Enxaqueca abdominal geralmente afeta crianças na faixa de 5 a 9 anos e não provoca as dores de cabeça, que são um sintoma típico de uma enxaqueca.
Como o nome sugere, a enxaqueca abdominal é um tipo de enxaqueca sem os sintomas característicos da dor de cabeça. Esta condição é geralmente experimentada por crianças na faixa etária de 5 a 9 anos, mas em alguns casos, os adultos também são afetados pela enxaqueca abdominal.
O sintoma mais comum da doença é a dor abdominal, o que explica o nome da condição. Como a dor abdominal pode estar ligada a uma ampla gama de doenças, é muito difícil diagnosticar esta condição. A Sociedade Internacional de Cefaleia (IHS) gerou algumas orientações, segundo as quais a enxaqueca abdominal é diagnosticada.
Enxaqueca abdominal e Enxaqueca
Muitas pessoas perguntam sobre o vínculo entre o abdômen e a enxaqueca. O link é que a enxaqueca abdominal afeta as crianças que têm uma história familiar de enxaqueca. Também tem sido observado que a maioria das crianças que sofrem de enxaqueca abdominal desenvolvem enxaquecas ao atingirem a puberdade. Os estudos mostraram também que as meninas são mais afetadas por enxaqueca abdominal do que os meninos. Na verdade, o fator mais importante no diagnóstico de enxaqueca abdominal é a história familiar da criança. Os médicos não podem contar apenas com os sintomas para diagnosticar a doença.
Os sintomas da enxaqueca abdominal
Ao contrário da enxaqueca típica, a enxaqueca abdominal é caracterizada por dor abdominal, náuseas e vômitos. Na maioria dos casos, a dor é sentida mais na linha média do abdômen, especialmente ao redor do umbigo. A dor pode durar de uma a duas horas e pode ocorrer várias vezes durante um período de um a três dias. Outros sintomas da enxaqueca abdominal incluem sensibilidade à luz e ao som, além de tonturas. Algumas crianças podem experimentar irritabilidade, diarreia, perda de apetite e dores de cabeça. A criança afetada pode parecer pálida e lavada. Sombras escuras também podem aparecer ao redor dos olhos da criança afetada. Segundo a Sociedade Internacional de Cefaleia (IHS), essa condição pode ser categorizada como enxaqueca abdominal, desde que preencha as seguintes condições:
- A criança deve ter passado por um mínimo de cinco ataques, que preencham as condições indicadas nos critérios de B a D.
- Critério B – Um episódio deve durar de um a três dias com ataques recorrentes de dor abdominal.
- Critério C – A dor abdominal deve ter as seguintes características: deve estar localizada ao longo da linha média, ao lado do umbigo ou mal localizada. Ela pode ser definida como uma qualidade maçante ou ferida e moderada a grave em intensidade.
- Critério D – A dor deve ser acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: anorexia, náuseas, vômitos e palidez.
- De acordo com o critério E, os sintomas não devem ser atribuídos a qualquer outro distúrbio. É também importante que os resultados do exame físico e a história médica da criança sejam levados em consideração, a fim de excluir a possibilidade de doença gastrointestinal ou renal. Caso contrário, as investigações apropriadas devem ser realizadas para descartar essas possibilidades.
Tratamento da Enxaqueca Abdominal
A enxaqueca abdominal foi reconhecida como uma variante da enxaqueca durante a década de 1990. Além disso, esta condição é menos comum em comparação com outras formas. Assim, não há um padrão definido de tratamento para esta desordem. Atualmente, esta condição é tratada nas mesmas linhas que as enxaquecas. Medicamentos para enxaqueca são administrados para crianças afetadas por enxaqueca abdominal, mas somente após considerar a faixa etária do paciente. O tratamento da enxaqueca abdominal inclui analgésicos, medicamentos anti-náuseas e sedativos. O fator mais importante que ajuda a aliviar os sintomas é o descanso. A criança deve ser permitida a descansar e dormir em um quarto calmo e escuro.
Tal como no caso das enxaquecas, a enxaqueca abdominal em crianças também pode ser evitada, evitando alguns alimentos que podem desencadear os sintomas. O estresse também é considerado um agente causal de enxaquecas abdominais. No caso de estresse, o aconselhamento psicológico pode ser benéfico. Para mais informações sobre como lidar com a saúde mental, você pode consultar o artigo sobre saúde e doença mental.
Enxaqueca abdominal em crianças
A enxaqueca abdominal pode ser considerada uma variante das enxaquecas, caracterizada por dor abdominal recorrente, geralmente não acompanhada por dor de cabeça. Embora seja desencadeada pelos mesmos fatores que as enxaquecas típicas, as enxaquecas abdominais principalmente causam problemas gastrointestinais, como dor de estômago, náuseas e vômitos. É considerada uma variante de enxaqueca e afeta principalmente crianças na faixa etária de 5 a 9 anos, com as meninas sendo mais suscetíveis do que os meninos. Adultos raramente são afetados por esta condição.
A enxaqueca abdominal em crianças é mais comumente encontrada em crianças com histórico familiar de enxaquecas, especialmente se suas mães têm enxaquecas. Também foi revelado que essas crianças tornam-se mais propensas a desenvolver enxaquecas em fases posteriores da vida. As causas da enxaqueca abdominal, embora não sejam completamente conhecidas, podem incluir mudanças na histamina, produtos químicos e serotonina, que podem desencadear um ataque de enxaqueca abdominal. Esses fatores também são os desencadeantes típicos de enxaquecas. O que exatamente provoca as mudanças nesses produtos químicos não é conhecido, mas alguns fatores como estresse, ansiedade, temperaturas extremas, exposição contínua à luz brilhante por longos períodos e certos alimentos, como chocolates, cafeína, queijo, carne processada, glutamato monossódico e alimentos chineses, são considerados fatores estimulantes.
