de onde vieram e para onde devem ir, assim como os cartões-postais no sistema postal. Assim também como os cartões-postais, os pacotes possuem um tamanho máximo, e não são necessariamente confiáveis.

Os pacotes são enviados de um computador para outro até alcançarem o seu destino. Se algum deles for perdido, ele poderá ser reenviado pelo emissor original. Para eliminar retransmissões desnecessárias, o destinatário confirma o recebimento dos pacotes.

Depois de algumas pesquisas, a ARPANET mudou do NCP para um novo protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol) desenvolvido em UNIX. A maior vantagem do TCP/IP era que ele permitia (o que parecia ser na época) o crescimento praticamente ilimitado da rede, além de ser fácil de implementar em uma variedade de plataformas diferentes de hardware de computador.

Nesse momento, a Internet é composta de aproximadamente 50.000 redes internacionais, sendo que mais ou menos a metade delas nos Estados Unidos. A partir de julho de 1995, havia mais de 6 milhões de computadores permanentemente conectados à Internet, além de muitos sistemas portáteis e de desktop que ficavam online por apenas alguns momentos. (informações obtidas no Network Wizard Internet Domain Survey, http: //www.nw.com).

A proposta dessa pesquisa concentra-se nas dificuldades em que os educandos sentem para uma boa assimilação da leitura. Tendo como finalidade investigar, analisar e identificar formas de aplicação que possam facilitar este trabalho a dá de volta para estes o gosto pela leitura.

A história da Internet no Brasil começou bem mais tarde, só em 1991 com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia).

Até hoje a RNP é o “backbone” principal e envolve instituições e centros de pesquisa (FAPESP, FAPEPJ, FAPEMIG, etc.), universidades, laboratórios, etc.

Em 1994, no dia 20 de dezembro é que a EMBRATEL lança o serviço experimental a fim de conhecer melhor a Internet.

Somente em 1995 é que foi possível, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da Internet para exploração comercial da população brasileira.

A RNP fica responsável pela infra-estrutura básica de interconexão e informação em nível nacional, tendo controle do backbone (Coluna dorsal de uma rede, backbone representa a via principal de informações transferidas por uma rede, neste caso, a Internet).

A Internet está tendo um crescimento exponencial no número de redes, número de hosts e volume de tráfego.

Outro fator primordial que existe por trás do recente crescimento da Internet é a disponibilidade de novos serviços de diretório, indexação e pesquisa que ajudam os usuários a descobrir as informações de que precisam na imensa Internet. A maioria desses serviços surgiu em função dos esforços de pesquisa das universidades e evoluíram para serviços comerciais, entre os quais se incluem o WAIS (Wide Area Information Service), o Archie (criado no Canadá), o YAHOO, de Stanford, o The McKinley Group e o INFOSEEK, que são empresas privadas localizadas no Vale do Silício.

A rápida evolução e a popularização das tecnologias da informação (computadores, telefones e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transações financeiras entre os países. Em 1960, um cabo de telefone intercontinental conseguia transmitir 138 conversas ao mesmo tempo. Atualmente, com a invenção dos cabos de fibra óptica, esse número sobe para l,5 milhão. Uma ligação telefônica internacional de 3 minutos, que custava cerca de 200 em 1930, hoje em dia é feita por US$ 2. O número de usuários da Internet, rede mundial de computadores, é de cerca de 50 milhões e tende a duplicar a cada ano, o que faz dela o meio de comunicação que mais cresce no mundo. E o maior uso dos satélites de comunicação permite que alguns canais de televisão – como as redes de notícias CNN, BBC e MTV – sejam transmitidas instantaneamente para diversos países. Tudo isso permite uma integração mundial sem precedentes.

A crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o objetivo de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho, tendência que é chamada de desemprego estrutural. Uma das causas desse desemprego é a automação de vários setores, em substituição à mão de obra humana. Caixas automáticos tomam o lugar dos caixas de bancos, fábricas ruborizadas dispensam operários, escritórios informatizados prescindem datilógrafos e contadores. Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo deslocamento de fábricas para os países com custos de produção mais baixos.

O fim de milhares de empregos, no entanto, é acompanhado pela criação de outros pontos de trabalho. Novas oportunidades surgem, por exemplo, na área de informática, com o surgimento de um novo tipo de empresa, as de “inteligência intensiva”, que se diferenciam das indústrias de capital ou mão-de-obra intensivas. A IBM, por exemplo, empregava 400 mil pessoas em 1990 mas, desse total, somente 20 mil produziam máquinas. O restante estava envolvido em áreas de desenvolvimento de outros computadores – tanto em hardware como em software – gerenciamento e marketing. Mas a previsão é de que esse novo mercado de trabalho dificilmente absorverá os excluídos, uma vez que os empregos emergentes exigem um alto grau de qualificação profissional. Dessa forma, o desemprego tende a se concentrar nas camadas menos favorecidas, com baixa instrução escolar e pouca qualificação.

O Ser Humano e a Tecnologia

Segundo FRÓES: “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia… Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascina, ora nos assustam…”

A tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, estruturamos nossa ação através da tecnologia, como relata KERCKHOVE, na Pele da Cultura “os meios eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do corpo e também da psicologia humana”.

De acordo com FRÓES – “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente”.

Essa comunicação entre tantos sistemas é viável devido a um protocolo padrão de comunicação chamado TCP/IP. O TCP começou a ser projetado nos anos 60, a partir de interesses militares dos Estados Unidos, para garantir a manutenção e a interoperabilidade de rede, mesmo em condições adversas como uma guerra, por exemplo.

Uma maneira de entender a Internet é pensar nela como uma rede de redes. Sendo assim, a Internet não tem um dono ou uma empresa encarregada de administrá-la. Cada rede individual conectada à Internet pode ser A Internet é uma rede mundial que interliga milhões de computadores em todo o mundo, de vários tipos e tamanhos. Assim, de modo simples, é uma forma fácil e barata de fazer com que computadores distantes possam se comunicar. A partir daí, o uso está nas mãos das pessoas. Apesar de ter uma história relativamente curta, a Internet se revela como um grande fator de comunicação, integração social e globalização de produtos.

A Internet é formada por computadores comuns e por outros, especiais, os servidores, máquinas de alta capacidade, com grande poder de processamento e conexões velozes, controladas por universidades, empresas e órgãos do governo.

Esses computadores podem ter sistemas operacionais diferentes, mas compartilham informações de diferentes formas e conteúdos, disponibilizando vários serviços de diferentes mídias (textos, imagens, vídeo e som). Aliás, essa parte multimídia da Internet é chamada WWW.Administrada por uma entidade governamental, uma empresa ou uma instituição educacional. Mas, a Internet, como um todo, não tem um dono ou um poder central.

A Internet tem aplicações as mais diversas possíveis: a localização de pessoas, empresas e assuntos (Pesquisa); a troca de informações (Comunicação); a ministração de cursos (Educação), a apresentação de produtos e serviços (Marketing); a comercialização de produtos e serviços (Vendas); o uso de jogos, vídeos, sons e diversos passatempos (Entretenimento), entre outros.

 

Como a Internet é uma grande teia, integrada por máquinas de todos os tipos e tamanhos, é importante notar que estando conectado à Internet um computador tem seu poder multiplicado milhares de vezes. Enquanto o computador isolado se limita a acessar as informações gravadas no seu disco rígido, a máquina conectada à rede tem o mundo ao seu alcance.

Os serviços propiciados pela rede nos trouxeram à uma nova realidade: navegar na Internet tornou-se a mais moderna forma de aquisição de informações, sobre praticamente qualquer assunto, já que um usuário tem acesso a uma imensa quantidade de dados, espalhados por toda a rede, de forma prática e amigável. Como muitos endereços estão oferecendo diversos serviços gratuitamente a informação está cada vez mais acessível.

Note-se que a qualidade dos dados é impressionante: toda a informação já existente pode ser atualizada e aperfeiçoada continuamente, por pessoas espalhadas pelo mundo inteiro, durante todo o tempo.

Durante sua vida com a evolução da Internet esta, sofreu muitas mutações, sempre se adaptando a novas realidades. Mudou o perfil de seus usuários, mudaram as características dos computadores a ela ligados, a velocidade das redes, programas aplicativos, enfim, praticamente tudo.

E para infelicidade de todos aqueles que previam o fim da grande rede mundial, a Internet continua cada vez mais firme e passando a invadir (ou ser convidada) à intimidade de cada vez mais empresas, lares, escolas, universidades e muitos outros locais. Hoje pode-se encontrar computadores ligados à Internet em praticamente todos os lugares.

Uma revolução deste porte, que tem em sua essência a comunicação, tem alterado fortemente o nosso estilo de vida. O modo como pensamos, trabalhamos, e vivemos, estão sendo alterados com uma velocidade nunca vista.

Esta alteração se dá pela incrível sinergia de milhões de pessoas utilizando um meio comum de comunicação, a Internet. Novos conhecimentos, novas tecnologias são criadas e postas à disposição de quem delas precisa em uma velocidade nunca vista. A informação já existente é continuamente trabalhada e aperfeiçoada por pessoas espalhadas por todo o mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Originalmente, antes da sua extensa popularização iniciada em 1993 com a criação do primeiro browser web, a utilização eficiente da Internet requeria o conhecimento de vários programas diferentes (ftp, gopher, telnet e vários outros). Além de conhecer o funcionamento destes programas, era necessário também conhecer onde a informação se encontrava. Existiam alguns mecanismos de busca de informação, mas nada comparado aos mecanismos de busca hoje existentes. E a informação existente era em sua maioria composta apenas por texto, sem imagens e sons.

O primeiro browser Web, o Mosaic, veio mudar radicalmente esta situação.O acesso à informação disponível na Internet passou a ficar ao alcance de praticamente todos, mesmo aqueles com pouca cultura em informática.

A informação passou a ficar disponível de uma maneira simples e intuitiva. A transição entre um computador e outro passou a se dar de forma totalmente transparente para o usuário. A Internet deixou de ser um reduto dos iniciados, dos experts em informática.

