Manual para Elaboração e Normalização de Dissertações e Teses
Prefácio à Nova Edição
A Coordenação do Sistema de Bibliotecas e Informação – SiBI/UFRJ – atenta às necessidades dos usuários que utilizam o conjunto de Bibliotecas da UFRJ apresenta a nova edição do Manual para Elaboração e Normalização de Dissertações e Teses, baseada na recente atualização – agosto 2000 – da NBR6023, editada pela ABNT. Justifica-se esta iniciativa, uma vez que alterações e acréscimos substanciais de fato ocorreram, como por exemplo o capítulo referente a referenciações de documentos eletrônicos. Esperamos que esta edição revista e atualizada encontre junto ao público a mesma receptividade que a anterior, funcionando como instrumento facilitador para a realização dos trabalhos acadêmicos.
APRESENTAÇÃO
Na elaboração de uma dissertação de mestrado ou tese de doutorado, muitos são os obstáculos enfrentados, além dos estruturais e metodológicos. O mestrando ou doutorando, exaurido do seu esforço intelectual, ainda tem que enfrentar – muitas vezes sob pressão de limites de prazos de apresentação – normas documentais, geralmente dispersas, desatualizadas e difíceis de localizar. Sentem-se perdidos no emaranhado de tantas normas e práticas diferenciadas. Por outro lado, as próprias bibliotecas nem sempre possuem, nos seus acervos, um conjunto completo e atualizado das normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
As autoras deste Manual certamente pensaram nas circunstâncias em que, como profissionais de informação, muitas vezes observaram ou compartilharam, na trajetória acadêmica de seus usuários, as dificuldades dessa fase. E, aliadas sensíveis que são, organizaram sinteticamente, as regras básicas para elaboração de dissertações e teses.
O Manual, ferramenta útil para mestrandos e doutorandos, tornará mais leve e prazerosa a difícil, decisiva e solitária tarefa acadêmica de elaborar dissertações e teses, afastando algumas “pedras do meio do caminho”. Para mais informações sobre a estrutura de trabalhos acadêmicos, consulte o guia para orientação de trabalho acadêmico.
Lena Vania Ribeiro Pinheiro
Professora do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
ECO/UFRJ – IBICT/MCT
LISTA DE SIGLAS
AACR2 – Anglo American Cataloguing Roules – 2nd. ed.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANPAd – Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração
APBEB – Associação de Profissionais Bibliotecários do Estado da Bahia
CCJE – Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas
CCS – Centro de Ciências da Saúde
CEPG – Conselho de Ensino para Graduados
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COPPE – Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia
COPPEAD – Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração
ECO – Escola de Comunicação
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EUA – Estados Unidos da América
FACC – Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
FD – Faculdade de Direito
FTP – File Transfer Protocol
HTTP – Hiper Text Transfer Protocol
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
IE – Instituto de Economia
NBR – Norma Brasileira Registrada
NUTES – Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde
PUC – Pontifícia Universidade Católica
SiBI – Sistema de Bibliotecas e Informação
SR-2 – Sub-reitoria de Ensino para Graduados e Pesquisa
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
WWW – World Wide Web
1 Introdução
Os cursos de Mestrado e Doutorado ministrados nas Unidades da UFRJ exigem como pré-requisito para obtenção do grau de Mestre ou Doutor a apresentação de uma dissertação ou tese, por ocasião da conclusão dos seus créditos.
Desta forma, o Comitê Técnico de Editoração do SiBI decidiu elaborar este manual que tem como objetivo principal auxiliar os membros do corpo discente da UFRJ na redação de seus trabalhos acadêmicos, padronizando-os segundo as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da produção científica da Universidade.
O presente trabalho surgiu, também, como resposta à demanda por parte da comunidade acadêmica, que solicita suporte às bibliotecas quando da preparação de suas monografias. Para orientações sobre a elaboração de TCC, acesse como fazer TCC.
A utilização deste Manual pressupõe uma flexibilidade, fundamentada nas especificações de cada área do conhecimento. Neste sentido, suas recomendações devem ser entendidas como elementos facilitadores na elaboração de trabalhos acadêmicos.
O documento fornece orientação sobre a estrutura do trabalho científico, sua normalização e apresentação gráfica.
Sugestões quanto à completeza ou clareza das informações serão sempre bem recebidas pelo Comitê Técnico de Editoração do SiBI.
