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O Reino da Alegria: Peça Teatral – Uma Experiência Imperdível!

Venha experimentar a magia do teatro e mergulhe no universo encantado do Reino da Alegria! Esta divertida peça teatral é espetacular e possui elementos surpreendentes para todos os públicos. Não perca a chance de viver esta incrível aventura. Compre seu ingresso já!

O Reino da Alegria: Peça Teatral – Uma Experiência Imperdível!

Participe com nossas crianças em um conto maravilhoso e a trama mirabolante que deu início ao Dia das Crianças…

PEÇA TEATRAL

O REINO DA ALEGRIA!

Dramaturgo: Silva & Oliveira

Início – 07/07/2005

Término – 09/07/2005

APRESENTAÇÃO

Narrador – Alegre ou triste, dependendo da influência que recebe. Trabalha também como contra-regra.

Rei Bambino – Um rei criança, que gosta de alegria, mas é perturbado pela tristeza.

Tristeza – Gênio luminoso, que vive tentando fazer do reino um lugar de grande felicidade.

Arlequim – O bobo da corte, está preso pela tristeza, porque todos zombam de sua feiúra e de sua profissão.

Práfica Debôa – Ministro do bem-estar, desesperado porque seu ministério não está dando certo.

Ôrrei Nuntá – Secretário real, outro prisioneiro da tristeza e, como tal, tenta impedir que Dêboa e o Rei Bambino se reúnam para tentar alegrar o reino.

ATENÇÃO: Cada personagem, exceto o rei, possui um colar indicando o Gênio que lhe domina. Ao entrar o Gênio dominante, comemora-se com mímica.

O Rei Bambino está sentado com o cetro e a coroa real. A tristeza e a alegria alternam na influência e o Rei fica alegre ou triste, de acordo com o gênio que lhe influencia na seguinte ordem: Tristeza, Alegria, Tristeza, Alegria. Na última vez, a alegria pega na mão do Rei e o ajuda a levantar-se. O Rei olha para o público…

PRIMEIRA FALA – NARRADOR: Pequeninos e pequeninas! Eu vou contar uma história de como começou o Dia das Crianças. Claro que isso somos nós que estamos dizendo! (Põe a mão na boca e ri) …então vamos lá! Era uma vez, um Rei criança…ôpa! Desculpem-me! Um Rei Bambino…(sai de cena…).

O REI OLHA PARA O PÚBLICO E DIZ:

BAMBINO: Meus súditos! Povo do meu reino! Eu sou o Rei Bambino e quero que todos sejam felizes!

A TRISTEZA PUXA A ALEGRIA DE PERTO DO REI BAMBINO, PASSA A MÃO NO ROSTO DO REI QUE LOGO SE ENTRISTECE.

TRISTEZA: (Para o público): Do que vocês estão rindo? (Mal humorado) Eu quero é que vocês fiquem tristes e chorem muito! (faz uma careta).

A ALEGRIA DÁ UM EMPURRÃO DE CORPO NA TRISTEZA.

ALEGRIA: Sai pra lá, coisa feia! (para a plateia) Vocês já viram coisa mais feia que a tristeza? Eu sou o gênio da alegria e vou lutar contra a tristeza sempre!

A ALEGRIA RETORNA AO FUNDO DA CENA. ENTRA O ÔRREI NUNTÁ E A TRISTEZA PÕE LOGO A MÃO SOBRE ELE, QUE FAZ UMA MENSURA PARA O REI.

ÔRREI NUNTÁ: Majestade! O chato do Arlequim está aí fora, dizendo que o senhor está esperando por ele?

BAMBINO: Ele não é chato coisa nenhuma! E eu estou esperando ele sim! Mande-o entrar!

NUNTÁ VAI PARA A PLATÉIA E DIZ EM VOZ SOLENE.

ÔRREI NUNTÁ: Bom dia, senhores! Eu sou o secretário real, meu nome é: Ôrrei Nuntá, e eu acho esse Arlequim um chato! Eu nunca vi uma coisa dessas, quem é triste fingindo que é alegre. (Para o Rei) Imediatamente, Majestade!

A ALEGRIA TENTA CHEGAR PERTO DE NUNTÁ, MAS A TRISTEZA NÃO DEIXA E ELE SAI. ENTRA ARLEQUIM, DANDO UMA CAMBALHOTA.

ARLEQUIM: Boooom diiiaaaaa! Majestade! Vamos brincar, meu caro Rei Bambino?

O NARRADOR ENTREGA A BOLA PARA O ARLEQUIM QUE DIZ PARA A PLATÉIA.

ARLEQUIM: Mas eu me sinto tão triste!

BAMBINO: Arlequim! Joga a bola! Hoje eu vou ganhar de goleada!