A revolução criada pelo Mosaic, se deu pela possibilidade, até então inexistente, de se integrar imagens aos documentos e pela implementação do formato hipertexto. Em documentos hipertexto nós temos informações ligadas, ou seja, o documento deixa de ser linear. A leitura não mais necessita ser feita do começo ao fim. O documento se abre lateralmente, permitindo uma leitura por associações. Através de um documento, em tese, tem-se acesso a toda a informação existente na Web. É o documento sem fronteiras.

É difícil encontrar uma categoria de empresas que não esteja “ligada” na Internet global atualmente. Em março de 1995, o número de computadores acessíveis via Internet já estava aumentando constantemente em 11 por cento ao mês. Mais de 1 milhão de japoneses estão conectados ao NiftyServe, uma rede japonesa de computadores ligada à Internet. Atualmente mais de 90 países estão representados nos mapas de conectividade da Internet.

A Internet serve de anfitriã a milhares de corporações globais todos os dias, para acesso rápido, previsões, informações do censo, buscas nos cadastros de funcionários ou transações entre empresas. As firmas globais não precisam ir além do próprio quadro de funcionários para aproveitar-se da Internet. As comunicações internas e a distribuição de materiais corporativos podem ser realizadas agora através das chamadas redes privadas virtuais (virtual private networks, ou VPNs) que, ao trafegarem pela Internet, evitam o considerável custo de se construir uma rede privada internacional.

O atendimento e o suporte aos clientes constituem uma área de negócios que pode ser mantida mais facilmente através de fontes de informação e documentação acessíveis via Internet. Em vez de enviar pelo correio milhares de atualizações de software, as empresas podem oferecer a seus clientes em todo o mundo a opção mais barata de receber as modificações pela Internet.

Uma das facetas mais empolgantes da Internet é a venda on-line de produtos a clientes novos. Durante os últimos anos, a Internet vem deixando de ser uma espécie de seminário para intelectuais e acadêmicos, passando a funcionar também como feira livre de fim de semana. Milhares de firmas estão ampliando as fronteiras da criatividade comercial com vitrines on-line, shopping no ciberespaço, arte, fotografia, softwares e hardwares e até roupas, alimentos, bebidas e móveis – tudo acessível a partir de qualquer ponto do planeta.

Comércio on-line oferece vantagem, entre outras, de apresentar para as microempresas barreiras menores do que as que os meios convencionais de expansão oferecem para mercados que estão além da comunidade local. Por menos de US$ 10 mil, uma pequena empresa pode criar uma presença na Internet, evitando a necessidade de montar uma força de vendas ou um canal tradicional de distribuição.

CAPÍTULO I: AS NOVAS TECNOLOGIAS E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Todo ser humano reflete. Aliás, é isso que o diferencia dos demais animais. A reflexo é atributo dos seres humanos. Ora, os professores, como seres humanos refletem. A expressão “professor reflexivo’’ tomou conta do cenário educacional, confundindo a reflexão enquanto adjetivo, como atributo próprio do ser humano, com um movimento teórico de compreensão do trabalho docente.

Existe a consciência de que um bom domínio das tecnologias da informação e da Comunicação (T.C.I) é essencial para garantir o acesso ao emprego, o desenvolvimento pessoal e o exercício da cidadania. Esses objetivos colocam, porém, muitos desafios tanto aos professores já em exercício como as instituições de formação inicial. Os estudos revelam que a utilização das tecnologias é a área em que mais os professores sentem necessidades ed acesso. Também nos cursos de formação inicial se evidenciam que as competências e conhecimentos adquiridos pelos futuros professores, embora aceitáveis em algum domínio, são manifestamente insuficientes.

A introdução bem concedida das novas tecnologias na sala de aula exige, para além da compreensão por parte do professor do porque e como da sua utilização, a familiarização pessoal com essa tecnologia. Para que ganhe confiança nas suas capacidades nesta área, torna-se necessário ter oportunidade de trabalhar individualmente e em grupo, estendido ao longo do tempo considerável. Só assim será possível que, vindo a confrontar-se com as dificuldades, possa superá-las. Isto é, tanto mais importante na medida em que muitos professores, sente-se totalmente ultrapassados pelos seus alunos, que evidenciam uma bagagem de conhecimento, deixando-os algumas vezes intimidados. Aos futuros professores, deve ser pois, proporcionada livre utilização das tecnologias para além do espaço de trabalho no âmbito das disciplinas que integram seu plano de estudo.

Todos esse pontos permitem que haverá, certamente, alguns aspectos a melhorar quanto ao planejamento global, à acessibilidade, às discussões sobre os aspectos educativos das tecnologias e à articulação entre os diversos aspectos dos cursos de formação inicial.

O uso da informática no aprendizado tem sido nos últimos tempos o assunto mais debatido entre os formuladores das políticas de ensino no país. Todos os projetos de implantação de tecnologias tem como base o uso da tecnologia para melhorar a prática pedagógica. O próprio governo federal tem destinado em seu orçamento verba específica para dotar as escolas de todo o arsenal tecnológico para melhorar o processo de ensino e o de aprendizagem, embora o resultado tem sido pouco observável na prática e a educação formal continue sem grandes alterações.

Hoje em dia, no Brasil, o uso da informática na Educação é uma realidade que não pode ser deixada de lado. Cada vez mais deve-se aumentar o número de escolas, tanto no ensino fundamental e ensino médio, da rede pública e particular, que vêm incluindo em seus currículos atividades ligadas à informática. Um dos pontos mais importantes dessa questão diz respeito aos softwares educativos, uma alternativa da informática que vem sendo muito utilizado pelas escolas como ferramenta de auxílio ao professor.

 

O computador usado como ferramenta educacional, não mais como um instrumento que ensina o aluno, mas uma ferramenta de desenvolvimento onde o aprendizado ocorre pelo fato de ser estar executando tarefas por intermédio do computador. A grande quantidade de programas educacionais e as diferentes modalidades de uso do computador mostram que a tecnologia pode ser bastante útil no processo de ensino-aprendizagem

 

O termo tecnologia é vasto, mas em se tratando em ambientes educacionais certamente o que está em evidência é a Internet. Um ambiente global, onde pode-se estar e ser em qualquer situação de aprendizagem simultaneamente. Como ferramenta de educação, a Internet é um campo de desenvolvimento novo e altamente promissor, com capacidades lastreadas pela simultaneidade de baixos custos, envolvendo diferentes localidades geográficas.

 

Dentre os objetivos das novas tecnologias, está o de proporcionar aos futuros professores experiências variadas tais como a exploração de software educativo, a utilização educativa da Internet e a abordagem a técnicas elementares de publicação na rede internacional de computadores, perspectivando a sua integração do ensino e aprendizado. Alguns dos riscos que se apontam à utilização das tecnologias encontram-se o isolamento e o individualismo que podem contribuir para o esfriamento das relações inter pessoais, no entanto, essas questões poderão ser minimizadas pelo estimulo ao desenvolvimento de projetos de equipe.

 

Os trabalhos com as novas tecnologias envolvem muitos imprevistos de ordem técnica (computadores com problemas no servidor local, ou ao nível da rede e e da comunicações com o exterior).Esses problemas perturbam o desenvolvimento dos trabalhos, obrigando o professor, por exemplo, a alterar o que estava previsto para algumas das aulas, o tempo requerido para o trabalho nas aulas, as questões relativas às tecnologias e tempo que os futuros docentes necessitam para desenvolver um trabalho.

No que diz respeito à utilização de tecnologias na área da educação, os futuros professores tem uma visão que decorre das múltiplas possibilidades destas novas ferramentas. Alguns percebem e ficam incomodados por não se operacionalizar de modo mais concreto as tarefas que poderiam realizar no futuro com seus alunos. Trata-se de uma preocupação muito comum, que elas trazem em todo o seu curso de formação inicial e em relação à qual seria prematuro dar alguns tipos de resposta mediatas para o que desejam.

A importância da leitura dos livros paradidáticos com relação a leitura, sugerindo ações metodológicas que incentivem o gosto pela leitura, já que esta atividade não é um fato em si mesmo e as relações humanas e sociais estão a exigir novas competências no ato de verificar o comportamento dos educandos ao ato de não gostar de ler.

Podemos dizer que, hoje, o hábito de leitura através de livros impressos estão caindo gradativamente; isso justifica que o interesse pelos livros não é mais como antes graças a tecnologia, que é através da Internet podemos ter informações de todo conteúdo preciso para pesquisas de todas as áreas.

A grande preocupação de nós educadores é mostrar para eles que não só a Internet contém informações importantes, bem como também os livros didáticos.

Diante dessa realidade para que a leitura se transforme em uma necessidade, desejo e prazer, os textos devem fazer parte da realidade dos alunos, de modo que possam se identificar dentro do contexto, e sejam estimulados a tomarem gosto pela leitura tornando-a agradável no presente, para que num futuro próximo, tenhamos alunos leitores capazes de discutirem e argumentar sua própria opinião.

CAPÍTULO II:TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

O avanço tecnológico afetou os vários setores da vida moderna e, conseqüentemente, a educação. A escola foi profundamente afetada pelas inovações tecnológicas. E esse processo não pode ser ignorado. Atualmente, o professor necessita estar capacitado para desenvolver seu trabalho com competências cada vez mais influenciadas pela revolução da informática. Como também, deve estar consciente das transformações que estão ocorrendo no mundo, devendo, então estar apto a enfrentar essas transformações. O desafio é preparar-se para realizar a aprendizagem em vários lugares e de formas diversas.

A Tecnologia Educacional vem se desenvolvendo nas ultimas décadas e o conceito de alfabetização tecnológica interage com os outros. Para um bom entendimento é importante ter como ênfase a escola e a sociedade.

Como a instituição social, a escola prepara os cidadãos para a vida e o trabalho, podendo ficar muito à margem o processo de tecnologização da sociedade, tornando-se a, desinteressante, alheia à realidade. Pode-se dizer que essa concepção já faz parte de uma reflexão informal dos professores, mas não existe um olhar metódico sobre a relação escola-tecnologia. É necessário questionar os métodos e os objetivos da educação. Isto é essencial para a utilização social das tecnologias que vem desafiando os educadores, tornando-se indispensável aponderação sobre o papel da tecnologia no ambiente escolar.