2 Estrutura do Trabalho Científico
A estrutura de um trabalho científico é composta de três partes fundamentais (ABNT, 1993):
- Pré-textual
- Textual
- Pós-Textual
2.1 Parte Pré-Textual
Elementos que antecedem o texto principal:
– Capa
– Folha de Rosto
– Folha de Aprovação
– Folha da Ficha Catalográfica
– Dedicatória
– Agradecimentos
– Resumo em português
– Abstract (tradução do resumo)
– Lista de siglas, abreviaturas etc.
– Lista de ilustrações (quadros, figuras, tabelas)
– Lista de anexos
– Sumário
2.1.1 Elementos Essenciais
Capa – recomenda-se que na lombada constem as seguintes informações: nome do autor, título, sigla da unidade e ano de publicação, para auxiliar na identificação do documento nas estantes. (Anexo 1)
Folha de Rosto – é composta pelos seguintes itens:
- Título e subtítulo;
- autor;
- especificação do grau e da instituição de ensino a que vai ser submetido o trabalho;
- orientador com a sua titulação;
- local e ano de publicação.
Como exemplo ver o Anexo 2.
Folha de Aprovação – devem constar o título do documento, a indicação da autoria, dos professores que constituíram a Banca Examinadora e do Orientador, com suas respectivas credenciais; local e ano de publicação. (Anexo 3)
Ficha Catalográfica – devem constar os dados que identificam o trabalho, seguindo as regras de catalogação vigentes – AACR 2. (Anexo 4)
Resumo – deve se constituir em uma apresentação concisa do texto do trabalho, com até 250 palavras, que sintetizem o seu conteúdo, sendo escrito em português (ABNT,1987). Sugere-se ser antecedido por uma referência bibliográfica do trabalho, conforme apresentado no Anexo 5.
Abstract – deve apresentar a versão do resumo para o inglês. (Anexo 6)
Listas de Siglas, Abreviaturas etc – bem como as de Ilustrações – devem conter as informações numa ordem pré-determinada (alfabética, numérica etc).
Sumário – consiste na “enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede.” (ABNT, 1989, p.1)
Os títulos das divisões ou seções devem ser relacionados ao número da página em que eles iniciam ou ao número das suas páginas extremas (inicial-final).
2.1.2 Elementos Opcionais
A Dedicatória, os Agradecimentos e os Anexos são itens opcionais, mas contribuem para a identificação do trabalho de pesquisa.
2.2 Parte Textual
Esta parte deve ser composta dos seguintes itens:
- Introdução
- Revisão da Literatura ou Fundamentos Teóricos
- Material e Método
- Resultados
- Discussão
- Conclusões
- Recomendações
Estes itens podem aparecer isolados ou reunidos em um ou mais capítulos, ou de acordo com a escolha do autor, sob outras terminologias.
Introdução – faz-se a apresentação do trabalho, indicando os motivos que levaram à pesquisa, os objetivos, a justificativa e a delimitação do estudo.
Revisão da Literatura – deve ser efetuado um levantamento exaustivo, fornecendo uma visão geral do que já existe escrito sobre o assunto e que tenha sido tomado como base para a investigação.
Na elaboração deste capítulo são usadas as citações e as notas bibliográficas e explicativas (no texto ou em notas de rodapé). Ver exemplos no itens 3.2 e 3.3 deste trabalho.
Material e Método – deve(m) ser indicado(s) o material que foi manipulado para o levantamento dos dados da pesquisa e a descrição da metodologia usada neste levantamento.
Resultados – devem ser apresentados de forma clara e objetiva. Podem ser usadas, para isso, tabelas ou quadros, cujos dados devem ser analisados e discutidos.
Discussão – deve ser feita uma análise crítica dos resultados, relacionando-os à teoria e/ou à revisão da literatura.
Conclusões – são apresentadas deduções lógicas, fundamentadas no texto e decorrentes da pesquisa.
Recomendações – sugestões para a implementação da pesquisa também podem ser incluídas no trabalho.
2.3 Parte Pós-Textual
Nesta parte estão incluídos os seguintes itens:
- Referências
- Anexos / Apêndice
Referência – conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento que permite sua identificação individual. (ABNT, 2000)
A lista das publicações citadas na pesquisa, ou que serviram de fundamento para o desenvolvimento da mesma, deve constar de um capítulo a parte, denominado Referências.
