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Atualizado em 07/04/2013

RESENHA DA OBRA DE HAMILTON WERNECK: ACREDITE EM SI MESMO PROFESSOR

Venha descobrir os ensinamentos do professor Hamilton Werneck em sua obra "Acredite em si mesmo". Saiba como motivar a si mesmo, descobrir seus talentos e utilizá-los para o crescimento pessoal e profissional. Comece agora sua jornada de autoconhecimento!

Resenha da obra de Hamilton Werneck: Acredite em si mesmo professor

Hamilton, em seu livro, professor, acredite em si mesmo, ele coloca o profissional da educação frete a frente com seus medo e insegurança:emoções essas relacionadas a sua  prática de sala de aula. Werneck após confrontar o professor, convida-o a rever os seus paradigmas, as suas atitudes e o seu comportamentos frente aos desafios do ato de educar.

Werneck,aponta que a origem do medo, da insegurança e a desconsideração inconsciente do professor, passa pela herança herdada da cultura: grega, judaica e cristão medieval. Ao apontar as mazelas do professor, Werneck diz que o “choro” pela valorização e o reconhecimento acabará quando houver uma ruptura com essas heranças culturais do passado.Para que ocorra essa ruptura se faz necessário a aceitação por parte do professor de novos paradigmas.

Vivemos em um século onde o principal produto do mercado é o conhecimento. É curioso saber que o professor possui esse produto em acumulação, porém o reconhecimento pelo seu publico e pela própria sociedade é inexpressível. O professor se contradiz quando  espera reconhecimento do seu publico e da sociedade. Percebe-se que, o professor esquece que é um agente provocador e de transformação do censo comum, para um saber critico.

Quanto auto-estima e a formação continuada do docente, ela se retrata claramente nos ambientes onde esses profissionais se encontram diariamente, a dita “sala dos muro de lamentações”, a sala dos professores.É nesse ambiente que o docente verbaliza todas as sua frustração, tragédias e o pessimismo quanto ao futuro da sua profissão.Há um porém, nesse ambiente lamentações, dificilmente existe uma discussão sobre a sua capacitação e o investimento na sua formação profissional continuada. Qualquer profissional que se preze necessita estar em processo de reciclagem, isso gera saúde também emocional e recursos financeiros.

Percebe-se uma resistência interna por parte do docente quanto a sua reciclagem. As justificativas e as falas são as mais diversas: “já aprendi o que tinha de aprender, agora somente devo ensinar”, “se participo de seminário e semanas pedagógicas, tenho tudo resolvido”, “cumpri com minha parte e nada mais precisa ser acrescentado”; “agora basta encantar os alunos, nem que seja com algum trabalhos de grupo que não represente um fenômeno pedagógico relevante (DEMO,2005) e constitua, apenas, uma conversa fiada”.

Para toda essa insatisfação que os docentes apresentam, sugere-se um novo apaixona-se pela educação. Através da paixão o docente se abrirá para o ato de aprender e apreender sempre. Quando o ser humana se abre para o ato de aprender e se torna livre, consciente e o  e o seu ato de ensinar fica mais gostoso e eficaz .

O professor ao fazer o seu juramento no ato da sua formatura, é  influenciado do pelo o que acredita. Antes de ir à campo ele acredita que pode mudar o mundo em pequenas e em grandes escala. Independente das dificuldades sociais e, localidades inóspitas como interior da floresta amazônica, ele acredita que pode superar.

Espalhado pelo Brasil há um grupo de profissionais da educação com uma paixão e com a ansiedade de levar aos seus alunos o conhecimento e a uma nova postura após uma releitura do mundo. “Estes Brasil que o Brasil não conhece está a mercê da parte de  educadores, que  tem esperança, uma voz nativa que liberte de vez.” Tal fato só está possível com a educação,eles estão abertos ao conhecimento.

Esses profissionais da educação são como os poetas maranhense e o poeta Gonçalves Dias traduzem em seus poemas;

No meio das tabas de amenos verdores,

Cercadas de troncos_- cobertos de flores,

Alteiam-se os tetos de altiva nação;

Sou bravo, sou forte,

Sou filho do Norte,

Meu canto de morte,

Guerreiro, ouvi.

Andei em longas terras

Lidei cruas guerras,

Vaguei pelas serras

Dos vis Aimorés;

Vi luta de bravos,

Vi fortes – escravos!

De estranhos ignavos

Casados de pés.

Penso que esses poemas definem claramente o ato de acreditar e de estar apaixonado pelo o que fazem.O professor precisa ser “guerreiro” para provocar as mudanças sócias que ele acredita que podem ser realizadas e com esse espírito humano e bravo, é possível mudar .

Aurora: Elonir Dutra Terra

Professora de geografia e história.

Elonir Dutra Terra
Professora de geografia e história.

Elonir Dutra TerraProfessora de geografia e história.

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