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Atualizado em 19/08/2020

Formas de Comunicação da Criança Deficiente e Autista

Descubra as melhores formas de comunicação para crianças deficientes e autistas. Aprenda estratégias úteis e práticas para facilitar a comunicação entre pacientes e seus cuidadores. Aproveite!

Quando falamos de comunicação geralmente entende-se que estamos falando somente da comunicação oral. Com certeza esta é a mais comum e a de maior entendimento, mas não é a única. Para que haja comunicação é preciso estar atento aos menores sinais, por menores que sejam, da outra pessoa.

Desde crianças ouvimos a expressão “rir é o melhor remédio” e o riso é uma das respostas afirmativas universais que conhecemos.

Aliás, as expressões faciais e corporais nos facilitam em qualquer interação social e estas outras formas de comunicação podem também ajudar na compreensão da criança deficiente ou autista. O choro, o sorriso, a expressão facial são facilmente identificados por pessoas que convivem com a criança.

O choro – geralmente acontece quando a criança sente-se frustrada ou quando necessita mostrar a outra pessoa que algo não vai bem, depois de vários estudos ficou provado que o choro do bebê não é simples ou despropositado como a antiga teoria acreditava.

Para crianças com autismo a comunicação pode ser:

  • Modulação da voz – entonações muito bem compreendidas pelas crianças especiais. Elas conseguem entender a diferença de uma negativa como: não pode!! E um elogio como: parabéns! Esta pode ser uma forma de comunicação da criança que não fala e está em sala de aula, ela pode estar tendo modulações de voz diferentes para cada resposta que queira dar.
  • Comunicação gestual – utilizamos em todos os momentos. Pode ser utilizada pela pessoa, quando, por exemplo, ele pega um copo ou quando vai à direção da porta, com certeza ele deve estar querendo dizer algo. Caberá a você perceber que o entendeu e ajuda-la na realização da ação.
  • Comunicação gráfica – está presente na vida de todas as pessoas, mesmo sem que elas percebam. Como exemplo, temos aquela grande rede de fast food, cujo letreiro tem a letra “M” bem grande. Pois bem, qual a criança que ao passar por esta rede não sabe que lá tem batata-frita?
  • Silêncio – também pode ser uma forma de comunicação. Proporciona a possibilidade de exercitarmos mais a observação, que é fundamental para qualquer trabalho escolar e terapêutico.

Para crianças com dificuldades na fala, na comunicação oral e dificuldades motoras:

  • Comunicação alternativa – encontrada na literatura como comunicação suplementar ou aumentativa. Esta comunicação utiliza símbolos gráficos que são colocados em uma prancha de comunicação individual. Esta prancha certamente terá os símbolos de maior necessidade da criança, para que ela possa apontar ou, aquelas crianças que possuem grave comprometimento motor, possam mostrar o símbolo com o olhar.

O papel do professor na comunicação da criança especial:

A participação do professor é extremamente importante para que haja o sucesso na inclusão escolar.

Realizar uma coleta de dados da maneira que a criança expresse os seus sentimentos é de suma importância para que se tenha uma idéia de como é a sua comunicação e para que também haja uma explicação aos outros alunos da sala.

Sempre que em sala de aula verificar-se uma atitude como estas acima ou outras ações que possam ser uma forma de comunicação, o professor deve dar o significado, mostrar a ela que entendeu, verbalizando, como por exemplo: “Eu estou entendendo que você quer ir ao parque” e se possível, que se faça o que está querendo. Se não for possível ir ao parque naquele momento, deve ser explicado.

Se os outros alunos virem o acontecido, será uma ótima maneira de explicar a eles que esta é uma maneira do colega dizer o que está querendo.

Lembre-se: nós só estabelecemos uma comunicação com uma pessoa se ela mostrar que nos entende.

Fonte: Instituto Indianópolis – Denise Miranda, fonoaudíologa.

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