Anexos – devem constar “tabelas com dados suplementares, citações muito longas, leis ou pareceres de suporte para o trabalho”. (BASTOS, PAIXÃO, FERNANDES, 1982, p. 8)
Esses dados também podem ser apresentados – no caso de apenas um – em Apêndice.
Também para facilitar a consulta, os Anexos devem ser numerados sequencialmente, sendo acompanhado de um título objetivo.
3 Normalização
3.1 Transcrição de Dados Bibliográficos
Antes de se começar a escrita do trabalho científico, na etapa da pesquisa bibliográfica, deve-se ter o cuidado de transcrever indicações sobre as obras consultadas para facilitar a normalização posterior.
Os dados indispensáveis (ABNT, 2000) a serem transcritos são:
– Para livros:
- autor e título (do capítulo e do livro)
- edição
- local, editor e data (do livro)
- página(s) mencionada(s).
– Para artigos de revistas:
- autor e título do artigo
- título da revista
- local de publicação
- nº do volume e do fascículo
- páginas do artigo (inicial e final)
- data de publicação
- página(s) mencionada(s).
3.2 Citações
Citação é a “menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte”. (ABNT, 1992, p.1)
Elas podem ser de dois tipos: diretas ou indiretas.
A citação direta consiste na transcrição literal de palavras ou trechos de outro autor e podem ser apresentadas de duas formas:
1ª) inseridas entre aspas, no meio do texto normal, se ocuparem cerca de três linhas;
2ª) impressas em destaque na folha (com recuo na margem esquerda, ou em espaço ou pitch menor), no caso de citações mais longas, também entre aspas.
1ª Situação :
Ex:
Peter F. Drucker (1975, p.27) descreve a organização funcional como sendo “a organização do trabalho em feixes de habilidades afins”.
Segundo Schwartzman (1985, p.58), “no Brasil, em 1983, havia … cinco mil unidades de pesquisa… desenvolvendo um ou mais projetos… Destas, 60% estavam localizadas em instituições universitárias… e 8% em empresas orientadas para a produção, públicas ou privadas”.
2ª Situação :
Ex:
“A cultura de um povo consiste em seus padrões morais e características de comportamento, bem como em crenças, normas, premissas e valores subjacentes e reguladores, transmitidos de uma geração para outra”. (KRECH, 1975, p.76)
A citação indireta consiste na reprodução das ideias de outro autor, sem transcrição literal.
Quando as citações não forem textuais (citações indiretas) e não incluírem os nomes dos autores, elas devem ser apresentadas ao final do parágrafo, entre parênteses, indicando o nome do autor, em caixa alta, seguido do ano de edição da obra, constituindo a Nota Bibliográfica.
Ex:
Em torno destes quatro elementos permanece intensa discussão, havendo aqueles que defendem a universidade com uma visão acadêmica e os que as defendem com uma visão profissionalizante. (GONÇALVES NETO, 1987)
– Expressões Latinas:
Apud = citado por
Ibid. = na mesma obra
Id. = igual a anterior
op. cit. = obra citada
Sic = assim
Quando “se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um autor sendo ditos por um segundo autor, ou seja, da fonte que se está consultando diretamente”, usa-se a expressão latina Apud que corresponde a “Citado por”. (Schmidt, 1981, p.40)
Ex. para Nota Bibliográfica:
(Silva apud Pessoa, 1965)
Ex. para a lista de Referências :
ASTIVERA, A. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1973.
Apud. SCHMIDT, L. Sistematização no uso das notas de rodapé e citações bibliográficas de trabalhos acadêmicos. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 9,
n. 1, p. 35 – 41, jan./jun. 1981.
Usar a expressão op. cit. (= obra citada) quando uma obra já foi referenciada anteriormente, não precisando repetir informações.
Ex. para Nota Bibliográfica:
(FREYRE, op. cit., p. 14)
Ex. para a lista de Referências:
SAHLINS, M. Cultura e razão prática. Op. cit.
3.3 Notas de Rodapé
Nas notas de rodapé são incluídas as notas explicativas, que devem apresentar informações alusivas ao texto – que não constam no mesmo – sendo referenciadas através do uso de algarismos arábicos, com o número sobrescrito, seguindo uma ordem consecutiva em todo o texto. São impressas ao pé das páginas, separadas do texto normal por uma barra horizontal.