As tecnologias educacionais servem para comunicar e produzir conhecimento do modo racional e eficiente realizando seus objetivos preestabelecidos pelo sistema educacional ou pela escola. Assim, “a Tecnologia Educacional torna um instrumento muito valioso para o atendimento das exigências da racionalidade e eficiência” (MAZZI, 1981, p. 25).

Podemos perceber que existem várias críticas ao tema da tecnologia educacional. Principalmente uma visão tecnicista ou restrita só era direcionada para o ensino-aprendizagem visto como algo mecânico. Os computadores eram encaminhados para as escolas e a educação era vista como um mundo fechado sem perceber o seu contexto social. o déficit da tecnologia recebia os nomes de behaviorista, mecanicista e anti-humana. Aqui, a Tecnologia Educacional está totalmente fora do padrão do contexto social. “Nesta fase conservadora inicial, Tecnologia Educacional significava: a aparelhagem, possibilidades técnicas da Tecnologia Educacional, o desenvolvimento, a introdução e a utilização de equipamentos ocupando o primeiro plano de interesse”. (KRAFT, 1973, P. 14).

A própria Associação Brasileira de Tecnologia/ABT só teve intenção de facilitar o ensino-aprendizagem , pode-se dizer que seu conceito era unilateral. A mesma, em 1979, verificou que 69% dos educadores tinham uma visão limitada ao ensino-aprendizagem; esses não tinham um processo educacional amplo o suficiente para entender o processo ensino-aprendizagem só iria contribuir para seu próprio crescimento intelectual. (ABT, 1979, p. 31).

O conceito limitado restrito e eficientista que chegou ao Brasil com os fundamentos teóricos, ideológicos e tecnológicos externos que não atendiam às necessidades locais. Pode-se dizer que os Estados Unidos da América exportaram seus investimentos científicos e tecnológicos sem que os países pobres pudessem utilizar (LUCKESI, 1986). Nos anos 70 do século XX, surgiram os cursos de pós-graduação em Educação, então se começou a refletir sobre a nossa realidade. A partir desse momento surgem várias criticas à utilização de tecnologias e de técnicas de ensino.

A Associação Brasileira de Tecnologia, durante os anos de 1979 e 1980, submeteu a um novo conceito da Tecnologia Educacional que refletiu num novo aspecto que esta voltada para a interação do homem. A Tecnologia Educacional fundamenta-se em uma opção filosófica, centrada no desenvolvimento integral do homem, inserido na dinâmica da transformação social; caracteriza-se também pela aplicação de novas teorias, princípios, conceitos e técnicas num esforço permanente de renovação de educação (ABT, 1982, p. 17). Luckesi (1986), destaca que este novo conceito está fundamentada na ação humana, e focaliza três elementos: uma opção filosófica, uma contextualização social da ação e o uso de princípios científicos e instrumentos técnicos de transformação. O mesmo ainda reflete que o papel da concepção filosófica à Tecnologia Educacional deve estar focalizada nos problemas reais e nas dificuldades da população, refletindo de formas criticas os conhecimentos metodológicos e técnicos das práticas educacionais. Segundo Luckesi: “produzir mudanças significativas para o bem estar do nosso povo através da educação” (1986, p. 56).

Através de um novo conceito, pensou-se em usar as tecnologias na educação, pois, o contexto social do processo educativo está vinculado a uma renovação da educação. Portanto, é necessário o desenvolvimento integral do homem, ou seja, que o aluno através de um processo educativo se insira nas modificações do processo social.

Atualmente está ocorrendo uma maior integração entre a escola e as novas tecnologias de modo a se direcionar para a educação que atenda às exigências humanas da informação. Para que isto aconteça é preciso atender a algumas particularidades que podem ser classificadas em desenvolvimento das habilidades docentes de pensamento crítico, de comunicação, de solução e contextualização de problemas, de avaliação de desempenho, aprendizagem cooperativa, de orientação dinâmica da aprendizagem e de ser o personagem central do processo de aprendizagem (ROMÃO, 1993, p. 18).

Essas novas teorias a respeito da Tecnologia Educacional permitem perceber uma harmoniosa formação entre a tecnologia e a escola, uma de suas funções é preparar o aluno a dominar, utilizar e criticar as novas tecnologias. O estudo teórico-prático da Tecnologia Educacional tem por objetivo o conhecimento analítico e crítico da tecnologia. Os pesquisadores e profissionais da área de educação tecnológica usufruem desses novos instrumentos para o trabalho pedagógico na construção de um novo saber para interpretação e aplicação na sociedade.

Os princípios da Tecnologia Educacional estão direcionados para o professor e estão possibilitando condições para o aluno entrar em contato com os avanços tecnológicos na escola, e ainda consiga lidar com as tecnologias da sociedade sem obter o conhecimento. Porém, só será realizado quando os professores obtiverem um saber condicionado às tecnologias, tendo em vista a valorização e conscientização do uso das mesmas, adquirindo o conhecimento técnico.

A educação possui uma grande relevância social,pois, integra os fenômenos sócio-político-econômicos das sociedades interferindo e influenciando suas transformações. Entretanto, a educação já ocupa o seu lugar na sociedade, e a escola cada vez mais adquire conhecimentos tornado-se uma instituição auto-suficiente e independente.

Foi a partir da necessidade que a sociedade teve sobre o uso das novas tecnologias introduzidas no cotidiano que veio exigir condições adequadas de treinamentos sobre as novas ferramentas. Na sua contextualização da tecnologia, a escola passa pro discussões do seu papel e os seus profissionais não estão dando a mínima para essas transformações que vem ocorrendo diariamente com os avanços tecnológicos.

Ressaltando, que a escola básica não tem atribuição de formar o trabalhador especifico mais a formação do cidadão, que também é um trabalhador. Mesmo que eles estejam lidando com a tecnologia, é preciso adaptar-se a capacidade de comunicação e soluções de problemas concretos do seu dia-a-dia.

Pode-se defender a visão dialética d educação, na sua atual composição. É na escola, onde são preparados os trabalhadores para o mercado de trabalho, onde tem profissionais alfabetizados tecnologicamente e onde impulsionam a inserção crítica do aluno na sociedade. O ideal é que entendemos melhor o relacionamento entre escola e tecnologia.

A tecnologia vem disseminando-se nas casas, empresas, comerciais e fundamentalmente nas salas de aula, dando informações corretas, ou não, sem um domínio de qualidade, impulsionando a escola. Há muitos profissionais atuantes na área de comunicação lançando um olhar crítico sobre o meio em que trabalham e buscando aprender os impactos, diretos e indiretos. Um exemplo, é a ANDI – Agências de Notícias dos Direitos da Infância, uma ONG criada por jornalistas para avaliar a cobertura da imprensa sobre temas referentes À infância, especialmente no que diz respeito à violência e ao desrespeito aos direitos infanto-juvenis. (Revista Viver Psicologia, fevereiro de 2004, p. 22). Seu objetivo é a troca de papéis como fonte de identificação ao conhecimento como meio de estimulo, inovadora, transformadora e, é a partir desse ângulo que as escolas públicas devem reforçar o aprendizado, despertando a criatividade e politizando os alunos como é importante o uso das tecnologias, principalmente a televisão retomando a sua honra para melhor condição de vida.

No contexto social, a escola necessita de condições mais favoráveis, o seu papel tem que aumentar sua definição de leitura e de aprendizagem, para entender os mecanismos de ação das novas linguagens difundidas pelos meios de comunicação de massa.

Entretanto, há uma maneira de supervisionar de forma convincente o que as crianças sabem sobre mídia, estimulando o desenvolvimento de seu pensamento crítico, as mensagens da mídia tentando dizer e, ao mesmo tempo, afastar certas palavras que venham atender aos interesses políticos e comerciais.

Atualmente, a escola tem um grande desafio: estimular o aprendizado de forma desafiadora e mudar de mentalidade. É essencial uma modificação de atitude, pois no mundo de hoje, educar é preparar a criança para a vida, é fazê-la consciente dos seus direitos e deveres, preparando-a assim, para o mundo pessoas.

A Tecnologia da Educação vem introduzir a informação com os conteúdos curriculares a partir da televisão aberta ou a cabo e os demais meios de informação de maneira docente funcional de forma crítica e reflexiva as informações de que modo possibilite a reconstrução do saber por parte dos alunos. Assim, torna-se mais fácil a compreensão quanto aos meios de comunicação que leva e traz informações, quanto a saber utilizá-los de maneira prática e rápida, fazendo com que o aluno sinta-se para aprender.

É necessário também conhecer as definições e conceitos da tecnologia os quais revelam suas comparações diante das práticas de ensino no campo da pedagogia e nas políticas educacionais. É importante analisar e compreender qual o valor das investigações tecnológicas no campo de sistemas educacionais, pois, existe uma variedade de culturas e os projetos pedagógicos e éticos se adaptam a um único método para a escola e a mesma lidar com vários instrumentos como os livros, textos e outros já incluídos na cultura escolar que não são considerados tecnologias.

Para adequar a tecnologia é preciso levar em conta alguns métodos a dimensão ética, social, política pedagógica e didática, a partir daí a escola vai ter uma grnde recuperação social, pode-se dizer que, trabalhando dessa maneira, existe várias formas de pensamento e não unicamente as técnicas.

Existe uma preocupação, que não está só situada em equipar as escolas e alfabetizar os alunos e professores em novas tecnologias, mas na elaboração de pesquisas que venham atender a peculiaridade de cada cultura.

Ainda se diz que o único campo de se obter conhecimento é a escola, pode-se dizer que é antiquado e já está ultrapassado por causa dos avanços dos meios de comunicação com uma velocidade incrível, tornando mais interessante e prático para qualquer pessoa.

Não serão os discursos sobre a autonomia que mudarão a realidade das escolas e da sociedade, mas a efetiva prática reflexiva que levará as equipes escolares a se reconhecerem como grupo, e a partir daí, a construírem projetos coletivos para suas escolas.