ARLEQUIM: Claro que sim, Majestade! Se essa é a sua vontade…

BAMBINO: Assim não! Eu quero que você tente ganhar de mim!

“ENTRA NUNTÁ RESMUNGANDO”.

ÔRREI NUNTÁ: Majestade! O enjoado do Ministro Dêboa está querendo falar com o senhor. Eu falei para ele que vossa Majestade NUMTÀ, mas ele diz que é muito importante. Eu, particularmente, acho que ele está é torrando a paciência e…

BAMBINO: Pare com isso, NUNTÀ! Se o ministro diz que é importante, mande ele entrar, ora bolas!

ÔRREI NUNTÁ SAI RESMUNGANDO.

ÔRREI NUNTÁ: Manda ele entrar! Manda ele entrar! Nem adianta eu falar que ÔRREI NUNTÁ!

“ENTRA PRAFICAR DÊBOA”

PRÁFICAR DÊBOA: Majestade!

BAMBINO: Fale, meu amigo!

PRÁFICAR DÊBOA: Temos um problema! Muitas pessoas no reino estão prisioneiras pelo gênio da tristeza! (A TRISTEZA COMEMORA) O reino ainda está tão triste!

BAMBINO: (A TRISTEZA SE APROXIMA DO REI): Até eu estou ficando triste com essa notícia!

PRÁFICAR DÊBOA: (PARA A PLATÉIA): Olá, criançada! Eu sou o Ministro do Bem-Estar Social, meu nome é Dêboa. Eu gostaria muito de saber se alguém aí gosta de tristeza?

“O NARRADOR INCENTIVA AS CRIANÇAS A RESPONDEREM”

BAMBINO: Dêboa, o que poderemos fazer para mudar isso?

PRÁFICAR DÊBOA: Devemos ajudar a alegria!

“A TRISTEZA FECHA A CARA E A ALEGRIA COMEMORA”

BAMBINO: Arlequim! Você pode ajudar a ALEGRIA a vencer a TRISTEZA?

“A ALEGRIA FAZ QUE SIM E A TRISTEZA FAZ QUE NÃO DESESPERADA”

ARLEQUIM: Bem que eu gostaria, majestade, mas eu me sinto tão triste!

A TRISTEZA COMEMORA, A ALEGRIA SE INDIGNA, ENTRA ÔRREI NUNTÁ SE INTROMETENDO NA CONVERSA.

ÔRREI NUNTÁ: Com licença, majestade!

BAMBINO: Eu sabia! Você pode ajudar a alegria?

ÔRREI NUNTÁ: Não, majestade! Eu acho que todos têm o direito de ficarem tristes se quiserem.

A TRISTEZA COMEMORA.

BAMBINO: Deixe de ser bobo, NUNTÀ!

PRÁFICAR DÊBOA: Tristeza, lá é direito que se queira?

BAMBINO: Eu prefiro o reino alegre!

ARLEQUIM: Eu também, majestade!

“A TRISTEZA SE APROXIMA DELE QUE AMOLECE E CAI”.

ARLEQUIM: Mas eu estou tão triste!

BAMBINO: Isso não pode ficar assim!

PRÁFICAR DÊBOA: O que faremos, majestade?

BAMBINO: Vamos nos divertir! Quem sabe a tristeza vai embora!!

ÔRREI NUNTÁ: E como vamos nos divertir tão tristes?

ARLEQUIM: (DESANIMADO): Oba! Que bom!

“A ALEGRIA COMEMORA E A TRISTEZA ENRAIVECE”

BAMBINO: Cadê a bola?

ARLEQUIM SE LEVANTA DEVAGAR E PEGA A BOLA COM O NARRADOR.

BAMBINO: Eu e o Arlequim somos um time e vocês dois, outro.

ÔRREI NUNTÁ: Mas, eu nem queria brincar!

PRÁFICAR DÊBOA: Deixa de ser chato!

BAMBINO: Vamos lá, NUNTÀ, só um pouco!

ÔRREI NUNTÁ: Fazer o quê, né?

FORMAM O JOGO, DOIS DE CADA LADO, O REI COMEÇA O JOGO E CHUTA A BOLA PARA O ARLEQUIM. O ARLEQUIM PERDE A BOLA PARA O DÊBOA QUE TOCA PARA NUNTÁ QUE PERDE TENTANDO CHUTAR PARA DÊBOA E A TRISTEZA PEGA A BOLA E JOGA FORA. A ALEGRIA SE INDIGNA E TENTA PEGAR A BOLA, MAS A TRISTEZA AMEAÇA PEGAR O REI, E A ALEGRIA VOLTA CORRENDO.

BAMBINO: Como foi que essa bola foi parar tão longe?