Recomenda-se adotar caracteres diferentes dos usados no texto.
As notas devem ser colocadas na página em que aparecem as chamadas numéricas, evitando continuar na(s) página(s) seguinte(s).
3.4 Referências
As entradas das referências bibliográficas devem estar padronizadas com a citação no corpo do trabalho.
Estas referências devem estar de acordo com a norma brasileira “Informação e Documentação – Referências – Elaboração” (ABNT – NBR 6023), cujos exemplos vêm a seguir. (ABNT, 2000)
As referências são alinhadas somente à margem esquerda possibilitando a identificação de cada documento individualmente.
A pontuação segue padrões internacionais, devendo ser uniforme para todas as referências. As abreviaturas devem estar de acordo com a NBR10522. O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
– Para Livros, Folhetos, Teses, Monografias etc
AUTOR => Pessoa(s) física(s) responsável(is) pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento. (ABNT, 2000)
AUTOR ENTIDADE => Instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), entre outros, responsável(is), por publicações em que não se distingue autoria pessoal. (ABNT, 2000)
Obra de um só autor
Ex: CASTRO, C.M. A prática da pesquisa. São Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156 p.
Obra de dois autores (Coloca-se ponto e vírgula entre os nomes dos autores)
Indicam-se os autores pelo último sobrenome, em caixa alta, seguidos do(s) prenome(s) e/ou sobrenome(s) abreviados ou não. Os nomes devem ser separados por ponto e vírgula, seguido de espaço.
Ex: DAVIS, G. B.; PARKER, C. A. Writing the doctoral dissertation: a systematic approach. New York: Barron’s Educational Series, 1979. 148 p.
Obra de três autores (Coloca-se ponto e vírgula entre os nomes dos autores)
Ex: FLEURY, P. F.; BENTO, A. M.; WYSK, R.B. Projeto de melhoria do ensino de graduação em Administração no Brasil. [S.l.: s.n.], 1982. 1v. Original datilografado.
Obra de mais de três autores (Mencionam-se até os três primeiros autores seguidos da expressão et al.)
Ex: IUDÍCIBUS, S. de et al. Contabilidade introdutória. 6.ed. São Paulo: Atlas, 1983. 300 p.
– Capítulos de livros, monografias etc
Sem Autoria Especial
Ex: LICHA, Isabel. La globalización de la investigación académica en America Latina. In: ______. La investigación y las universidades latinoamericanas en el umbral del siglo XXI: los desafios de la globalización. México: Union de Universidades de America Latina, 1996. Cap. 1, p. 23 – 64.
Com Autoria Especial
Ex: LAYTON, E. Conditions of technological development. In: SPIEGEL ROSING, Ina; PRICE, Derek de Solla. Science, technology and society: a cross-disciplinary perspective. California: Sage, 1977. p. 197-222.
Autoria Desconhecida
Ex: GUIA da Ernst & Young: para desenvolver o seu plano de negócios. Rio de Janeiro: Record, 1987. 221 p.
– Congressos, Conferências, Simpósios etc
Ex: ENCONTRO ANUAL DA ANPAd, 14., 1982, Florianópolis.
Anais… Belo Horizonte: ANPAd, 1990. 9 v.
– Trabalhos apresentados em Congressos, Seminários etc.
Ex: CORDEIRO, Rosa Inês de N. Descrição e representação de fotografias de cenas e fotogramas de filmes: um esquema de indexação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 16., 1991, Salvador. Anais… Salvador: APBEB, 1991. v. 2, p. 1008-1022.
– Dissertações e Teses
Ex: REGO, S.M.B. Planejamento da função de sistemas de informação: um estudo de caso. 1992. 275 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
– Publicações Seriadas
Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas, e destinada a ser continuada indefinidamente. As publicações seriadas incluem periódicos, jornais, publicações anuais (relatórios, anuários etc), revistas, atas, comunicações de sociedades, entre outros. (ABNT, 2000)
Ex: FLEURY, P.F. Estrutura de produção e desempenho operacional: identificação de variáveis – chave através de simulação. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPEAD, 1992. 21 p. (Relatório COPPEAD, 261)
– Fascículos de Revistas
Ex: HUMAN ORGANIZATION, Washington, D.C.: Society for Applied Anthropology, v. 43, n. 4, Winter 1984. 95 p.