Segundo Cláudio de Moura Castro (2001), a escola pública brasileira fracassa no mais importante que é ensinar ali, escrever e contar.O grande desafio é entender o que se lê; comunicar-se corretamente por escrito e lidar com os problemas numéricos ou quantitativos do cotidiano ainda é o grande desafio do ensino público. Como os alunos serão capazes de entender a estrutura multilinear da Internet, se não são capazes de assimilar a velha estrutura narrativa escolar da escola?

Morin (2001:12) afirma que:

  1. Educação é organizar uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento (ciências, história e matemática);
  2. Educar é descobrir potencialidades, refazer, caminhos e respeitar a autonomia do educando;
  3. Educar é relacionar teoria e pratica, e desconstruir a ciência com um novo olhar;
  4. Educar é valorizar o que o aluno traz da familia, da rua e da sociedade;

Existe idade certa para aprender usar o computador? O uso do computador melhora o rendimento escolar? A pesquisa escolar na Internet amplia a capacidade de argumentação do aluno? O uso do computador cerceia a imaginação infantil? Qual o papel dos pais, professores e instituições educacionais, em uma sociedade cada vez mais instrumentalizada pelas ferramentas da tecnologia?

Setzer apud sterfanelli, crítico contumaz do uso precoce do computador e dos meios eletrônicos, é um entusiasta da pedagogia Waldorf, método que prioriza, fundamental um aprendizado feito através de atividades artísticas de cada matéria, inclusive a matemática. Para o autor , o computador é uma máquina como jamais houve na história. Outras máquinas têm uma funcionalidade que pode ser resumida numa breve frase: serve para transformar, transportar ou armazenar matéria ou energia. O computador também tem essas funcionalidades, mas o faz com algo que não é matéria e energia: os dados. Define dado como uma representação simbólica quantitativa ou quantificável. Um computador só armazena e processa dados. Exemplos de dados são textos, sons ou vídeo. Se armazenados em um computador, não difere de um livro ou de um gravador. A grande distinção do computador acontece quando ele processa os dados, pois isso é feito em uma matemática restrita, a algorítmica, que é um caso particular da lógica simbólica. Qualquer comando que se dá a um computador, numa linguagem de controle de qualquer software, é na verdade parte de uma linguagem estritamente formal, que ativa funções matemáticas na lógica simbólica, definida pelo computado. Assim, apesar do usuário não perceber, a cada comando, num alinhamento de um texto, ele está ativando uma função matemática. Assim, ele é forçado a pensar algoritimicamente. O que ele faz é simular pensamentos restritos, desenvolvidos por um programador que estava pensando no espaço restrito apresentado pela máquina, e a ativado pelo usuário. Como simulador, ele reage cegamente e nunca com criatividade, que é uma das características do verdadeiro pensar.

Referindo-se ao o uso do computador na pré-escola, Setzer ainda declara que não é contra do uso contínuo do computadores. Ele alerta pelo fato de ser prejudicial o seu na fase infanto-juvenil. O argumento de que crianças e jovens devem acostumar-se com essas máquinas é totalmente falacioso. Quando se tornarem adultos, o software será completamente diferente e os computadores tão simples de aprender, que não será necessário nenhum curso para isso. Computador faz muito mal ás crianças. Do ponto de vista de raciocínio, é como elas fossem forçadas a aprender teoremas. No uso de qualquer aplicação computacional, os comandos que a criança tem que dar se resumem a uma linguagem matemática.

Quanto ao uso precoce do computador, Stezer adverte aos pais para controlar o uso da TV, do videogame e do computador pelas crianças, pois esses três meios aceleram o amadurecimento e perturbam o seu desenvolvimento psicológico e psíquico. Os pais devem reletir sobre essa questão: o prejuízo psicológico do filho ao se sentir diferente perante seu meio social por não usar os meios eletrônicos, ou o mal que eles fazem para o desenvolvimento da criança e do jovem? Essa questão é de muita angústia para os pais, pois o computador tem sido introduzido em larga escala nas escolas com muito entusiasmo, desde o fim da década de 80 do século passado. Se os filhos não usam computadores, os pais ficam ansiosos por acharem que eles não estão se beneficiando de uma poderosa ferramenta educacional. Supõe que estejam atrasados em relação aos colegas e amigos, os que pode gerar uma crença de que os filhos não estão sendo adequadamente preparados para sua vida social e profissional.

CAPÍTULO III: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA LEITURA

A influência que a Internet provoca nos hábitos de leitura do adolescente é um tema que polemiza os debates em prol da educação.

A leitura, processo intrinsecamente ligado à escrita, faz parte do desenvolvimento humano. Além disso, aglomera aspectos ideológicos, culturais e filosóficos que irão compor o pensamento humano exigido, conseqüentemente, uma posição crítica do “ser” leitor.

A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua. Com isso vem trazendo inúmeras possibilidades de pesquisa para professores e alunos, dentro e fora da sala de aula. A facilidade de digitando duas ou três palavras nos serviços de busca, encontrar múltiplas respostas para qualquer tema, é uma facilidade deslumbrante, impossível de ser imaginada há bem pouco tempo.

“O amanhã é duvidoso, o presente é concreto e o passado vira história”.

Pensando nisso este capítulo nos revela a importância da “leitura” para a história de cada sociedade, onde todos os cidadãos possam ter uma visão de mundo que enfrentam os desafios do presente, passado e futuro, em sua evolução educacional de forma salutar, levando como bandeira filosófica a cooperação da leitura entre todos os integrantes da sociedade na qual eles estão inseridos.

A informática está atrasada para entrar na escola, pois o MEC colocou em algumas escolas laboratórios de informática, mas para isso as mesmas dispunham de espaço físico e docente capacitado para desenvolver o projeto, ficando muitas outras a margem destas tecnologias. O computador não melhora o ensino apenas por estar ali. A informatização de uma escola só dará bons resultados se conduzida por professores que saibam exatamente o que querem.

A Internet está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Ela também está explodindo na educação. Universidades e escolas correm para tornarem-se visíveis, para não ficar para trás. Uns colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões.

Não podemos deslumbrar-nos com a pesquisa na Internet e deixar de lado outras tecnologias. A chave do sucesso está em integrar a Internet com as outras tecnologias – vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas já conhecidas, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta e justificada.

Não poderíamos deixar de lembrar a importância que a leitura traz para cada indivíduo, desenvolvendo suas potencialidades. Com isso, podemos perceber que as crianças que lêem têm um desenvolvimento intelectual mais significativo e, conseqüentemente, um rendimento melhor na escola, tanto como estudantes, como também no desenvolvimento de sua personalidade.

Apesar de todo o avanço tecnológico observado na área de comunicações, principalmente audiovisuais, nos últimos tempos, ainda é, fundamentalmente, através da leitura que se realiza o processo de transmissão/aquisição da cultura. Daí a importância capital que se atribui ao ato de ler, enquanto habilidade indispensável, nos cursos de graduação.

Em qualquer meio intelectual a leitura constitui um dos fatores decisivos do estudo. Portanto, é preciso ler, sempre e muito.

Não basta ir às aulas para garantir pleno êxito nos estudos. Quem não sabe ler não saberá resumir, tomar apontamentos e, finalmente, não saberá estudar. Ler bem é o ponto fundamental para os que quiserem ampliar e desenvolver as orientações e aberturas das aulas, é muito importante participar, elas não circunscrevem, não limitam, ao contrário, abrem horizontes para as grandes caminhadas, do aluno que leva a sério seus estudos e quer atingir resultados plenos de seus cursos. Aliás, quase todas as cadeiras desenvolvem programas de pesquisa bibliográfica para que o aluno desenvolva temas. Para elaborar trabalhos de pesquisa, é necessário ir às fontes, aos autores, aos livros, é preciso ler, ler muito e, principalmente, ler bem.

Aprender a ler não é uma tarefa tão simples, pois exige uma postura crítica, sistemática e intelectual por parte do leitor, e esses requisitos básicos só podem ser adquiridos através da prática.

Como a Internet é uma grande teia, integrada por máquinas de todos os tipos e tamanhos, é importante notar que estando conectado à Internet um computador tem seu poder multiplicado milhares de vezes. Enquanto o computador isolado se limita a acessar as informações gravadas no seu disco rígido, a máquina conectada à rede tem o mundo ao seu alcance.

Os serviços propiciados pela rede nos trouxeram à uma nova realidade: navegar na Internet tornou-se a mais moderna forma de aquisição de informações, sobre praticamente qualquer assunto, já que um usuário tem acesso a uma imensa quantidade de dados, espalhados por toda a rede, de forma prática e amigável. Como muitos endereços estão oferecendo diversos serviços gratuitamente a informação está cada vez mais acessível.

Note-se que a qualidade dos dados é impressionante: toda a informação já existente pode ser atualizada e aperfeiçoada continuamente, por pessoas espalhadas pelo mundo inteiro, durante todo o tempo.

Durante sua vida com a evolução da Internet esta, sofreu muitas mutações, sempre se adaptando a novas realidades. Mudou o perfil de seus usuários, mudaram as características dos computadores a ela ligados, a velocidade das redes, programas aplicativos, enfim, praticamente tudo.

E para infelicidade de todos aqueles que previam o fim da grande rede mundial, a Internet continua cada vez mais firme e passando a invadir (ou ser convidada) à intimidade de cada vez mais empresas, lares, escolas, universidades e muitos outros locais. Hoje pode-se encontrar computadores ligados à Internet em praticamente todos os lugares.

Uma revolução deste porte, que tem em sua essência a comunicação, tem alterado fortemente o nosso estilo de vida. O modo como pensamos, trabalhamos, e vivemos, estão sendo alterados com uma velocidade nunca vista.

Esta alteração se dá pela incrível sinergia de milhões de pessoas utilizando um meio comum de comunicação, a Internet. Novos conhecimentos, novas tecnologias são criadas e postas à disposição de quem delas precisa em uma velocidade nunca vista. A informação já existente é continuamente trabalhada e aperfeiçoada por pessoas espalhadas por todo o mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Originalmente, antes da sua extensa popularização iniciada em 1993 com a criação do primeiro browser web, a utilização eficiente da Internet requeria o conhecimento de vários programas diferentes (ftp, gopher, telnet e vários outros). Além de conhecer o funcionamento destes programas, era necessário também conhecer onde a informação se encontrava. Existiam alguns mecanismos de busca de informação, mas nada comparado aos mecanismos de busca hoje existentes. E a informação existente era em sua maioria composta apenas por texto, sem imagens e sons.