ÔRREI NUNTÁ: Não sei. Mas eu nem queria mesmo.

PRÁFICAR DÊBOA: Que pena! Agora temos que arranjar outra coisa para brincar!

ARLEQUIM: (DEITADO): Eu estou tão triste que só quero dormir.

BAMBINO: Já sei! Vamos lanchar! Dêboa, traga os chocolates!

PRÁFICAR DÊBOA PEGA OS CHOCOLATES COM O NARRADOR E DÁ UM PARA O REI, UM PARA O ARLEQUIM, UM PARA O NUNTÁ E FICA COM OUTRO.

ARLEQUIM: (SE ANIMA): Oba! Eu gosto disso!

ÔRREI NUNTÁ: Realmente, chocolate é muito bom!

PRÁFICAR DÊBOA: Estamos progredindo!

BAMBINO: É isso aí!

“A TRISTEZA ROUBA OS QUATRO CHOCOLATES E ENTREGA PARA AS CRIANÇAS”

ARLEQUIM: (FINGINDO QUE CHORA): Cadê meu chocolate?

“A TRISTEZA FAZ POSSE DE FORTE”

ÔRREI NUNTÁ: Eu sabia que não ia dar certo!

PRÁFICAR DÊBOA: Levamos mais um golpe da tristeza.

BAMBINO: Que coisa chata!

OS QUATRO SE SENTAM COM AS PERNAS CRUZADAS E COLOCAM A MÃO NO QUEIXO. A TRISTEZA FICA PERTO DOS QUATRO, O ARLEQUIM E ÔRREI NUNTÁ FICAM MAIS DESANIMADOS. O REI E PRÁFICAR DÊBOA, DESANIMADOS.

ENQUANTO ISSO, A ALEGRIA VAI ATÉ AS CRIANÇAS E AS CONVENCE A AJUDAR A PEGAR A TRISTEZA, PEGAM AS CORRENTES E DEIXAM DE LADO, A TRISTEZA NEM PERCEBE O QUE A ALEGRIA FEZ. A ALEGRIA LUTA COM A TRISTEZA PARA QUE RETIRE AS MÃOS DE CIMA DO REI E DE PRÁFICAR DÊBOA. ENTÃO A ALEGRIA ENTRA EM CENA E SACODE O REI E PRÁFICAR DÊBOA.

ALEGRIA: Rei Bambino! Rei Bambino! Não desanime! Nós iremos conseguir expulsar a tristeza! Praficar Dêboa! Você não vai mais conseguir deixar ninguém alegre.

BAMBINO: Mas eu estou alegre!

PRÁFICAR DÊBOA: Eu também!

TRISTEZA: É mentira! Isso não é possível!

ALEGRIA: É verdade! E sabe por quê?

TRISTEZA: Por quê? Seu intrometido!

ALEGRIA: Porque ainda existem crianças no mundo e nas crianças a TRISTEZA não fica muito tempo.

BAMBINO: Hoje nós vamos te expulsar do meu reino!

TRISTEZA: Há! Há! Há! Isso eu quero ver!

ALEGRIA: Ah! É! Então tudo bem! (FAZ UM SINAL PARA A CRIANÇADA) Vamos pegar a tristeza!

“A ALEGRIA ACORRENTA A TRISTEZA COM A AJUDA DAS CRIANÇAS. O NARRADOR AJUDA A RECOLOCAR AS CRIANÇAS NA PLATÉIA E A TRISTEZA FICA NO CHÃO ACORRENTADA E AMORDAÇADA.

ALEGRIA: Isso é para você aprender a não espalhar a TRISTEZA!

“AGORA TODOS TIRAM OS COLARES DA TRISTEZA”.

BAMBINO: Nuntá, que dia é hoje do mês?

ÔRREI NUNTÁ: (BEM HUMORADO): Oh! Majestade! Hoje é dia 12 de outubro.

BAMBINO: Dêboa! Precisamos dar um nome especial para esse dia.

PRÁFICAR DÊBOA: Ora majestade! Não foram as crianças que venceram a tristeza?

BAMBINO: Foram!

PRÁFICAR DÊBOA: Então esse dia deve ser chamado “O Dia das Crianças”!

ARLEQUIM: Posso lavar a casa?

BAMBINO: Só um pouco que eu vou decretar algo!

ARLEQUIM: Sim! Mas eu posso lavar a casa?

BAMBINO: Pode, e nós iremos te ajudar!

PEGAM OS BALDES E JOGAM A “ÁGUA” NAS CRIANÇAS, OS BALDES ESTÃO CHEIOS DE PAPEL PICADO. OS ATORES ENTRAM EM FORMAÇÃO DE MENSURA.

FIM!


Professora Fábia Monteiro
Professora Fábia Monteiro
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