Artigos de Revistas
Ex: ARAÚJO, Vânia Maria Rodrigues Hermes de. Informação: instrumento de dominação e de submissão. Ciência da Informação, Brasília, v.20, n. 1, p. 37 – 44, jan./jun. 1991.
Artigos de Jornal
Ex: BYRNE, J. A explosão de cursos para executivos nos EUA. Gazeta Mercantil, São Paulo, 4 fev. 1992. Administração e Serviços, p. 28.
Monografia em Meio Eletrônico
Ex: FURTADO, C. Criatividade e dependência na civilização industrial. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. Disponível em http://www.minerva.ufrj.br. Acesso em: 16 jan. 2001.
Artigo de Periódico em Meio Eletrônico
Ex: LIEVENS, A.; MOENAERT, R. K. Project team communication in financial service innovation. J. Manag. Stud., v. 37, n. 5, Jul. 2000. Disponível em:
. Acesso em: 20 dez. 2000.
Matéria de jornal assinada em meio eletrônico
Ex: ALVES, M. M. Mundo dos loucos (2). O Globo, Rio de Janeiro, 20 dez. 2000.
Disponível em . Acesso em: 20 dez. 2000.
Matéria de jornal não assinada em meio eletrônico
Ex: TROFÉU maior foi o trabalho. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 dez. 2000.
Disponível em http://www.jb.com.br. Acesso em: 20 dez. 2000.
Evento em meio eletrônico, no todo
Ex: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., 2000, Porto Alegre. Anais Eletrônicos… Porto Alegre: PUCRS, 2000. 1 CD.
Trabalho de congresso em meio eletrônico
Ex: MACIEL, A. M. D.; SALES JR., Ronaldo L.; SIQUEIRA, A. J. O indivíduo e a pós-modernidade. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO DA UFPe, 4., 1996, Recife.Anais Eletrônicos… Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
. Acesso em: 16 jan. 2001.
3.5 Ordenação das Referências
Sugere-se que a ordenação das referências bibliográficas seja alfabética.
Quando houver nome do autor repetido em várias obras, nas referências que sucedem a primeira, o nome do autor deve ser substituído por um travessão.
Quando, além do autor, também o título for repetido, estes devem ser substituídos por dois travessões.
Ex: FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.
_________. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil.
São Paulo: Ed. Nacional, 1936.
__________. __________. 2. ed. …
4 Apresentação Gráfica
Papel
As dissertações e teses devem ser apresentadas em papel branco, tamanho A-4 (21 cm x 29,7 cm).
Impressão
O texto deverá ser impresso por computador em espaço 1,5 ou 2, devendo ser usado apenas um lado da folha de papel.
Margem
Deve ser de 3 cm em todos os lados da folha.
Paginação
Todas as páginas, com exceção da Folha de Rosto e da que começa a parte textual, deverão ser numeradas (numeração no canto superior direito da página). São usados dois tipos de algarismos: os romanos (minúsculos) para as páginas pré-textuais e os arábicos para as páginas textuais e pós-textuais.
Tabelas, Quadros e Figuras
Devem conter um título objetivo e expressivo e sua numeração deve ser sequencial, em algarismos arábicos, para facilitar a consulta, sempre que necessária.
Segundo o IBGE, as Tabelas se diferenciam dos Quadros porque nestes os dados vêm limitados por linhas em todas as margens e naquelas as linhas de delimitação só aparecem nas partes superior e inferior.
Ilustrações
Os gráficos e figuras deverão constar na própria folha do texto.
Estas ilustrações poderão ser dispostas na posição horizontal da página, caso necessário.
Se forem maiores do que o tamanho da folha A-4 devem ser dobradas até os limites desta.