O primeiro browser Web, o Mosaic, veio mudar radicalmente esta situação.O acesso à informação disponível na Internet passou a ficar ao alcance de praticamente todos, mesmo aqueles com pouca cultura em informática.

A informação passou a ficar disponível de uma maneira simples e intuitiva. A transição entre um computador e outro passou a se dar de forma totalmente transparente para o usuário. A Internet deixou de ser um reduto dos iniciados, dos experts em informática.

A revolução criada pelo Mosaic, se deu pela possibilidade, até então inexistente, de se integrar imagens aos documentos e pela implementação do formato hipertexto. Em documentos hipertexto nós temos informações ligadas, ou seja, o documento deixa de ser linear. A leitura não mais necessita ser feita do começo ao fim. O documento se abre lateralmente, permitindo uma leitura por associações. Através de um documento, em tese, tem-se acesso a toda a informação existente na Web. É o documento sem fronteiras.

É difícil encontrar uma categoria de empresas que não esteja “ligada” na Internet global atualmente. Em março de 1995, o número de computadores acessíveis via Internet já estava aumentando constantemente em 11 por cento ao mês. Mais de 1 milhão de japoneses estão conectados ao NiftyServe, uma rede japonesa de computadores ligada à Internet. Atualmente mais de 90 países estão representados nos mapas de conectividade da Internet.

A Internet serve de anfitriã a milhares de corporações globais todos os dias, para acesso rápido, previsões, informações do censo, buscas nos cadastros de funcionários ou transações entre empresas. As firmas globais não precisam ir além do próprio quadro de funcionários para aproveitar-se da Internet. As comunicações internas e a distribuição de materiais corporativos podem ser realizadas agora através das chamadas redes privadas virtuais (virtual private networks, ou VPNs) que, ao trafegarem pela Internet, evitam o considerável custo de se construir uma rede privada internacional.

O atendimento e o suporte aos clientes constituem uma área de negócios que pode ser mantida mais facilmente através de fontes de informação e documentação acessíveis via Internet. Em vez de enviar pelo correio milhares de atualizações de software, as empresas podem oferecer a seus clientes em todo o mundo a opção mais barata de receber as modificações pela Internet.

Uma das facetas mais empolgantes da Internet é a venda on-line de produtos a clientes novos. Durante os últimos anos, a Internet vem deixando de ser uma espécie de seminário para intelectuais e acadêmicos, passando a funcionar também como feira livre de fim de semana. Milhares de firmas estão ampliando as fronteiras da criatividade comercial com vitrines on-line, shopping no ciberespaço, arte, fotografia, softwares e hardwares e até roupas, alimentos, bebidas e móveis – tudo acessível a partir de qualquer ponto do planeta.

Comércio on-line oferece vantagem, entre outras, de apresentar para as microempresas barreiras menores do que as que os meios convencionais de expansão oferecem para mercados que estão além da comunidade local. Por menos de US$ 10 mil, uma pequena empresa pode criar uma presença na Internet, evitando a necessidade de montar uma força de vendas ou um canal tradicional de distribuição.

CAPÍTULO I: AS NOVAS TECNOLOGIAS E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Todo ser humano reflete. Aliás, é isso que o diferencia dos demais animais. A reflexo é atributo dos seres humanos. Ora, os professores, como seres humanos refletem. A expressão “professor reflexivo’’ tomou conta do cenário educacional, confundindo a reflexão enquanto adjetivo, como atributo próprio do ser humano, com um movimento teórico de compreensão do trabalho docente.

Existe a consciência de que um bom domínio das tecnologias da informação e da Comunicação (T.C.I) é essencial para garantir o acesso ao emprego, o desenvolvimento pessoal e o exercício da cidadania. Esses objetivos colocam, porém, muitos desafios tanto aos professores já em exercício como as instituições de formação inicial. Os estudos revelam que a utilização das tecnologias é a área em que mais os professores sentem necessidades ed acesso. Também nos cursos de formação inicial se evidenciam que as competências e conhecimentos adquiridos pelos futuros professores, embora aceitáveis em algum domínio, são manifestamente insuficientes.

A introdução bem concedida das novas tecnologias na sala de aula exige, para além da compreensão por parte do professor do porque e como da sua utilização, a familiarização pessoal com essa tecnologia. Para que ganhe confiança nas suas capacidades nesta área, torna-se necessário ter oportunidade de trabalhar individualmente e em grupo, estendido ao longo do tempo considerável. Só assim será possível que, vindo a confrontar-se com as dificuldades, possa superá-las. Isto é, tanto mais importante na medida em que muitos professores, sente-se totalmente ultrapassados pelos seus alunos, que evidenciam uma bagagem de conhecimento, deixando-os algumas vezes intimidados. Aos futuros professores, deve ser pois, proporcionada livre utilização das tecnologias para além do espaço de trabalho no âmbito das disciplinas que integram seu plano de estudo.

Todos esse pontos permitem que haverá, certamente, alguns aspectos a melhorar quanto ao planejamento global, à acessibilidade, às discussões sobre os aspectos educativos das tecnologias e à articulação entre os diversos aspectos dos cursos de formação inicial.

O uso da informática no aprendizado tem sido nos últimos tempos o assunto mais debatido entre os formuladores das políticas de ensino no país. Todos os projetos de implantação de tecnologias tem como base o uso da tecnologia para melhorar a prática pedagógica. O próprio governo federal tem destinado em seu orçamento verba específica para dotar as escolas de todo o arsenal tecnológico para melhorar o processo de ensino e o de aprendizagem, embora o resultado tem sido pouco observável na prática e a educação formal continue sem grandes alterações.

Hoje em dia, no Brasil, o uso da informática na Educação é uma realidade que não pode ser deixada de lado. Cada vez mais deve-se aumentar o número de escolas, tanto no ensino fundamental e ensino médio, da rede pública e particular, que vêm incluindo em seus currículos atividades ligadas à informática. Um dos pontos mais importantes dessa questão diz respeito aos softwares educativos, uma alternativa da informática que vem sendo muito utilizado pelas escolas como ferramenta de auxílio ao professor.

 

O computador usado como ferramenta educacional, não mais como um instrumento que ensina o aluno, mas uma ferramenta de desenvolvimento onde o aprendizado ocorre pelo fato de ser estar executando tarefas por intermédio do computador. A grande quantidade de programas educacionais e as diferentes modalidades de uso do computador mostram que a tecnologia pode ser bastante útil no processo de ensino-aprendizagem

 

O termo tecnologia é vasto, mas em se tratando em ambientes educacionais certamente o que está em evidência é a Internet. Um ambiente global, onde pode-se estar e ser em qualquer situação de aprendizagem simultaneamente. Como ferramenta de educação, a Internet é um campo de desenvolvimento novo e altamente promissor, com capacidades lastreadas pela simultaneidade de baixos custos, envolvendo diferentes localidades geográficas.

 

Dentre os objetivos das novas tecnologias, está o de proporcionar aos futuros professores experiências variadas tais como a exploração de software educativo, a utilização educativa da Internet e a abordagem a técnicas elementares de publicação na rede internacional de computadores, perspectivando a sua integração do ensino e aprendizado. Alguns dos riscos que se apontam à utilização das tecnologias encontram-se o isolamento e o individualismo que podem contribuir para o esfriamento das relações inter pessoais, no entanto, essas questões poderão ser minimizadas pelo estimulo ao desenvolvimento de projetos de equipe.

 

Os trabalhos com as novas tecnologias envolvem muitos imprevistos de ordem técnica (computadores com problemas no servidor local, ou ao nível da rede e e da comunicações com o exterior).Esses problemas perturbam o desenvolvimento dos trabalhos, obrigando o professor, por exemplo, a alterar o que estava previsto para algumas das aulas, o tempo requerido para o trabalho nas aulas, as questões relativas às tecnologias e tempo que os futuros docentes necessitam para desenvolver um trabalho.

No que diz respeito à utilização de tecnologias na área da educação, os futuros professores tem uma visão que decorre das múltiplas possibilidades destas novas ferramentas. Alguns percebem e ficam incomodados por não se operacionalizar de modo mais concreto as tarefas que poderiam realizar no futuro com seus alunos. Trata-se de uma preocupação muito comum, que elas trazem em todo o seu curso de formação inicial e em relação à qual seria prematuro dar alguns tipos de resposta mediatas para o que desejam.

A importância da leitura dos livros paradidáticos com relação a leitura, sugerindo ações metodológicas que incentivem o gosto pela leitura, já que esta atividade não é um fato em si mesmo e as relações humanas e sociais estão a exigir novas competências no ato de verificar o comportamento dos educandos ao ato de não gostar de ler.

Podemos dizer que, hoje, o hábito de leitura através de livros impressos estão caindo gradativamente; isso justifica que o interesse pelos livros não é mais como antes graças a tecnologia, que é através da Internet podemos ter informações de todo conteúdo preciso para pesquisas de todas as áreas.

A grande preocupação de nós educadores é mostrar para eles que não só a Internet contém informações importantes, bem como também os livros didáticos.

Diante dessa realidade para que a leitura se transforme em uma necessidade, desejo e prazer, os textos devem fazer parte da realidade dos alunos, de modo que possam se identificar dentro do contexto, e sejam estimulados a tomarem gosto pela leitura tornando-a agradável no presente, para que num futuro próximo, tenhamos alunos leitores capazes de discutirem e argumentar sua própria opinião.

CAPÍTULO II:TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

O avanço tecnológico afetou os vários setores da vida moderna e, conseqüentemente, a educação. A escola foi profundamente afetada pelas inovações tecnológicas. E esse processo não pode ser ignorado. Atualmente, o professor necessita estar capacitado para desenvolver seu trabalho com competências cada vez mais influenciadas pela revolução da informática. Como também, deve estar consciente das transformações que estão ocorrendo no mundo, devendo, então estar apto a enfrentar essas transformações. O desafio é preparar-se para realizar a aprendizagem em vários lugares e de formas diversas.

