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Atualizado em 02/08/2023

A Psicologia como Ciência da Mente?

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A PSICOLOGIA PODE SER UMA CIÊNCIA DA MENTE?



O Comportamentalismo, como linha dentro da Psicologia, tem como objeto principal o estudo do comportamento. Desde seu surgimento, o conceito de comportamento e as formas de observá-lo foram se modificando.

O Comportamentalismo/Behaviorismo surgiu nos Estados Unidos da América, com John Broadus Watson (1878 – 1958). Watson acreditava que analisando determinados comportamentos dos animais seria possível compreender determinados comportamentos dos seres humanos. Suas críticas aos métodos de introspecção e à “antiga” Psicologia tiveram grande resultado. As pesquisas começaram a considerar os seres humanos de uma forma diferente da que estava sendo considerada antes. A Psicologia, para Watson, deveria ser a ciência do comportamento, um ramo experimental objetivo das ciências humanas. Descartaria todos os conceitos mentalistas, que postulavam que as causas das coisas e das ações humanas estavam na mente, e só usaria conceitos que pudessem ser operacional e objetivamente definidos com estímulo e resposta. A finalidade da Psicologia seria prever e controlar o comportamento.

” A Psicologia, tal como o behaviorista a vê, é um ramo puramente objetivo e experimental da ciência natural. A sua finalidade teórica é a previsão e o controle do comportamento. A introspecção não constitui parte essencial dos seus métodos e o valor científico dos seus dados não depende do fato de se prestarem a uma fácil interpretação em termos de consciência… a Psicologia terá que descartar qualquer referência à consciência… ela já não precisa iludir-se crendo que seu objeto de observação são os estados mentais”. (Watson, 1913:158).

A partir de 1920 surge uma ciência do comportamento voltado para si mesmo, sem referir-se com recurso explicativo ao sistema nervoso ou seus mecanismos.

O uso exclusivo de métodos objetivos e a eliminação da inprospecção, pois a mesma nunca foi satisfatória, representavam uma mudança da natureza e do papel do sujeito humano no laboratório psicológico.

A visão do homem como gerador do universo e agente no mundo mudou, passando a posição de um ser que se comporta com outro qualquer. O homem já não observa, ele apenas se comporta.

Para se Ter maiores esclarecimentos sobre a teoria, muitos recorreram à ciência do cérebro. A ciência do cérebro poderia nos dizer o que significa construir uma representação da realidade, guardar uma representação na memória, converter uma intenção em ação, sentir alegria ou tristeza, chegar a uma conclusão lógica. O cérebro é uma parte do corpo e então o que ele faz o resto do corpo faz.

Na época, acreditava-se que as causas do comportamento estavam na mente ou na consciência. Watson criticou o mentalismo e a idéia de que todas as explicações estavam na mente. Ele acreditava que para se entender o comportamento pode-se partir da observação, não precisando supor processos mentais que explicariam tal comportamento.

Duas ciências estabelecidas, cada uma com um objeto de estudo claramente definido, têm uma relação com o comportamento humano. Uma delas é a fisiologia da relação entre o corpo e cérebro e a outra é um grupo de três ciências preocupadas com a variação e seleção que determinam o estudo da condição corpo e cérebro em dado momento: a seleção natural do comportamento das espécies, o condicionamento operante do comportamento do indivíduo ( análise do comportamento) e a evolução dos meios sociais que geram o comportamento e expandem muito seu alcance.

As falhas na variação e seleção são fontes de problemas fascinantes. Devemos nos adaptar à novas situações, resolver conflitos e achar soluções rápidas.

Mais muitos psicólogos que estudaram o comportamento negligenciaram a variação e seleção. A análise do comportamento é a mais jovem das três ciências.

Nós não falamos as linguagens da ciência do cérebro e da análise do comportamento na nossa vida diária. Nós não podemos ver o cérebro e sabemos muito pouco a respeito de variação e seleção responsáveis por uma dada instância de comportamento.

Os behavioristas voltaram-se para o estudo do comportamento em si mesmo, puro; e os psicólogos não behavioristas voltaram-se para o comportamento dos professores, estudantes, terapeutas, clientes, crianças em desenvolvimento, pessoas em grupos e assim por diante.

Autor: Roselaine Jurk

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