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Atualizado em 10/08/2024

Quando a concentração é um problema

Aprenda dicas e técnicas simples para ajudar a melhorar a concentração, desenvolver a produtividade e alcançar seus objetivos. Descubra como lidar com dificuldades de aprendizagem e estratégias para superá-las.

Quando a concentração é um problema

Na escola, muitas vezes, as crianças são rotuladas de “preguiçosas”, pois trocam as letras, tropeçam na leitura, confundem-se nas contas e apresentam um déficit de concentração. É importante saber que os problemas de aprendizagem podem ter inúmeras causas que precisam ser identificadas para que possam ser tratadas. Para uma criança que inicia sua aprendizagem, ler, escrever e calcular colocam à prova capacidades que até então não estavam necessariamente em evidência. O que para algumas parece fácil, para outras pode constituir um desafio difícil de superar: letras e números revelam-se verdadeiros obstáculos, travando-as no desempenho escolar e na inserção social. Essas crianças apresentam dificuldades de aprendizagem. O que ocorre é uma discrepância acentuada entre o que se espera delas e sua realização escolar. Essa discrepância não está relacionada a disfunções físicas, como déficits de visão ou audição, e também não tem a ver com inteligência – as crianças com dificuldades de aprendizagem são tão inteligentes quanto as demais. O que elas têm é um problema que interfere em algumas de suas capacidades. Trata-se de uma desordem neurológica que afeta a recepção, integração e expressão da informação. Não existe um único sinal claro e irrefutável que permita identificar as dificuldades de aprendizagem. Existem apenas pistas, cuja presença deve funcionar como um alerta, levando pais e professores a unir esforços para um diagnóstico e uma estratégia consequente. Entre os sinais mais evidentes estão a dificuldade em aprender o alfabeto, em organizar palavras e associar as letras aos respectivos sons. Também é comum que a criança cometa erros ao ler em voz alta, necessitando repetir as palavras ou fazer pausas frequentes. Ela pode ainda não compreender o que está lendo e apresentar dificuldades em soletrar as palavras, ou confundir números e outros símbolos matemáticos. É frequente que uma criança com dificuldades de aprendizagem tenha limitações na expressão escrita de suas ideias, o que muitas vezes coincide com uma escrita desorganizada e um modo incorreto de segurar o lápis ou a caneta. Problemas em organizar o pensamento e encontrar a palavra certa para o que deseja dizer ou escrever são outros sinais a serem considerados, assim como dificuldades na pronúncia ou o uso inadequado de palavras com sons semelhantes. No que diz respeito ao uso social da linguagem, a criança enfrenta dificuldades adicionais, parecendo, por exemplo, incapaz de perceber uma piada ou uma ironia, ou revelando-se inapta para respeitar as regras de uma conversa, como esperar a sua vez de falar.

Ajuda combinada

Quando se fala em dificuldades de aprendizagem, não se refere a uma única condição, mas sim a um conjunto de características que se manifestam de forma diferente em diferentes pessoas. Em regra, consideram-se quatro situações: dislexia, disgrafia, discalculia e dispraxia, pois as dificuldades de aprendizagem não constituem uma doença, não existindo, portanto, cura. Elas são para a vida, não desaparecendo, mas não impedindo a criança e, mais tarde, o adulto, de alcançar seus objetivos. Com o devido apoio, é possível superar os desafios que surgem ao lidar com tais dificuldades. Basta lembrar que Einstein tinha esse problema. Com a ajuda de pais e professores e muito trabalho, uma criança pode ter sucesso na aprendizagem, contornando as dificuldades. Uma vez confirmada a existência de uma ou mais dessas dificuldades, pais e professores devem assumir a tarefa de se informar, pois, informados, poderão ajudar melhor. Isso pode fazer toda a diferença na vida da criança. Nas nossas escolas, existe uma sensibilidade crescente para esses casos, embora nem sempre os professores estejam preparados para lidar com a diferença. Contudo, é importante adotar estratégias de ensino que permitam atenuar a discrepância entre essa criança e os demais alunos, bem como reduzir o fosso entre o que a criança consegue aprender e o que, na realidade, aprende.

Para ajudar a melhorar a concentração e a produtividade, considere utilizar materiais didáticos que estimulem o aprendizado e a atenção das crianças. Além disso, é fundamental que os educadores estejam atentos às formas de comunicação que podem impactar o aprendizado dos alunos.

Autor: Rui

http://farmaciaturcifalense.blogspot.com/


Este texto foi publicado na categoria Saúde Mental e Psicológica.

 About Pedagogia ao Pé da Letra

Sou pedagoga e professora pós-graduada em educação infantil, me interesso muito pela educação brasileira e principalmente pela qualidade de ensino. Primo muito pela educação infantil como a base de tudo.

3 respostas para “Quando a concentração é um problema”

  1. ola gostei muito post ..a falta de concentração na sala de aula é mesmo um problema muito sério e muitas vezes o professor não sabe como agir. Eu tive uma aluno que rea assim muitas vezes sentei em sua frente e queria e o observa parecia estar em outro mundo o qual eu desconhecia..valeu

  2. Está ai amiga Soraya um dos maires problemas que enfrento em sala de aula: A falta de concentração dos meus alunos. Belas matéria que você postou, parabéns.

  3. Está ai amiga Soraya um dos mires problemas que enfrente em sala de aula: a falta de concentração dos meus alunos. Belas matéria que você postou, parabéns.

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