A Tecnologia Educacional vem se desenvolvendo nas ultimas décadas e o conceito de alfabetização tecnológica interage com os outros. Para um bom entendimento é importante ter como ênfase a escola e a sociedade.

Como a instituição social, a escola prepara os cidadãos para a vida e o trabalho, podendo ficar muito à margem o processo de tecnologização da sociedade, tornando-se a, desinteressante, alheia à realidade. Pode-se dizer que essa concepção já faz parte de uma reflexão informal dos professores, mas não existe um olhar metódico sobre a relação escola-tecnologia. É necessário questionar os métodos e os objetivos da educação. Isto é essencial para a utilização social das tecnologias que vem desafiando os educadores, tornando-se indispensável aponderação sobre o papel da tecnologia no ambiente escolar.

As tecnologias educacionais servem para comunicar e produzir conhecimento do modo racional e eficiente realizando seus objetivos preestabelecidos pelo sistema educacional ou pela escola. Assim, “a Tecnologia Educacional torna um instrumento muito valioso para o atendimento das exigências da racionalidade e eficiência” (MAZZI, 1981, p. 25).

Podemos perceber que existem várias críticas ao tema da tecnologia educacional. Principalmente uma visão tecnicista ou restrita só era direcionada para o ensino-aprendizagem visto como algo mecânico. Os computadores eram encaminhados para as escolas e a educação era vista como um mundo fechado sem perceber o seu contexto social. o déficit da tecnologia recebia os nomes de behaviorista, mecanicista e anti-humana. Aqui, a Tecnologia Educacional está totalmente fora do padrão do contexto social. “Nesta fase conservadora inicial, Tecnologia Educacional significava: a aparelhagem, possibilidades técnicas da Tecnologia Educacional, o desenvolvimento, a introdução e a utilização de equipamentos ocupando o primeiro plano de interesse”. (KRAFT, 1973, P. 14).

A própria Associação Brasileira de Tecnologia/ABT só teve intenção de facilitar o ensino-aprendizagem , pode-se dizer que seu conceito era unilateral. A mesma, em 1979, verificou que 69% dos educadores tinham uma visão limitada ao ensino-aprendizagem; esses não tinham um processo educacional amplo o suficiente para entender o processo ensino-aprendizagem só iria contribuir para seu próprio crescimento intelectual. (ABT, 1979, p. 31).

O conceito limitado restrito e eficientista que chegou ao Brasil com os fundamentos teóricos, ideológicos e tecnológicos externos que não atendiam às necessidades locais. Pode-se dizer que os Estados Unidos da América exportaram seus investimentos científicos e tecnológicos sem que os países pobres pudessem utilizar (LUCKESI, 1986). Nos anos 70 do século XX, surgiram os cursos de pós-graduação em Educação, então se começou a refletir sobre a nossa realidade. A partir desse momento surgem várias criticas à utilização de tecnologias e de técnicas de ensino.

A Associação Brasileira de Tecnologia, durante os anos de 1979 e 1980, submeteu a um novo conceito da Tecnologia Educacional que refletiu num novo aspecto que esta voltada para a interação do homem. A Tecnologia Educacional fundamenta-se em uma opção filosófica, centrada no desenvolvimento integral do homem, inserido na dinâmica da transformação social; caracteriza-se também pela aplicação de novas teorias, princípios, conceitos e técnicas num esforço permanente de renovação de educação (ABT, 1982, p. 17). Luckesi (1986), destaca que este novo conceito está fundamentada na ação humana, e focaliza três elementos: uma opção filosófica, uma contextualização social da ação e o uso de princípios científicos e instrumentos técnicos de transformação. O mesmo ainda reflete que o papel da concepção filosófica à Tecnologia Educacional deve estar focalizada nos problemas reais e nas dificuldades da população, refletindo de formas criticas os conhecimentos metodológicos e técnicos das práticas educacionais. Segundo Luckesi: “produzir mudanças significativas para o bem estar do nosso povo através da educação” (1986, p. 56).

Através de um novo conceito, pensou-se em usar as tecnologias na educação, pois, o contexto social do processo educativo está vinculado a uma renovação da educação. Portanto, é necessário o desenvolvimento integral do homem, ou seja, que o aluno através de um processo educativo se insira nas modificações do processo social.

Atualmente está ocorrendo uma maior integração entre a escola e as novas tecnologias de modo a se direcionar para a educação que atenda às exigências humanas da informação. Para que isto aconteça é preciso atender a algumas particularidades que podem ser classificadas em desenvolvimento das habilidades docentes de pensamento crítico, de comunicação, de solução e contextualização de problemas, de avaliação de desempenho, aprendizagem cooperativa, de orientação dinâmica da aprendizagem e de ser o personagem central do processo de aprendizagem (ROMÃO, 1993, p. 18).

Essas novas teorias a respeito da Tecnologia Educacional permitem perceber uma harmoniosa formação entre a tecnologia e a escola, uma de suas funções é preparar o aluno a dominar, utilizar e criticar as novas tecnologias. O estudo teórico-prático da Tecnologia Educacional tem por objetivo o conhecimento analítico e crítico da tecnologia. Os pesquisadores e profissionais da área de educação tecnológica usufruem desses novos instrumentos para o trabalho pedagógico na construção de um novo saber para interpretação e aplicação na sociedade.

Os princípios da Tecnologia Educacional estão direcionados para o professor e estão possibilitando condições para o aluno entrar em contato com os avanços tecnológicos na escola, e ainda consiga lidar com as tecnologias da sociedade sem obter o conhecimento. Porém, só será realizado quando os professores obtiverem um saber condicionado às tecnologias, tendo em vista a valorização e conscientização do uso das mesmas, adquirindo o conhecimento técnico.

A educação possui uma grande relevância social,pois, integra os fenômenos sócio-político-econômicos das sociedades interferindo e influenciando suas transformações. Entretanto, a educação já ocupa o seu lugar na sociedade, e a escola cada vez mais adquire conhecimentos tornado-se uma instituição auto-suficiente e independente.

Foi a partir da necessidade que a sociedade teve sobre o uso das novas tecnologias introduzidas no cotidiano que veio exigir condições adequadas de treinamentos sobre as novas ferramentas. Na sua contextualização da tecnologia, a escola passa pro discussões do seu papel e os seus profissionais não estão dando a mínima para essas transformações que vem ocorrendo diariamente com os avanços tecnológicos.

Ressaltando, que a escola básica não tem atribuição de formar o trabalhador especifico mais a formação do cidadão, que também é um trabalhador. Mesmo que eles estejam lidando com a tecnologia, é preciso adaptar-se a capacidade de comunicação e soluções de problemas concretos do seu dia-a-dia.

Pode-se defender a visão dialética d educação, na sua atual composição. É na escola, onde são preparados os trabalhadores para o mercado de trabalho, onde tem profissionais alfabetizados tecnologicamente e onde impulsionam a inserção crítica do aluno na sociedade. O ideal é que entendemos melhor o relacionamento entre escola e tecnologia.

A tecnologia vem disseminando-se nas casas, empresas, comerciais e fundamentalmente nas salas de aula, dando informações corretas, ou não, sem um domínio de qualidade, impulsionando a escola. Há muitos profissionais atuantes na área de comunicação lançando um olhar crítico sobre o meio em que trabalham e buscando aprender os impactos, diretos e indiretos. Um exemplo, é a ANDI – Agências de Notícias dos Direitos da Infância, uma ONG criada por jornalistas para avaliar a cobertura da imprensa sobre temas referentes À infância, especialmente no que diz respeito à violência e ao desrespeito aos direitos infanto-juvenis. (Revista Viver Psicologia, fevereiro de 2004, p. 22). Seu objetivo é a troca de papéis como fonte de identificação ao conhecimento como meio de estimulo, inovadora, transformadora e, é a partir desse ângulo que as escolas públicas devem reforçar o aprendizado, despertando a criatividade e politizando os alunos como é importante o uso das tecnologias, principalmente a televisão retomando a sua honra para melhor condição de vida.

No contexto social, a escola necessita de condições mais favoráveis, o seu papel tem que aumentar sua definição de leitura e de aprendizagem, para entender os mecanismos de ação das novas linguagens difundidas pelos meios de comunicação de massa.

Entretanto, há uma maneira de supervisionar de forma convincente o que as crianças sabem sobre mídia, estimulando o desenvolvimento de seu pensamento crítico, as mensagens da mídia tentando dizer e, ao mesmo tempo, afastar certas palavras que venham atender aos interesses políticos e comerciais.

Atualmente, a escola tem um grande desafio: estimular o aprendizado de forma desafiadora e mudar de mentalidade. É essencial uma modificação de atitude, pois no mundo de hoje, educar é preparar a criança para a vida, é fazê-la consciente dos seus direitos e deveres, preparando-a assim, para o mundo pessoas.

A Tecnologia da Educação vem introduzir a informação com os conteúdos curriculares a partir da televisão aberta ou a cabo e os demais meios de informação de maneira docente funcional de forma crítica e reflexiva as informações de que modo possibilite a reconstrução do saber por parte dos alunos. Assim, torna-se mais fácil a compreensão quanto aos meios de comunicação que leva e traz informações, quanto a saber utilizá-los de maneira prática e rápida, fazendo com que o aluno sinta-se para aprender.

É necessário também conhecer as definições e conceitos da tecnologia os quais revelam suas comparações diante das práticas de ensino no campo da pedagogia e nas políticas educacionais. É importante analisar e compreender qual o valor das investigações tecnológicas no campo de sistemas educacionais, pois, existe uma variedade de culturas e os projetos pedagógicos e éticos se adaptam a um único método para a escola e a mesma lidar com vários instrumentos como os livros, textos e outros já incluídos na cultura escolar que não são considerados tecnologias.

Para adequar a tecnologia é preciso levar em conta alguns métodos a dimensão ética, social, política pedagógica e didática, a partir daí a escola vai ter uma grnde recuperação social, pode-se dizer que, trabalhando dessa maneira, existe várias formas de pensamento e não unicamente as técnicas.