Numeração das Seções
As partes ou seções do texto devem ser numeradas em ordem progressiva, sendo que seus títulos devem ser impressos de forma a sobressair a hierarquia utilizada nas subdivisões. (ABNT, 1989b)
Ex: 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.1 Resultados Descritivos
4.1.1 As Empresas
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT/Fórum Nacional de Normalização, 1988. 3 p. (NBR 10520)
______________. Apresentação de livros. Rio de Janeiro: ABNT/Fórum Nacional de Normalização, 1993. 5 p. (NBR 6029)
______________. Apresentação de originais. Rio de Janeiro: ABNT/Fórum Nacional de Normalização, 1992. 4 p. (NBR 12256)
______________. Apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro: ABNT/Fórum Nacional de Normalização, 1989. 17 p. (NBR 10719)
______________. Ordem alfabética. Rio de Janeiro: ABNT/Fórum Nacional de Normalização, 1989 a. 8 p. (NBR 6033)
_______________. Informação e documentação – Referências – Elaboração – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: 2000. 22 p. (NBR 6023)
_______________. Resumos. Rio de Janeiro: ABNT/Fórum Nacional de Normalização, 1987. 3 p. (NB-68)
_______________. Sumário. Rio de Janeiro: ABNT/Fórum Nacional de Normalização, 1989b. 2 p. (NBR 6027)
BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES. L.M. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. 3.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 117 p.
FRANÇA, J.L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1990. 167 p.
GALVÃO, M.C. Dissertação e tese: estrutura e formatação. Orientador: Edson Marchiori. Rio de Janeiro: UFRJ/ CCS/ Departamento de Radiologia, 1996. 93 p. Dissertação. (Mestrado em Radiologia).
LEITE, J.A.A. Manual de preparação, defesa e orientação de teses. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba/Curso de Mestrado em Administração, 1977. 109 p.
MARTINS, M.S.; LEME, M.A.de T.; SOUZA, M.I.F. Normas de referenciação e descrição bibliográfica para o sistema EMBRAPA de informação. Versão preliminar. Campinas, SP: EMBRAPA/DIN/CID, 1996. 56 p.
MONTEIRO, S.D. Norma e forma: a normalização do livro brasileiro. Orientador: Solange Puntel Mostafa. Campinas, SP: PUC/ FB/ Departamento de Biblioteconomia, 1996. 155 p. Dissertação. (Mestrado em Biblioteconomia)
MOURA, G.A.C.de. Citações e referências a documentos eletrônicos. Disponível na Internet via correio eletrônico: [email protected] ou [email protected]. Arquivo consultado em nov. 1996.
NEW YORK UNIVERSITY. GRADUATE SCHOOL OF BUSINESS ADMINISTRATION. Manual of standards for reports, theses, and dissertations. New York: New York University Book Centers, [s.d.] 55 p.
SCHMIDT, S. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas nos textos de trabalhos acadêmicos. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 9, n. 1, p. 35-41, jan./jun. 1981.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA. Normas para elaboração apresentação gráfica e defesa de teses de M.Sc. e D.Sc. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 1983. 1 v.
______________. SUB-REITORIA DE ENSINO PARA GRADUADOS E PESQUISA. FATED: formato e apresentação de teses ou dissertações de pós-graduação. Rio de Janeiro: UFRJ/SR2, 1979. 26 p.
ANEXOS
Anexo 1
Capa/LOMBADA
Anexo 2
Folha de Rosto
Anexo 3
Folha de Aprovação
TÍTULO: subtítulo
Nome do Autor
Dissertação (Tese) submetida ao corpo docente da (nome da unidade responsável pelo curso de Pós-Graduação) Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre (Doutor).
Aprovada por:
Prof.________________________ – Orientador
(titulação)
Prof.________________________
(titulação)
Prof.________________________
(titulação)
nexo 5
Resumo
BAPTISTA, Antonio Carlos Nunes. Biblioteca & memória; preservação no limiar do ano 2000, subsídios à partir da análise conceitual de bibliotecas nacionais. Orientadora: Lena Vania Ribeiro Pinheiro. Rio de Janeiro: UFRJ/ECO; CNPq/IBICT, 1996. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação).
Estudo de biblioteca nacional, no seu duplo papel de entidade de memória, através do depósito legal, da produção intelectual de uma nação e de instituição de acesso de informação, tendo como fundamentos memória, cultura e preservação. A partir do conceito de biblioteca nacional, que varia de acordo com as estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais de cada país, é traçado um histórico da Biblioteca Nacional do Brasil, desde sua origem aos dias de hoje. Análises do crescimento e uso do acervo, assim como de categorias de usuários, são a base para dimensionar o duplo papel exercido pela instituição e as consequências para a preservação do livro como testemunho de memória; complementadas por algumas ponderações em torno de problemas educacionais, políticos e culturais, bem como sobre a própria situação das bibliotecas brasileiras.
Autor: Jael Pereira da Silva Araujo
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