Diagnóstico e tratamento para a enxaqueca abdominal
Não existem testes distintos para o diagnóstico de enxaqueca abdominal. Um estudo detalhado dos sintomas, bem como a história médica familiar, ajuda os médicos na avaliação da condição. Um caso de dor abdominal recorrente, acompanhada por outros problemas gastrointestinais, é uma observação comum em pacientes com enxaqueca abdominal. A presença desses sintomas geralmente alerta os médicos para o diagnóstico de um ataque de enxaqueca abdominal. Além disso, exames como eletroencefalograma (EEG) ou varreduras do cérebro também podem ajudar a fazer um diagnóstico correto.
A prática médica padrão é tratar a enxaqueca abdominal da mesma forma que outros tipos de enxaquecas. Geralmente, propranolol, um bloqueador beta, é prescrito para tratar ou prevenir a enxaqueca em crianças. Outro medicamento frequentemente utilizado é a ciproheptadina, que é um anti-histamínico que afeta o nível de serotonina. Embora os triptanos sejam a droga mais amplamente utilizada para enxaquecas, a maioria deles não foi testada para saber se é seguro usá-los em crianças. Sprays nasais também têm demonstrado algum sucesso no tratamento da enxaqueca abdominal em crianças. Por outro lado, medicamentos como paracetamol e ibuprofeno podem ser utilizados para aliviar a dor abdominal. No entanto, um médico especialista deve ser sempre consultado antes de administrar qualquer tipo de medicação para seus filhos.
Para qualquer tipo de enxaqueca, incluindo a enxaqueca abdominal em crianças, a prevenção é sempre o melhor tratamento. Por isso, é importante educar seu filho sobre enxaquecas abdominais e ajudá-lo a descobrir os gatilhos pessoais. É fundamental identificar os gatilhos pessoais, pois eles podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa. Para alguns indivíduos, comer determinados alimentos, como chocolates ou comida chinesa, pode desencadear enxaqueca abdominal, enquanto para outros, os gatilhos podem ser psicológicos, como estresse e ansiedade. Ensine seus filhos a acompanhar de perto os detalhes dos sintomas para que o tratamento adequado e as medidas preventivas possam ser tomadas, sempre em consulta com seu médico.
Fonte: prateleiranatureza.blogspot.com.br
Se você está buscando formas de aliviar a dor abdominal, considere explorar opções de analgésicos que podem ajudar no tratamento.
Boa noite! Minha apresentou dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, vômitos, ansiedade,
Levei ao médico, diagnosticou exaqueca abdominal.
Minha filha tem 10 anos hj… mas sofremos mt sem saber oq ela tinha. Fomos em.varios especialistas e nada. Exames e mais exames e nunca deu nd. Era todo mes internada com dores fortes de 3 a 4 dias de internação até q um dos medicos diagnosticou como enxaqueca abdominal e a medicou corretamente… gracas a Deus foi o fim de tanto sofrimento. (Isso durou 2 anos)
Oi meu filho tem a mesma coisa vários exames e nada , as dores dele tinha sumido agora estão voltando aos poucos uma médica me deu esse diagnóstico mas as dores dele tinha sumido agora estão voltando o tratamento como foi de sua filha ?
Boa noite Marcela! Qual medicamento foi ministrado?
Marcela minha filha sofre como a sua sofreu, ainda ñ consegui nenhum remédio q ajude nas crises, e por isso ainda sofremos mto. Como vc conseguiu tratar sua filha? Que remédios ela usa?
Meu filho tem nove anos… já passou por exames de sangue, fezes, urina e ultrassom e nada diagnosticado… Tomou remédio de verme e os sintomas continuam… agora fará consulta com um gastro pediatra… Fico sem saber como proceder. Identifiquei nele muitos dos sintomas relacionados no texto e irei levantar essa possibilidade para o médico.
Minha filha tem uma dor recorrente em volta do umbigo .já foram feitos vários exames de sangue urina fezes ecografia e boa deu nada nos exames.ela fica bem pálida e com ânsia de vomito e molinha ela tem 9 anos pode ser enxaqueca abdominal?
Você deve procurar o seu médico para tirar esse tipo de dúvida!
Minha filha esta passando pelos mesmos sintomas que a sua , realizou todos exames e sente dor mais a tarde pra noite ,
O meu filho tem 2 anos e foi diagnosticado com enxaqueca abdominal, ele sente muitas doresem torno do umbigo e ânsia de vômito, fez 3 tratamentos para vermes e protozoários, vários exames de sangue, raio X, ultrassom e nada de descobrir ou melhorar,resumindo mudei de médico e ele fez o diagnóstico de enxaqueca abdominal..estou tratando ele com domperidona.
Qual foi o especialista que vc foi?minha filha tem esses sintomas e não tem diagnóstico fechado até agora.
Oi meu filho ano passado teve as mesma dores ,não tive um diagnóstico correto mas uma médica me disse que tinha certeza que ele tinha essa doença depois de tantos exames todos normais , as dores foram passando do nada e hoje depois de alguns messes as dores estão voltando de pouco a pouco .
E está melhor com a medicação?