Existe uma preocupação, que não está só situada em equipar as escolas e alfabetizar os alunos e professores em novas tecnologias, mas na elaboração de pesquisas que venham atender a peculiaridade de cada cultura.

Ainda se diz que o único campo de se obter conhecimento é a escola, pode-se dizer que é antiquado e já está ultrapassado por causa dos avanços dos meios de comunicação com uma velocidade incrível, tornando mais interessante e prático para qualquer pessoa.

Não serão os discursos sobre a autonomia que mudarão a realidade das escolas e da sociedade, mas a efetiva prática reflexiva que levará as equipes escolares a se reconhecerem como grupo, e a partir daí, a construírem projetos coletivos para suas escolas.

Segundo Cláudio de Moura Castro (2001), a escola pública brasileira fracassa no mais importante que é ensinar ali, escrever e contar.O grande desafio é entender o que se lê; comunicar-se corretamente por escrito e lidar com os problemas numéricos ou quantitativos do cotidiano ainda é o grande desafio do ensino público. Como os alunos serão capazes de entender a estrutura multilinear da Internet, se não são capazes de assimilar a velha estrutura narrativa escolar da escola?

Morin (2001:12) afirma que:

  1. Educação é organizar uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento (ciências, história e matemática);
  2. Educar é descobrir potencialidades, refazer, caminhos e respeitar a autonomia do educando;
  3. Educar é relacionar teoria e pratica, e desconstruir a ciência com um novo olhar;
  4. Educar é valorizar o que o aluno traz da familia, da rua e da sociedade;

Existe idade certa para aprender usar o computador? O uso do computador melhora o rendimento escolar? A pesquisa escolar na Internet amplia a capacidade de argumentação do aluno? O uso do computador cerceia a imaginação infantil? Qual o papel dos pais, professores e instituições educacionais, em uma sociedade cada vez mais instrumentalizada pelas ferramentas da tecnologia?

Setzer apud sterfanelli, crítico contumaz do uso precoce do computador e dos meios eletrônicos, é um entusiasta da pedagogia Waldorf, método que prioriza, fundamental um aprendizado feito através de atividades artísticas de cada matéria, inclusive a matemática. Para o autor , o computador é uma máquina como jamais houve na história. Outras máquinas têm uma funcionalidade que pode ser resumida numa breve frase: serve para transformar, transportar ou armazenar matéria ou energia. O computador também tem essas funcionalidades, mas o faz com algo que não é matéria e energia: os dados. Define dado como uma representação simbólica quantitativa ou quantificável. Um computador só armazena e processa dados. Exemplos de dados são textos, sons ou vídeo. Se armazenados em um computador, não difere de um livro ou de um gravador. A grande distinção do computador acontece quando ele processa os dados, pois isso é feito em uma matemática restrita, a algorítmica, que é um caso particular da lógica simbólica. Qualquer comando que se dá a um computador, numa linguagem de controle de qualquer software, é na verdade parte de uma linguagem estritamente formal, que ativa funções matemáticas na lógica simbólica, definida pelo computado. Assim, apesar do usuário não perceber, a cada comando, num alinhamento de um texto, ele está ativando uma função matemática. Assim, ele é forçado a pensar algoritimicamente. O que ele faz é simular pensamentos restritos, desenvolvidos por um programador que estava pensando no espaço restrito apresentado pela máquina, e a ativado pelo usuário. Como simulador, ele reage cegamente e nunca com criatividade, que é uma das características do verdadeiro pensar.

Referindo-se ao o uso do computador na pré-escola, Setzer ainda declara que não é contra do uso contínuo do computadores. Ele alerta pelo fato de ser prejudicial o seu na fase infanto-juvenil. O argumento de que crianças e jovens devem acostumar-se com essas máquinas é totalmente falacioso. Quando se tornarem adultos, o software será completamente diferente e os computadores tão simples de aprender, que não será necessário nenhum curso para isso. Computador faz muito mal ás crianças. Do ponto de vista de raciocínio, é como elas fossem forçadas a aprender teoremas. No uso de qualquer aplicação computacional, os comandos que a criança tem que dar se resumem a uma linguagem matemática.

Quanto ao uso precoce do computador, Stezer adverte aos pais para controlar o uso da TV, do videogame e do computador pelas crianças, pois esses três meios aceleram o amadurecimento e perturbam o seu desenvolvimento psicológico e psíquico. Os pais devem reletir sobre essa questão: o prejuízo psicológico do filho ao se sentir diferente perante seu meio social por não usar os meios eletrônicos, ou o mal que eles fazem para o desenvolvimento da criança e do jovem? Essa questão é de muita angústia para os pais, pois o computador tem sido introduzido em larga escala nas escolas com muito entusiasmo, desde o fim da década de 80 do século passado. Se os filhos não usam computadores, os pais ficam ansiosos por acharem que eles não estão se beneficiando de uma poderosa ferramenta educacional. Supõe que estejam atrasados em relação aos colegas e amigos, os que pode gerar uma crença de que os filhos não estão sendo adequadamente preparados para sua vida social e profissional.

CAPÍTULO III: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA LEITURA

A influência que a Internet provoca nos hábitos de leitura do adolescente é um tema que polemiza os debates em prol da educação.

A leitura, processo intrinsecamente ligado à escrita, faz parte do desenvolvimento humano. Além disso, aglomera aspectos ideológicos, culturais e filosóficos que irão compor o pensamento humano exigido, conseqüentemente, uma posição crítica do “ser” leitor.

A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua. Com isso vem trazendo inúmeras possibilidades de pesquisa para professores e alunos, dentro e fora da sala de aula. A facilidade de digitando duas ou três palavras nos serviços de busca, encontrar múltiplas respostas para qualquer tema, é uma facilidade deslumbrante, impossível de ser imaginada há bem pouco tempo.

“O amanhã é duvidoso, o presente é concreto e o passado vira história”.

Pensando nisso este capítulo nos revela a importância da “leitura” para a história de cada sociedade, onde todos os cidadãos possam ter uma visão de mundo que enfrentam os desafios do presente, passado e futuro, em sua evolução educacional de forma salutar, levando como bandeira filosófica a cooperação da leitura entre todos os integrantes da sociedade na qual eles estão inseridos.

A informática está atrasada para entrar na escola, pois o MEC colocou em algumas escolas laboratórios de informática, mas para isso as mesmas dispunham de espaço físico e docente capacitado para desenvolver o projeto, ficando muitas outras a margem destas tecnologias. O computador não melhora o ensino apenas por estar ali. A informatização de uma escola só dará bons resultados se conduzida por professores que saibam exatamente o que querem.

A Internet está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Ela também está explodindo na educação. Universidades e escolas correm para tornarem-se visíveis, para não ficar para trás. Uns colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões.

Não podemos deslumbrar-nos com a pesquisa na Internet e deixar de lado outras tecnologias. A chave do sucesso está em integrar a Internet com as outras tecnologias – vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas já conhecidas, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta e justificada.

Não poderíamos deixar de lembrar a importância que a leitura traz para cada indivíduo, desenvolvendo suas potencialidades. Com isso, podemos perceber que as crianças que lêem têm um desenvolvimento intelectual mais significativo e, conseqüentemente, um rendimento melhor na escola, tanto como estudantes, como também no desenvolvimento de sua personalidade.

Apesar de todo o avanço tecnológico observado na área de comunicações, principalmente audiovisuais, nos últimos tempos, ainda é, fundamentalmente, através da leitura que se realiza o processo de transmissão/aquisição da cultura. Daí a importância capital que se atribui ao ato de ler, enquanto habilidade indispensável, nos cursos de graduação.

Em qualquer meio intelectual a leitura constitui um dos fatores decisivos do estudo. Portanto, é preciso ler, sempre e muito.

Não basta ir às aulas para garantir pleno êxito nos estudos. Quem não sabe ler não saberá resumir, tomar apontamentos e, finalmente, não saberá estudar. Ler bem é o ponto fundamental para os que quiserem ampliar e desenvolver as orientações e aberturas das aulas, é muito importante participar, elas não circunscrevem, não limitam, ao contrário, abrem horizontes para as grandes caminhadas, do aluno que leva a sério seus estudos e quer atingir resultados plenos de seus cursos. Aliás, quase todas as cadeiras desenvolvem programas de pesquisa bibliográfica para que o aluno desenvolva temas. Para elaborar trabalhos de pesquisa, é necessário ir às fontes, aos autores, aos livros, é preciso ler, ler muito e, principalmente, ler bem.

Aprender a ler não é uma tarefa tão simples, pois exige uma postura crítica, sistemática e intelectual por parte do leitor, e esses requisitos básicos só podem ser adquiridos através da prática.

Como a Internet é uma grande teia, integrada por máquinas de todos os tipos e tamanhos, é importante notar que estando conectado à Internet um computador tem seu poder multiplicado milhares de vezes. Enquanto o computador isolado se limita a acessar as informações gravadas no seu disco rígido, a máquina conectada à rede tem o mundo ao seu alcance.

Os serviços propiciados pela rede nos trouxeram à uma nova realidade: navegar na Internet tornou-se a mais moderna forma de aquisição de informações, sobre praticamente qualquer assunto, já que um usuário tem acesso a uma imensa quantidade de dados, espalhados por toda a rede, de forma prática e amigável. Como muitos endereços estão oferecendo diversos serviços gratuitamente a informação está cada vez mais acessível.

Note-se que a qualidade dos dados é impressionante: toda a informação já existente pode ser atualizada e aperfeiçoada continuamente, por pessoas espalhadas pelo mundo inteiro, durante todo o tempo.

Durante sua vida com a evolução da Internet esta, sofreu muitas mutações, sempre se adaptando a novas realidades. Mudou o perfil de seus usuários, mudaram as características dos computadores a ela ligados, a velocidade das redes, programas aplicativos, enfim, praticamente tudo.

E para infelicidade de todos aqueles que previam o fim da grande rede mundial, a Internet continua cada vez mais firme e passando a invadir (ou ser convidada) à intimidade de cada vez mais empresas, lares, escolas, universidades e muitos outros locais. Hoje pode-se encontrar computadores ligados à Internet em praticamente todos os lugares.

Uma revolução deste porte, que tem em sua essência a comunicação, tem alterado fortemente o nosso estilo de vida. O modo como pensamos, trabalhamos, e vivemos, estão sendo alterados com uma velocidade nunca vista.

Esta alteração se dá pela incrível sinergia de milhões de pessoas utilizando um meio comum de comunicação, a Internet. Novos conhecimentos, novas tecnologias são criadas e postas à disposição de quem delas precisa em uma velocidade nunca vista. A informação já existente é continuamente trabalhada e aperfeiçoada por pessoas espalhadas por todo o mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Originalmente, antes da sua extensa popularização iniciada em 1993 com a criação do primeiro browser web, a utilização eficiente da Internet requeria o conhecimento de vários programas diferentes (ftp, gopher, telnet e vários outros). Além de conhecer o funcionamento destes programas, era necessário também conhecer onde a informação se encontrava. Existiam alguns mecanismos de busca de informação, mas nada comparado aos mecanismos de busca hoje existentes. E a informação existente era em sua maioria composta apenas por texto, sem imagens e sons.

O primeiro browser Web, o Mosaic, veio mudar radicalmente esta situação.O acesso à informação disponível na Internet passou a ficar ao alcance de praticamente todos, mesmo aqueles com pouca cultura em informática.

A informação passou a ficar disponível de uma maneira simples e intuitiva. A transição entre um computador e outro passou a se dar de forma totalmente transparente para o usuário. A Internet deixou de ser um reduto dos iniciados, dos experts em informática.

A revolução criada pelo Mosaic, se deu pela possibilidade, até então inexistente, de se integrar imagens aos documentos e pela implementação do formato hipertexto. Em documentos hipertexto nós temos informações ligadas, ou seja, o documento deixa de ser linear. A leitura não mais necessita ser feita do começo ao fim. O documento se abre lateralmente, permitindo uma leitura por associações. Através de um documento, em tese, tem-se acesso a toda a informação existente na Web. É o documento sem fronteiras.

É difícil encontrar uma categoria de empresas que não esteja “ligada” na Internet global atualmente. Em março de 1995, o número de computadores acessíveis via Internet já estava aumentando constantemente em 11 por cento ao mês. Mais de 1 milhão de japoneses estão conectados ao NiftyServe, uma rede japonesa de computadores ligada à Internet. Atualmente mais de 90 países estão representados nos mapas de conectividade da Internet.

A Internet serve de anfitriã a milhares de corporações globais todos os dias, para acesso rápido, previsões, informações do censo, buscas nos cadastros de funcionários ou transações entre empresas. As firmas globais não precisam ir além do próprio quadro de funcionários para aproveitar-se da Internet. As comunicações internas e a distribuição de materiais corporativos podem ser realizadas agora através das chamadas redes privadas virtuais (virtual private networks, ou VPNs) que, ao trafegarem pela Internet, evitam o considerável custo de se construir uma rede privada internacional.

O atendimento e o suporte aos clientes constituem uma área de negócios que pode ser mantida mais facilmente através de fontes de informação e documentação acessíveis via Internet. Em vez de enviar pelo correio milhares de atualizações de software, as empresas podem oferecer a seus clientes em todo o mundo a opção mais barata de receber as modificações pela Internet.

Uma das facetas mais empolgantes da Internet é a venda on-line de produtos a clientes novos. Durante os últimos anos, a Internet vem deixando de ser uma espécie de seminário para intelectuais e acadêmicos, passando a funcionar também como feira livre de fim de semana. Milhares de firmas estão ampliando as fronteiras da criatividade comercial com vitrines on-line, shopping no ciberespaço, arte, fotografia, softwares e hardwares e até roupas, alimentos, bebidas e móveis – tudo acessível a partir de qualquer ponto do planeta.

Comércio on-line oferece vantagem, entre outras, de apresentar para as microempresas barreiras menores do que as que os meios convencionais de expansão oferecem para mercados que estão além da comunidade local. Por menos de US$ 10 mil, uma pequena empresa pode criar uma presença na Internet, evitando a necessidade de montar uma força de vendas ou um canal tradicional de distribuição.

 

Cabe, porém, distinguir duas espécies de leitura: uma que se prática mais por cultura geral ou entretenimento, e outra que requer atenção especial e que é realizada por necessidade do saber.

É preciso sentir atração pelo saber, e encontrar onde buscá-lo. É necessário iniciar este trabalho com determinação, só esta perseverança garantirá aquela espécie de saltos de integração de dados, que se vão acumulando e associando como frutos da leitura continuado.

Na educação, o contato com o computador e com outras tecnologias avançadas não é imprescindível e por isso também não devem ser forçadas. Mas se tais tecnologias já fazem parte do cotidiano da criança (no lar, na escola ou na casa de colegas), e ela demonstra interesse ou curiosidade, então deve-se avaliar qual o conteúdo mais apropriado a ser disponibilizado.

Para que as tecnologias promovam as mudanças esperadas no processo educativo, devem ser usadas não como máquinas para ensinar ou aprender, mas como ferramenta pedagógica para criar um ambiente interativo que proporcione ao aprendiz, diante de uma situação problema, investigar, levantar hipóteses, testá-las e refinar suas idéias iniciais, construindo assim seu próprio conhecimento

Embora Drucker (1993, p.153) seja muito contundente ao afirmar que a tecnologia está “engolindo as escolas”, também enfatiza a importância, mas principalmente porque irá nos forçar a fazer coisas novas, e não porque irá permitir que façamos melhores as coisas velhas.

É importante salientar que “mudança da fusão” de tecnologias como meio educacional acontece juntamente com um questionamento da função da escola e do papel do professor. A verdadeira função do aparato educacional não deve ser de ensinar, mas sim de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o professor precisa deixar de ser o repassador de conhecimento – um computador pode fazer isso e o faz muito mais eficientemente do que o professor – e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno” (Valente, 1993, p.6).

A leitura obrigatoriamente imposta pelos professores, é cobrada e avaliada por meio de provas ou fichas de leitura, método esse reprovado por ir contra todo o processo educacional moderno.

Ler qualitativamente é uma das grandes dádivas que temos a usufruir, nos conduz à alteridade, seja a nossa própria ou a de nossos amigos, presentes ou futuro.

CONSIDERÇÕES FINAIS

Neste projeto temos como finalidade analisar o impacto que a informática tem causado neste processo de formação educador/educando. A escola como instituição onde a transferência de conhecimentos é sistematizada, não tem sofrido ao longo dos tempos transformações radicais quanto aos métodos de ensino tradicionais. Na sociedade moderna a velocidade com que as informações são processadas e colocadas à disposição da população faz com que sejam criados a todo o momento novas formas de apresentação e armazenamento do que é transmitido. Na escola, o que se tem notado é a sua passividade diante das transformações da realidade que a tecnologia tem provocado.

A Internet, especialmente através da web, está se tornando o grande repositório que armazenará todo o tipo de informação que for tornada pública no mundo contemporâneo e futuro. O modelo daqui para frente não será alguns (docentes) transmitindo informações a outros (discentes), mas muitos (estudantes, trabalhadores, qualquer um que precise) que virão em busca de informações em lugares propícios para tal.

Assim é que, através de investigações bibliográficas sobre o assunto, fez se notar o quanto à leitura, quando bem orientada, poderá servir de norte a prática educativa em geral, e, mas precisamente, o gosto pela leitura, oferecendo, contribuições significativas à articulação pedagógica na construção de saberes imprescindíveis às aprendizagens subsequentes.

Formar leitores competentes não é mais um sonho impossível de se concretizar. Muito pelo contrário, ele esta cada dia mais real; motivar o prazer pela leitura não é uma das tarefas mais fáceis, contudo, é uma das muitas gratificantes que podem existir.

Por derradeiro, segundo Paulo Freire “Ninguém ensina ninguém, ninguém se auto-ensina, todos aprendem interagindo em propostas de conhecimento eminentemente humanistas”.

Hoje em dia, no Brasil, o uso da informática na Educação é uma realidade que não pode ser deixada de lado. Cada vez mais deve-se aumentar o número de escolas, tanto no ensino fundamental e ensino médio, da rede pública e particular, que vêm incluindo em seus currículos atividades ligadas à informática. Um dos pontos mais importantes dessa questão diz respeito aos softwares educativos, uma alternativa da informática que vem sendo muito utilizado pelas escolas como ferramenta de auxílio ao professor.

O computador usado como ferramenta educacional, não mais como um instrumento que ensina o aluno, mas uma ferramenta de desenvolvimento onde o aprendizado ocorre pelo fato de ser estar executando tarefas por intermédio do computador. A grande quantidade de programas educacionais e as diferentes modalidades de uso do computador mostram que a tecnologia pode ser bastante útil no processo de ensino-aprendizagem.

CONCLUSÃO

A tecnologia da informação está tendo um crescimento muito acelerado. Em conseqüência, a quantidade de produtos ligados a educação, como os softwares educativos, também tem aumentado em grandes proporções. Sendo assim, há necessidade de linhas mestras para garantir a qualidade destes produtos e de programas de gestão de qualidade. Neste aspecto, uma das grandes dificuldades que os educadores podem enfrentar é a seleção, entre as diferentes opções disponíveis no mercado, daqueles materiais que serão mais adequadas para os objetivos educacionais e seus interesses.

Sabemos que os computadores estão propiciando uma verdadeira revolução no processo ensino-aprendizado. Podemos ver diferentes tipos de abordagens de ensino que podem ser realizados através do computador, auxiliando o processo de ensino-aprendizagem. Usando-o como ferramenta ele pode ser adaptado aos diferentes situações de aprendizado, aos diferentes níveis de capacidade e interesse intelectual, às diferentes situações de ensino-aprendizado.

Entretanto, a maior contribuição do computador como meio educacional advém do fato do seu uso ter provocado o questionamento dos métodos e processos de ensino utilizados. Esperamos isso que venha provocar maiores e mais profundas mudanças no processo de ensino vigente

 

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Entrevista de Folha da Região. Entrevistado Gabriel Perissé. Mestre em Literatura, doutor em Filosofia da Educação.

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Autor: Rafaela Teixeira Silva


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